Buscar

CEL0066-WL-B-RA-04-Educação Ambiental-Pedagogia-Política e Sociedade

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 18 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
1 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
APRESENTAÇÂO DA DISCIPLINA: 
EDUCAÇÂO AMBIENTAL 
Atualmente, o cenário do meio ambiente está apresentado de forma preocupante: impactos ambientais 
sérios unidos a desastres naturais e catástrofes. É percebido que a cultura humana, desde seus primórdios (a 
partir da análise de sambaquis), é de uso e exploração desenfreada do meio natural e seus recursos, muitos deles 
não renováveis no tempo de vida do homem. 
Surge, com isso, a necessidade de implantação de uma ferramenta de conscientização social sobre a 
necessidade de preservação da natureza: A Educação Ambiental. Este instrumento, disponibiliza em caráter 
multidisciplinar ao estudante, conteúdos e capacidades de analisar e discutir os aspectos do meio ambiente 
relacionados ao contexto educacional, principalmente o brasileiro. 
Esta discussão de educação ambiental será feita através da produção projetos e atividades práticas 
multidisciplinares na compreensão da disciplina como instrumento de transformação de posturas, condutas e 
hábitos socioambientais na escola e na comunidade. 
São determinações do século XXI a reavaliação permanente de nossas crenças e das formas habituais de 
lidar com as situações, além da possibilidade para rever o passado e adicionar o novo na construção da realidade. 
Ao final da era industrial, o homem tinha que se adaptar aos produtos oferecidos e se contentar com uma 
demanda maior que a oferta. Neste momento, o foco deixa de ser o produto e passa a ser a(s) necessidade(s) do 
homem. Desta forma, começam a surgir preocupações quanto às relações estabelecidas entre as pessoas e um 
olhar mais atento às diferenças entre elas. Este é o início de propostas de resoluções de conflitos mais 
direcionadas ao respeito e diálogo entre as pessoas. 
BIBLIOGRAFIA 
Fique atento aos livros que servirão de base para o conteúdo das aulas, bem como para sua consulta: 
DIAS, Genebaldo Freire. Dinâmicas e instrumentação para educação ambiental. São Paulo: Gaia, 2010. 
DIAS, Genebaldo Freire. Educação ambiental: princípios e práticas. São Paulo: Gaia 2010. 
MARTHA, Tristão. Educação ambiental na formação de professores: redes de saberes . São Paulo: Annablume, 
2004. 
PANOCCHESCHI, Bruno (Coord.). Educação ambiental: experiências e perspectivas. v1, n2c, 2003. serie 
documental. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo (editor). Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, 2005. 
PHILIPPI JUNIOR, Arlindo; PELICIONI, Maria Cecïlia. Educação ambiental e sustentabilidade. São Paulo: Manole 
2005. 
RUSCHEINSKY, Aloísio et al.. Educação ambiental. São Paulo: Artmed, 2002. 
SATO, Michele; CARVALHO, Isabel. Educação ambiental: Pesquisa e Desafios. São Paulo: Artmed, 2005. 
AVALIAÇÃO: 
A Avaliação é contínua, com ênfase nos aspectos colaborativos, incluindo tarefas grupais, e contempla o 
diagnóstico, o processo e os resultados alcançados por intermédio de avaliações diagnóstica, formativas e 
somativas, considerando os aspectos de autoavaliação. 
A avaliação somativa da aprendizagem é realizada presencialmente pelo aluno no Polo de EAD da Estácio 
e segue a normativa da universidade, se constituindo em AV1, AV2 e AV3, sendo realizada de acordo com o 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
2 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
calendário acadêmico divulgado para o aluno. 
Durante o Curso, os alunos realizaram atividades propostas compostas de questões objetivas e discursivas 
referentes ao domínio cognitivo nos níveis de conhecimento, compreensão, aplicação, síntese e avaliação do 
conteúdo do Curso. Os exercícios discursivos são corrigidos e comentados pelo professor. Os exercícios objetivos 
possuem resposta automática, o que permite que o aluno saiba imediatamente a sua performance. 
OBJETIVO DA AULA 
Aula 4: Educação ambiental, pedagogia, política e sociedade: 
Nesta aula serão apresentadas as discussões sobre modelo de desenvolvimento, desigualdade social, 
globalização. Teremos, também a inserção da educação ambiental nesse contexto. 
 
 
==XXX== 
 
 
RESUMO AULA (WALDECK LEMOS) 
Fonte: Web-Aula Estácio. 
4ª AULA – Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
TELA_01: 4ª AULA – Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
TELA-02: Objetivo desta Aula: 
 
Ao final desta aula, você será capaz de: 
1. Reconhecer as principais discussões sobre modelo de desenvolvimento, desigualdade social, globalização 
e a inserção da educação ambiental nesse contexto. 
TELA-03: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Introdução: 
 
A educação ambiental nada mais é do que a própria educação, com sua base teórica determinada 
historicamente e que tem como objetivo final melhorar a qualidade de vida ambiental da coletividade e garantir a 
sua sustentabilidade. 
Isso significa que é obrigatório que o educador ambiental conheça e compreenda a história da educação, e 
os pensamentos pedagógicos aí gerados. Seja capaz de escolher as melhores estratégias educativas para atuar 
sobre os problemas socioambientais e, com a participação popular, tente resolvê-los (Pelicioni, 2009). 
Segundo o mesmo autor, a interdisciplinaridade, então, é inerente à educação ambiental. Se os problemas 
ambientais são muito complexos e são causados pelos modelos de desenvolvimento adotados até hoje, suas 
soluções dependem de diferentes saberes, de pessoas com diferentes formações voltadas para o objetivo comum 
de resolvê-los. 
TELA-04: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Histórico: 
 
O século XXI inicia-se por meio de uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam 
mantidas as tendências atuais de degradação; um problema enraizado na cultura, nos estilos de pensamento, nos 
valores, nos pressupostos epistemológicos e no conhecimento, que configuram o sistema político, econômico e 
social que vivemos (Luzzi, 2009). 
Uma emergência que mais do que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do imaginário social e 
do conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo. Uma crise 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
3 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
do ser no mundo, que se manifesta em toda a sua plenitude; nos espaços internos do sujeito, nas condutas sociais 
autodestrutivas; e nos espaços externos, na degradação da natureza e da qualidade de vida das pessoas. É nesse 
sentido que consideramos que a solução dos problemas do presente não se encontra na mera gestão dos recursos 
naturais nem na incorporação das externalidades ambientais aos processos produtivos (Luzzi, 2009). 
 
Histórico: 
 
Ainda segundo o mesmo autor, a resolução requer amadurecimento da espécie humana, ruptura das 
hipocrisias sociais, construção de novos desejos, de novos horizontes, de novos estilos de pensamentos e 
sentimentos. 
A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige examinar-se para tentar achar novos rumos e refletir 
sobre a cultura, as crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim 
como sobre o paradigma antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso. 
 
Histórico: 
 
A educação deve produzir ser próprio giro copernicano, tentando formar as gerações atuais não somente 
para aceitar a incerteza e o futuro. Mas para gerar um pensamento complexo e aberto às determinações, às 
mudanças, à diversidade, à possibilidadede construir e reconstruir em um processo contínuo de novas leituras e 
interpretações do já pensado, configurando possibilidades de ação naquilo que ainda há por se pensar (Leff, 
2000). 
TELA-05: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Educação Ambiental: 
 
O binômio educação/ambiente deverá então desaparecer com o tempo. A educação será ambiental, ou não 
será, no sentido de permitir rumarmos para uma nova sociedade sustentável. 
Uma educação que, mais além das denominações que adquira – Educação Ambiental, Educação para o 
Desenvolvimento Sustentável, Educação para o Futuro Sustentável, Educação para Sociedades Responsáveis -, 
perca os adjetivos e como um todo se encaminhe na busca de sentido e significação para a existência humana 
(Luzzi, 2009). 
 
Educação Ambiental: 
 
Essa discussão pedagógica sobre a educação ambiental também nos remete a sua interligação com o 
desenvolvimento, relacionado à educação ambiental, onde precisamos entender sobre economia, pois o 
desenvolvimento econômico sustentável do ponto de vista ambiental pode premiar práticas sustentáveis e 
benéficas e também condenar as não sustentáveis e nocivas. 
Segundo Miller Junior (2008), neste século, muitos analistas nos desafiam a dedicar mais atenção ao 
desenvolvimento econômico sustentável no que se refere ao meio ambiente. Esse tipo de desenvolvimento faz 
uso de prêmios econômicos (principalmente subsídios governamentais ou incentivos fiscais) para incentivar 
formas benéficas e sustentáveis de crescimento econômico e utiliza sanções econômicas (especialmente 
impostos e regulamentações governamentais) para desencorajar formas nocivas e não sustentáveis de 
crescimento econômico ligado ao meio ambiente. 
 
Educação Ambiental: 
 
Um sistema econômico produz mercadorias e serviços utilizando recursos naturais, humanos e 
manufaturados e é uma instituição por meio da qual as mercadorias e serviços são produzidos, distribuídos e 
consumidos para satisfazer as necessidades das pessoas e os desejos ilimitados da maneira mais eficiente 
possível. 
 
Sistema Econômico: 
 
Em um sistema econômico com base no mercado, os compradores (consumidores) e vendedores 
(fornecedores) interagem em mercados para tomar decisões econômicas sobre quais mercadorias e serviços 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
4 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
serão produzidos, distribuídos e consumidos (Miller Junior, 2008). 
TELA-06: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Desigualdade social: 
 
Isso nos remete a outra discussão, que é a questão da desigualdade social, pois como falar em aquisição 
de produtos e até serviços, com o quadro atual de miséria generalizada que temos? 
Segundo o PNUD - Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (1998) - o mundo se encontra 
cada vez mais polarizado, pois no fim dos anos 90: 
 
A quinta parte da população mundial, 
que vivia nos países de maior renda possuía: 
A quinta parte inferior somente possuía: 
- 86% do PIB mundial; 
- 82% dos mercados mundiais de exportação. 
- 1% do PIB mundial; 
- 1% dos mercados mundiais de exportação. 
 
Desigualdade social: 
 
Ainda conforme o PNUD (1998), a não ser que os governos adotem oportunamente medidas corretivas, o 
crescimento econômico pode ficar distorcido e defeituoso. O certo é que o modelo de desenvolvimento já se 
mostrou defeituoso, gerando um crescimento econômico: 
 
Clique nas Abas. 
 
Sem emprego 
As economias crescem, sem aumentar as oportunidades de emprego. 
 
Sem raízes 
O processo de globalização cultural unidirecional, liderado pelo livre mercado, gera a massificação das 
pautas culturais, sepultando as raízes dos povos, a história e a memória coletiva, uma verdadeira armadilha 
social, pois um povo que não tem memória histórica está condenado a repetir seus erros sem chance de reflexão 
e amadurecimento. 
 
Sem equidade 
Os frutos do crescimento econômico beneficiam principalmente os ricos, deixando milhões de pessoas 
imersas em uma pobreza cada vez mais profunda. 
 
Sem voz 
Crescem economias, mas não se fortalecem as democracias no que se refere à participação das pessoas. 
 
Sem futuro 
Já que o crescimento econômico descontrolado de muitos países está acabando com os bosques, 
contaminando os rios, o mar, o solo, o ar, destruindo a diversidade biológica e cultural e esgotando os recursos 
naturais não renováveis. 
TELA-07: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Globalização: 
 
A globalização está abrindo oportunidades a milhões de pessoas, entretanto encontra-se impulsionada pela 
expansão dos mercados; e todos nós sabemos que os mercados competitivos podem ser a melhor garantia de 
eficiência, porém não necessariamente de equidade. Quando a ambição do lucro dos participantes no mercado se 
descontrola, desafia a ética dos povos e sacrifica o respeito pela justiça e pelos direitos humanos (PNUD, 1999). 
Neste mesmo informe do PNUD (1999), destacou-se que o objetivo da globalização do novo século não 
consiste em deter a expansão dos mercados, mas é necessário gerar uma globalização com ética, ou seja, com 
menos violações dos direitos humanos; com equidade, que implique menos disparidade dentro das nações e entre 
elas; com inclusão, isto é, menos marginalização dos povos e países; com segurança humana, gerando menos 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
5 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
instabilidade social e vulnerabilidade; com sustentação, implicando menos destruição ambiental; com 
desenvolvimento, ou seja, menos pobreza e privação. 
 
Globalização: 
 
Nesse cenário de sucessos e padecimentos humanos, deve-se encontrar um novo conceito de segurança 
humana, um novo paradigma. Segundo Luzzi (2009), um novo modelo de desenvolvimento que: 
● Coloque o ser humano no centro do desenvolvimento. 
● Considere o crescimento econômico como um meio e não um fim. 
● Proteja a vida das futuras gerações e igualmente a das atuais. 
● Respeite os sistemas naturais do qual dependem todos os seres vivos. 
TELA-08: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Modelo atual de desenvolvimento: 
 
Conforme Bifani (1997), no atual modelo de desenvolvimento, a sociedade rica explora ao máximo a 
natureza para satisfazer às necessidades luxuosas ou supérfluas, enquanto os mais necessitados a deterioram 
para prover-se com o mínimo requerido para a subsistência. O século XXI começa com uma crescente tensão 
socioambiental, em que se podem identificar três dimensões principais: 
 
Consumo: 
No final do milênio, a sociedade industrial moderna não somente consome recursos naturais renováveis a 
uma velocidade maior do que requer o planeta para sua natural reposição, mas, além disso, gera desperdícios em 
um nível superior do que precisa para sua natural reciclagem. 
 
Degradação ambiental: 
A civilização em seu conjunto criou tecnologias capazes de manufaturar produtos não degradáveis e tóxicos 
para o ambiente. Centenas de milhões de quilos dessas substâncias são produzidas anualmente sem ser 
assimiladas por nenhum organismo vivo. Somente podem acumular, e com isso contaminar a terra, as águas, o 
ar, e portanto, a cadeia de alimentos: flora, fauna e seres humanos. Esse ecossistema demorou milhões de anos 
para se formar e a civilização industrial o agrediu no transcurso de apenas dois séculos. 
 
Pobreza: 
O consumo crescente de recursos naturais não está associado a uma divisão equitativa, gerando grande 
desigualdade. Quase a metade do mundo luta por sua sobrevivência cotidiana. Esta desigualdade está produzindo 
conflitos armados e grandes deslocamento de populaçõesdas zonas rurais para os centros urbanos. 
TELA-09: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Educação Ambiental: 
 
Nesse contexto é que se defende que a educação ambiental não pode ser reduzida a uma simples visão 
ecologista, naturalista ou conservadora sem perder legitimidade social, por uma simples questão de ética, e sem 
perder sua coerência, porque a resolução dos problemas socioambientais anteriormente apresentados se localiza 
no campo político e social, na superação da pobreza, na desaparição do analfabetismo, na geração de 
oportunidades, na participação ativa dos cidadãos (Luzzi, 2009). 
 
Educação Ambiental: 
 
Conforme Luzzi (2009), o problema ambiental não se resolve com a assepsia cientificista, seja esta 
ecológica, biológica ou tecnológica; sua resolução se localiza no campo da cultura, do imaginário social, dos 
valores e da organização política e econômica global. A definição de educação ambiental nesse contexto deve 
estar estreitamente relacionada à visão construída sobre a realidade em que se vive, já que toda ação é 
resultado de certa compreensão, da interpretação de algo que configure sentido; por isso, é conveniente abordar 
os principais problemas ambientais do presente, aprofundando suas origens e suas alternativas de solução, com 
uma interpretação própria do problema, a fim de avançar nessa aventura de construção de sentidos que significa 
aprender a aprender. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
6 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
TELA-10: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Conclusão: 
 
Precisamos ter em mente que o desafio que temos é de utilizar de forma criativa os sistemas econômicos e 
políticos para implementar soluções dos problemas sobre o funcionamento da natureza e como se sustenta. A 
chave é reconhecer que a maioria das mudanças econômicas e políticas é resultado de ações individuais e de 
indivíduos agindo conjuntamente para promover mudanças por meio de ação envolvendo pessoas comuns, de 
baixo para cima. 
Com isso posto, os educadores ambientais devem integrar-se aos movimentos políticos e sociais que lutam 
por uma vida melhor para todos, contribuindo humildemente nesse processo de diálogo permanente, tentando 
gerar as bases de uma educação que se objetive na busca do outro, para a construção de uma pluralidade que 
fundamente o sentido ético da ida humana, e a presença constante da utopia e da esperança. Esse é o desafio, 
segundo Luzzi (2009). 
Para que serve uma casa se você não tiver um planeta para colocá-la? 
Henry David Thoreau. 
TELA-11: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
 
O século XXI inicia-se por meio de uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam 
mantidas as tendências atuais de degradação; um problema enraizado na cultura, nos estilos de pensamento, nos 
valores, nos pressupostos epistemológicos e no conhecimento, que configuram o sistema político, econômico e 
social que vivemos. 
Qual o principal paradigma que temos que quebrar para podermos ter uma visão mais positiva do futuro do 
homem em relação à educação ambiental e a preservação do meio ambiente? Selecione a alternativas correta: 
 
( ) A forma como o ser humano se reproduz sem controle, levando a superpopulação e escassez de recursos. 
Essa escassez tem nos levado a desigualdade social, e problemas ambientais. 
(X) É a crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do conhecimento que sustentaram a modernidade, 
dominando a natureza e mercantilizando o mundo, que se não for alterada de forma emergencial, não 
sustentará nem nossas próximas gerações. 
 
V – Parabéns! Continue assim. 
TELA-12: Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
INTERAÇÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO AMBIENTAL POR MEIO DE MATERIAIS 
INSTRUCIONAIS de Silva e Leme (2008). Em: 
http://www.pessoal.utfpr.edu.br/macloviasilva/arquivos/interacao_materiais_instruci.pdf 
 
XI EPEA – ENCONTRO PARANAENSE DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL 
Londrina-PR, 2008 
INTERAÇÃO DA CIÊNCIA, TECNOLOGIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO 
AMBIENTAL POR MEIO DE MATERIAIS INSTRUCIONAIS 
Maclovia Corrêa da Silva - Universidade Tecnológica Federal do Paraná - UTFPR 
maclovia@unicamp.br 
Samira El Ghoz Leme - Universidade Tecnológica Federal do Paraná- UTFPR – 
samiraleme@yahoo.com.br 
 
Resumo 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
7 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
 
Esse artigo discute a produção de materiais instrucionais impressos na Secretaria do Meio 
Ambiente de Curitiba, centrando-se no diálogo entre Prefeitura, Academia e Sociedade. A partir da 
contextualização da formação acadêmica em Biologia e políticas públicas de EA reportou-se às idéias de 
Bornheim para entender as relações entre conhecimentos e saberes que perfazem os conteúdos desses 
materiais, com pretensão universal e dirigidos a públicos singulares, para a efetivação de projetos locais. 
 
Palavras-chave: Materiais instrucionais; Educação ambiental; Tecnologia; Sociedade; Ambiente urbano. 
 
Introdução 
 
Os arranjos que vão se constituindo com as relações mediadas pela Ciência, Tecnologia, 
Sociedade e Educação Ambiental remetem às questões de adequação de medidas entre as dinâmicas da 
biosfera e as condições sociais básicas de sobrevivência da humanidade no Planeta Terra. Segue disso 
impasses que podem ser expressos pelo pensamento de Luzzi (2005), o qual se volta para discutir os 
caminhos em direção à ruptura do atual comportamento cotidiano que, por um lado, se apóia no estilo de 
pensamento enraizado nas condutas de valoração e dominação da natureza, e por outro, busca novos 
significados para a existência humana. 
O início do século XXI denuncia a necessidade da humanidade rever esse quadro a fim de 
encontrar meios para reverter os impactos negativos, e potencializar os aspectos positivos. Questionando 
o estilo de desenvolvimento e o modo de vida contemporâneo. Cutcliffe (2003, p.8) nos diz que o 
consenso dos benefícios da ciência e da tecnologia até a Segunda Guerra Mundial começou a 
desmoronar com a instauração de uma nova ordem para as práticas e vivências sociais. 
Los grupos de activistas, reivindicando hablar en nombre de los intereses públicos en áreas 
como el consumismo, los derechos civiles y el medio ambiente, junto con las manifestaciones 
de protesta contra la Guerra de Vietnam, las empresas multinacionales y la energía nuclear, 
entre otros temas, marcaron gran parte del contexto general de este periodo. 
Essa postura pró-ativa, individual e coletiva, também aparece nos movimentos ambientais dos anos 
60, e na atualidade, com o balanço dos impactos negativos associados aos benefícios da ciência e da 
tecnologia para a sociedade em geral. Os acontecimentos refletem um aumento de interesse pelas muitas 
disciplinas acadêmicas em conhecer “no solo de los evidentes beneficios de la tecnología científica, sino 
también de los frecuentemente ignorados efectos colaterales” (CUTCLIFFE, 2003, p.14) 
A re-orientação se deu também em outros segmentos da sociedade, de maneira que os avanços 
técnico-científicos foram fazendo alianças com as mudanças socioculturais. Vale lembrar a existência de 
posições intermediárias que respondem aos movimentos políticos e intelectuais. Cutcliffe (2003, p. 18) 
resume que o campo acadêmico de grande convulsão social intitulado Ciência, Tecnologia e Sociedade – 
CTS na atualidade “concibe la ciencia y la tecnología como proyectos complejos que se dan en contextos 
históricos y culturales específicos”. 
Destaca-se a importância da participação ativa do poder público, empresariado e sociedadecivil 
organizada no processo de planejamento, tomada de decisões, execução e avaliação contínua das ações 
e programas desenvolvidos que viabilizem um “novo padrão de desenvolvimento socialmente justo, 
economicamente viável, ecologicamente prudente, politicamente participativo e culturalmente eqüitativo” 
(RATTNER citado por VIEIRA, 1995, p.118; GADOTTI, 2000, p.61). Mackenzie e Wajcman (1996) 
explicam que precisamos moldar as mudanças tecnológicas de modo a nos mantermos em contato com 
as discussões públicas, escolhas e políticas. 
As teorias tecnológicas deterministas contrapõem-se às idéias de modernização enquanto processo 
inerente à sociedade, pois diferentes circunstâncias geram interpretações diversas de lógicas emergentes. 
Todavia, como Farias e Freitas afirmam (2007, p. 12), existe um saber hegemônico a ser afrontado para 
que se construa um saber composto de diversas visões de mundo encerrando a diversidade: “Partindo da 
idéia de que a diversidade epistêmica é potencialmente infinita, considera-se, portanto, que os 
conhecimentos sempre são contextuais e particulares mesmo quando arrogam não sê-lo, como é o caso 
da ciência moderna”. 
No Paraná, a política de modernização agrícola, iniciada no regime militar, desfez as tendências de 
urbanização, e essa conjuntura alterou os rumos das atividades rurais. 
A cidade de Curitiba sofreu a ação dessas mudanças, e a concentração populacional foi se 
dispersando para áreas consideradas frágeis e de risco, com restrições ambientais para uso e ocupação do 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
8 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
solo. Leff (2001, p. 287) descreve o fenômeno urbano como uma aglomeração insustentável, com a 
“superexploração dos recursos naturais”, “a desestruturação do entorno ecológico”, a interrupção do ciclo 
de recarga dos lençóis freáticos, e a geração de processo poluidores do ar, da água e do solo. As 
representações sociais exacerbadas pela modernidade e pelo progresso macularam os estilos de vida 
rural. 
 
Objetivos 
 
Em Curitiba avolumam-se os problemas sócio-culturais e ambientais, e medidas políticas se voltam 
à minimização ou solução das conseqüências dessa dinâmica, especialmente a partir da década de mil 
novecentos e setenta. Após a criação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente - SMMA, em 1986, 
ocorreram avanços significativos relacionados ao aspecto corretivo das diferentes fontes poluidoras, 
aperfeiçoamento de leis específicas, atendimento a denúncias feitas pela comunidade e desenvolvimento 
de programas e projetos de Educação Ambiental (EA). Estes estão distribuídos pelos seguintes setores da 
Secretaria: Centro de Educação Ambiental; Museu de História Natural do Capão da Imbuia; Zoológico 
Municipal; e Museu e Jardim Botânico Municipal. 
Nesse artigo, em que se discutem aspectos da produção de Material Instrucional Impresso 
concebido no Centro de Educação Ambiental da SMMA, sustenta-se a relação entre ciência, tecnologia, 
sociedade e educação ambiental que dialoga com o jogo de forças presente nos processos de 
desenvolvimento e conservação da natureza. O objetivo é explorar fragmentos das ações que antecedem 
a produção do material, centrando-se no diálogo entre sociedade civil e poder público, o qual colabora 
para definir os rumos do Material Instrucional Impresso. 
 
Contextualização da discussão proposta 
 
A partir de 1999, a instituição da Política Nacional de EA aumentou a necessidade de informações, 
conhecimentos, metodologias, principalmente com enfoque local, partilhando com a população as 
contradições e divergências da realidade social. Uma forma de concretizar esse movimento é desenvolver 
processos educativos por meio de materiais, nos quais as ações possam ultrapassar o caráter de controle 
ambiental e incluir a mudança de cultura, e a mobilização social. Segundo Toro & Werneck (1997) 
“mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e um 
sentido também compartilhado” (p.11). 
A informação e a comunicação de caráter educativo e preventivo têm sido subsidiadas pela 
produção de Materiais Instrucionais Impressos de caráter local, tais como cartilhas, folhetos, adesivos, 
cartazes, banners, entre outros. Estes visam gerar e (re)significar conhecimentos, valores, atitudes, 
comportamentos e habilidades dirigidos à orientar o estilo de desenvolvimento e modos de vida de 
comunidades através da “promoção de ensino, capacitação e conscientização pública”(AGENDA 21, 
capítulo 36, 1992). 
Além disso, são seguidos os princípios norteadores dos principais documentos de EA, entre eles: a 
Primeira Conferência Intergovernamental sobre EA (Tbilisi, 1977)1, a Constituição da República 
Federativa do Brasil (1988) , a Agenda 21 (Rio de Janeiro, 1992), o Tratado de Educação Ambiental para 
Sociedades Sustentáveis e Responsabilidade Global (Rio de Janeiro, 1992)4, Parâmetros Curriculares 
Nacionais (MEC,1997), o Programa Nacional de EA – PRONEA (MMA/MEC1994) e a Lei 9795/99, que 
estabeleceu a Política Nacional de EA. 
Corroboram-se com as idéias que estão desenvolvidas nessa lei quando se conceitua a Educação 
Ambiental como “os processos por meio dos quais o indivíduo e a coletividade constroem valores sociais, 
conhecimentos, habilidades, atitudes e competências voltadas para a conservação do meio ambiente, bem 
de uso comum do povo, essencial à sadia qualidade de vida e sua sustentabilidade” (BRASIL, 1999). 
O fundamento teórico-metodológico desse artigo tem por base a discussão de Gerd Bornheim 
(2005, p.247) que aborda a dicotomia das relações entre o sujeito e a norma, ou seja, entre a sociedade 
civil e o poder público. Nesse princípio trabalha-se com as idéias do singular e do universal, e nesse 
dilema, existe o esforço da “norma fixar-se com certa estabilidade, como se seu reino transcendesse as 
limitações históricas do espaço e do tempo”. O sujeito é uma realidade singular e a norma passa pela idéia 
do deve-ser que fundamenta as instituições sociais. Parte-se dessas premissas para entender como se 
relacionam os conhecimentos e os saberes que perfazem os conteúdos do material instrucional impresso, 
com pretensão universal, a qual se origina na própria norma e se dirige a públicos singulares. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
9 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
 
As disciplinas dos cursos de Ciências Biológicas e a integração da ciência com a sociedade 
 
Quais seriam as competências – conhecimentos, atitudes e habilidades - necessárias ao profissional 
que trabalha com ciência, tecnologia sociedade e educação ambiental? Para responder essa pergunta, 
delimitou-se o material de pesquisa ao rol de disciplinas constantes nos cursos de Ciências Biológicas, de 
modo a poder fazer as relações entre a formação científica e cultural dos profissionais, e a suas posturas 
enquanto educador ambiental. 
Primeiramente, fez-se uma pesquisa virtual6 para levantar as instituições educacionais que 
atualmente ofertam cursos de Licenciatura e/ou Bacharelado em Ciências Biológicas/Biologia em Curitiba: 
Universidade Federal do Paraná (UFPR, 1943)7, Pontifícia Universidade Católica (PUC PR, 1955), 
Universidade Tuiuti do Paraná (UTP, 2003), Universidade Positivo ( UNIPOSITIVO, 2002), Faculdades 
Integradas Espírita (UNIBEM, 1993) e Faculdades Integradas do Brasil ( UNIBRASIL , 2000). 
Em seguida, foi feita a leitura das grades curriculares dos cursos, e a priori, podese certificar que 
existe uma interação entre natureza, sociedade, ciência e tecnologia considerando o nome das disciplinas: 
Bioestatística, Biogeografia, Introduçãoà Filosofia da Ciência (UFPR); Filosofia, Ética, Ciência do 
Ambiente I e II, Biologia Econômica e Sanitária I e II, Projeto Comunitário, Bioestatística (PUC PR); 
Metodologia Científica e Bioestatística I e II, Fundamentos Antropológicos e Sociológicos da Educação, 
Estudos Interdisciplinares – Programa de Promoção Humana em Saúde I a VI, Fundamentos Históricos e 
Filosóficos da Educação, Metodologia Científica e Bioestatística I e II, Biologia da Conservação, 
Biogeografia (UTP); Metodologia Científica, Geologia Geral e Ambiental, Bioética, Fundamentos Sócio-
filosóficos da Ciência, Gerenciamento Ambiental, Processos Moleculares e Biotecnológicos, Biogeografia, 
Bioestatística e Elaboração de Projeto Científico, Biologia da Conservação, Administração e Planejamento 
Estratégico, Métodos e Técnicas em Educação Ambiental (UNIPOSITIVO); Atividade Acadêmico-
Cinetífico-Cultural I – III, Ecologia e Gestão Ambiental, Educação em Valores Humanos, Introdução à 
Filosofia e Sociologia, Metodologia de Pesquisa e Estatística, Prática de Ensino com ênfase em Educação 
Ambiental, Prática de Ensino com ênfase em Saúde Coletiva, Ética Profissional, Administração em 
Unidades de Conservação, Biogeografia (UNIBEM), Atuação do Biólogo na Sociedade, Redação e 
Interpretação de Textos Científicos, Bioestatística, Seminário Interdisciplinar em História e Filosofia da 
Ciência, Metodologia da Pesquisa Científica, Sociologia, Antropologia, Seminário Interdisciplinar em 
Legislação e Gestão Ambiental, Introdução à Biotecnologia, Seminário Interdisciplinar em Bioética, 
Cidadania e Responsabilidade Social (UNIBRASIL). 
Por último, ao estabelecer relações entre disciplinas e as demandas do contexto atual, verificou-se 
como as instituições de ensino fazem o diálogo com a comunidade externa. A UFPR, que tem uma história 
centenária, ainda é conservadora e mantém as disciplinas consideradas conteudistas, voltadas para as 
ciências puras (Introdução à Filosofia da Ciência). Todavia, existem disciplinas que cruzam teorias de 
diferentes áreas do conhecimento (Bioestatística, Biogeografia). 
As instituições educacionais criadas mais recentemente incorporam maior número de disciplinas 
relacionadas às questões ambientais (Gerenciamento Ambiental, Métodos e Técnicas em Educação 
Ambiental). Porém, segundo o resumo técnico do ENC 2003 (MEC/INEP, 2008) as áreas de conhecimento 
se confundem com habilitações. Diariamente surgem novas habilitações, decorrentes da especialização do 
conhecimento, dificultando as questões de administração, pedagogia e avaliação dos cursos. 
 
A Educação Ambiental no contexto de políticas públicas 
 
O Programa Nacional de EA consiste na implementação de políticas públicas que articulam ações 
destinadas “a assegurar, no âmbito educativo, a interação e a integração equilibradas das múltiplas 
dimensões da sustentabilidade ambiental – ecológica, social, ética, cultural, econômica, espacial e política 
– ao desenvolvimento do país, buscando o envolvimento e a participação social na proteção, recuperação 
e melhoria das condições ambientais e de qualidade de vida” (MEC/MMA, ProNEA, 2005, p.33). 
Neste contexto, foram elaborados os conteúdos de EA fundamentados na difusão e apropriação de 
técnicas, artefatos, conhecimentos e valores voltados para o estabelecimento de novos padrões de 
atividades humanas, buscando o equilíbrio entre a capacidade de suporte do planeta e o bem-estar e 
convívio sociais, principalmente no espaço urbano, enquanto habitat humano atual. 
Segundo o (MEC, 2002) a incorporação da questão ambiental no cotidiano das pessoas através de 
políticas públicas de educação ambiental relaciona-se com a criação de espaços, metodologias e práticas 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
10 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
educativas no âmbito formal e não-formal. A produção e a veiculação dessas idéias ocorrem através de 
diferentes meios (materiais impressos, rádio, televisão, cinema, websites) e suportes de comunicação 
(fôlderes, banners, manuais, jornais, revistas, jogos didáticos, vídeos, CD-Rom’s, Internet). Os Materiais 
Instrucionais Impressos são meios comumente utilizados no desenvolvimento de projetos e ações 
públicas. 
Em Curitiba, os programas e ações de EA visando à conscientização pública para a preservação do 
meio ambiente são amparados pela Lei Orgânica (1990) e pela Política Municipal do Meio Ambiente (Lei 
7833/01). Eles têm se caracterizado por ter abordagem sistêmica e interdisciplinar, inter e intra-
setorialidade e co-responsabilidade, e por utilizar os recursos midiáticos e conteúdos acadêmicos 
contextualizados. 
Os princípios do direito ambiental da precaução8 e prevenção também estão presentes nessa 
dinâmica, fundamentada pela concepção de ambiente, que abrange “a interdependência sistêmica entre o 
meio natural e o construído, o socioeconômico e o cultural, o físico e o espiritual, sob o enfoque da 
sustentabilidade” (ProNEA, MEC/MMA, 2004, p.37), e da construção de sociedades sustentáveis. 
Oliveira (2006) explica que existe uma forte relação entre o gerenciamento do conhecimento local e 
as formas utilizadas pela governança da administração municipal no que tange às formas de participação 
dos diferentes segmentos sociais. Para que haja o exercício da cidadania, as diferentes instâncias 
precisam interagir no sentido de ampliar o acesso ao diálogo e à comunicação. A identificação e 
conscientização dos problemas resultam em decréscimo de riscos e aplicação dos princípios da 
precaução. A articulação entre os diferentes setores sociais, e a proximidade com o cotidiano dos cidadãos 
podem construir uma política de informação que suporte os projetos locais. 
O ano de 1989, marcado pela inserção simultânea da Educação Ambiental no currículo das escolas 
municipais de Curitiba, e a implantação de importantes programas ambientais como o Programa de Coleta 
Seletiva de Resíduos Domiciliares (Programa Lixo que não é Lixo e Programa Compra do Lixo e o 
Programa Câmbio Verde), até hoje vigentes. Porém, os temas expandiram-se com a urbanização 
acelerada da cidade. 
Nasceram outros programas e projetos como o Programa Olho d’água, Adote uma Árvore, e o 
Biocidade, enfocando temáticas ambientais relevantes para a sustentabilidade urbana. 
 
O diálogo entre o Poder Público Executivo Municipal, Academia e Sociedade Curitibana 
 
Ao discutir a participação pública na tomada de decisões científico-tecnológicas, Bazzo et al (2003, p. 135) 
enumeraram um conjunto de argumentos que oscila desde a participação como garantia para “evitar a 
resistência social e a desconfiança nas instituições”, passa pela incompatibilidade dialógica da tecnocracia 
com os ideais democráticos até chegar a aproximação integral de juízos de leigos e especialistas. Para os 
autores, a solução estaria na celebração de contratos, e “os lemas dessa renegociação são bem 
conhecidos:“participação popular”, ”ciência para o povo”, “tecnologia na democracia”, etc.”. 
Lidar com interesses não é tarefa simples, “devido à disparidade de pontos de vista, de graus de 
informação, de nível de consciência e de poder de cada um” (ibid, p. 135). A diversidade de segmentos e 
grupos sociais demanda a elaboração de critérios de avaliação da participação democrática para decidir 
quem participa das políticas de gestão científico-tecnológica. Duas teorias da democracia colaboram para 
essas escolhas: 
O pluralismo é uma teoria da democracia baseada nas ações dos grupos de interesse 
organizados voluntariamente. [...] A participação direta, em troca, fundamenta-se na noção de 
que governabilidade democrática implica a intervenção dos indivíduos como tais no 
estabelecimento das diversas políticas (BAZZO et al., 2003, p.136). 
Na confecção dos Materiais Instrucionais Impressos, alguns critérios pluralistassão considerados 
para fazer funcionar o sistema democrático. Existe a participação dos grupos destinatários – comunidades 
participantes dos programas; comunidades científicas, consumidores dos produtos da ciência e da 
tecnologia, público interessado por motivos políticos e ideológicos – e de administradores públicos. 
Iniciativas públicas relacionadas ao tema do meio ambiente, representadas pelas duas Secretarias 
de Comunicação Social e a do Meio Ambiente, formulam procedimentos administrativos para estabelecer 
os mecanismos de entendimento entre a sociedade, a natureza, a tecnologia e a ciência. Em 1995, o foi 
criado o serviço de Pesquisa e Produção de Material Instrucional da Gerência de Educação Ambiental, 
com a missão de pesquisar e produzir materiais instrucionais de EA para subsidiar e apoiar as atividades 
educativas desenvolvidas pelos técnicos deste setor. As formas de diálogo começam a florescer no 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
11 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
momento em que estes são idealizados, e repercutem-se até o momento de distribuição para a população 
em geral ou instituições diversas. 
Para esta análise foram selecionadas situações consideradas representativas de interlocução que 
interferem na demanda e oferta de Materiais Instrucionais Impressos de EA. A produção desses materiais 
inicia por demandas que podem ser classificadas da seguinte forma: 
a) no setor e entre setores da Secretaria, em virtude da EA constituir uma das áreas da atuação da 
Secretaria, e permear a efetivação dos diferentes programas e ações ambientais de competência 
da Secretaria tais como: Programa Biocidade, Câmbio Verde, Mutirões de Limpeza16, Eventos 
Comemorativos Ambientais17; 
b) entre-setores da Prefeitura como, por exemplo, o Subprograma de EA da implantação da Linha 
Verde18 e Programas de EA em processos de Regularização Fundiária19; 
c) parcerias com diferentes instituições públicas e privadas, organizações não governamentais 
(ONG’s) e organizações sem fins lucrativos com o objetivo de produção e/ou reprodução de 
materiais. 
As solicitações de Materiais Instrucionais Impressos pela população e segmentos organizados da 
sociedade (Instituições Educacionais e Filantrópicas, Órgãos Governamentais e Não-Governamentais, 
Empresas, Entidades Representativas) para a realização de ações educativas específicas e campanhas 
educativas (palestras, eventos, material didático complementar) acontecem por meio de (a) Sistema 
Integrado de Atendimento ao Cidadão (Central 156); (b) site da prefeitura (www.curitiba.pr.gov.br); (c) por 
telefone; (d) pessoalmente na Gerência. 
A articulação dos mecanismos de participação segue um ritual de práticas. A idéia inicial da 
confecção do material passa por um diálogo entre técnicos de um setor envolvidos no programa ou ação 
ao qual o material se destina. Após essa etapa, a interação se dá com os autores por meio de pesquisa em 
livros, exemplares de outras instituições, referências documentais, e consequentemente definem-se a 
adoção de conceitos teóricos e procedimentos a serem abordados nos mesmos. 
As falas dos interlocutores expandem-se com a escrita dos materiais. O texto inicial é redigido e 
submetido à leitura de técnicos da Gerência e de outros setores afins para observações, sugestões e 
alterações. A partir desse texto, outros profissionais intervêm para dar vida às letras, com a inserção de 
imagens e a formatação do leiaute. 
Após a finalização do processo de comunicação visual, os materiais são submetidos à nova leitura 
pelos técnicos da Gerência, de setores afins e níveis hierárquicos superiores para aprovação e posterior 
conclusão da arte-final. O encaminhamento dos materiais para a produção gráfica pode ocorrer 
internamente na Gerência ou em estabelecimentos habilitados por processos de licitação, pregão 
eletrônico ou empenho. Nos casos de reimpressão de materiais em empresas gráficas procedem-se as 
medidas administrativas pertinentes. 
 
Conclusões 
 
O diálogo ambiental na atualidade possibilita reportar-se à relação entre o sujeito e a norma 
enquanto característica da própria evolução da humanidade, visto que segundo Bornheim “o sujeito é 
simplesmente uma realidade singular, datada no espaço e no tempo e a norma não passaria de mera 
convenção social” (2005, p.248). Duarte Jr. ressalta também a característica do ser humano em reagir aos 
agentes externos e internos, de modo a dar significado para os mesmos, interpretá-los e assim configurar 
suas ações no mundo (1988). 
No desenvolvimento de programas de EA em Curitiba, com o uso de materiais instrucionais 
impressos (cartazes, cartilhas, boletins informativos, folhetos, entre outros) institui-se o diálogo e a 
participação ativa de entidades civis e poder público. Ciência, natureza, sociedade e tecnologia estão 
presentes nessa organização e concepção da cidade, na medida em que se fundem conhecimentos 
disciplinares, metodologias, procedimentos para a mobilização e participação da população. 
O caráter ativo da produção de Materiais Instrucionais Impressos precisa atender uma pluralidade 
de perspectivas no sentido estritamente prático: tema, público destinatário, quantidade, tipo, recursos 
financeiros e/ou materiais necessários e prazo de entrega e de utilização. 
Por vezes, o resultado acaba gerando a implantação de ações que enfatizam mais o controle 
ambiental do que a reflexão sobre a conduta diária dos cidadãos, os quais sentem dificuldade de entender 
que eles fazem parte dos processos. Todavia, o outro lado da moeda apresenta o desafio de se 
estabelecer canais onde a comunicação é hermética, definir prioridades, e orientar os espaços de 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
12 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
negociações. 
A gestão compartilhada ainda está em construção. O paradigma da tecnologia e ciência como 
mediador de problemas sociais encobre atitudes e comportamentos que podem ser entendidos como 
distantes dos problemas ambientais. Cidadãos do mundo social, do Planeta Terra têm diferentes maneiras 
de ser e estar, e essas posturas sofrem influências de formações acadêmicas, de vivências, e dos estados 
diferenciados de consciência. Propósitos como assumir responsabilidades, respeitar compromissos, ser 
sensível e critico formariam o perfil do ser humano desejoso de conservar e preservar o seu espaço 
habitado por um conjunto de seres vivos. 
A comunicação, feita pelos materiais instrucionais impressos faz um elo das representações da 
natureza e com eles se pode fazer a aproximação entre as luzes do sol e da eletricidade, entre o asfalto e 
a terra, entre os eletrodomésticos e o preparo alimentação. Acontece a imbricação dos sistemas natural e 
artificial nas práticas cotidianas diminuindo as possibilidades, interrompendo ou acelerando o contraste do 
urbano e do rural. O processo que envolve a transmissão e a recepção de mensagens pode interferir nas 
relações entre ciência, tecnologia, sociedade e natureza. 
 
1) Conferência Intergovernamental de Tbilisi sobre Educação Ambiental, organizada pela 
Organização das Nações Unidas para a educação, a ciência e a cultura (UNESCO) e o Programa 
das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) em 1977 quando foram estabelecidas as 
diretrizes da educação ambiental. 
2) Constituição da República Federativa do Brasil, no seu capítulo VI, Artigo 225 estabelece que “ 
todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e 
essencial à qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo 
e preserva-lo para as presentes efuturas gerações.” 
3) Documento resultado da Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (ECO-92) representando um consenso alcançado pela comunidade internacional 
a respeito de questões ambientais em suas diversas facetas. O capítulo 36 refere-se à promoção 
do ensino, da conscientização pública e do treinamento fundamentado na Declaração da 
Conferência Intergovernamental de Tbilisi sobre educação ambiental. 
4) Documento elaborado pelo Fórum Brasileiro das Organizações Não-governamentais e 
Movimentos Sociais na Conferência da Organização das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e 
Desenvolvimento (ECO-92), enfatizando orientações às ações de educação ambiental não-formais 
pela sociedade civil organizada. 
5) O exercício da profissão de biólogo é regulamentado pela Lei 6.685/1979 e pelo Decreto 
88.438/198, que inclui entre suas atribuições profissionais a participação, orientação e 
coordenação de atividades de educação ambiental. 
6) Endereços eletrônicos das instituições educacionais: www.ufpr.br; www.pucpr.br; www.utp.br; 
www.unipositivo.com.br; www.unibem.br; www.unibrasil.com.br; 
7) As datas correspondem à criação dos cursos Licenciatura e/ou Bacharelado em Ciências 
Biológicas/Biologia. 
8) Princípio da Precaução estabelece a vedação de intervenções no meio ambiente, salvo se houver 
a certeza que as alterações não causaram reações adversas, já que nem sempre a ciência pode 
oferecer à sociedade respostas conclusivas sobre a inocuidade de determinados procedimentos. 
9) Princípio da Prevenção refere-se aos casos em que os impactos ambientais já são conhecidos, 
restando certo a obrigatoriedade do licenciamento ambiental e do estudo de impacto ambiental 
(EIA), estes uns dos principais instrumentos de proteção ao meio ambiente. 
10) Programa Lixo que não é Lixo (1989): separação do lixo orgânico do reciclável nas próprias 
residências possibilitando a reutilização ou reciclagem dos materiais recicláveis descartados. 
11) Programa Compra do Lixo (1989): remoção dos resíduos sólidos domésticos em comunidades 
situadas em áreas de difícil acesso para os caminhões coletores através da troca de sacos de lixo 
por alimentos hortifrutigranjeiros . Estes resíduos são depositados em caçambas estacionárias 
fornecidas pela prefeitura às comunidades beneficiadas. 
12) Programa Câmbio Verde (1991): separação e entrega do lixo reciclável por frutas e verduras da 
época e óleo de fritura usado, realizada em pontos de troca situadas em comunidades peri-
urbanas, em datas e horários pré-determinados. 
13) Programa Olho d’água (1997): educação ambiental através do monitoramento da qualidade da 
água das microbacias hidrográficas de Curitiba visando desenvolver o sentimento de identidade 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
13 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
dos curitibanos em relação aos rios para preservação e conservação dos rios. 
14) Adote uma árvore (2006): visa despertar na população o amor pela natureza, pelo equilíbrio do 
planeta e pelo lugar onde vive através da adoção de árvores no entorno de casa, em jardineiras ou 
canteiros, nas ruas e praças e margens de rios. 
15) Biocidade – Biodiversidade Urbana: (2007): objetiva promover o enriquecimento da biodiversidade 
urbana, através do conhecimento e da re-introdução da flora nativa regional na cidade; incentivo 
fiscal para preservação de áreas verdes particulares; entre outras ações. 
16) Mutirões de Limpeza: ações concentradas de limpeza em comunidades específicas objetivando a 
retirada de materiais considerados inservíveis pela comunidade participante existentes em seus 
terrenos. 
17) Eventos Comemorativos Ambientais: Semana do meio ambiente, Dia da árvore, Dia do rio. 
18) Linha Verde: transformação do trecho urbano da antiga BR 116 em uma avenida que vai integrar 
as regiões leste e oeste da cidade e abrigar o sexto corredor de transporte; ampliação da 
capacidade da Rede Integrada de Transporte; aquisição de ônibus; e segurança viária. 
19) Regularização Fundiária: promove a urbanização e a regularização fundiária em Curitiba, com a 
finalidade de proporcionar qualidade de vida, cidadania e maior equilíbrio social entre a população. 
 
Referências 
 
BAZZO, W. et al. Os estudos CTS. In: Introdução aos estudos CTS (Ciência, Tecnologia e Sociedade). 
Espanha: OEI, 2003. 
BORHNHEIM, G. O sujeito e a norma. In. NOVAES, A. (org). Ética. São Paulo: Companhia das Letras, 
2005. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Disponível em: 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituiçao.htm - Acesso em 05. out. 2007. 
BRASIL. Agenda 21 Brasileira. Disponível em: http://www.mma.gov.br. - Acesso em 05. out. 2007. 
BRASIL. Lei 9795/99. Política Nacional de Educação Ambiental. Disponível em: 
www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9795.htm - Acesso em 06 jul. 2008. 
CUTCLIFFE, S. La emergência de CTS como campo acadêmico. In Ideas, Máquinas y Valores. Los 
Estudos de Ciência, Tecnologia y Sociedad. Barcelona: Anthropos, 2003. 
FARIAS, C.R. & FREITAS, D. Educação Ambiental e relações CTS: uma perspectiva integradora. Ciência 
& Ensino, vol. 1, número especial, novembro de 2007. 
GADOTTI, M. Pedagogia da Terra. Fundação Peirópolis: São Paulo. 2000. 
HOGAN, D. J. & VIEIRA, P. F (org). Dilemas socioambientais e desenvolvimento sustentável. Campinas, 
SP: Editora da Unicamp, 1995. 
MACKENZIE, D. & WAJCMAN, J. Introductory essay and general issues. In: The Social Shaping of 
Technology. Buckingham, Philadelphia: University Press, 1996. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Políticas de Melhoria da Qualidade de Educação – um balanço institucional 
–Educação ambiental. Brasília, 2002. 
DIAS, G.F. Educação Ambiental - Princípios e Práticas São Paulo: Editora Gaia. 1994. 
DUARTE JUNIOR, J. F. Fundamentos Estéticos da Educação. Campinas, SP: Papirus,1988. 
LEFF, H. Saber ambiental: sustentabilidade, racionalidade, complexidade, poder. Petrópolis, RJ. Vozes, 
2001. 
LUZZI, D. Educação Ambiental: pedagogia, política e sociedade. In: PHILIPPI, J. E PELICIONI, M. (eds.). 
Educação Ambiental e Sustentabilidade. São Paulo: Manole, 2005. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO & MINISTÉRIO DO MEIO AMBIENTE. Programa Nacional de Educação 
Ambiental (ProNEA). 3ª edição. 2005. Disponível em: 
http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental - Acesso em 06.07.2008. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Tratado de Educação Ambiental para Sociedades Sustentáveis e 
Responsabilidade Global. Disponível em: 
 http://portal.mec.gov.br/secad/arquivos/pdf/educacaoambiental/tratado.pdf - Acesso em 06. jul. 2008. 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira 
(INEP). O que é o Exame Nacional de Cursos? Disponível em: 
http://download.inep.gov.br/ENC_PROVAO/resumo_tecnico_2003.pdf - Acesso em 07.07.2008. 
OLIVEIRA, F.; OLIVEIRA, J. A. A mobilização do conhecimento local para a gestão urbana: o potencial 
das novas tecnologias da informação e comunicação. In: JACOBI, P.; 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
14 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
FERREIRA, l.C.(orgs.) Diálogos em ambiente e sociedade no Brasil. São Paulo: ANPPAS, Annablume. 
2006. 
OS PRINCÍPIOS DO DIREITO AMBIENTAL. Disponível em: http://www.jurisambiente.com.br/ambiente -
Acesso em 06.07.2008. 
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA. Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Coletânea de 
Legislação Ambiental de Curitiba. Curitiba: Artes Gráficas Ed. Unificado. 1998. 
TORO, A.B.& WERNECK, N.M. Mobilização social: um modo de construir a democracia e a participação. 
Brasília: Ministério do Meio Ambiente, Recursos Hídricose Amazônia Legal, Secretaria de Recursos 
Hídricos, Associação Brasileira de Ensino Agrícola Superior, UNICEF. 1997. 
 
Livro 
Educação Ambiental: Pesquisa e Desafios. 
Autor: Michèle Sato e Isabel Carvalho e colaboradores. 
Editora: Artmed. 
Ano: 2005. 
Capítulo 7. - Interdisciplinariedade e educação ambiental:explorando novos territórios epistêmicos. 15 páginas. 
TELA-13: Educação Ambiental. 
 
 
Nesta aula, você: 
 
● Reconheceu as principais discussões sobre modelo de desenvolvimento, desigualdade social, 
globalização e a inserção da educação ambiental nesse contexto. 
 
 
 
Na próxima aula, conheceremos: 
 
● Política Nacional de Educação Ambiental (Lei 9.795/99). 
● Política Nacional do Meio Ambiente e seus Sistemas e Institutos. 
REGISTRO DE FREQUÊNCIA 
Registro de freqüência 
 
Olá, agora você irá responder às questões e exercícios referentes ao registro de frequência desta aula. Como 
você já sabe a sua presença é computada a partir da finalização das atividades e exercícios que compõem este 
registro, e o procedimento é o mesmo a cada aula. 
Lembre-se de que tais atividades e exercícios não valem ponto na avaliação da disciplina, mas são importantes 
para marcar sua presença na sala de aula virtual. 
IMPORTANTE: Para concluir esse registro, clique em Registrar frequência no final das questões. Somente 
aparecerá esta opção caso você tenha respondido a todas as questões. 
 
 
1. Em um cenário de sucessos e padecimentos humanos, deve-se encontrar um novo conceito de segurança 
humana, um novo paradigma. Assinale a alternativa que não diz respeito a um novo modelo de desenvolvimento: 
 
1) Coloque o ser humano no centro do desenvolvimento. 
2) Considere o crescimento econômico como um meio e não um fim. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
15 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
3) Proteja a vida das futuras gerações e igualmente a das atuais. 
4) Respeite os sistemas naturais do qual dependem todos os seres vivos. 
5) Projete o desenvolvimento econômico empresarial a qualquer custo. 
 
Responder| Resposta correta 
 
2. Três tipos de recursos são usados para produzir mercadorias e serviços, quais são: 
 
1) a) Recursos naturais, humanos e manufaturados. 
2) b) Recursos energéticos, mão de obra e dinheiro. 
3) c) Recursos humanos, financeiros e administrativos. 
4) d) Recursos naturais, de uso coletivo e particular. 
5) e) Recursos sociais, culturais e econômicos. 
 
Responder| Resposta correta 
 
3. Nosso modelo de desenvolvimento já se mostrou defeituoso, gerando um crescimento econômico relacionado 
exceto a: 
 
1) Falta de emprego. 
2) Falta de cultura. 
3) Falta de equidade. 
4) Falta de voz. 
5) Falta de futuro. 
 
Responder| Resposta correta 
SLIDES 
Aula 4 – Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
 
Segundo Fórum de Discussão 
 
A atual configuração do cenário mundial revela uma acentuada desigualdade nas condições de sobrevivência de 
oportunidades. As políticas públicas parecem ser insuficientes para atender de forma adequada e abrangente a 
população, surgindo aqui ainda a discussão de preservação ao meio ambiente. 
Com isso responda: Você acha que o uso de recursos naturais hoje poderia ser diminuído se houvesse maior 
atuação das políticas públicas municipal, estadual e federal? Qual dessas instâncias você sente mais atuante na questão 
da educação ambiental? Porquê? 
 
Epígrafe: 
 
“Todo futuro da nossa espécie, todo o governo das sociedades, toda prosperidade moral e material das nações 
dependem da ciência, assim como a vida do homem depende do ar. 
Ora a ciência é toda observação, toda exatidão e verificação, ou seja, é educação”. 
Rui Barbosa 
 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
16 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
 
 
Conteúdo Programático desta aula 
 
 Reconhecer as principais discussões sobre modelo de desenvolvimento, desigualdade social, globalização e a 
inserção da educação ambiental nesse contexto. 
 
Introdução 
 
- A educação ambiental nada mais é do que a própria educação, com sua base teórica determinada 
historicamente e que tem como objetivo final melhorar a qualidade de vida ambiental da coletividade e garantir 
a sua sustentabilidade. 
- Isso significa que é obrigatório que o educador ambiental conheça e compreenda a história da educação, e os 
pensamentos pedagógicos aí gerados. 
- Que seja capaz de escolher as melhores estratégias educativas para atuar sobre os problemas socioambientais 
e, com a participação popular, tente resolvê-los. 
- A ação transformadora da educação ambiental deve estar apoiada na ética, na justiça social e na equidade. 
- Os conhecimentos das outras ciências (como filosofia, psicologia, sociologia e, principalmente subsídios para a 
consolidação de um novo projeto civilizatório, de uma nova visão do ser humano em suas relações com a 
natureza. 
- A interdisciplinaridade, então, é inerente à educação ambiental. 
- Se os problemas ambientais são muito complexos e são causados pelos modelos de desenvolvimento adotados 
até hoje, suas soluções dependem de diferentes saberes, de pessoas com diferentes formações voltadas para o 
objetivo comum de resolvê-los. 
 
Como então relacionar a questão da educação ambiental, a pedagogia, a política e a sociedade? Vamos 
tentar? 
 
Começando nossa discussão 
 
- O século XXI inicia-se por meio de uma emergência socioambiental que promete agravar-se caso sejam 
mantidas as tendências atuais de degradação. 
- Um problema enraizado na cultura, nos estilos de pensamento, nos valores, nos pressupostos epistemológicos e 
no conhecimento, que configuram o sistema político, econômico e social que vivemos. 
- Uma emergência que, mais que ecológica, é uma crise do estilo de pensamento, do imaginário social e do 
conhecimento que sustentaram a modernidade, dominando a natureza e mercantilizando o mundo. 
- É nesse sentido que consideramos que a solução dos problemas do presente não se encontra na mera gestão 
dos recursos naturais nem na incorporação das externalidades ambientais aos processos produtivos. 
- A resolução requer amadurecimento da espécie humana, ruptura das hipocrisias sociais, construção de novos 
desejos, de novos horizontes, de novos estilos de pensamentos e sentimentos. 
 
Ainda no aquecimento 
 
- A humanidade chegou a uma encruzilhada que exige examinar-se para tentar achar novos rumos e refletir sobre 
a cultura, as crenças, os valores e conhecimentos em que se baseia o comportamento cotidiano, assim como 
sobre o paradigma antropológico-social que persiste nas ações, no qual a educação tem um enorme peso. 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
17 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
- Desse modo a educação deve produzir ser próprio giro copernicano, tentando formar as gerações atuais não 
somente para aceitar a incerteza e o futuro. 
- Mas para gerar um pensamento complexo e aberto às determinações, às mudanças, à diversidade, à 
possibilidade de construir e reconstruir em um processo contínuo de novas leituras e interpretações do já 
pensado, configurando possibilidades de ação naquilo que ainda há por se pensar. 
 
Educação e Ambiente 
 
- O binômio educação/ambiente deverá então desaparecer com o tempo. 
- A educação será ambiental, ou não será, no sentido de permitir rumarmos para uma nova sociedade 
sustentável. 
- Uma educação que, mais além das denominações que adquira – Educação Ambiental, Educação para o 
DesenvolvimentoSustentável, Educação para o Futuro Sustentável, Educação para Sociedades Responsáveis, 
perca os adjetivos e como um todo se encaminhe na busca de sentido e significação para a existência humana. 
- Essa discussão pedagógica sobre a educação ambiental também nos remete a sua interligação com o 
desenvolvimento, relacionado a educação ambiental. 
- Onde precisamos entender sobre economia, pois o desenvolvimento econômico sustentável do ponto de vista 
ambiental pode premiar práticas sustentáveis e benéficas e também condenar as não sustentáveis e nocivas. 
 
Mercadoria: Meio Ambiente 
 
O homem vive da interação de três tipos de recursos: 
- Recursos naturais, ou capital natural, que incluem as mercadorias e serviços produzidos pelos processos 
naturais da Terra, os quais sustentam todas as economias e toda a vida; 
- Recursos humanos, ou capital humano, que incluem o talento físico e mental das pessoas que fornecem 
trabalho, inovação, cultura e organização; 
- Recursos manufaturados, ou capital manufaturado, incluem itens como maquinário, equipamentos e produtos, 
cujas feituras envolvem recursos naturais e humanos. 
 
Desigualdade Social 
 
- Isso nos remete a uma outra discussão, que é a questão da desigualdade social, pois como falar em aquisição 
de produtos e até serviços, com o quadro atual de miséria generalizada que temos? 
- Quando falamos em desigualdade social, o problema não está na escassez de riqueza, mas na sua distribuição. 
O que demonstra um modelo de desenvolvimento econômico defeituoso: 
- Sem emprego (oportunidades). 
- Sem raízes (sepultando a história e a cultura). 
- Sem equidade (privilegia os ricos). 
- Sem voz (não tem democracia). 
- Sem futuro (esgotamento dos recursos naturais). 
 
Globalização 
 
- No atual modelo de desenvolvimento, a sociedade rica explora ao máximo a natureza para satisfazer às 
necessidades luxuosas ou supérfluas, enquanto os mais necessitados a deterioram para prover-se com o 
mínimo requerido para a subsistência. 
O século XXI começa com uma crescente tensão socioambiental, em que se podem identificar três dimensões 
principais: 
- Consumo. 
- Degradação ambiental. 
- Pobreza. 
- Nesse contexto é que defende-se que a educação ambiental não pode ser reduzida a uma simples visão 
ecologista, naturalista ou conservadora sem perder legitimidade social, por uma simples questão de ética, e sem 
perder sua coerência. 
- A resolução dos problemas socioambientais anteriormente apresentados se localiza no campo político e social, 
 
Curso de Direito 
Turma A – Manhã - 2012.1 
Educação Ambiental 
WEB AULA 
Disciplina: 
CEL0066 
Aula: 
004 
Assunto: 
Educação Ambiental, Pedagogia, Política e Sociedade 
Folha: 
18 de 18 
Data: 
23/03/2013 
 
MD/Direito/Estácio/Período-03/CEL0066/Aula-004/WLAJ/DP 
na superação da pobreza, na desaparição do analfabetismo, na geração de oportunidades, na participação ativa 
dos cidadãos. 
- Toda ação é resultado de uma certa compreensão, da interpretação de algo que configure sentido. 
- Por isso, é conveniente abordar os principais problemas ambientais do presente, aprofundando suas origens e 
suas alternativas de solução. 
- Com uma interpretação própria do problema, a fim de avançar nessa aventura de construção de sentidos que 
significa aprender a aprender. 
 
Conclusão da aula: 
 
- Nunca duvide que um pequeno grupo de cidadãos atentos e comprometidos possa mudar o mundo. Na 
realidade, só assim se foi capaz de mudar o mundo até hoje”. 
- Isso significa que devemos aceitar nossa responsabilidade ética de administradores do capital natural da Terra, 
deixando-a em uma condição boa, senão melhor, do que aquela que encontramos. 
- Com isso posto, os educadores ambientais devem integrar-se aos movimentos políticos e sociais que lutam por 
uma vida melhor para todos, contribuindo humildemente nesse processo de diálogo permanente, tentando gerar 
as bases de uma educação que se objetive na busca do outro, para a construção de uma pluralidade que 
fundamente o sentido ético da vida humana. 
 
Para que serve uma casa se você não tiver um planeta para colocá-la? 
Henry David Thoreau 
 
 
==XXX==

Outros materiais