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Saúde mental no trabalho

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Saúde mental no trabalho 
 
A Organização Mundial de Saúde (OMS) define saúde mental como “um estado de bem-
estar no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do 
estresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade”. 
Quando nos referimos à saúde mental no trabalho, entramos no campo do ambiente de 
trabalho em que o colaborador está inserido, que pode interferir e influenciar em seu 
desempenho e condição física, dependendo das circunstâncias. 
A pressão excessiva no trabalho, lideranças autoritárias e agressivas, ambiente competitivo, 
porém, desleal, a exigência cada vez maior por qualidade e produtividade são possíveis 
causas de problemas de saúde mental nos colaboradores. Aliado a esses motivos, vivemos 
um contexto organizacional de mudanças frequentes e intensas, exigindo que os 
colaboradores se adaptem rapidamente sem perda de produtividade, o que demanda altas 
doses de flexibilidade e resiliência. 
Nem sempre os ambientes organizacionais são tão extenuantes; na verdade, eles deveriam 
ser fonte de prazer e satisfação, no entanto, nem sempre esta é a realidade que 
encontramos no dia a dia. As reações a um ambiente desfavorável de trabalho podem variar 
em cada pessoa, afetando em maior intensidade alguns e menos em outros. De qualquer 
maneira, quando o trabalhador não consegue lidar com essas situações adversas, ele pode 
adoecer, prejudicando sua atuação e resultados. Hoje, os transtornos mentais e 
comportamentais estão entre as principais causas de afastamento do trabalho, 
causando prejuízos tanto financeiros quanto na produtividade das empresas. 
Sabemos que uma das principais causas desses transtornos é o estresse, doença 
silenciosa que causa irritação, mau humor, além de consequências físicas e mentais 
bastante sérias, como depressão, uso excessivo de álcool, ansiedade, entre outros. Por 
esse motivo, vamos focar nosso estudo em suas causas, implicações e prevenção. 
O QUE É ESTRESSE? 
Debater o estresse não é uma tarefa prazerosa, pois expõe aspectos negativos de uma 
organização, mas que precisam ser tratados e enfrentados em benefício da produtividade 
da corporação. Este é um problema que cresce a cada dia nas empresas, decorrente da 
velocidade das mudanças, o aumento da carga de trabalho e também das exigências, 
aumentando a pressão e a tensão no trabalho. Um problema que só cresce e precisa ser 
combatido. 
EXPLICANDO 
A palavra estresse vem do inglês – stress – e é geralmente utilizada como a “descrição dos 
sintomas produzidos pelo nosso organismo, em resposta às tensões provocadas por 
pressão e situações externas que enfrentamos” (CHIAVENATO, 2005). Os sintomas podem 
ser agressividade, irritabilidade, fadiga, ansiedade, angústia, entre muitos outros, que, 
se não combatidos, podem causar problemas à saúde do indivíduo. 
 
O estresse nem sempre é prejudicial; quando bem administrado e direcionado para um fim 
específico, gera adrenalina, que fornece força, energia, e nos deixa mais alertas. Porém, 
esse estado de prontidão não deve durar para sempre, causando cansaço físico e mental, 
além de insônia. Algumas pessoas conseguem administrar seu estresse, mas não é uma 
habilidade comum a todos; a maioria sofre com seus males. 
• O primeiro deles é o desafio percebido, que é a interação das pessoas com a 
percepção do ambiente: um trabalhador pode sentir estresse por boatos de demissão 
em massa em sua empresa, mesmo que a informação não seja verdadeira; 
• O segundo componente é o valor importante: o estresse só aparecerá se algum valor 
importante for ameaçado; 
• Incerteza de resolução é o terceiro que se refere a nossa percepção de como vamos 
lidar com a situação: se percebermos que é possível lidar facilmente com ela, não há 
estresse. 
 
 Estresse não é ansiedade – ainda que esta faça parte de seus sintomas. Ele tem 
sintomas físicos, enquanto a ansiedade é um estado emocional. Também não deve ser 
confundido com tensão nervosa pelos mesmos motivos: ele não é necessariamente 
prejudicial, desde que seja sentido por breves períodos de tempo e usado para aumentar o 
nível de alerta e energia. 
COMO O ESTRESSE É PERCEBIDO 
Quando percebemos uma ameaça, nosso corpo entra em estado de alerta, causando 
algumas mudanças fisiológicas, como aumento da pressão sanguínea, liberação de 
gorduras no sangue e retenção de água. Além desses sintomas, podemos notar a reação 
ao estresse em três fases: 
1- ALARME 
2- RESISTÊNNCIA 
3- ESGOTAMENTO 
FATORES POTENCIAIS DE ESTRESSE 
As causas do estresse podem ser classificadas em três categorias: 
FATORES AMBIENTAIS: Incerteza econômica (economia instável que gera insegurança), 
incerteza política e mudança tecnológica (medo de se tornar obsoleto) podem ser fontes de 
estresse. 
FATORES ORGANIZACIONAIS: Demanda de tarefas (fatores ligados ao trabalho), 
demanda de papéis (pressão sofrida pelo cargo) e demandas interpessoais (pressão 
exercida por outro funcionário). 
FATORES INDIVIDUAIS: Problemas familiares (casamento, filhos, fim de uma relação), 
problemas econômicos (gastar mais do que ganha) e personalidade (atitude negativa frente 
à vida). 
CONSEQUÊNCIAS ORGANIZACIONAIS DO ESTRESSE 
Já mencionamos as consequências físicas do estresse, agora vamos falar das financeiras 
decorrentes dele: 
1- CUSTO DE ASSISTÊNCIA MÉDICA 
2- ABSETEÍSMO E ROTATIVIDADE 
3- BAIXO COMPROMISSO ORGANIZACIONAL 
4- VIOLÊNCIA NO LOCAL DE TRABALHO 
5- BAIXO DESEMPENHO 
 
 // Como administrar o estresse 
Como já foi mencionado, as pessoas reagem diferentemente ao estresse, e estas 
diferenças devem ser levadas em consideração pelos gestores ao lidarem com problemas 
de estresse em suas equipes. As principais alternativas de ação são: 
Enriquecimento do trabalho 
Incluir tarefas mais complexas para dar mais significado ao trabalho, reduzindo a monotonia 
e aumentando a satisfação do colaborador. 
Rodizio de cargos 
Para fugir da rotina e do sentimento de imobilidade, além de proporcionar novos 
conhecimentos. 
Análise do papel 
Esclarecer as expectativas através de uma comunicação mais assertiva, para que a equipe 
entre em consenso e equilíbrio quanto aos papéis desempenhados dentro do grupo. 
Treinamento de habilidades 
Aumentar as habilidades para que eles sejam capazes de prever, entender e controlar os 
acontecimentos em seu trabalho. 
Oportunidade de falar sobre seu trabalho 
Dar a liberdade e oportunidade de expressar suas opiniões é um alívio para as frustrações 
no trabalho. 
Participação na tomada de decisões 
Dar segurança para lidar com o estresse e com a insatisfação, permite reduzir conflitos e o 
absenteísmo. 
Aconselhamento 
Feito por especialistas que ajudam a reduzir o nível de estresse. 
Meditação 
Auxilia na redução ou remoção temporária dos efeitos do estresse. 
 
O melhor caminho é administrar a crise antes que ela aconteça. Prevenir ainda é a 
melhor opção! Por isso, os gestores devem estar sempre atentos aos sinais de 
mudanças de comportamento ou produtividade em suas equipes e agir, prontamente, 
minimizando seus efeitos na organização. 
 
	O QUE É ESTRESSE?
	COMO O ESTRESSE É PERCEBIDO
	FATORES POTENCIAIS DE ESTRESSE
	CONSEQUÊNCIAS ORGANIZACIONAIS DO ESTRESSE
	// Como administrar o estresse

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