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Direito Civil_ Pessoa Natural (caderno p concurseiros )

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01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 1/12
30th January 2012
PESSOA NATURAL
Lei nº 10.406 de 10 de janeiro de 2002.
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/2002/L10406compilada.htm]
PERSONALIDADE JURÍDICA
O estudo da personalidade  jurídica  é,  sem dúvida,  um dos  temas mais
importantes  para  a  Teoria  Geral  do  Direito  Civil.  A  regular  caracterização  da
personalidade é a premissa de todo e qualquer debate no Direito Privado.
1. CONCEITO.
Personalidade  jurídica  é  a  aptidão  genérica  para  titularizar  direitos  e
contrair obrigações. É o atributo necessário para ser sujeito de direito.
No  que  cerne  à  pessoa  natural,  o  Código  Civil  estabelece  que  a
personalidade é atributo de toda e qualquer pessoa, natural ou jurídica.
Art. 1o Toda pessoa é capaz de direitos e deveres na ordem civil.
A  pessoa  natural  para  o  direito  é,  portanto,  o  ser  humano,  enquanto
sujeito ou destinatário de direitos e obrigações.
2. AQUISIÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA.
O ordenamento civil pátrio adotou a teoria natalista, que leciona que a
aquisição da personalidade jurídica se dá com o nascimento com vida, ou seja,
no instante em que o aparelho cardiorrespiratório inicia seu funcionamento[1]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftn1]  ,  o  recém‐nascido  adquire  personalidade  jurídica,
tornando‐se sujeito de direito.
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas
a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Importante lembrar que, diferente da concepção romanista e do Código
Civil Espanhol, a generalidade das civilizações contemporâneas não exige forma
humana para que conceda ao recém‐nascido a qualidade de pessoa.
3. NASCITURO.
Cuida‐se  do  ente  concebido,  embora  não  nascido,  ou  como  Limongi
França define, é o que está por nascer, mas já concebido no ventre materno.
O Direito Civil põe a salvo os direitos do nascituro, desde a concepção.
Direito Civil: Pessoa
Natural ­ Personalidade
Jurídica.
01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 2/12
Art. 2o A personalidade civil da pessoa começa do nascimento com vida; mas
a lei põe a salvo, desde a concepção, os direitos do nascituro.
Ora, em sendo adotada a teoria natalista, seria razoável o entendimento
de  que  o  nascituro,  ainda  não  nascido,  teria  apenas  mera  expectativa  de
direito. Contudo, a questão não é pacífica na doutrina.
Arnold Wald, Miguel Maria de Serpa Lopes entre outros, são adeptos da
teoria  da  personalidade  condicional,  que  sufraga  o  entendimento  de  que  o
nascituro  possui  direitos  sob  condição  suspensiva,  vinculado  ao  nascimento
com vida.
Já  Teixeira  de  Freitas,  Clóvis  Beviláqua,  Limongi  França,  entre  outros,
adotam  a  teoria  concepcionista,  cuja  vertente  de  pensamento  é  de  que  o
nascituro  adquire  a  personalidade  jurídica  desde  a  concepção,  sendo
considerado  pessoa,  com  personalidade  jurídica  formal,  sem  cunho
patrimonial.
A despeito de toda controvérsia doutrinária, o fato é que, nos termos da
lei, o nascituro não é considerado pessoa, mas tem a proteção legal dos seus
direitos desde a concepção. Essa proteção estende‐se ao natimorto.
4. CAPACIDADE DE DIREITO E DE FATO. LEGITIMIDADE.
Adquirida a personalidade,  toda pessoa passa a  ser  capaz de direitos e
obrigações, possuindo, portanto, capacidade de direito e de fato.
Capacidade  de  direito  corresponde  ao  atributo  inerente  à  pessoa,
natural  ou  jurídica,  com  aquisição  de  personalidade,  para  ser  titular  de  uma
relação  jurídica.  Se  puder  exercer  pessoalmente  esse  direito,  tem‐se  a
capacidade  de  fato  ou  de  exercício.  Reunidos  os  dois  atributos,  fala‐se  em
capacidade civil plena.
Diferencia‐se  capacidade  de  legitimidade,  visto  que  esta  última
corresponde  à  capacidade  específica  para  a  prática  de  uma  determinada
relação jurídica. São impedimentos circunstanciais, considerando‐se a situação
especial da pessoa.
Entretanto, em razão de limitações orgânicas ou psicológicas, nem toda
pessoa  possui  aptidão  para  exercer  pessoalmente  seus  direitos.  Essa
impossibilidade de exercício denomina‐se incapacidade.
4.1. Incapacidade absoluta
Traduz‐se na falta de aptidão para praticar pessoalmente os atos da vida
civil. Falta total capacidade de direito e de fato para a pessoa nessa situação.
Art.  3o  São  absolutamente  incapazes  de  exercer  pessoalmente  os  atos  da
vida civil:
I  ‐  os  menores  de  dezesseis  anos;[2]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%20N
ATURAL.doc#_ftn2]
II ‐ os que, por enfermidade ou deficiência mental, não tiverem o necessário
discernimento para a prática desses atos;
Essa  incapacidade  deve  ser  oficialmente  reconhecida  por  meio  de
01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 3/12
interdição (CPC, arts. 1177 a 1186).
Parte  da  doutrina,  entre  eles  Orlando  Gomes,  reconhece,  ainda,  uma
incapacidade  natural,  em  casos  de  não  declarada  a  enfermidade  ou
deficiência, anulando‐se os atos por ele praticados. Em sentido contrário, Silvio
Rodrigues  entende  que  a  anulação  do  ato  não  se  daria  pela  incapacidade,
posto que a lei civil não admite, mas sim pela falta da boa‐fé objetiva no pacto.
III  ‐  os  que,  mesmo  por  causa  transitória,  não  puderem  exprimir  sua
vontade.
4.2. Incapacidade relativa
Figura  entre  a  capacidade  civil  plena  e  a  absoluta  incapacidade.
Corresponde  às  pessoas  que  se  localizam  em  zona  intermediária,  por  não
possuírem total capacidade de discernimento e autodeterminação.
Art.  4o  São  incapazes,  relativamente  a  certos  atos,  ou  à  maneira  de  os
exercer:
I ‐ os maiores de dezesseis e menores de dezoito anos;
Importante  lembrar  que  não  há  correlação  entre  maioridade  civil  e
maioridade  penal.  A  coincidência  do  marco  temporário  (dezoito  anos)  é
acidental.
II  ‐  os  ébrios  habituais,  os  viciados  em  tóxicos,  e  os  que,  por  deficiência
mental, tenham o discernimento reduzido;
III ‐ os excepcionais, sem desenvolvimento mental completo;
IV ‐ os pródigos.
Parágrafo  único.  A  capacidade  dos  índios  será  regulada  por  legislação
especial.
Interessante  notar  que,  segundo determinação  legal,  a  capacidade  dos
índios  deve  ser  regulada  por  legislação  especial.  A  Lei  nº  5.371/1967,  que
instituiu  a  FUNAI  (Fundação  Nacional  do  Índio),  exerce  poderes  de
representação  e  apoio  ao  indígena.  A  Lei  nº  6.001/1973  (Estatuto  do  Índio)
considera o indígena agente absolutamente incapaz, reputando nulos os atos
por ele praticados sem a devida representação. No caso de o índio apresentar
discernimento,  aliado  à  inexistência  de  prejuízo,  excepcionalmente,  a  lei
permite que ele seja considerado capaz.
Pablo  Stolze  entende  que  a  constante  inserção  social  do  índio  na
sociedade  brasileira,  com  a  conseqüente  absorção  de  valores  e  hábitos  da
civilização ocidental firma a idéia de que, excepcionalmente, o índio deveria ter
reconhecida  a  falta  de  discernimento,  sendo  a  capacidade  regra  geral,  e  a
incapacidade, relativa e eventual.
4.3. Suprimento da incapacidade: Representação e Assistência.
O suprimento da incapacidade absoluta se dá através de representação.
O representante pratica o ato no interesse do incapaz, em seu lugar. Esta é a
chamada representação legal.Art.  115.  Os  poderes  de  representação  conferem‐se  por  lei  ou  pelo
interessado.
01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
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De  outra  banda,  existe  a  representação  voluntária  ou  convencional.
Trata‐se  da  representação  onde  há  acerto  das  próprias  partes  contratantes,
podendo  haver  mandato,  com  poderes  genéricos  ou  específicos  na
representação.
Já o suprimento da incapacidade relativa ocorre por meio da assistência.
O  relativamente  incapaz  pratica  efetivamente  o  ato,  juntamente  com  seu
assistente, sob pena de anulabilidade.
5. EMANCIPAÇÃO.
A  menoridade,  à  luz  do  Código  Civil,  cessa  aos  dezoito  (18)  anos
completos, quando a pessoa fica habilitada à prática de todos os atos da vida
civil.
Art. 5o  A menoridade  cessa  aos dezoito  anos  completos,  quando a pessoa
fica habilitada à prática de todos os atos da vida civil.
Ocorre que é possível a antecipação da capacidade plena, em virtude da
autorização dos representantes legais do menor ou do juiz, pela superveniência
de  fato  que  a  lei  atribui  força  para  tanto.  Cuida‐se  do  instituto  chamado
emancipação.
A  emancipação  poderá  ser  voluntária  (art.  5º,  parágrafo  único,  I,
primeira parte), judicial (segunda parte) ou legal (incisos II, III, IV e V).
Parágrafo único. Cessará, para os menores, a incapacidade:
I  ‐  pela  concessão  dos  pais,  ou  de  um  deles  na  falta  do  outro,  mediante
instrumento  público,  independentemente  de  homologação  judicial,  ou  por
sentença do juiz, ouvido o tutor, se o menor tiver dezesseis anos completos;
II ‐ pelo casamento;
A  capacidade  para  o  casamento  se  dá  a  partir  dos  dezesseis  anos,
conforme CC, art. 1517. Havendo divergência entre os pais, nos termos do art.
1631,  o  embate  poderá  ser  levado  ao  juiz,  a  quem  caberá  decidir.
Excepcionalmente, menor de dezesseis poderá contrair núpcias, nos termos do
art. 1520.
Mesmo  havendo  dissolução  da  sociedade  conjugal,  o  emancipado  não
retorna  à  incapacidade.  Somente  em  casos  de  anulação  ou  nulidade,  e  não
havendo boa‐fé no ato, aí poderia o emancipado retomar a condição de menor.
III ‐ pelo exercício de emprego público efetivo;
Essa  regra  diz  respeito  às  causas  de  provimento  efetivo  em  cargo  ou
emprego público.
IV ‐ pela colação de grau em curso de ensino superior;
V ‐ pelo estabelecimento civil ou comercial, ou pela existência de relação de
emprego,  desde  que,  em  função  deles,  o  menor  com  dezesseis  anos  completos
tenha economia própria.
6. NOME CIVIL.
O  nome  da  pessoa  natural  é  o  sinal  exterior  mais  visível  da  sua
individualidade,  tornando‐se  identificável  em  seu  âmbito  familiar  e  no  meio
01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 5/12
social.
Acerca da natureza jurídica do nome, surgem algumas teorias.
Uma primeira  tese entende o nome como direito de propriedade,  cujo
titular, seria a família ou o próprio indivíduo. Não prospera, uma vez que não
se pode alienar o nome ou abandoná‐lo, portanto, não tem cunho patrimonial.
Pode ser aceita com relação ao nome comercial.
Já um segundo entendimento, vê o nome como uma questão de estado,
um  fato  protegido  pelo  ordenamento  jurídico.  Essa  não  satisfaz  mediante  a
possibilidade de mudança de um nome, atestando a sua artificiosidade.
O  terceiro  pensamento,  adotado  pelo  Código  Civil,  visualiza  o  nome
como um dos direitos da personalidade, conferindo‐lhe tutela específica.
Art. 11. Com exceção dos casos previstos em lei, os direitos da personalidade
são intransmissíveis e irrenunciáveis, não podendo o seu exercício sofrer limitação
voluntária.
6.1. Esclarecimentos terminológicos
Cumpre esclarecer algumas terminologias acerca do nome.
Art. 16. Toda pessoa tem direito ao nome, nele compreendidos o prenome e
o sobrenome.
O nome compreende o prenome  (primeiro nome ou nome de batismo,
ex:  Ronaldo,  João)  e  o  sobrenome[3]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSO
A%20NATURAL.doc#_ftn3]  (nome de família, ex: Pereira, Silva). A expressão
apelido, por seu turno, é utilizada como sinônimo de patronímico (apelidos de
família,  ex:  Barbosa,  Pereira)  ou  de  cognome  (designação  dada  a  alguém
devido uma particularidade pessoal, ex: Pelé, Xuxa).
Num  terceiro  elemento,  embora  sem  previsão  legal,  temos  o  agnome
(sinal distintivo que se acrescenta ao nome para diferenciá‐lo de parentes, ex:
filho, neto).
Por fim, destaca‐se o pseudônimo ou codinome (nome escolhido para o
exercício  de  uma  atividade,  ex:  Lima  Duarte)[4]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftn4] .
Art. 19. O pseudônimo adotado para atividades lícitas goza da proteção que
se dá ao nome.
6.2. Possibilidades de alteração
Diante  da  característica  pessoal  de  atributo  da  personalidade,  não  se
autoriza  com  facilidade  a  mudança  do  nome.  Tomando  como  parâmetro,
temos  a  motivação  da  iniciativa  necessária  e  voluntária  para  a  alteração  do
nome.
Lei nº 6.015/73. Art. 58. O prenome será definitivo, admitindo‐se, todavia, a
sua  substituição  por  apelidos  públicos  notórios.  (Redação  dada  pela  Lei  nº
9.708, de 1998) [http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9708.htm#art1]
01/09/2015 Direito Civil: Pessoa Natural ­ Personalidade Jurídica.
http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 6/12
               Parágrafo único. A  substituição do prenome será ainda admitida em
razão de fundada coação ou ameaça decorrente da colaboração com a apuração de
crime,  por  determinação,  em  sentença,  de  juiz  competente,  ouvido  o Ministério
Público.(Redação  dada  pela  Lei  nº  9.807,  de  1999)
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L9807.htm#art17]
Causas necessárias decorrem da modificação de estado de filiação, como
alteração  do  nome  dos  pais,  etc.  As  causas  voluntárias  dependem  de
autorização  judicial,  ressalvado  o  casamento,  cuja  modificação  encontra
expressa previsão legal.
Art. 1.565. § 1o Qualquer dos nubentes, querendo, poderá acrescer ao seu o
sobrenome do outro.
6.3. Tutela jurídica do nome
A  designação  do  nome  civil  da  pessoa  natural  é  de  livre  escolha  do
declarante,  ressalvado  o  registro  obrigatório  do  patronímico,  inexistindo
exclusividade para sua concessão.
O Código Civil protege a sua utilização indevida, conforme se verifica nos
arts. 17 e18.
Art.  17.  O  nome  da  pessoa  não  pode  ser  empregado  por  outrem  em
publicações  ou  representações  que  a  exponham  ao  desprezo  público,  ainda
quando não haja intenção difamatória.
Art. 18. Sem autorização, não se pode usar o nome alheio em propaganda
comercial.
7. ESTADO DA PESSOA NATURAL.
O estado da pessoa natural  indica a sua situação  jurídica nos contextos
político, familiar e individual.
Segundo  Orlando  Gomes,  estado  político  leva  em  conta  a  posição  do
indivíduo com  relação ao Estado, ou  seja,  sua  classificação como nacional ou
estrangeiro. Estado  familiar  considera  as  situações  do  cônjuge  e  parentesco,
levando  em  conta  as  posições  do  indivíduo  no  seio  familiar.  Já  estado
individual  baseia‐se  na  condição  física  do  indivíduo  em  seu  poder  de  agir,
levando  em  conta  a  idade,  sexo,  saúde,  sendo maior, menor,  capaz, mulher,
etc.
Estes  atributos  caracterizam‐se  pela  irrenunciabilidade,
imprescritibilidade e inalienabilidade.
Todas  as  ações  judiciais  referentes  ao  estado  da  pessoa  natural  são
denominadas açõesprejudiciais,  tendo  por  fim  criar,  modificar  ou  extinguir
estado.
8. REGISTRO CIVIL.
O registro civil é, segundo Francisco Amaral, a instituição administrativa
que  tem por  objetivo  imediato  a  publicidade dos  fatos  jurídicos  de  interesse
das  pessoas  e  da  sociedade.  Sua  função  é  dar  autenticidade,  segurança  e
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http://cadernoparaconcurseiros.blogspot.com.br/2012/01/direito­civil­pessoa­natural.html 7/12
eficácia aos fatos jurídicos de maior relevância para a vida e os interesses dos
sujeitos de direito.
Lei  nº  6.015/73.  Art.  1º  Os  serviços  concernentes  aos  Registros  Públicos,
estabelecidos pela legislação civil para autenticidade, segurança e eficácia dos atos
jurídicos, ficam sujeitos ao regime estabelecido nesta Lei.
        § 1º Os Registros referidos neste artigo são os seguintes: 
        I ‐ o registro civil de pessoas naturais;
        II ‐ o registro civil de pessoas jurídicas;
        III ‐ o registro de títulos e documentos;
        IV ‐ o registro de imóveis.
        § 2º Os demais registros reger‐se‐ão por leis próprias.
No que tange à pessoa natural, criou‐se o sistema brasileiro de registro
civil, organizado pela mesma lei.
Art. 29. Serão registrados no registro civil de pessoas naturais:
                I  ‐  os  nascimentos;[5]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%20N
ATURAL.doc#_ftn5]
        II ‐ os casamentos;
        III ‐ os óbitos;
        IV ‐ as emancipações;
        V ‐ as interdições;
        VI ‐ as sentenças declaratórias de ausência;
        VII ‐ as opções de nacionalidade;
        VIII ‐ as sentenças que deferirem a legitimação adotiva.
        § 1º Serão averbados:
       a) as sentenças que decidirem a nulidade ou anulação do casamento, o
desquite e o restabelecimento da sociedade conjugal;
                b)  as  sentenças  que  julgarem  ilegítimos  os  filhos  concebidos  na
constância do casamento e as que declararem a filiação legítima;
                c) os  casamentos de que  resultar a  legitimação de  filhos havidos ou
concebidos anteriormente;
                d)  os  atos  judiciais  ou  extrajudiciais  de  reconhecimento  de  filhos
ilegítimos;
        e) as escrituras de adoção e os atos que a dissolverem;
        f) as alterações ou abreviaturas de nomes.
        § 2º É competente para a inscrição da opção de nacionalidade o cartório
da residência do optante, ou de seus pais. Se forem residentes no estrangeiro, far‐
se‐á o registro no Distrito Federal.
Os  episódios  mais  importantes  da  vida  do  homem  refletem‐se  no
registro civil: nascimento, casamento, separação, divórcio e morte.
O  Código  Civil  estabelece,  em  seu  art.  9º,  os  atos  que  deverão  ser
registrados e averbados em registro público:
Art. 9o Serão registrados em registro público:
I ‐ os nascimentos, casamentos e óbitos;
II ‐ a emancipação por outorga dos pais ou por sentença do juiz;
III ‐ a interdição por incapacidade absoluta ou relativa;
IV ‐ a sentença declaratória de ausência e de morte presumida.
Art. 10. Far‐se‐á averbação em registro público:
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I  ‐ das sentenças que decretarem a nulidade ou anulação do casamento, o
divórcio, a separação judicial e o restabelecimento da sociedade conjugal;
II  ‐  dos  atos  judiciais  ou  extrajudiciais  que  declararem ou  reconhecerem  a
filiação;
Averbação, diferentemente de  inscrição  (que pode ser entendida como
registro propriamente dito),  quer dizer modificação,  alteração no estado  civil
da pessoa já registrado.
9. EXTINÇÃO DA PESSOA NATURAL.
Art.  6o  A  existência  da  pessoa  natural  termina  com  a  morte;  presume‐se
esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.
Em geral,  a morte ocorre  com a parada do  sistema cardiorrespiratório,
com  a  cessão  das  funções  vitais.  Tal  aferição  deve  ser  efetuada  por médico,
com  base  em  seus  conhecimentos  clínicos,  salvo  em  caso  de  falta  de
especialista.
Atualmente, para efeito de  transplante,  a  lei  tem considerado a morte
encefálica,  mesmo  que  os  demais  órgãos  estejam  em  funcionamento,  ainda
que ativados por drogas.
Dentre  os  seus  efeitos,  destacam‐se:  a  extinção  do  poder  familiar,  a
dissolução do vínculo conjugal, a abertura da sucessão, a extinção do contrato
personalíssimo,  bem  como  outros,  além  dos  que  possuem  eficácia  post
mortem.
Cuida‐se  da morte  real. Do ponto de  vista  jurídico,  contudo,  há  outras
acepções da expressão “morte”:
9.1. Morte civil
Era  antigamente  admitida  como  fator  extintivo  da  personalidade  em
condenados a prisão perpétua ou punições religiosas.
Não  se pode admitir  a possibilidade de um  indivíduo,  vivo,  ser  tratado
como morto em nossa sociedade.
9.2. Morte presumida
O Código Civil admite a morte de maneira presumida.
Art.  6o  A  existência  da  pessoa  natural  termina  com  a  morte;  presume‐se
esta, quanto aos ausentes, nos casos em que a lei autoriza a abertura de sucessão
definitiva.
Art. 7o Pode ser declarada a morte presumida, sem decretação de ausência:
I ‐ se for extremamente provável a morte de quem estava em perigo de vida;
II  ‐  se  alguém,  desaparecido  em  campanha  ou  feito  prisioneiro,  não  for
encontrado até dois anos após o término da guerra.
Parágrafo único. A declaração da morte presumida, nesses casos,  somente
poderá  ser  requerida  depois  de  esgotadas  as  buscas  e  averiguações,  devendo  a
sentença fixar a data provável do falecimento.
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a) Ausência
É um estado de fato, em que uma pessoa desaparece de seu domicilio,
sem deixar qualquer notícia.
O CC reconhece a ausência como morte presumida a partir do momento
em  que  a  lei  autorizar  a  abertura  da  sucessão  definitiva.  Analisemos  a
cronologia do tema:
  Curadoria dos bens do ausente:
Art. 22. Desaparecendo uma pessoa do seu domicílio sem dela haver notícia,
se não houver deixado representante ou procurador a quem caiba administrar‐lhe
os bens, o juiz, a requerimento de qualquer interessado ou do Ministério Público,
declarará a ausência, e nomear‐lhe‐á curador.
Art. 23. Também se declarará a ausência, e se nomeará curador, quando o
ausente  deixar mandatário  que  não  queira  ou  não  possa  exercer  ou  continuar  o
mandato, ou se os seus poderes forem insuficientes.
Art. 24. O  juiz, que nomear o curador,  fixar‐lhe‐á os poderes e obrigações,
conforme as circunstâncias, observando, no que for aplicável, o disposto a respeito
dos tutores e curadores.
Art.  25.  O  cônjuge  do  ausente,  sempre  que  não  esteja  separado
judicialmente, ou de fato por mais de dois anos antes da declaração da ausência,
será o seu legítimo curador.
§ 1o Em falta do cônjuge, a curadoria dos bens do ausente incumbe aos pais
ou  aos  descendentes,  nesta  ordem,  não  havendo  impedimento  que  os  iniba  de
exercer o cargo.
§ 2o Entre os descendentes, os mais próximos precedem os mais remotos.
§  3o  Na  falta  das  pessoas  mencionadas,  compete  ao  juiz  a  escolha  do
curador.
  Sucessão provisória:
Art. 26. Decorrido um ano da arrecadação dos bens do ausente, ou, se ele
deixou  representante  ou  procurador,  em  se  passando  três  anos,  poderão  os
interessados  requerer  que  se  declare  a  ausência  e  se  abra  provisoriamente  a
sucessão.
Art.  27.  Para  o  efeito  previsto  no  artigo  anterior,  somente  se  consideram
interessados:
I ‐ o cônjugenão separado judicialmente;
II ‐ os herdeiros presumidos, legítimos ou testamentários;
III  ‐  os  que  tiverem  sobre  os  bens  do  ausente  direito  dependente  de  sua
morte;
IV ‐ os credores de obrigações vencidas e não pagas.
Art.  28.  A  sentença  que  determinar  a  abertura  da  sucessão  provisória  só
produzirá efeito cento e oitenta dias depois de publicada pela imprensa; mas, logo
que  passe  em  julgado,  proceder‐se‐á  à  abertura  do  testamento,  se  houver,  e  ao
inventário e partilha dos bens, como se o ausente fosse falecido.
§ 1o Findo o prazo a que se refere o art. 26, e não havendo interessados na
sucessão provisória, cumpre ao Ministério Público requerê‐la ao juízo competente.
§ 2o Não comparecendo herdeiro ou interessado para requerer o inventário
até trinta dias depois de passar em julgado a sentença que mandar abrir a sucessão
provisória,  proceder‐se‐á  à  arrecadação  dos  bens  do  ausente  pela  forma
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estabelecida nos arts. 1.819 a 1.823.
Art.  29.  Antes  da  partilha,  o  juiz,  quando  julgar  conveniente,  ordenará  a
conversão dos bens móveis, sujeitos a deterioração ou a extravio, em imóveis ou
em títulos garantidos pela União.
Art. 30. Os herdeiros, para se imitirem na posse dos bens do ausente, darão
garantias  da  restituição  deles, mediante  penhores  ou  hipotecas  equivalentes  aos
quinhões respectivos.
§ 1o  Aquele  que  tiver  direito  à  posse  provisória, mas  não  puder  prestar  a
garantia exigida neste artigo, será excluído, mantendo‐se os bens que  lhe deviam
caber sob a administração do curador, ou de outro herdeiro designado pelo juiz, e
que preste essa garantia.
§ 2o Os ascendentes, os descendentes e o cônjuge, uma vez provada a sua
qualidade de herdeiros, poderão, independentemente de garantia, entrar na posse
dos bens do ausente.
Art.  31.  Os  imóveis  do  ausente  só  se  poderão  alienar,  não  sendo  por
desapropriação, ou hipotecar, quando o ordene o juiz, para lhes evitar a ruína.
Art.  32.  Empossados  nos  bens,  os  sucessores  provisórios  ficarão
representando ativa e passivamente o ausente, de modo que contra eles correrão
as ações pendentes e as que de futuro àquele forem movidas.
Art. 33. O descendente, ascendente ou cônjuge que for sucessor provisório
do  ausente,  fará  seus  todos  os  frutos  e  rendimentos  dos  bens  que  a  este
couberem; os outros sucessores, porém, deverão capitalizar metade desses frutos
e rendimentos, segundo o disposto no art. 29, de acordo com o representante do
Ministério Público, e prestar anualmente contas ao juiz competente.
Parágrafo único. Se o ausente aparecer, e  ficar provado que a ausência  foi
voluntária e injustificada, perderá ele, em favor do sucessor, sua parte nos frutos e
rendimentos.
Art.  34.  O  excluído,  segundo  o  art.  30,  da  posse  provisória  poderá,
justificando falta de meios, requerer lhe seja entregue metade dos rendimentos do
quinhão que lhe tocaria.
Art.  35.  Se  durante  a  posse  provisória  se  provar  a  época  exata  do
falecimento do ausente,  considerar‐se‐á, nessa data,  aberta a  sucessão em  favor
dos herdeiros, que o eram àquele tempo.
Art.  36.  Se  o  ausente  aparecer,  ou  se  lhe  provar  a  existência,  depois  de
estabelecida  a  posse  provisória,  cessarão  para  logo  as  vantagens  dos  sucessores
nela  imitidos,  ficando,  todavia,  obrigados  a  tomar  as  medidas  assecuratórias
precisas, até a entrega dos bens a seu dono.
  Sucessão definitiva:
Art. 37. Dez anos depois de passada em julgado a sentença que concede a
abertura  da  sucessão  provisória,  poderão  os  interessados  requerer  a  sucessão
definitiva e o levantamento das cauções prestadas.
Art. 38. Pode‐se requerer a sucessão definitiva, também, provando‐se que o
ausente conta oitenta anos de idade, e que de cinco datam as últimas notícias dele.
Art.  39.  Regressando  o  ausente  nos  dez  anos  seguintes  à  abertura  da
sucessão  definitiva,  ou  algum  de  seus  descendentes  ou  ascendentes,  aquele  ou
estes haverão só os bens existentes no estado em que se acharem, os sub‐rogados
em  seu  lugar,  ou  o  preço  que  os  herdeiros  e  demais  interessados  houverem
recebido pelos bens alienados depois daquele tempo.
Parágrafo único. Se, nos dez anos a que se refere este artigo, o ausente não
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regressar,  e  nenhum  interessado  promover  a  sucessão  definitiva,  os  bens
arrecadados  passarão  ao  domínio  do  Município  ou  do  Distrito  Federal,  se
localizados  nas  respectivas  circunscrições,  incorporando‐se  ao  domínio  da União,
quando situados em território federal.
b) Justificação de Óbito
A  LRP  consagra  um  procedimento  de  justificação,  com  a  necessária
intervenção  do  Ministério  Público,  com  a  finalidade  de  proceder  ao
assentamento de óbito.
Lei nº 6.015/73. Art. 88. Poderão os Juízes togados admitir justificação para
o assento de óbito de pessoas desaparecidas em naufrágio,  inundação,  incêndio,
terremoto ou qualquer outra catástrofe, quando estiver provada a sua presença no
local  do  desastre  e  não  for  possível  encontrar‐se  o  cadáver  para  exame.
(Renumerado  do  art.  89    pela  Lei  nº  6.216,  de  1975).
[http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/LEIS/L6216.htm#art1]
                Parágrafo  único.  Será  também  admitida  a  justificação  no  caso  de
desaparecimento  em  campanha,  provados  a  impossibilidade  de  ter  sido  feito  o
registro nos termos do artigo 85 e os fatos que convençam da ocorrência do óbito.
9.3. Morte simultânea (comoriência).
Art.  8o  Se  dois  ou  mais  indivíduos  falecerem  na  mesma  ocasião,  não  se
podendo averiguar se algum dos comorientes precedeu aos outros, presumir‐se‐ão
simultaneamente mortos.
[1]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftnref1]  Em  caso  de  falecimento  do  recém­nascido,
sendo necessário verificar se houve vida ou não, o  funcionamento do
aparelho cardiorrespiratório pode ser aferido por um exame chamado
“docimasia  hidrostática  de  Galeno”,  que  é  baseado  na  diferença  de
peso do pulmão que respirou ou não. Mergulhados na água, o pulmão
que  respirou,  por  se achar  com alvéolos dilatados e  impregnados de
ar,  sobrenada,  ao  passo  que,  o  que  não  respirou,  por  se  encontrar
compacto  e  vazio,  vai  ao  fundo.  Em  eventual  impossibilidade  desse
exame, outras técnicas serão aplicadas.
[2]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftnref2]  Atualmente,  tem­se  admitido  que  a  vontade
dos  absolutamente  incapazes,  em  caso  de menores,  é  juridicamente
relevante  na  concretização  de  situações  existenciais  a  eles
concernentes, notadamente em Direito de Família.
[3]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftnref3]  Do  ponto  de  vista  técnico,  sobrenome  quer
dizer  “nome que  se  sobrepõe a  outro”,  como  cognome. A  expressão
jurídica  hipoteticamente  correta  seria patronímico,  oriundo  de  nome
herdado  da  família  patriarcal.  Todavia,  sobrenome,  atualmente,  é  a
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expressão mais politicamente adequada, tendo em vista que não mais
existe  a  idéia  de  patriarca  da  família,  face  a  igualdade  entre  o
cônjuges.
[4]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftnref4]A  titulo  de  curiosidade  podemos  observar,
ainda,  a  existência  de  outra  espécies  de  nome,  apostos  antes  do
prenome,  denominados  axiônimos:  títulos  honoríficos  (Conde,
Comendador),  títulos  Eclesiásticos  (Padre,  Monsenhor),  qualificativos
de  identidade  oficial  (Senador,  Juiz)  e  títulos  acadêmicos  (Doutros,
Mestre).
[5]
[file:///C:/Users/Usuario/AppData/Local/Temp/Rar$DI01.122/03.%20PESSOA%
20NATURAL.doc#_ftnref5]  Ressalte­se  a  importância  da  natureza
declaratória  do  registro  de  nascimento  da  pessoa  natural  em
contraposição  com  a  natureza  constitutiva  do  registro  da  pessoa
jurídica. “a pessoa natural registra­se porque nasce; a pessoa jurídica
nasce porque se registra”.
Postado há 30th January 2012 por Baby Monstrinha
 
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Direito Moura Lacerda 21 de setembro de 2014 22:43
É  muito  importante  para  os  alunos  de  Direito,  que  estamos  no
processo de transição, na formamos como juristas o entendimento
do cc.pois de nos depende a real capacidade da interpretação das
leis;
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