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Resumo de Direito Processual Civil III - Para AV 2.

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Resumo de Direito Processual Civil III – Para AV 2.
3) Recurso Ordinário – Artigos 102, inciso II e 105, inciso II da CF/88 e artigos 539 e 540 do CPC
O artigo 102, inciso II da CF – estabelece o cabimento de Recurso Ordinário para o STF.
Cabimento – Cabe Recurso Ordinário para o STF em certas matérias, como habeas corpus, mandado de segurança decididos em única instância pelos Tribunais Superiores.
Lembrete – Habeas Corpus e Mandado de Segurança são conhecidos como Remédios Constitucionais.
Prazo – O prazo tanto para interpor quanto para responder o Recurso Ordinário é de 15 dias.
Interposição – O Recurso Ordinário será interposto no STF.
Efeito – O recurso Ordinário possui duplo efeito.
Preparo – No Recurso Ordinário há preparo, ou seja, há pagamento.
O artigo 105, inciso II da CF/88 – estabelece o cabimento de Recurso Ordinário para o STJ.
Cabimento – Cabe Recurso Ordinário:
A) Da denegação de Habeas corpus, em única ou última instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais Justiças.
B) Da denegação de Mandado de Segurança em única instância pelos Tribunais Regionais Federais ou pelos Tribunais Justiças.
4) Recurso Especial – Artigo 105, inciso III da CF/88 e artigos 541 à 546 do CPC.
Cabimento – Cabe Recurso Especial:
A) Quando Contrariar tratado ou lei federal, ou negar – lhes vigência.
B) Quando julgar válido ato de governo local contestado em face de lei federal.
Observação – Governo Local são as prefeituras ou governo estadual.
C) E Quando der a lei federal interpretação diferente de lei federal entre tribunais.
Prazo – O prazo tanto para interposição quanto para contra – arrazoar o Recurso Especial é de 15 dias, conforme prevê o artigo 508 do CPC.
Interposição – O Recurso Especial é interposto no “Juízo A Quo”.
Efeito – De acordo com a regra prevista no artigo 542, parágrafo 2º do CPC, o Recurso Especial impede o trânsito em julgado da decisão judicial e possui apenas o efeito devolutivo somente.
Preparo – No Recurso Especial há preparo, ou seja, há pagamento.
Observação – Do Prequestionamento.
De acordo com o prequestionamento é dever das partes questionar antes, ou seja, Prequestionar todas as matérias determinantes e necessárias para a lide em questão, sendo certo o dever do juiz de, igualmente, enfrentá – las de forma indubitável e adequadamente.
Súmula – 211 do STJ.
5) Agravo Nos Próprios Autos – Artigo 544 do CPC.
Cabimento – Cabe Agravo Nos Próprios Autos quando não haver conhecimento dos recursos Especial e Extraordinário pelo “juízo A Quo”.
Prazo – O prazo tanto para interpor quanto para contra – arrazoar o Agravo Nos Próprios Autos é de 10 dias.
Interposição – O Agravo Nos Próprios Autos será interposto no Tribunal de Justiça ou Tribunal Regional Federal, ou seja, no “juízo A Quo”.
Efeito – O Agravo Nos Próprios Autos possui duplo efeito, ou seja, possui efeito devolutivo e suspensivo.
Preparo – No Agravo Nos Próprios Autos não há preparo, ou seja, não há pagamento.
6) Recurso Extraordinário – Artigo 102, inciso III da CF/88 e artigos 541 a 546 do CPC.
Cabimento – Cabe Recurso Extraordinário quando: A Sentença ou Acórdão:
A) Contrariar dispositivo da CF/88.
B) Contrariar Tratado ou Lei Federal declarada inconstitucional.
C) Julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face da CF/88.
D) Julgar válida lei local contestada em face de lei federal.
Prazo – O Prazo tanto para interpor quanto para contra – arrazoar o Recurso Extraordinário é de 15 dias, conforme prevê o artigo 508 do CPC.
Interposição – O Recurso Extraordinário é interposto no “Juízo A Quo”.
Efeito – O Recurso Extraordinário, de acordo com a regra prevista no artigo 542, parágrafo 2º impede o trânsito em julgado da decisão judicial, tendo somente efeito devolutivo, limitando – se à questão de direito.
Preparo – No Recurso Extraordinário há preparo, ou seja, há pagamento.
Observação – Pré questionamento.
Súmulas – 282 e 356 do STF.
Dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais – Lei 9.099/95.
Os princípios orientadores dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais estão previsto no artigo 2º da Lei 9.099/95, sendo eles:
- O Princípio Da Celeridade que trará mais rapidez no procedimento.
- O Princípio Da Oralidade estabelece que para propor a petição acima de 20 salários mínimos é preciso ter procurador.
- O Princípio Da Informalidade.
- O Princípio Da Economia Processual.
- O Princípio da Simplicidade.
Os Juizados Especiais Cíveis Estaduais são compostos:
- Por um Conciliador – que é o bacharel em direito com até dois anos de formado.
Lembrete – Se o Conciliador não for bacharel em direito com até dois anos de formado, a conciliação estabelecida pode ser considerada nula. 
- Por um Juiz Leigo – que é o advogado com até 5 anos de formado
Lembrete – Tal Juiz Leigo pode presidir audiência, e elaborar sentença.
- Por um Juiz Togado – é o concursado de 1º grau.
Lembrete – Pode o mesmo participar da turma recursal nos casos em que não julgou em 1º grau.
Observação – Integram a turma recursal três juízes togados.
Competência dos Juizados Especiais Cíveis Estaduais.
1) Quanto ao Valor da Causa e Quanto às Matérias.
O Artigo 3º da Lei 9.099/95 – estabelece que os Juizados Especiais Cíveis Estaduais São Competentes para Julgar e Processar:
A) As causas cuja o valor não exceda a 40 salários mínimos.
B) As Causas Enumeradas no artigo 275, inciso II do CPC.
C) A Ação de despejo para uso próprio.
D) As Ações possessórias sobre imóveis cujo o valor não exceda a 40 salários mínimos.
Observações:
- O parágrafo 1º do artigo 3º da lei 9.099/95 – trata da execução dos seus julgados.
- O artigo 57 da lei 9.099/95 – estabelece que o acordo extrajudicial de qualquer natureza ou valor, se for homologado, será título executivo judicial podendo ser executado no juizado.
- O parágrafo 2º do artigo 3º da lei 9.099/95 – trata das matérias que são excluídas dos JEC’ s.
- O artigo 8º, caput da lei 9.099/95 – estabelece as pessoas que não poderão ser partes nos processos instituídos por esta lei.
2) Quanto as Pessoas.
O artigo 8º, parágrafo 1º da lei 9.099/95 – estabelece que somente serão admitidas a propor a ação perante o Juizado Especial:
- As pessoas físicas capazes.
- As microempresas.
- As pessoas jurídicas qualificadas.
- A organização civil.
- As sociedades de crédito ao microempreendedor.
3) Quanto ao Território.
O artigo 4 º da Lei 9.099/95 – estabelece a competência dos JEC’ s quanto ao território.
Regra Geral – é que será competente o foro do domicílio do réu.
- A critério do Autor.
- Foro do local onde o réu exerce atividades profissionais (ou econômicas) ou mantenha filial, agência, sucursal ou escritório.
- Foro do local onde a obrigação deva ser satisfeita.
- Do local do ato ou fato.
Observação – Há Liberdade de escolha com relação a competência Territorial.
Declaração de Incompetência.
Na Justiça Comum a declaração de incompetência não leva a extinção do processo.
Já No Juizado Especial:
- Qualquer declaração de competência poderá ser conhecida de ofício pelo magistrado.
- Qualquer declaração de competência poderá ser alegada nas preliminares de contestação.
- E o reconhecimento da incompetência gera a extinção do processo.
Carta Precatória – pode ser dada por qualquer meio idôneo, como por exemplo, por fax, telegrama, telefone entre outros menos informal.
Na Justiça Comum em regra geral as citações serão feitas pelo correio.
Observação – Mais existem casos específicos em que as citações serão feitas por um oficial de justiça, conforme prevê o artigo 222 do CPC.
Citação invalida é falta de pressuposto processual, e contamina o processo dali em diante, e para que isso seja corrigido deve – se fazer nova citação.
Lembrete – No Juizado Especial não é possível citação por edital.
A Propositura da Ação ocorrerá com – o endereçamento da Petição Inicial, com o nome, a qualificação das partes, com endereço, com os fatos e fundamentos de forma sucinta, o objeto, o valor da causa e os pedidos alternativos e cumulados.
O Registroda Demanda – será de imediato pela secretária do Juizado, e no prazo de 15 dias ocorrerá a sessão de conciliação.
Petição Inicial – é mais informal, utiliza – se de um linguajar mais conciso de forma resumida.
Observações:
- Na mesma não precisa requerer citação do réu.
- O Pedido Alternativo pode ser feito por petição Oral.
- Nos Juizados Especiais será possível a formação de litisconsortes, no entanto, não é possível qualquer intervenção de terceiro.
- Nos Juizados Especiais é possível fazer pedido genérico, porém ainda assim, o juiz é obrigado a dar uma sentença liquida.
Audiência de Conciliação.
A mesma ocorrerá com o comparecimento do autor ou do réu (que poderá ser representado por um preposto).
Observações:
- Se o autor não comparecer, haverá a extinção da demanda, conforme prevê o artigo 51, inciso I da lei 9.099/95.
- Se o réu não comparecer ocorrerá à revelia, e o juiz togado proferirá a sentença, e nem haverá Audiência de Instrução e Julgamento.
- Caso as partes não cheguem a uma conciliação, ocorrerá a possibilidade de instauração do juízo arbitral, conforme prevê o artigo 24 da lei 9.099/95.
- Nos Juizados Especiais o arbitro (que é um terceiro estranho a lide) será o juiz leigo ou togado.
Audiência de Instrução e Julgamento.
A AIJ, ocorrerá após não ter sido instituído o juízo arbitral ou audiência de conciliação.
Na AIJ, conforme prevê o artigo 28 da lei 9.099/95, serão ouvidas as partes, ocorrerá a colheita das provas e a sentença.
Conforme prevê o artigo 29 da lei 9.099/95 – serão decididos de planos os incidentes que possam interferir no regular andamento da audiência.
Resposta do Réu.
- As defesas do réu serão deduzidas na própria contestação, exceto a exceção de impedimento e suspeição (que serão deduzidas em peças apartadas, ou seja, separadas).
- Ausência, ou seja, o não comparecimento do réu na AIJ gera à Revelia.
- A resposta do réu poderá ocorrer, de forma: oral ou escrita.
Instrução Ocorrerá:
- Com as provas testemunhais, onde poderão ocorrer a presença de no máximo três testemunhas se intimadas, em até 5 dias antes da AIJ. 
Lembrete – As testemunhas poderão ser conduzidas por força policial, se necessário.
- Com as provas Pericias, conforme prevê o artigo 35 da lei 9.099/95
Observação – De acordo com tal artigo poderão tanto o juiz quanto as partes apresentar parecer técnico.
- Com as provas documentais, que deverão ser juntadas na Petição Inicial ou na AIJ bem como na contestação.
- Com a inspeção judicial, que é um meio para se chegar a prova, conforme prevê o artigo 35, parágrafo único da lei 9.099/95.
Lembretes:
- Na Contestação: Alega – se:
1º - As Preliminares Processuais Peremptórias (como por exemplo, coisa julgada, litispendência, perempção).
Lembrete – AS PPP, extingue o processo sem resolução do Mérito.
2º - As Preliminares Processuais Dilatórias (como por exemplo, nulidade de citação, incompetência)
3º - As Defesas de Mérito Indiretas (como por exemplo, decadência e prescrição)
4º - As Defesas de Mérito Diretas.
Sentença.
São requisitos da Sentença:
O relatório, às fundamentações e o dispositivo.
Lembrete – Nos Juizados Especiais conforme prevê o artigo 38 da lei 9.099/95, ocorre a dispensa do relatório.
A sentença ocorrerá:
1 – Pela Extinção do processo Com Julgamento de Mérito, e ocorrerá;
- Através da Homologação de Conciliação (conforme prevê o artigo 22, parágrafo único da lei 9.099/95), e é irrecorrível, ou seja, não cabe nenhum recurso.
- Através da Homologação de Laudo Arbitral (conforme prevê o artigo 26 da lei 9.099/95), e é irrecorrível.
- Através da Sentença de Acolhimento ou Rejeição do Pedido (conforme prevê o artigo 38 e 40 da lei 9.099/95), e é recorrível, ou seja, cabe recurso.
2 – Pela Extinção do Processo Sem Julgamento de Mérito, conforme prevê o artigo 51 da lei 9.099/95.
Recurso Inominado – porque a lei 9.099/95 não lhe deu nome.
Cabimento – Cabe da Sentença dada pelos Juizados Especiais.
Prazo – O prazo do recurso inominado é de 10 dias.
Efeito – O recurso inominado possui efeito devolutivo.
Preparo – Há Preparo, ou seja, há pagamento.

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