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Lixo - Botânica Econômica

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DE PERNAMBUCO
UNIDADE ACADÊMICA DE SERRA TALHADA
Disciplina: Botânica Econômica
Docente: Valdeline Atanazio da Silva
Discente: Jefferson Michel Amaro Bento
Curso: Bacharelado em Ciências Biológicas – 7° Período
LIXO
Serra Talhada, 2015
INTRODUÇÃO
A sociedade está cada dia em constante crescimento, desde quando éramos nômades até os dias atuais, mas um fato relevante que sempre esteve presente foi à relação entre o ser humano e os produtos por ele consumidos gerando descartes que é popularmente conhecido como lixo (PANAROTTO, 2008).
Uma questão que vale ser discutida é que nem sempre houve uma conceituação certa do que era lixo ou do que são dejetos. Só no final do século XIX é que ocorreu essa organização da diferença de lixo e de esgoto, que na época era chamado de águas servidas. Esse esgoto foi introduzido em tubulações sanitárias separando-o dos resíduos sólidos (EIGENHEE, 2009)
Conceituando o lixo de maneira bem ampla podemos afirmar que é a parte onde é ejetado para o ambiente os restos de materiais usados em ações humanas. Variados autores conceituam em sentido mais restrito, mas cada conceito depende do caso em relevância. Isso pode estar aliado à preocupação que se tem quanto aos ambientes em que esse resíduo tem se instalado. Por isso o lixo recebe uma classificação que ajuda na identificação da origem, da natureza física, dos riscos que podem causar e nas classes de A até C que enquadram os mais variados resíduos (ARAÚJO JÚNIOR & AMARAL, 2006). 
Vários problemas podem ser gerados pela má organização dos resíduos urbanos. Por exemplo, um local que reflete isso é o lixão que mantém uma falta de planejamento quanto aos despejos dos materiais, ou seja, tudo é amontoado no solo de forma que tenha contato tanto com o ar, lençol freático, como com a população ao redor ocasionando problemas à sobrevivência. Devido à mistura que ocorre, sem distinguir o lixo que veio da população geral ou de um algum lugar que manipule materiais tóxicos, tem-se por consequência dessa desorganização um aumento nos casos de doenças nessa região. O convívio no lixão também acarreta na presença de ambos os seres que sobrevivem desse lugar como os catadores e os animais que correm o risco em conjunto de serem incendiados devido a grande degradação do lixo que culmina na emissão de gases (CARRIJO, MARTINS & ROCHA, 2008).
A presença dessas pessoas em meio a locais como os lixões tem por influência de aspectos impostos pela sociedade. A profissionalização é um deles tornando um fator que exclui aqueles que não dispõem de diploma educacional. Muitos protagonistas dessa condição são pessoas do sexo feminino, de idade avançada, de cor negra e aquelas que têm partes do corpo com alguma deficiência. Como escapatória é gerado uma maneira de emprego informal por esses excluídos, pelo o fato da não aceitação desses cidadãos na formalidade do comércio. O ato de coletar os resíduos sólidos é uma forma de solução para ter financeiramente um subsídio de sustento para a família (NETO, RÊGO, LIRA, ARCANJO & OLIVEIRA, 2007). 
Muitos cidadãos que conseguem entrar no mercado de trabalho acabam contribuindo com as grandes quantidades de lixo, gerado pelo ato de consumismo que é o principal propósito da industrialização. Esse consumo pode ser tanto por atividades importantes para sobrevivência relacionadas à alimentação ou simplesmente devido a questões de desejo de satisfazer o seu eu. Ao se falar nisso tem-se em mente a grande comercialização de bens materiais que se renovam a cada momento propiciando de forma negativa um excesso, que de forma mais rápida inutiliza antes do tempo certos materiais que acarretará no acúmulo acelerado de lixo (PANAROTTO, 2008).
É percebido que no Brasil cada indivíduo esteja produzindo por volta de 500 gramas de descartes urbanos no dia, mas parte desse montante está relacionado a restos de comidas que tem utilidade como adubação para vegetais, sendo assim um processo chamado de compostagem (SAMPAIO, GUIVARA, FERNANDES, COSTA & GUILHERME, 2008).
Outra maneira de compensar tantos resíduos é a reciclagem, que reaproveita o que tem sido jogado fora e o faz tornar novamente ao uso social de forma consciente e ambientalmente responsável (T. F. RIBEIRO & LIMA, 2000). Várias são as aplicações da reciclagem inclusive no âmbito da moda, que antes predominava por utilizar matéria prima única e de custo alto, mas atualmente o conceito de luxuoso está atrelado ao cuidado e com a conscientização ambiental, havendo o desenvolvimento de criações ecologicamente sustentáveis (BARROS, 2010).
O enfoque da sustentabilidade também se aplica ao mundo da arte, onde tem por significado promover o sentimento vivente da época. Vários criadores tem se dedicado a essa forma sustentável de maneira que novos métodos são utilizados em suas criações tornando-as distintas (CARDOSO, 2010). 
Objetiva-se nesse trabalho entender o lixo, o que ele gera de útil e os problemas gerados a partir dele, tendo a sociedade o papel de ser a principal criadora de todos os resíduos existentes atualmente. 
2. MATERIAL E MÉTODOS
A pesquisa do presente trabalho foi feita em livros, artigos científicos, dissertações disponíveis em busca no Google Acadêmico. Assim foi retirado desses materiais conceitos que circundarão o tema lixo, dentre eles temos qual a definição de lixo, como ocorre os seus diferentes aspectos de acúmulo, qual fator que acarretou na criação dos resíduos urbanos, quais os principais personagens que retiram sustento dos resíduos, que problemas sociais vão ser gerados, que comércio será formado tendo como matéria prima o lixo.
3. RESULTADOS
3.1 História do Lixo: no mundo e no Brasil
É percebido desde relatos do passado que cidades como Roma, Tebas, Ur, Atenas e demais cidades, por terem uma boa área territorial, tinham já uma preocupação com a limpeza do meio público. Com isso povos da antiguidade desenvolviam tarefas relacionadas à limpeza pública. Dentre esses povos temos os sumérios que tinham bastante conhecimento sobre irrigação, organizava as cidades e os templos ao centro que era responsável pelo abastecimento à cidade. Esses sumerianos eram ligados à limpeza, onde essa tarefa estaria sendo executada pelos sacerdotes. Já os egípcios utilizavam desde já material vindo dos resíduos para alimentar as criações. Os israelitas já se importavam tanto com os dejetos como com lixo, mesmo não tendo local fixo mantinham sempre limpos os seus acampamentos (EIGENHEE, 2009)
Homens como Leonardo da Vinci, manifestaram a favor de lutar para se ter uma forma adequada de resolver à problemática do lixo e dos resíduos do metabolismo humano. Assim seria uma maneira de progredir de forma bem arquitetada o que não foi feito no tempo medieval. Outro cidadão que deve ter destaque é Frederico II que regia determinações para o destino do material jogado fora pelo o homem como também se preocupou na organização da distribuição da rede hídrica para a população. Essas preocupações são relatadas também a partir do ano de 1281 até a segunda metade do século XV, em Londres, que se deram através de variadas determinações jurídicas, como se deve solucionar a higiene do meio público (EIGENHEE, 2009). 
Várias soluções de cidadãos no decorrer do tempo foram sendo incrementadas. Em Stettin no ano de 1671 foi determinado que a população tivesse a obrigação de ter um recipiente exclusivo, ou seja, uma espécie de cesto para se recolher o lixo e com isso seria cobrado um valor em dinheiro pelo trabalho de coletar os resíduos. Essa cobrança em dinheiro pela organização do lixo imposta à população só fazia aumentar, pois também entrava em aplicação a exigência de se ter um aterro sanitário nas cidades através de uma lei, no ano de 1972 (EIGENHEE, 2009). 
Os dilemas do lixo que ocorriam no mundo também foram relatados no Brasil, onde através de depoimentos de visitantes como em documentações entre os séculos XVI e XIX, foi visto que o meio urbano brasileiro sofriacom a precariedade de uma organização higiênica. Em vista disso, na data de 11 de outubro do ano de 1876 a cidade do Rio de Janeiro fez-se um contrato com a empresa que pertencia a Aleixo Gary para a realização da higienização do meio público, tendo originado a partir do sobrenome Gary a palavra que designa as pessoas que trabalham na coleta de lixo. Só em 1985 que se implantou a divisão do lixo no Brasil, em orgânico e não orgânico, na cidade de Niterói no bairro de São Francisco (EIGENHEE, 2009). 
3.2 Definição e Classificação do Lixo
A origem da palavra Lixo vem do latim lix que tem por significado cinza que é um produto derivado da queima de material usado em fogão (MUCELIN & BELLINI, 2008 pag. 113). Dentre as subdivisões de definição de lixo temos:
 Lixo eletrônico é todo material que seja elétrico ou eletrônico como, computadores, televisores, celulares, onde quem os possuía deixaram de fazer uso deles. A palavra lixo eletrônico pode ser abreviada por e-lixo. Essa definição é bem ampla por não haver uma mais concreta(WIDMER, OSWALD-KRAPF, SINHA-KHETRIWAL, SCHNELLMANN, & BONI, 2013). Mas as nações pelo o mundo tem se preocupado quanto a esse tipo de resíduo, principalmente nações que tem um desenvolvimento de topo como a América do Norte e Europa. Desse modo investem com mais responsabilidade em medidas preventivas para minimizar os impactos causados (OLIVEIRA, 2010 pag. 19). Dessa forma o lixo pode é classificado conforme o seu aspecto físico :
a)Com umidade 
b)Sem umidade
Conforme o local que o descartou:
a) Casas;
b) Comércios;
c)Industrial, com radiação ou de materiais usados em medicamentos; Agricultura; Lixos de locais de embarque e desembarque (Rodoviário, Aeroporto e Porto) (ARAÚJO JÚNIOR & AMARAL, 2006).
3.3 Educação Ambiental
Uma variedade de autores que discutem sobre a maneira como tratar o lixo e entram em total consenso que a partir do momento que a população tem educação suficiente para se portar diante do assunto, isso fará uma grande diferença para haver um quadro de transformação. Tudo tem que ter uma sincronia, pois só a utilização de maquinários não é o suficiente. Com isso o pensamento humano deve estar apropriado a entender as questões que desencadeiam futuros problemas, pois um novo pensamento deve ser gerado em todos para a partir daí se investir em técnicas que diminuam a quantidade de resíduos gerados (TAVARES & FREIRE, 2003).
Esses resíduos que a população tem descartado, pela maioria das vezes, de forma indisciplinar, pois o grande consumismo gera maior descarte, com isso medidas que favorecem o meio ambiente foram vindas do meio político na década de 90 para conter a aceleração dos desgastes à natureza já que tantos fatores que se relacionam com o tema lixo já se faziam preocupantes como o aumento da população e da produtividade. Grandes países tem por consequência uma maior quantidade de lixo, essa relação tem ligação com sua economia, pois a riqueza de bens gerados causa aumento na renda das pessoas que comercializam os mais variados produtos que vão causar um acumulo maior de descartes, isso pode ser visto tanto no Brasil como nos maiores países do mundo (H. RIBEIRO & BESEN, 2006).
Em todos os países se percebe que o cidadão desde os que têm condições financeiras elevadas até os de baixa renda almejam ter seu bem estar e da família garantidos, vale ressaltar fatores primordiais como, alimentação saudável, moradia digna, cidade limpa. Esses cidadãos possuem diferentes maneiras de viver que são resultados da sua convivência e educação familiar e essas formas que cada povo estabelece decaí no problema geral de desgaste no ambiente e na área urbana devido à incompatibilidade de opiniões que gera discussões e com isso são necessárias novas medidas para o bem da população em geral (MUCELIN & BELLINI, 2008).
3.4 Métodos de Tratamento
Existem métodos variados para se tratar o lixo, sendo assim temos a técnica de compostagem que se deve a maneira de aproveitar resíduos orgânicos que se decompõem pela atividade de macro e microrganismos que se apresentam no substrato terrestre. Essa técnica proporciona o aceleramento do ciclo de nutrientes que a natureza dispõe e que o homem pode controlar como a temperatura (Ballesteros, Vaz, Gomes, Cortezão, & Scudeller, 2009). Sendo assim podemos retirar do lixo incrementos, ou seja, adicionando aos substratos terrestres compostos biológicos, químicos e físicos que são importantes para recuperação de solos (RUPPENTHAL & CASTRO, 2005 pag. 146). Não apenas o solo é um depósito para os resíduos urbanos, pois a grande escala de fabricação gerada nos EUA proporciona um maior consumismo e consequentemente gera-se mais materiais que são jogados fora, devido a todos esses fatores o EUA é o maior gerador de lixo dentre todas as nações, sendo assim as águas marinhas também tem servido de depósito final dos resíduos (NUCCI & DALL’OCCO, 2011). Observa-se que em águas doces como no açude da Borborema tem-se verificado a presença de resíduos convivendo junto com organismos como bovinos, suínos, aves domésticas, cães e caprinos, onde alguns deles faziam uso desses resíduos para alimentação. Foi dado como hipótese que a presença de um local onde se cuida de pessoas com deficiência mental, bem como um comércio que transforma madeira em móveis seja a causa de se ter presente esses resíduos causando prejuízos à natureza (SILVA, BRITO & MELO JÚNIOR, 2011).
Uma maneira aplicável de agir a favor da natureza contra tanto resíduo é o ato de tratar o lixo a partir da reciclagem, principalmente no que diz respeito em reciclar o papel que é um dos materiais que mais se aplica essa técnica. Sabemos que um dos importantes recursos para fabricar o papel vem é o vegetal que implica num desmatamento desenfreado, com isso tem se aplicado essa forma de reciclar para minimizar esse efeito. A tecnologia, como a informática, foi um método que se pensou para não fazer mais uso do papel em lugares que demandavam grande consumo, mas esse problema só se agravou havendo um aumento no decorrer dos anos (GRIGOLETTO, 2012). Também é essencial a realização dessa tarefa de reciclar, pois recursos usados para produzir certos produtos são, de modo geral, finitos, mas também há uma diminuição nos gastos na coleta da matéria prima, na utilização da energia elétrica para produzir, como para preservar o solo, isso evita o despejo irregular no solo por transformar aquilo que ia ser despejado, além de tudo isso por gera emprego para a população (Nalini, 2008).
Um emprego que também trata de reutilizar o lixo bem como minimizar o grande consumo é a arte, pois muitos materiais como tampas e o próprio recipiente de refrigerante, plásticos, caixas de papelão que são coletados em meios urbanos tem sido colecionado e é encontrado nos trabalhos da artista Renata de Andrade que nasceu no Brasil, mas há vinte anos está na Europa (CARDOSO, 2010).
3.5 Catadores
É percebido que esses estar envolvido com o trabalho com o lixo gera muita exclusão, pois é atribuído a essas pessoas que designam essa tarefa muito nomes pejorativos, ou seja, por certa parcela da sociedade essa minoria é tida como não humana. Do outro lado da história estar a grande importância de ter esses catadores, onde com o seu trabalho faz que haja uma diminuição dos resíduos sólidos que toda população que seja de caráter físico ou jurídico é culpada de gerar, bem como traz para o catador uma renda para poder arcar com suas necessidades (CESCONETO, 2005). Também relata Cavalcante & Franco (2007) que a aqueles que se dedicam em catar lixo reciclável tem passado por desconfortos sentimentais por saber que seres humanos como eles tem sido jugados pela ação que executam na qual a comunidade em geral não os reconhece como realmente são.
Para boa parte que trabalha na catação do lixo essa atividade é decorrente de problemas como o desemprego, a falta de moradia, abandono e assim trilham suas vidas tendo como base a catação que promove um investimento seguro para toda família. Assim,segundo estudiosos, esse fator é característico dessa classe (WALDMAN, 2011). 
A classe dos catadores também convive com todos os tipos de organismos desde domesticados até exóticos, sendo assim estes coexistem em ambientes de descartes de materiais. Esses macro ou microrganismos acabam mantendo contato direto com os seres humanos, assim devido o trabalho realizado por essas pessoas que devem estar em alerta com as possíveis patogenias que estes podem transmitir. Até espécies de mamíferos que são ou não criados por essa própria população habita esse tipo de lugar (LAZZARI & REIS, 2011). 
3.6 Chorume
Tem se empregado também em países como o Brasil métodos para um destino final do lixo, ou seja, na maior parte das vezes a camada terrestre é onde comportam os lixões, os aterros tanto sanitários como os controlados (T. F. RIBEIRO & LIMA, 2000). Os aterros por comportar resíduos urbanos mesmo tendo planejamentos próprios não possuem tanta segurança como seria necessário (VIEIRA & GODOY, 2003).
A decomposição do lixo em locais de destinação final desses resíduos como o aterro sanitário tem gerado uma substância de cor escura que se denomina chorume. Pode ser encontrado quando ocorre precipitação pluvial sobre o lixo, de alimentos que excretem água ou da ação de microrganismos que se utilizam da catalisação de compostos enzimáticos para deteriorar os resíduos urbanos (SERAFIM ET AL., 2003). 
Devido a grandes quantidades de poluição que esse produto dos resíduos pode gerar há medidas químicas que auxiliam em remover a parte que proporciona a poluição, por outro lado essa adição de mais química faz com que se tenha uma continuada agressão à natureza. Sendo assim os processos para tratar o chorume tem que ser compatível tanto com o tipo líquido gerado pelo lixo como com circunstâncias do ambiente em que necessita de tratar (SERAFIM ET AL., 2003). 
3.7 Coleta seletiva
O ato de se coletar traz benefícios por reutilizar e gerenciar de maneira adequada os resíduos. No meio urbano essas ações incentivam a população a ver o lixo como uma oportunidade de dar um basta a tantos problemas decorrentes do consumo desenfreado e por meio do ato de reciclar isso se torna possível. Assim quanto mais se recicla uma maior qualidade de vida se pode ter, pois menores quantidades de lixo vão estar presentes na natureza (T. F. RIBEIRO & LIMA, 2000).
A população brasileira tem utilizado de modo promissor o recolhimento do lixo de casa em casa. Dessa maneira tem se visto que os cidadãos dos países que estão em desenvolvimento estão preocupados como se deve cuidar do lixo com isso recipientes para lixo foram adicionados as residências para uma melhor organização do lixo (T. F. RIBEIRO & LIMA, 2000).
Os cidadãos têm em mente como se faz importante tratar dos diferentes tipos de lixo, pois cada tipo detêm características singulares. Com isso é percebido que há uma maior cobrança dos governantes por parte de cada cidadão em se ter uma melhor administração do lixo nas cidades, ou seja, haver um real investimento com o imposto que cada cidadão paga, pois tem percebido a grande importância e cuidado que a massa popular tem tido para poder ter conviver em um ambiente limpo como também em ajudar a preservar o meio ambiente (T. F. RIBEIRO & LIMA, 2000).
Conclusão
Pode concluir a partir dados coletados que são muitos fatores que desencadeiam no processo de formação no que popularmente chamamos de lixo. Medidas educacionais é um fator primordial para que se promova uma consciência, onde abranja o máximo de cidadãos os trazendo para discutir sobre como se encontra a relação do ambiente com as ações promovidas por boa parte da população. Com isso temas como coleta seletiva será praticado de forma a substituir métodos hoje errôneos. Vale ressaltar que desigualdade social está presente independentemente se o tema é lixo ou outro, mas ambas as classes sociais tem o dever e direitos de estarem modificando seus hábitos para entrar em conformidade com o meio ambiente tornando um equilíbrio favorável a todos os seres viventes que compõem a natureza.
REFERÊNCIAS
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BALLESTEROS, Katia V. Rodriguez et al. Lixo e Compostagem como Ferramentas para Conscientização Ambiental em uma Comunidade da Reserva de Desenvolvimento Sustentável do Tupé–Manaus-AM. REVISTA BRASILEIRA DE AGROECOLOGIA, v. 4, n. 2, 2009.
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