Buscar

PROVA 1 - DESENVOLVIMENTO 1 (COMPLETA)

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 7 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Hobsbawn
Revolução Industrial: 1780-1840
 Na visão de Hobsbawn foi o algodão que impulsionou a mudança industrial, fazendo surgir uma nova forma de sociedade (o capitalismo industrial) baseada numa nova forma de produção (a fábrica). A Revolução Industrial é inseparável do desenvolvimento por ser, essencialmente, uma revolução produtiva que vai além do crescimento da atividade fabril.
 Um dos elementos que possibilitaram a Rev. Foi a acumulação de recursos financeiros proporcionada pela intensificação do comércio internacional e pela política mercantilista inglesa impostas às colônias.
 O início foi primitivo tecnicamente, porém, as aplicações de ideias já existentes agrupadas de novas maneiras era capaz de produzir resultados impressionantes. Esse fato minimizou os requisitos básicos de qualificação, capital e planejamento governamental sem os quais nenhuma industrialização pode ter êxito.
 Devido ao cercamento dos campos exercido pelo Governo Britânico, houve remanejamento dos campos, permitindo uma emigração de mão de obra para a cidade. Os trabalhadores que nada possuíam a não ser sua força de trabalho (que era vendida em troca de salários) se subordinavam aos empregadores capitalistas, que por sua vez, almejavam uma elevação de seus lucros.
 Na primeira fase da Revolução, nenhuma outra atividade podia ser comparada, em importância, ao algodão. Começou a crescer mais cedo e continuou a se desenvolver num ritmo mais acelerado que os outros produtos, contribuindo com grande parte do balanço de pagamentos britânico na época (correspondia a metade das exportações em meados do século XVIII).
Início da crise britânica: década de 30
 Uma industrialização tão limitada que se baseava, principalmente, num único setor não poderia ser estável nem sólida. Assolou-se sobre a Inglaterra uma grande insatisfação social gerada pela dificuldade de adaptação ao novo tipo de sociedade que se impunha. 
 Ressaltava-se a importância da acumulação pelos capitalistas. Era os lucros que faziam a economia funcionar e expandir-se através do reinvestimento. O progresso industrial exigia altos investimentos, porém, não haveria poupança suficiente, no caso de, não serem mantidas reduzidas, as rendas dos trabalhadores.
 Com a industrialização, a produção multiplicou-se e os preços caíram vertiginosamente. Os custos de produção, no entanto, não podiam ser reduzidos proporcionalmente. Os mercados não estavam se expandindo com rapidez suficiente para absorver a produção. Nenhum período da história britânica foi tão conturbado, política e socialmente. Grande parte dessa tensão deveu-se a insatisfação da classe dos trabalhadores com seus salários de subsistência que já não eram suficientes. 
 Numa economia capitalista o desvio relativo da renda nacional do consumo para o investimento representa uma transferência da renda das classes não investidoras para as classes investidoras, acarretando uma intranquilidade. Além disso, o trabalho industrial impõe uma regularidade, uma monotonia totalmente diferente do ritmo pré-industrial, com o trabalho sendo exercido nas cidades, que muitas vezes não estavam preparadas para dar uma qualidade de vida satisfatória para os trabalhadores.
Sunkel
Introdução: idem Hobsbawn
Apogeu do Centro: 1850-1913
 De 1850 até a 1ª GM, ocorre nestes países notável expansão populacional e econômica. A considerável expansão da população dos países centrais e o rápido processo de urbanização que neles se verificava e a expansão da produção industrial – paralelo as inovações tecnológicas – possibilitaram o desenvolvimento de recursos produtivos em outras regiões do mundo. Essas expansões geraram um acréscimo considerável da demanda de alimentos e matéria prima.
 Porém, os recursos agrícolas da Europa apresentavam limitações justamente pq o desenvolvimento industrial e a urbanização subtraíam recursos humanos do campo e a produção agrícola se voltava para o fornecimento de matérias primas à expansão industrial.
 Nessas condições, o abastecimento de alimentos e de máterias primas tendia a insuficiência ante a colossal expansão da demanda. Com isso, houve uma transferência maciça de recursos produtivos da economia europeia para as zonas que ofereciam boas condições de exploração. Zonas relativamente vazias do mundo, com pouca densidade populacional e recursos agrícolas semelhantes ao da Europa.
Centro e Periferia
As relações internacionais tratam-se de uma corrente de exportação de alimentos e de matérias primas das áreas periféricas para os países centrais e, simultaneamente, de um fluxo de produtos manufaturados e capital dos países industrializados para aquelas regiões, elevando enormemente a renda nacional dos países periféricos.
Transformações Estruturais na Periferia: 1850-1913
 Há o desenvolvimento de infra-estrutura orientada essencialmente para o exterior e cuka função é drenar a produção de determinada localidade para o porto que comunica a atividade com os centros consumidores. Outra característica deste tipo de desenvolvimento é a criação ou ampliação das atividades urbanas, com o que estimula-se um processo de urbanização muito acelerado que chega antes de se verificar o desenvolvimento industrial propriamente dito.
 No entanto, na medida que as rendas geradas pela atividade tenderem a acumular-se nos setores do proprietários, gradativamente amplia-se as desigualdades de renda pré-existentes.
Crise no Centro: 1913:1950
O extraordinário período de apogeu e expansão das economias centrais a partir de 1850 e a progressiva constituição de uma economia internacional integrada, através da qual os países periféricos se incorporaram ao desenvolvimento do capitalismo moderno, foram interrompidos por fenômenos que começaram a se manifestar por ocasião da Primeira Guerra Mundial.
 Os desajustes financeiros criados pelas reparações de guerra, a retração econômica europeia, a grande depressão de 1929 e mais tarde a 2ª GM provocaram alterações profundas na estrutura da economia mundial.
 A grande crise mundial levou a adoção de medidas protecionistas e destruiu a base do sistema monetário, que permitia o livre funcionamento do mercado. (falar sobre Chang – Chutando a Escada).
 Além disso, disso, há a translação do centro de gravidade da economia mundial da Inglaterra para os Estados Unidos, o que tem enorme peso na explicação do funcionamento da economia dos países periféricos nas décadas subseqüentes. Ao contrário da economia britânica, a norte-americana apresenta-se como competidora e grande exportadora tanto de matérias primas quanto de manufaturados.
 O caráter competitivo da economia capitalista moderna alterou-se, pondo ênfase na concorrência em termos de conquista de mercado pela inovação tecnológica, deixando em segundo plano a disputa pela base de preço.
Clássicos
Introdução
 O conceito clássico para desenvolvimento é o processo permanente e acumulativo de câmbio e transformações da estrutura econômica e social. Para que haja crescimento econômico, todos os cidadãos devem ter uma parcela de participação na sociedade. 
Os autores clássicos escrevem suas obras durante o período de 1750-1820 (início da 1ª Revolução Industrial), baseando-se nas ideias fisiocráticas mercantilistas, onde a riqueza (ouro e metais preciosos) era o principal fator de desenvolvimento. Porém, diferem da ideia fisiocrata a partir do momento que afirmam que a indústria também gera excedente.
Smith
 Segundo Smith, ao contrário da ideia fisiocrática, o valor poderia ser criado em outros setores da economia, inclusive o industrial. Daí, Smith levanta o princípio de que o preço natural das coisas é igual ao necessário para remunerar o trabalho exigido pela sua produção. O trabalho era o primeiro preço, o dinheiro da compra inicial que era pago por todas as coisas. Assim,  Smith afirmou que o pré-requisito para qualquer mercadoria ter valor era que ela fosse produto do trabalho humano. A divisão do trabalho é a fonte do enriquecimento das nações. Com a divisão do trabalho, háum aumento da produtividade, devido a três causas: a especialização dos trabalhadores, a economia de tempo e a utilização de máquinas. A introdução da D.T gerará vantagens absolutas ao produtor que conseguirá ganhar competitividade.
 Para Smith, o mercado deve ser auto regulável, portanto, o Estado não deve intervir. Os indivíduos buscando seus próprios interesses, assim, o mercado buscaria o equilíbrio, otimizando a alocação dos recursos econômicos, gerando um bem comum.
 O capital permite aumentar a produtividade com a D.T. Mas permite também aumentar o número de trabalhadores produtivos, permitindo um aumento da produção nacional. A poupança abundante e a liberdade das trocas são as condições necessárias e suficientes do crescimento econômico.
 Smith defende a ideia que o comércio externo é de suma importância para o progresso econômico. Analisa de forma precisa como o comércio colonial é um estimulante essencial para o desenvolvimento da indústria inglesa. O comércio encoraja a Inglaterra a aumentar continuamente o seu excedente de produção, aumentando o trabalho produtivo.
 Smith acredita que os mercados externos apenas retardarão a vida do momento inevitável em que se atingirá o estado estacionário.
Ricardo
 Segundo Ricardo, a acumulação de capital gera um aumento da demanda por trabalho, consequentemente, um aumento de salário. Com o aumento da base proletária, alavanca a demanda por grãos, que por sua vez, acarreta numa necessidade de expansão da produção para terras menos produtivas. Além do aumento do preço dos grãos, há um aumento de renda da terra exigida pelos proprietários rurais. 
 Essa dinâmica de Ricardo leva a uma tendência à queda das taxas de lucro, uma vez que, tanto a renda da terra quanto os salários aumentaram. Outro problema é que há um crescimento limitado pela existência de terras férteis. Portanto o lucro tenderá a zero no longo prazo.
 Por causa desta lei, o crescimento fica ameaçado. Quanto maior for a taxa de lucro, menor será o incentivo para o investimento. Mais cedo ou mais tarde, o Rendimento Nacional parará de crescer, atingindo-se uma fase estacionária.
 Ricardo sugere duas formas de retardar esta fase estacionária: 1) mecanização e descobertas agronômicas que aumentam o rendimento das terras 2) importação livre de produtos agrícolas estrangeiros.
 Para Ricardo, os atores do desenvolvimento são os capitalistas/empresários e trabalhadores/operários.
 Ele afirma que existe uma única condição de crescimento econômico: a existência de uma taxa média de lucro suficientemente elevada. Se o capital render suficientemente, haverá poupanças abundantes e o desenvolvimento econômico será assegurado pelo aumento do emprego e pela melhoria das técnicas de produção.
Marx
 Marx pesquisa sobre a impossibilidade da manutenção permanente do equilíbrio entre os dois grandes setores da economia. 
 Marx afirma que há períodos de crise durante os quais não é possível escoar toda a produção. Marx afirma que Smith e Ricardo cometeram um erro ao considerarem que a produção nacional se compõe unicamente de bens de consumo, para ele compreende também o valor dos meios de produção obtidos durante o ano, substituindo os equipamentos degradados, ou acrescentando-os. 
 Diante disso, Marx explica que <<não se pode conseguir o escoamento normal dos bens de consumo produzidos se não se produzir simultaneamente um volume suficiente de meios de produção>>, e constrói o seguinte esquema:
O valor da produção total divide-se em três elementos:
1) Capital Constante ( C ) - matérias primas
2) Capital Variável ( V ) - a compra da força de trabalho, salário
3) Mais Valia ( M )
 
 Marx divide a esfera total de produção em dois setores. O primeiro das empresas que fabricam os meios de produção, e o segundo as empresas que fabricam as mercadorias consumíveis. 
. Setor 1: valor da produção: C1+V1+M1
. Setor 2: valor da produção: C2+V2+M2
Para que os valores dos produtos seja completamente realizado, a demanda por produtos é igual a oferta de produtos, não havendo entesouramento.
Setor 1: 
Oferta dos meios de produção = C1+V1+M1
Demanda dos meios de produção = C1+C2
Equilíbrio: O1=D1 [ C1+V1+M1 = C1+C2 ]
Setor 2:
Oferta de bens de consumo = C2+V2+M2
Demanda de bens de consumo = V1+V2+M1+M2
Equilíbrio: O2=D2 [ C2+V2+M2 = V1+V2+M1+M2 ]
 
Equilíbrio Global
O1+O2 = D1+D2 
Portanto,
Se O1=D1, então O2=D2
Se O1<D1, então O2>D2
Se O1>D1, então O2<D2
 Uma vez que há interdependência de todas as variáveis nos 2 setores, se a condição de equilíbrio não for satisfeita desequilibra o esquema. Ou seja, se houver insufiência de investimento em capital (O1) em relação com a demanda de bens de capital (D1), então deverá ter excesso de oferta de bens de consumo (O2) em relação com a demanda de bens de consumo (D2). O desequilíbrio em um setor gera desiquilíbrio no outro.
 Até aqui o mesmo não se aplica ao esquema de reprodução ampliado. No exame dos gastos é que diferenciamos a reprodução simples da reprodução ampliada.
 Em ambas supôe-se que os trabalhadores gastam o que ganham e assim sua demanda por meios de consumo é igual a V1 + V2 (sálarios totais). Nos dois esquemas de reprodução supomos também que o gasto com a reprodução dos meios de produção é igual a C1 + C2 uma vez que, por hipótese, os capitalistas querem manter sua capacidade de produção.
 Contudo, há uma diferença na análise do gasto capitalista com meios de produção adicionais e consumo. Na reprodução simples não há crescimento e, portanto, M1,M2 é gasto apenas com consumo e não com ampliação da capacidade produtiva. Na reprodução ampliada, a mais valia é gasta toda no processo de produção. Portanto, cada vez que se usa a mais valia para investir nos bens de capital (capital constante), haverá mais capital variável que vai gerar valor.
Na reprodução ampliada, taxa de exploração = M/V. Uma vez que o capital variável aumentar, a mais valia tende a depreciar-se. A taxa de exploração cada vez mais diminuirá devido aos sindicatos e fatores que não são de mercado. Daí resulta a ideia de instabilidade capitalista.
Solow
 O objetivo final do Modelo de Solow é explicar o motivo pelo qual muitos países são ricos enquanto outros são empobrecidos. O modelo parte dos seguintes pressupostos:
A economia é fechada e produz um único bem de modo que S=I
A taxa de participação da força de trabalho é constante
Taxa de crescimento populacional n é constante
A tecnologia é considerada exógena
Não há comércio internacional
 Solow é um autor neoclássico, portanto se utiliza da visão de pleno emprego. A preocupação é de quanto o indivíduo vai produzir com o capital que está associado a ele f(k), ou seja, o agente representativo.
 Observaremos que o modelo funciona sem qualquer tipo de intervenção governamental e independente de variáveis econômicas. 
 O modelo é constituído de duas equações, uma função de produção Y = F(K,L) e uma equação de acumulação de capital K=sY-dK. Por convenção, y=Y/L e k=K/L, onde y e k são produto por trabalhador e capital por trabalhador. Quanto mais capital por trabalhador, mais as empresas geram produto por trabalhador com retornos decrescentes ao capital.
Notações: sY : investimento bruto e dK : depreciação durante o processo produtivo.
 Deriva-se então a equação k = sy-(n+d)k. Ou seja, a variação de k é determinada pelo investimento por trabalhador (que eleva k) e a depreciação por trabalhador (que reduz k). O Termo nk nos mostra que a cada período aparecem nL novos trabalhadores.
 O ponto em que as curvas se encontram é o chamado estado estacionário. O consumo no estado estacionário é dado pela diferença entre o produto por trabalhador e o investimento por trabalhador.
 Um aumento no investimento desloca a curva sy para cima (sy´), fazendo k* se deslocar para direita. Esse novo nível mais elevado de k está associado a um maior produto per capita, logo a economia se tornou mais rica que antes.
 Um aumento na taxa de n desloca a curva para a esquerda, fazendo k* sedeslocar para a esquerda, portanto a redução K/L se reduz. Nesse ponto, a economia tem menos capital por trabalhador do que o início e está, portanto, mais pobre, porque o produto per capita cai após o aumento do número de trabalhadores.
 Propriedades do estado estacionário: Países que tem altas razões S/I tenderão a ser mais ricos, ceteris paribus. Esses países acumulam mais capital por trabalhador, logo tem um maior produto por trabalhador. Já os países que tem alta taxa de poupança tenderão a ser mais pobres de acordo com o modelo de Solow. Em geral as previsões do modelo são sustentadas por dados empíricos.
 Nessa versão simples do modelo não há crescimento econômico pois não há crescimento per capita. O produto por trabalhador é constante. O Y cresce, mas também a mesma taxa de n. Uma economia experimentará crescimento de k e y ao longo de uma trajetória até chegar o estado estacionário e o crescimento cessar.
 Parar gerar crescimento sustentado, precisa-se introduzir o progresso tecnológico no modelo (A). Como o pressuposto do modelo nos diz que a tecnologia é exógena, supõe-se ela constante a uma taxa g.
 A inserção da variável tecnologia nos revela que o y e o k crescem a mesma taxa de crescimento da tecnologia g. Chamamos de trajetória de crescimento equilibrado uma situação que capital, produto, consumo e população crescem a taxas constantes.
 Variações na taxa de investimento ou na taxa de crescimento populacional afetam y a longo prazo, mas não afetam a taxa de crescimento de longo prazo de y, uma vez que o modelo ruma ao novo estado estacionário. 
 De acordo com o modelo é por que investimos mais e temos taxas menores n, o que nos permite acumular mais capital por trabalhador, e assim, aumentar a produtividade da mão de obra. Sem progresso tecnológico o crescimento per capita está a fadado a media que começarem os retornos decrescentes ao capital. Contudo, o progresso tecnológico pode compensar a tendência declinante do produto marginal do capital e, no longo prazo, os países crescem a taxa g.
 A ideia de crescimento econômico é fundamental e suficiente para o desenvolvimento sócio econômico. A taxa de crescimento é dada por g.
 As críticas do modelo são claras: há ausência de moeda, ausência de troca.
 Isso ajuda a entender o porque de países como Japão e Alemanha que viram seus estoques de capital serem destruídos pela 2ª GM crescerem mais rapidamente que os EUA nos últimos 50 anos. No caso da China, que adotou a política de filho único ( n´´ < n ----- y´´* > y* ).
Economia das Ideias
 Romer formalizou a relação existente entre a economia das ideias e o crescimento econômico. A relação é: ideias geram uma ausência de rivalidade que geram retornos crescentes que geram concorrência imperfeita. Ideias são consideradas bens não rivais pois são não excluíveis. Os bens excluíveis permitem aos produtores gerarem benefícios. Os bens não excluíveis geram externalidades. 
 Romer afirma que externalidades positivas são produzidas abaixo da necessidade do mercado, enquanto as negativas tender a ser produzidas em excesso. 
 Diz que a única razão para a existência de um bem rival ser ofertado acima de seu CMg, é porque nele está incorporado um bem não rival (ideia). Esse processo pode ser visto como uma produção com um custo fixo e um CMg constante.
 Mesmo com o CMg da produção baixo, o produto irá custar caro, porque houve um CMe alto no início por causa da primeira unidade (gênese da ideia). Ou seja, não vale a pena uma empresa entrar no mercado e desembolsar um CF altíssimo para desenvolver um novo produto e cobra o preço ao CMg, pois isso resultaria em lucros negativos.
 Através das patentes, que são mecanismos legais que permitem assegurar aos inventores um poder de monopólio durante algum tempo a fim de que possam recuperar um retorno por suas invenções.
Romer e Jones
Crescimento endógeno: educação e P&D fundamentais p/ o desenv. Livre comércio permite o crescimento natural. Como os rendimentos ñ são considerados decrescentes, a concorrência imperfeita c/ retornos constantes d escala é possível nesse modelo. Pode-se então haver diferentes tipos d bens, os q permitem a existência d monopólio temporário, e os q permitem redução d custos e monopólio. Assim, novas idéias definiriam os limites e poderiam até acabar c/ algumas rivalidades, permitindo q os retornos constantes se transformem em retornos crescentes e tb a diferenciação d produtos. A taxa de crescimento dependerá, então, ñ só da tx d crescimento pop mas td do numero d pesquisadores e d novas idéias. Pode-se desenvolver 3 atividades produtivas: 1- P&D, novo conhecimento, graça aos k humano e ao conhecimento prévio; 2 – setor d bens d k, graças à utilização d patentes elaboradas pelo setor d P&D p/ contribuir bens d k q são usados no teor d prod d bens finais; 3- setor d bens finais c/ montante d trab, montante d k humano e bens d k diferenciados p/ produzir o bem final. Há países q produzem e desenvolvem tecnologia e o conhecimento, e há os outros q somente a utilizam, ou seja, há cambio tecnológico, q pode ser acelerado pelo livre comercio. Haverá convergência condicionada, q dependerá dos níveis de P&D. É aceita a intervenção do estado p/ aumentar os níveis d crescimento, promovendo o aumento d k humano na sociedade, q é a parcela d trabalho qualificado e produz bens e conhecimento. Esse modelo coloca o crescimento tecnológico dentro da função d prod, diferente d Solow q adota o progresso tecnológico como exógeno. Conclusão: qnt mais k humano em uma economia, mais rápido será seu crescimento econômico.

Outros materiais