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David Ricardo 2 Em sua análise dos problemas econômicos, construiu um modelo teórico fundamentado numa economia predominantemente agrícola, procurando determinar as leis que regulam a distribuição do produto entre as diferentes classes da sociedade e localizando no trabalho o valor de troca das mercadorias. Lei dos Salários No mundo ricardiano, os trabalhadores receberiam o mínimo necessário à subsistência, nada mais do que isso. Essa tendência, de acordo com Marx, será mantida e até agravada em razão do contínuo progresso tecnológico e do contingente de trabalhadores desempregados por ele gerado. Denominado exército industrial de reserva, constitui-se num fenômeno inerente e absolutamente necessário à própria produção capitalista. Teoria da Renda Para Ricardo, a renda relaciona-se com o aumento da população. Acreditava que a maior demanda acarretada por esse aumento da população exige o cultivo de terras menos férteis, nas quais o custo de produção é mais elevado do que em terras mais férteis. Mas custos e lucros deveriam ser mantidos no mesmo nível dos dois casos, pois, de outro modo, as terras de pior qualidade deixariam de ser cultivadas. Mesmo com essas medidas, no entanto, os arrendatários das melhores terras acabariam tendo uma maior receita, independente do trabalho e do capital aplicados na produção. Essa diferença em seu favor (ou o excedente sobre o custo da produção) constituiria a renda da terra apropriada pelo proprietário. Assim, a renda de determinada terra seria a diferença entre o valor da colheita dessa área fértil e da colheita de outras menos férteis. Com o inevitável crescimento da renda diferencial da terra, os proprietários rurais iriam se apossando de maior percentual do excedente econômico, em detrimento dos capitalistas. Teoria do Valor Mesmo os mais ferrenhos defensores das idéias de Adam Smith admitem que, na análise do valor, o grande economista escocês apresentou uma teoria caracterizada por ambigüidades. A teoria do valor-trabalho, resgatada mais tarde por Marx, quando se torna o ponto de partida da teoria da exploração (mais-valia), supõe que em toda e qualquer troca de mercadorias tende a haver uma troca de quantidades iguais de trabalho, utilizado na sua produção. Foi essa teoria do valor (e não a ambígua teoria de Adam Smith) que se consagrou como a teoria clássica do valor, cuja influência na teoria econômica foi absoluta até a segunda metade do século XIX Teoria das Vantagens Comparativas Adam Smith havia desenvolvido a teoria das vantagens absolutas para explicar o funcionamento do comércio internacional. Em contraposição, Ricardo formulou a teoria das vantagens comparativas (ou dos custos comparativos), segundo a qual cada país tende a se especializar nos ramos em que tem maiores vantagens, isto é, em que seus custos de produção são menores do que os de seus concorrentes. Com isso, procurou demonstrar, como bem observa Paulo Sandroni, "a vantagem de um país importar determinados produtos, mesmo que pudesse produzi-los por preço inferior, desde que sua vantagem, em comparação com outros produtos, fosse ainda maior". Fonte: http://www.cofecon.org.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=893 Adam Smith A Riqueza das Nações foi muito influente, uma vez que foi um grande contribuição para o estudo da economia e para a tornar uma disciplina autônoma. Este livro tornar-se-ia, provavelmente, uma das obras mais influentes no mundo ocidental. Quando o livro, que se tornaria um manifesto contra o mercantilismo, foi publicado em 1776, havia um sentimento forte a favor do livre comércio, quer no Reino Unido como também nos Estados Unidos. Esse novo sentimento teria nascido das dificuldades econômicas e as privações causadas pela guerra. (Wikipedia) Para ele, a fonte da riqueza é o trabalho de uma nação, dividido entre os indivíduos que a compõem e que se distribuem pelos diferentes ramos de produção: trabalho em geral, sans phrase, e não apenas o trabalho aplicado na agricultura. E é sobre este par de conceitos, trabalho e troca, que Smith apoiará sua reflexão: o desejável crescimento da riqueza é, antes de tudo, o resultado da divisão do trabalho, que deriva da propensão humana à troca.
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