Buscar

Relação dose - efeito

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Relação dose – efeito 
QUAL A RELAÇÃO ENTRE A DOSE E 
O EFEITO? É uma reação direta, ou 
seja, ao aumentar a dose, 
consequentemente, o efeito é 
aumentado. 
Dose efetiva 50 (DE50): dose 
necessária para produzir efeito 
terapêutico em 50% dos testados 
(estudo de fase 3). 
 
Concentração efetiva 50 (CE50): 
concentração plasmática do fármaco 
quando se observa 50% da resposta 
máxima (se correlaciona com a DE50). 
 
Pode ser calculada usando a curva de 
concentração plasmática e a resposta. 
Relação dose – resposta com a 
relação de ligação fármaco – receptor 
 
O experimento A demonstra a ligação 
fármaco – receptor; é feito in vitro 
(clonagem genética e molecular do 
receptor; expressão da proteína; 
aferição da quantidade de receptores; 
titulação do fármaco): demonstra que, 
com o aumento da concentração do 
fármaco, há maior ocupação dos 
receptores (ligação). 
O experimento B é in vivo e mostra que, 
com o aumento da dose há aumento da 
resposta. 
Existe frequentemente uma estreita 
correlação: a ligação de uma 
quantidade adicional do fármaco ao 
receptor produz aumento da resposta, e 
a EC50 é aproximadamente igual à Kd. 
Dose letal 50 (DL50): é a dose letal em 
50% dos animais testados. 
 
Quanto maior o valor da DL50 para um 
fármaco, mais seguro ele é, porque uma 
dose maior é necessária para produzir 
um efeito tóxico e morte. 
Um fármaco com DL50 baixa produz 
sintomas tóxicos e a morte com doses 
menores. Este fármaco facilmente pode 
provocar uma superdosagem fatal 
apenas pela dosagem inapropriada. 
Anna Laura Silva Oliveira – Turma XXIV 
Correlação entre as curvas dose x 
resposta, potência e eficácia 
 
Acima de uma determinada dose, não 
há aumento da eficácia, gerando efeitos 
tóxicos. 
 
Na imagem, é demonstrado que os 
fármacos X e Z apresentam eficácia 
máxima; entretanto X atinge essa 
eficácia em uma dose menor, sendo 
mais potente. O Y, por mais que se 
aumente a dose, a eficácia máxima não 
é atingida, pois se trata de um agonista 
parcial. 
Índice terapêutico (IT): é uma medida 
de segurança relativa de um fármaco. 
Matematicamente, é a relação entre o 
valor da DL50 e da DE50 de um 
fármaco. 
 
Quanto maior a IT, mais seguro é o 
fármaco. 
 
A varfarina possui um baixo índice 
terapêutico, pois há sobreposição entre 
o efeito terapêutico máximo e o início 
dos efeitos adversos indesejáveis. 
Nível terapêutico: concentração 
necessária para que se garanta a 
eficácia. 
O fármaco aumenta sua concentração 
na circulação plasmática (mg/L) após 
administração. É necessário que uma 
concentração mínima seja mantida para 
garantir a eficácia terapêutica. 
 
A janela é justamente a área entre a 
dose eficaz mínima e a dose máxima 
permitida; sendo uma faixa plasmática 
aceitável para que existam efeitos 
terapêuticos positivos.

Outros materiais