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TRANSTORNOS DA ELIMINAÇÃO

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Os transtornos da eliminação envolvem a eliminação inapropriada de urina ou fezes e são habitualmente diagnosticados pela primeira 
 vez na infância ou na adolescência. São divididos em dois grupos: transtorno da enurese e o transtorno da encoprese 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os transtornos da eliminação envolvem a eliminação inapropriada de 
urina ou fezes e são habitualmente diagnosticados pela primeira vez 
na infância ou na adolescência. Esse grupo de transtornos inclui enurese, 
a eliminação repetida de urina em locais inapropriados, e encoprese, 
a eliminação repetida de fezes em locais inapropriados. São previstos 
subtipos para diferenciar micção noturna de diurna (i.e., durante as 
horas de vigília) para enurese e a presença ou ausência de constipa 
ção ou da chamada incontinência fecal para o transtorno da encoprese. 
 
 
 
Seus critérios vão do A até o D e são os seguintes: A. Eliminação repe 
tida de urina na cama ou na roupa, voluntária ou involuntária; B. O com 
portamento é clinicamente significativo conforme manifestado por uma 
frequência de no mínimo duas vezes por semana durante pelo menos 
três meses consecutivos ou pela presença de sofrimento clinicamente 
significativo ou prejuízo no funcionamento social, acadêmico ou em 
outras áreas importantes da vida do indivíduo; C. A idade cronológica 
mínima é de 5 anos; D. O comportamento não é atribuível a outros. 
 
O subtipo exclusivamente noturno da enurese, é o mais comum e envol 
ve incontinência apenas durante o sono noturno, geralmente durante 
o primeiro terço da noite. O subtipo exclusivamente diurno ocorre na 
ausência de enurese noturna e pode ser chamado de incontinência 
urinária. Indivíduos com esse subtipo podem assim ser divididos em dois 
grupos: os com “incontinência de urgência” têm sintomas de urgência 
urinária e instabilidade enquanto aqueles com o “adiamento da micção” 
adiam conscientemente a micção até resultar em uma incontinência. 
 
 
 
Durante a enurese noturna, a eliminação ocorre ocasio nalme 
nte durante o sono de movimentos rápidos dos olhos (REM) 
e a criança talvez recorde um sonho que envolvia o ato de 
urinar. Durante a enurese diurna (em vigília), a criança adia a 
micção até ocorrer a incontinência, às vezes por relutância em 
usar o banheiro em virtude de ansiedade social ou por preocu 
pação com atividades escolares ou lúdicas. O evento enurético 
ocorre mais comumente no início da tarde nos dias escolares e pode 
 
“Primário”, no qual o indivíduo nunca estabeleceu continência 
urinária, e um tipo “secundário”, no qual a perturbação se 
desenvolve depois de um período de continência urinária 
estabelecida. Por definição, a enurese primária começa 
aos 5 anos de idade. A faixa etária mais comum de iníci 
o da enurese secundária é entre 5 anos e os 8 anos 
 
 
 
 
Seus critérios vão do A até o D e são os seguintes: A. Eliminação 
intestinal repetida de fezes em locais inapropriados (p. ex., roupa, 
chão), voluntária ou involuntária; B. Pelo menos um evento desse 
tipo ocorre a cada mês por pelo menos três meses. C. A idade 
cronológica mínima é de 4 anos (ou nível de desenvolvimento equi 
valente); D. O comportamento não é atribuível aos efeitos fisioló 
gicos de uma substância (p. ex., laxantes) ou a uma outra condição 
médica, exceto por um mecanismo que envolve uma constipação. 
 
As fezes no subtipo com constipação e incontinência por extrava 
samento são caracteristicamente (mas não invariavelmente) mal 
formadas, e o extravasamento pode ser infrequente a contínuo, 
ocorrendo sobretudo durante o dia e raramente durante o sono. 
No subtipo sem constipação e incontinência por extravasamento, 
é provável que as fezes tenham forma e consistência normais e 
podem ser depositadas em um local destacado, o que pode estar 
associado à presença de oposição desafiante ou um t. da conduta 
 
 
 
O grau de prejuízo depende do efeito na autoestima da criança, 
do nível de rejeição social pelos pares e da raiva, punição e reje 
ição por parte dos cuidadores. Sujar-se com fezes pode ser um 
ato deliberado ou acidental, resultando da tentativa da criança de 
limpar ou esconder fezes que foram evacuadas involuntariame 
nte. Quando a incontinência é claramente deliberada, aspectos do 
transtorno de oposição desafiante ou do transtorno da conduta 
podem também estar presentes além de vários sinais de enurese 
 
A encop rese não é diagnosticada até a criança ter chegado 
 a uma idade cronológica mínima de 4 anos (ou, 
 no caso de crianças com atraso no desenvol 
 vimento, uma idade mental de no mínimo 4 
 anos). O treinamento inadequado do controle esfincteriano 
 e estresses psicológicos (entrada na escola, nascimento 
 de irmão) podem ser fatores predisponentes. Dois 
 tipos de curso foram descritos: um tipo “primá 
 rio” e um “secundário” de surgimento do caso. 
 
 O transtorno não especificado, aplica-se a apresentações 
 em que sintomas característicos de um transtorno da eli 
 minação que causam sofrimento clinicamente significativo 
 ou prejuízo no funcionamento social, profissional ou em 
 outras áreas predominam, mas não satisfazem todos os 
 critérios para qualquer transtorno na classe diagnóstica

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