eBook - Pediatrico e Gestantes (1)

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dosagem pediátrica e indicação para gestantes
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Elaborado por @sarahbvfaria. - Todos os dirEiTos rEsErvados - CNpJ 36.720.038/0001-86
CálCulo de dosagem de mediCamentos pediátriCos
Para calcular a dosagem dos medicamentos, é imprescindível levar em conta 4 fatores 
importantes:
ApresentAção do medicAmento
A apresentação do medicamento está relacionada à forma farmacêutica e à dosagem que ele 
vai se apresentar. Por exemplo:
Apresentação Paracetamol: Solução oral em gotas 200mg/mL 
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dose recomendAdA do medicAmento
A dose recomendada do medicamento você vai encontrar na bula. É muito importante que 
você consulte sempre a bula oficial do medicamento, destinada aos profissionais de saúde. 
Você encontra facilmente todas as bulas no Bulário da Anvisa:
peso do paCiente
O peso do paciente é muito importante de você saber, principalmente se for uma criança. 
Muitos farmacêuticos confundem na hora de calcular a dose de medicamentos para crianças 
porque acreditam que deve ser levado em conta apenas a idade. Na verdade, o peso corporal 
é o fator mais importante para calcular a dose de criança. Repare que a dose recomendada na 
bula sempre está relacionada ao peso. Veja como exemplo a bula da ivermectina comprimido 
6mg.
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Aqui, mesmo para adulto, a dose está indicada conforme o peso. Uma pessoa com 95kg, teria 
que tomar: 
200mcg ------ 1kg → primeiro você transforma mcg para mg, sabendo que 1mg tem 1000mcg: 
1mg ------ 1000mcg 
X ---------- 200mcg 
X = 0,2g 
Agora você efetua o cálculo por peso: 
0,2g (200mcg) --------- 1kg 
X ----------95kg 
X = 19g 
Cada comprimido tem 6g. Logo uma pessoa de 95kg tem que tomar 3 comprimidos e meio. 
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Idade do paCiente
O 4º fator importante é a idade. Na regra geral, é considerado adulto para tomar medicamento 
a pessoa que tem acima de 40kg. Isso vai ser uma pessoa de 12 anos, mais ou menos. Porém, 
há casos de crianças de 8 anos com mais de 40kg. E nesse caso não poderá ser considerada 
a dosagem de adulto. A capacidade do organismo de assimilar uma dose de adulto exige 
uma certa “maturidade orgânica”. Por isso que a idade é importante. Vai acontecer casos de 
medicamentos que não devem ser administrados em pessoas com menos de 18 anos, por 
falta de estudos. Assim, é sempre importante saber a idade e o peso do paciente, para que o 
cálculo da dosagem seja feito de forma adequada
D = dose recomendada
P = peso da criança 
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ClassifiCação de risCo de mediCamentos para gestantes
medicAmentos pArA GrávidAs
As gestantes fazem parte de um grupo de risco. Com essas mulheres, precisamos ter bastante 
cuidado na hora de fazer indicação de medicamentos. Mas é importante a gente saber que 
tem muitos medicamentos que elas podem tomar e que, para isso, devem ser avaliados se os 
benefícios de tomar os medicamentos serão maiores do que os riscos que ela e o bebê correm. 
É preciso cautela, mas não pânico.
Por exemplo, a gestante pode tomar paracetamol para dor. A dipirona é evitada. Mas se a 
gestante tiver uma crise de enxaqueca, a escolha do obstetra é a dipirona. Essa escolha vai 
muito da experiência do obstetra. 
Outra coisa importante da gente saber é que existem riscos diferentes de acordo com a idade 
gestacional. No primeiro trimestre, que é o de formação do feto, é o período mais crítico. 
A regra básica para gestante é: evitar todo e qualquer tipo de medicamento o máximo que 
puder. Mas em caso de necessidade, tem os medicamentos permitidos (com menos riscos de 
problemas).
Eu separei alguns medicamentos que as gestantes podem tomar, para que você tenha mais 
segurança na hora de indicar.
Princípio ativo Medicamento Referência Concentração
Em 1 gota 
tem 
quantos 
mg
Em 5 gotas 
tem 
quantos mg
Em 10 
gotas tem 
quantos mg
Em 15 gotas 
tem quantos 
mg
Em 20 gotas 
tem quantos 
mg
Em 30 gotas 
tem quantos 
mg
Quantas gotas 
tem tem cada 
mL
Quantas gotas 
tem em 5mL
Quantas 
gotas tem em 
10mL
Bromazepam Lexotan 2,5mg/mL 0,1 0,5 1 1,5 2 3 25 125 250
Clonazepam Rivotril 2,5mg/mL 0,1 0,5 1 1,5 2 3 25 125 250
Clorpromazina Amplictil 4% 40mg/mL 1 5 10 15 20 30 40 200 400
Escitalopram Exodus 20mg/mL 1 5 10 15 20 30 20 100 200
Fenobarbital Gardenal 4% 40mg/mL 1 5 10 15 20 30 40 200 400
fluoxetina Daforin 20mg/mL 1 5 10 15 20 30 20 100 200
Haloperidol Haldol 2mg/mL 0,1 0,5 1 1,5 2 3 20 100 200
Levomepromazina Neozine 4¨% 40mg/mL 1 5 10 15 20 30 40 200 400
Periciazina 1% Neuleptil 1% 10mg/mL 0,25 1,25 2,5 3,75 5 7,5 40 200 400
Periciazina 4% Neuleptil 4% 40mg/mL 1 5 10 15 20 30 40 200 400
Sulpirida Dogmatil 20mg/mL 1 5 10 15 20 30 20 100 200
Tramadol Tramal 100mg/mL 2,5 12,5 25 37,5 50 75 40 200 400
CÁLCULO DA CONCENTRAÇÃO EM GOTAS E EM mL de MEDICAMENTOS CONTROLADOS (EM GOTAS)
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Princípio Ativo Medicamento Concentração Quantos mg em cada 1mL
Quantos mg 
tem em 5mL
Quantos mg 
tem em 10mL Equivalência para comprimido
Carbamazepina Tegretol 2% 20mg/mL 20 100 200 10mL = 1 comprimido 200mg
Oxcarbazepina Trileptal 6% 60mg/mL 60 300 600 5mL = 1 comprimido de 300mg e 10mL = 1 comprimido de 600mg
Tioridazina Melleril 30mg/mL 30 150 300
Valproato de sódio Depakene 50mg/mL 50 250 500 5mL = 1 comprimido de 250mg 
Valproato de sódio Valpakine 200mg/mL 200 1000 2000
SOLUÇÕES, SUSPENSÕES E XAROPES - PORTARIA 344
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Princípio ativo Medicamento Concentração Quantos mg tem em 1 gota
Quantos mg tem em 
2 gotas
Quantas gotas tem 
em 1mL
Ciclopentolaco Ciclopégico 10mg/mL 0,33 0,66 30
Proximetacaína Anestalcon 0,5% 5mg/mL 0,17 0,34 30
Tetracaína 1% e feniefrina 0,1% Anestésico 10mg/mL de tetracaína e 1mg/mL de fenilefrina
0,45 tetracaína 0,25 
fenilefrina
0,9 tetracaína 0,5 
fenilefrina 22
Tobramicina Tobrex 3mg/mL 0,09 0,18 33
COLÍRIOS PORTARIA 344
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Princípio ativo Medicamento Concentração cada gota tem 5 gotas 10 gotas 15 gotas 20 gotas 40 gotas
1 comprimido 
de 300mg tem
1 comprimido 
de 500mg tem
1 comprimido 
de 600mg tem
1 comprimido 
de 750mg tem
1 comprimido 
de 1g tem dose para criança
Dipirona Novalgina gotas 500mg/mL 25mg 125mg 250mg 375mg 500mg 1000mg xxxxx 20 gotas xxxxx xxxxxxx 40 gotas 1 gota por Kg
Paracetamol Tylenol gotas 200mg/mL 13,3mg 66,5mg 133mg 200mg 266mg 532mg xxxxx aprox. 40 gotas xxxxx aprox. 60 gotas xxxxxxx 1 gota por Kg
Ibuprofeno Alivium gotas 50mg/mL 5mg 25mg 50mg 75mg 100mg 200mg 60 gotas xxxxx 120 gotas xxxxxxx xxxxxxx 1 gota por Kg
Ibuprofeno Alivium gotas 100mg/mL 10mg 50mg 100mg 150mg 200mg 400mg 30 gotas xxxxx 60 gotas xxxxxxx xxxxxxx 1 gota para cada 2kg
ANALGÉSICOS
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PESO DOSE GOTAS
Dose única 2 a 5 gotas
Dose máxima diária 20 (4 tomadas x 5 gotas)
Dose única 3 a 10 gotas
Dose máxima diária 40 (4 tomadas x 10 gotas)
Dose única 5 a 15 gotas
Dose máxima diária 60 (4 tomadas x 15 gotas)
Dose única 8 a 20 gotas
Dosemáxima diária 80 (4 tomadas x 20 gotas)
Dose única 10 a 30 gotas
Dose máxima diária 120 (4 tomadas x 30 gotas)
Dose única 15 a 35 gotas
Dose máxima diária 140 (4 tomadas x 35 gotas)
31 a 45 kg (10 a 12 anos)
46 a 53 kg (13 a 14 anos)
QUADRO PARA DIPIRONA GOTAS
5 a 8 kg (3 a 11 meses)
9 a 15 kg (1 a 3 anos)
16 a 23 kg (4 a 6 anos)
24 a 30 kg (7 a 9 anos)
PARA IBUPROFENO 50MG, DOBRAR AS DOSES ACIMA
QUADRO PARA IBUPROFENO 100MG
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ClassifiCação de risCo de mediCamentos para gestantes
• O tratamento farmacoterapêutico é 
realizado com medicamentos tópicos: 
anti-hitamínicos, antifúngicos, antibióticos 
locais.
• Melasma e hiperpigmentação: usar 
protetor solar. Podem ser tratados após 
a gestação.
• Gengivites: melhorar a higiene bucal
• Varizes: usar meias de compressão, ingerir 
mais líquidos.
• Acne: ácido azelaico, peroxido de benzoíla
• Alergias 
• Micoses (fungos).
• Hiperpigmentação
• Melasma
• Foliculite
• Gengivites
• Varizes 
• Acne
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desordens dermatológiCas na gestação
problemA
• Alergias 
• Micoses (fungos).
• Hiperpigmentação
• Melasma
• Foliculite
• Gengivites
• Varizes 
• Acne
trAtAmento
• O tratamento farmacoterapêutico é 
realizado com medicamentos tópicos: 
anti-hitamínicos, antifúngicos, 
antibióticos locais.
• Melasma e hiperpigmentação: usar 
protetor solar. Podem ser tratados 
após a gestação.
• Gengivites: melhorar a higiene 
bucal
• Varizes: usar meias de 
compressão, ingerir mais 
líquidos.
• Acne: ácido azelaico, peroxido 
de benzoíla
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Hipertensão na gravidez
O diagnóstico de hipertensão na gravidez é feito quando os níveis pressóricos são iguais ou 
superiores a 140/90 mmHg.
pode complicAr A GrAvidez de 4 formAs:
1. Pré-eclâmpsia/eclampsia: ocorre após a 20a semana de gestação, mais frequentemente 
próximo ao parto. Caracteriza-se pelo desenvolvimento gradual de hipertensão, proteinúria, 
edema generalizado e, às vezes, alterações da coagulação e da função hepática. A 
sobrevivência de convulsão define uma forma grave chamada eclâmpsia. 
2. Hipertensão crônica: a mulher já era hipertensa antes da gestação
3. Hipertensão com eclampsia: a mulher já era hipertensa ou se torna hipertensa na gestação 
e pode entrar em eclampsia.
4. Hipertensão gestacional: a mulher não era hipertensa antes da gestação.
trAtAmento
• Metildopa é a primeira escolha pela maior segurança
• Betabloqueadores podem ser utilizados: atenolol, propranolol.
• Alfabloqueadores podem ser utilizados: doxazosina, prazosina.
• Inibidores da ECA devem ser evitados: captopril, enalapril.
• Bloqueadores de receptores de angiotensina devem ser evitados: losartana
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AcompAnHAmento do fArmAcÊUtIco
• Acompanhar a pressão arterial
• Acompanhar sintomas
• Acompanhar a farmacoterapia
• Elaborar relatórios para o obstetra
• Orientar sobre uso correto dos medicamentos e sobre possíveis efeitos colaterais
diabetes gestaCional
o QUe É
É A INTOLERÂNCIA AOS CARBOIDRATOS, de graus variados de intensidade, diagnosticada pela 
primeira vez durante a gestação, podendo ou não persistir após o parto.
É o problema metabólico mais comum na gestação.
Resultados de glicemia acima de 92mg/dL associados a pelo menos dois fatores de risco 
indicam necessidade investigação.
Um segundo valor a partir de 125 mg/dl, assegurado o jejum de 8 horas, define o diagnóstico 
de diabetes gestacional .
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fAtores de rIsco
• Idade superior a 25 anos
• Obesidade
• Baixa estatura
• Ovário policístico
• Ganho de peso excessivo na gravidez atual
• Disposição central de gordura corporal
• História de diabetes em parentes de primeiro grau
• Crescimento fetal excessivo
• Hipertensão na gravidez atual
• Antecedentes obstetrícios de morte fetal ou neonatal e diabetes gestacional.
trAtAmento
• Orientação alimentar (controle metabólico).
• Insulina é a primeira escolha medicamentosa
• Metformina: toda a gestação
• Glibenclamida: a partir do segundo trimestre
AcompAnHAmento do fArmAcÊUtIco
• Acompanhar a glicemia
• Acompanhar peso
• Acompanhar sintomas
• Acompanhar a farmacoterapia
• Elaborar relatórios para o obstetra
• Orientar sobre uso correto da insulina e dos medicamentos
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dor lombar
por QUe ocorre
• Aumento de peso
• Centro gravitacional
• Postura
o QUe pode ser UtIlIzAdo
• Paracetamol, dipirona (normalmente não ajudam muito).
• Pomadas, géis, aerrosois anti-inflamatprios ou analgésicos.
o QUe não pode ser UtIlIzAdo
• Anti-inflamatórios orais
• Relaxantes musculares
orIentAçÕes fArmAcÊUtIcAs
• Na crise: repouso, compressa quente, alongamento, fisioterapia
• Para evitar a crise: alongamento diariamente, exercícios leves, não pegar peso. Evitar ganhar 
peso.
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gripe e tosse na gestação
por QUe ocorre
• Ocorre devido à baixa imunidade.
• Em decorrência de alergia
• Não é prejudicial para o bebê.
• Causa grande incômodo e desconforto para a mãe.
o QUe pode ser UtIlIzAdo
• Soro fisiológico
• Paracetamol
• Dipirona
• Lotatadina, cetirizina (tosse seca)
• Hedera Helix (tosse com catarro)
• Mel com agrião
• Vitamina C
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problemas gineCológiCos na gestação
vAGInose bActerIAnA
• O tratamento é feito principalmente com metronidazol ou clindamicina. Pode ser associado 
o tratamento local com pomadas de antibióticos.
orIentAçÕes fArmAcÊUtIcAs
• Realizar o tratamento conforme prescrição.
• Fazer higiene íntima adequada.
• Lactobacillus acidófilos.
orIentAçÕes fArmAcÊUtIcAs
• Aumentar a ingestão de água;
• Fazer repouso;
• Aumentar o consumo de alimentos com substâncias antioxidantes;
• Cuidado com chás. Permitidos: agrião, limão, mel, camomila, tomilho, gengibre.
Atenção se a tosse durar mais de 3 dias, se causar dor no abdômen, se tiver sangue ou se 
houver febre.
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InfeCção urinária na gestação
A Gravidez favorece o aparecimento de infecções urinárias porque: 
• Diminuem as contrações da bexiga;
• A bexiga sofre compressão;
• Com o aumento do hormônio progesterona, há um relaxamento da musculatura da uretra, 
o que encurta o caminho das bactérias até a bexiga e os rins.
• Ocorre maior eliminação de glicosena urina.
• O aumento da circulação sanguínea favorece a maior circulação de germes, que passam 
pelos rins e podem provocar infecção.
• Baixa no sistema imunológico.
• Alterações hormonais
• Cerca de 17 a 20% das gestantes irão apresentar pelo menos 1 infecção urinária durante a 
gravidez.
• Quando acontece no primeiro trimestre, há risco de aborto, pois o embrião é muito sensível.
• A partir do segundo trimestre, há risco de perda de líquido amniótico ruptura de bolsa, 
podendo levar ao parto prematuro.
• No terceiro trimestre, as toxinas liberadas pelas bactérias no canal urinário podem causar 
contrações uterinas e, consequentemente, parto prematuro.
• Muitos casos assintomáticos.
• Muitos casos com sintomas difíceis de identificar.
• Casos com febre, dor no baixo ventre, calafrios, dor nas costas, ardência ao urinar e urgência 
de urinar várias vezes.
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trAtAmento fArmAcolÓGIco
• A antibioticoterapia é escolhida com base no exame de urina. Ele deve reunir as seguintes 
características: 
• máxima eficácia,
• atividade contra a maioria dos patógenos provavelmente envolvidos
• baixa taxa de resistências na população em causa
• bom perfil de segurança materno-fetal.
• Os β-lactâmicos (amoxicilina, ampicilina, amoxicilina + clavulanato, cefalexina) são os únicos 
antibióticos cuja inocuidade fetal está comprovada. 
• Fosfomicina: pode ser utilizado com segurança.
• Nitrofurantoína: pode ser utilizado com segurança.
• Sulfametoxazol + trimetoprima: não pode no primeiro trimestre porque antagoniza o ácido 
fólico.
• NÃO PODE: Fluoroquinolonas (Levofloxacino, Ciprofloxacino, Norfloxacino) Eritromicina, 
Tetraciclina.
trAtAmento não fArmAcolÓGIco
• Água
• Repouso
• Diminuir a ingestão de açúcar
• Consumir alimentos ricos em vitamina C
• Cramberry
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CandIdÍase
• O aumento nos níveis de estrogênio favorece o crescimento da Candida Albicans, o que 
pode resultar em candidíase.
• A candidíase é comum em grávidas.
• Não prejudica o bebê, mas pode ser transmitida no parto normal.
orIentAçÕes fArmAcÊUtIcAs
• Fazer banho de assento com 2 litros de água morna + 1 xícara de vinagre de maçã por 
30minutos, 1x ao dia. Alivia a coceira.
• Diminuir ingestão de doces
• Lactobacillus acidófilos
• Lavar a vagina somente com água ou com sabonete próprio
• Usar calcinha de algodão.
trIcomonÍAse
• É uma  infecção causada pelo Trichomonas vaginalis (protozoário flagelado) e tem como 
reservatório o colo uterino, a vagina e a uretra. 
• É considerada uma doença sexualmente transmissível, pois é transmitida através das 
relações sexuais ou contato íntimo com secreções de uma pessoa contaminada. 
• Corrimento abundante de cor amarela ou amarelo-esverdeado, com cheiro forte, irritação 
local, dor.
Quando ocorre na mulher durante a gravidez, pode ser um fator de risco para um déficit intelectual 
no seu filho, de acordo com vários estudos. Além disso, pode ocasionar infecção das vias respiratórias 
do recém-nascido.
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trAtAmento fArmAcolÓGIco
• O tratamento farmacoterapêutico é feito geralmente com metronidazol oral. Em algumas 
situações, local, mas sem aplicador.
orIentAçÕes fArmAcÊUtIcAs
• O Parceiro precisa se tratar
• Não ter relação sexual até remissão dos sintomas
• Usar preservativo
vAGInose bActerIAnA
• Distúrbio que afeta a flora vaginal, elevando a quantidade de bactérias nocivas, como a 
Gardnerella vaginalis.
• Aparece na gravidez devido à baixa imunidade e em decorrência do estresse.
• Não é sexualmente transmissível.
• Não afeta o desenvolvimento do bebê, mas pode levar a um parto prematuro.
sIntomAs
• Os principais sintomas são cheiro muito forte (peixe podre)
• Corrimento de cor acinzentado.
• Ardência ao urinar.
trAtAmento fArmAcolÓGIco
• O tratamento é feito principalmente com metronidazol ou clindamicina. Pode ser associado 
o tratamento local com pomadas de antibióticos.
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• Realizar o tratamento conforme prescrição.
• Fazer higiene íntima adequada.
• Lactobacillus acidófilos.
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