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EGP2015-Aula7-Geocronologia e nocoes de estratigrafia

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Noções de Estratigrafia & 
Geocronologia 
Elementos	
  Geo&Paleonto	
  2015(1)-­‐	
  Aula#7	
  
Como estimar a idade da Terra? 
•  Século XIX 
Métodos Idade Estimada da Terra 
✒ Referênicas Bíblicas - 1 a 10.000 anos 
✒ Resfriamento da Terra - 10 a 1000 Ma 
✒ Acúmulo de sódio no oceano - 25 a 200 Ma 
✒ Formação de sedimentos - 3 a 6000 Ma 
✸ Valor preferido - Lord Kelvin - 100 Ma 
•  Século XX 
✒ Radioatividade - 1300 a 4500 Ma 
(Hadeano, Arqueano, Proterozóico, Fanerozóico) 
(Paleozóico, Mesozóico, Cenozóico) 
(Cambriano, Ordoviciano, Siluriano, 
Devoniano, Carbonífero, Permiano – 
Triássico, Jurássico, Cretáceo – Terciário, 
Quaternário) 
Idade	
  
(Pleistoceno, Holoceno) 
ÉON 
ERA 
Período 
Época 
Como se divide o Tempo Geológico ? 
(Antropoceno, Tecnógeno) 
Como se mede o tempo geológico? 
Tempo	
  Geológico	
  
Datações Relativas 
Estratigrafia 
Biocronologia 
Datações Absolutas 
ou 
Radiométrica 
±  Antigo 
Períodos 
anos ± erro 
7 
Princípios da Datação Relativa 
✦  1º Princípio da Superposição de Camadas, 
Horizontalismo e Continuidade Lateral 
✦ Nicolau Steno (1600) - Willian Smith e Georges Cuvier (Séc. XVIII / XIX) 
✦  2º Princípio do Uniformitarismo ou Atualismo 
✦ James Hutton (1785) 
✦  3º Princípio da Coexistência e da irreversibilidade das 
extinções biológicas 
✦ Smith, Cuvier & Brongniart 
Alguns Princípios Básicos da Estratigrafia 
§  Nicholas Steno, um físico Dinamarques (1638-1687) descreveu como a posição relativa de uma 
camada de rocha poderia ser usada para determinação de sua idade, sendo por isso considerado o 
Pai da estratigrafia. Steno definiu os três princípios básicos que descrevem a interpretação do 
tempo geológico através dos estratos geológicos (estratigrafia) : 
ü  Princípio da Superposicão: A camada geológica de baixo foi depositada antes da camadas 
geológica acima desta 
ü  Princípio da Horizontalidade: Todas as camadas geológicas são originalmente depositadas 
horizontalmente. Este principio trouxe consigo as noções de estratos (Base da Estratigrafia) 
ü  Princípio da Continuidade Lateral: As camadas de rochas depositadas tem continuidade lateral 
em todas as direções em uma mesma bacia sedimentar 
+ 
Velho 
+ Jovem 
Em um corpo de rocha 
estartificado, a camada debaixo é 
sempre mais antiga do que 
camada acima dela. 
Estudo da gênese, da sucessão, no tempo e no espaço, e da representatividade em 
termos de área e espessura das camadas e sequências de rochas de uma dada região, 
buscando-se determinar os eventos, processos e ambientes geológicos associados, o 
que inclui, entre outros, a determinação de fases de erosão ou de ausências de 
deposição (superfícies de discordância - que veremos a seguir). 
 
A estratigrafia objetiva organizar o conhecimento e tempo geológico através da 
caracterização de Unidades Estratigráficas, possibilitando estabelecer correlações 
geológicas entre regiões diferentes e servir de fundamento para o estabelecimento da 
história da evolução geológica, tanto na escala local, regional, quanto mundial. 
 
Apesar de o nome ESTRATIGRAFIA parecer referir-se especificamente a rochas 
estratificadas (que a principio poderia confundir com rochas sedimentares), a estratigrafia 
tem significado bem mais amplo, pois envolve a determinação da sucessão geral das 
rochas de uma região, incluindo acontecimentos que modificaram a forma ou estruturas e 
a natureza dos pacotes de rochas, sejam elas: ígenas, metamórficas e sedimentares. 
 
Uma das ferramentas básicas da metodologia geológica (conhecimento e datação) é a 
representação da estratigrafia das sequências de rochas através de perfis geológicos, 
também chamados de coluna geológica ou estratigráfica. 
 
 
 
 
Nas colunas estratigráficas, geralmente, há uma sucessão temporal das camadas, 
ou seja, as camadas mais velhas estão embaixo das mais novas, podendo, no 
entanto, variar suas espessuras mínimas e máximas de região para região. 
 
A correlação regional de camadas de rocha só é possível dentro de uma mesma 
bacia sedimentar e é feita através do estudo de diversas colunas (ou poços de 
estudo) na região. Assim, as correlações estratigráficas podem ser pautadas, 
essencialmente, em três critérios principais, são eles: 
 
(a)  tempo da deposição/formação da rocha, ou seja, sua idade (cronoestratigrafia); 
 
(b)  continuidade lateral das mesmas rochas, definidas por critérios litologicos, ou 
seja, textura, mineralogia, etc..(litoestratigrafia); 
(c)  conteúdo fossilífero semelhante (bioestratigrafia). 
(d)  Ainda existe a possibilidade de correlação estratigráficas realizadas com base em 
outras propriedades fisicas das rochas, tais como: velocidade de ondas sísmicas 
(sismoestratigrafia), propriedades eletromagnéticas, magnetismo remanescente, 
características isotópicas, geoquímicas,... Mas estas são muito menos usadas. 
 
Example	
  de	
  LitoestraDgrafia	
  
Exemplo dos Princípios da 
Superposição, 
Horizontalidade e 
Continuidade Lateral
13 
PRINCÍPIO DA SUPERPOSIÇÃO DE CAMADAS 
Este princípio diz que em uma sequência de camadas geológicas, 
a camada inferior será sempre mais antiga do a camada superior. 
Assim, A é mais antiga do que B e esta mais antiga 
do que C, porém mais recente do que A. 
No entanto, nem sempre as camadas geológicas 
encontram-se ordenadas desta forma organizada. 
O estudo da sucessão das camadas de rochas 
(ESTRATIGRAFIA) tem um papel fundamental para o 
entendimento não apenas da cronologia relativa, mas das 
mudanças ambientais. 
14 
Seguindo o Princípio da Horizontalidade, as camadas geológicas são 
originalmente depositadas horizontalmente. No entanto, devido a 
descontinuidades na crosta provocadas por processos como tectônica 
(subsidência ou soerguimento), deformação por erosão ou deposição 
irregular, etc...podem acontecer interrupções estratigráficas, as quais 
recebem os nomes de INCONFORMIDADE e DISCORDÂNCIA. 
Inconformidades
Três tipos:
1) Disconformidade: inconformidade paralela as camadas, 
sendo um “gap”ou “hiatos” no registro geológico. 
Tipicamente por causa erosional.
2) Inconformidade angular: o estrato mais jovem sobrepõe o 
estrato mais antigo em angulo ou dobrado. Tipicamente 
relacionado a uma causa tectônica. 
3) Não Conformidade: o contato com a superfície erosional é 
por uma rocha magmática ou metamórfica que foi coberta por 
sedimentos ou mesmo uma rocha vulcânica mais jovem (i.e., 
inconformidade separando diferentes tipos de rochas).
Fig. 08.14a-d Inconformidades	
  Angulares	
  
Disconformidades	
  
&	
  Não	
  conformidades	
  
18 
Exemplo de disconformidade 
Princípio das 
Intrusões
Princípio das 
Inclusões
Ilustração	
  dos	
  Princípios	
  da	
  Idade	
  Rela<va	
  
Superposição 
Intrusão 
Camadas 
horizontais 
Corte por falhas 
Bloco diagrama do Canyon Miner contendo:
1) Sequências de rochas sedimentares horizontais;
2) Sequência de rochas sedimentares basculados;
3) Inconformidades angulares;
4) Intrusões ígneas – granítica e dique
História	
  Geológica	
  do	
  Canyon	
  
Miner	
  –	
  EUA	
  através	
  dos	
  Princípios	
  
da	
  superposição,	
  horizontalidade	
  e	
  
inconformidades	
  
Como isso se formou? 
Etapa 1: Deposição – horizontal
Fig. 08.03 Etapa 1 (cont.): Deposição – horizontal
Fig. 08.04 
Etapa 2: Intrusão granítica
Fig. 08.05 
Etapa 3: Basculhamento da sequencia
Etapa 4: Erosão criando inconformidade
Fig. 08.06 
Etapa 5a: Submersão e retomada da deposição
Fig. 08.07 
Etapa 5b: ….. Continuidade de deposição de camadas
Fig. 08.08 
Etapa 6:Intrusão de um “dique"
Etapa 7: Nova fase de erosão - 
disconformidade
Fig. 08.10 
Etapa 8: Submersão e nova 
retomada da deposição de camadas
Fig. 08.11 
Etapa 9: Erosião fluvial
32 
Princípios da Datação Relativa 
✦ 1º Princípio da Superposição de Camadas 
✦ Nicolau Steno (1600) - Willian Smith e Georges Cuvier (Séc. XVIII / XIX) 
✦ 2º Princípio do Uniformitarismo ou Atualismo 
✦ James Hutton (1785) 
✦ 3º Princípios da coexistência e da irreversibilidade das 
extinções biológicas 
✦ Smith, Cuvier & Brongniart 
33 
Princípio do Uniformitarismo ou Atualismo 
•  Enunciado a primeira vez por 
James Hutton em 1785 – segundo 
este princípio, os mecanismos e 
processos relacionados a formação 
de rochas no passados são 
exatamente os mesmos que 
formam as rochas atualmente, ou 
seja fenômenos geológicos, físicos, 
químicos e biológicos atuantes 
hoje. 
"Ripple	
  Marks",	
  Bay	
  Beach	
  
INTERPRETAÇÕES PALEOAMBIENTAIS X ESTRATIGRAFIA 
“Ripple	
  Marks”	
  Fósseis,	
  Baraboo	
  Range,	
  Africa	
  
"Mud	
  Cracks”	
  Modernas	
  
"Mud	
  Cracks”	
  Fósseis,	
  Virginia,	
  EUA	
  
38 
Que paleambientes são estes? 
39 
Que paleambientes são estes? 
0070 
Diagrama	
  de	
  Fácies	
  -­‐	
  Paleoambientes	
  
• 	
  Distribuição	
  das	
  litofácies	
  (Dpos	
  de	
  rochas)	
  
- 	
  Estão	
  associadas	
  com	
  o	
  ambiente	
  formador	
  
• 	
  	
  Biofáceis	
  são	
  mais	
  similares	
  do	
  que	
  os	
  Dpos	
  de	
  rochas	
  
Reconhecendo	
  Mudanças	
  Regionais	
  
Lei	
  de	
  Walther	
  
Um	
  Dpo	
  de	
  sequência	
  verDcal	
  é	
  repeDdo	
  na	
  sequência	
  	
  
Horizontal	
  caracterizando	
  uma	
  evolução	
  ambiental	
  
Reconhecendo	
  Mudanças	
  Regionais	
  
Lei	
  de	
  Walther	
  
Transgressão Marinha 
Registro	
  Sedimentar	
  das	
  mudanças	
  do	
  nível	
  do	
  mar	
  
Reconhecendo	
  Mudanças	
  Regionais	
  
Lei	
  de	
  Walther	
  
Regressão Marinha 
Registro	
  Sedimentar	
  das	
  mudanças	
  do	
  nível	
  do	
  mar	
  
Reconhecendo	
  Mudanças	
  Regionais	
  
Lei	
  de	
  Walther	
  
Transgressão & Regressão Marinha 
Registro	
  Sedimentar	
  das	
  mudanças	
  do	
  nível	
  do	
  mar	
  
Sucessão	
  ver<cal	
  e	
  Lateral	
  de	
  Fácies:	
  	
  	
  
Lei	
  de	
  Walther	
  
Carbonatos	
   Folhelhos	
  
Arenitos	
  
Considerando	
  as	
  sequencias	
  sedimentares,	
  responda:	
  	
  
Qual	
  destas	
  sequencias	
  e	
  regressiva	
  e	
  qual	
  é	
  
transgressiva?	
  
Carbonatos	
  
Folhelhos	
  
Arenitos	
   Carbonatos	
  
Folhelhos	
  
Arenitos	
  
48 
Correlação Estratigráfica 
Correlações Estratigráficas
Relação entre camadas de rocha da mesma 
idade depositadas em diferentes 
localidades.
Critérios de Correlação:
(i) Continuidade Física;
(ii) Similaridade na sequencia de rochas;
(iii) Similaridade no conteúdo fóssil 
(assembléia).
 
Correlação	
  e	
  Hiatus	
  
Princípio da Successão 
Fóssil e da Continuidade 
Lateral
Correlação	
  Estra<gráfica	
  
Como	
  podemos	
  correlacionar	
  estas	
  estruturas?	
  
A	
   B	
   C	
  
Correlação	
  Bioestra<gráfica	
  
Como	
  podemos	
  correlacionar	
  estas	
  feições?	
  
?	
  
55 
Princípios da Datação Relativa 
✦ 1º Princípio da Superposição de Camadas 
✦ Nicolau Steno (1600) - Willian Smith e Georges Cuvier (Séc. XVIII / XIX) 
✦ 2º Princípio do Uniformitarismo ou Atualismo 
✦ James Hutton (1785) 
✦ 3º Princípios da coexistência e da irreversibilidade 
das extinções biológicas 
✦ Smith, Cuvier & Brongniart 
56 
Princípios da Coexistência e da Irreversibilidade das 
Extinções Biológicas 
•  Este é o principio fundamental da Bioestratigrafia que é a ciência 
que estuda os estratos de rocha através seu conteúdo fóssil, 
através do uso dos fósseis-guia ou fósseis-índice. 
•  Atualmente, é um dos métodos mais usados para correlacionar 
camadas geológicas e se determinar a “idade relativa” de 
estratos de rochas. 
•  Baseado em 2 premissas básicas: 
1º A assembléia fóssil de uma camada representa o conjunto de 
organismos (comunidade) que co-existiu durante um dado 
intervalo de tempo na história da Terra (representado pela 
camada geológica). 
 
2º A extinção biológica é um processo irreversível. 
 
Bioestra<grafia	
  &	
  Fósseis-­‐Guia	
  
Bons	
  Fósseis-­‐Guia:	
  
	
  
•  Abundantes	
  
•  Cosmopolitas	
  –	
  Larga	
  distribuição	
  espacial	
  
•  Curta	
  distribuição	
  verDcal	
  (se	
  exDnguiram	
  rápido)	
  
A Bioestratigrafia é o método de estabelecer a idade de uma rocha com 
base no seu conteúdo fóssil (assembleia) – através dos Fósseis-Guia 
58 
EXEMPLOS de Fósseis-índice ou Fósseis-guia 
Métodos	
  de	
  Datação	
  Rela<va	
  
• Estabelece	
  e	
  determina	
  sequências	
  relaDvas	
  de	
  eventos.	
  
> 	
  o	
  que	
  aconteceu	
  primeiro	
  e	
  depois	
  
> 	
  sem	
  idades	
  absolutas	
  estabelecidas	
  
• Seis Princípios Básicos da Datação Relativa: 
> Superposição	
   > Horizontalidade	
  Original	
  
> 	
  ConDnuidade	
  Lateral	
   > Relações	
  de	
  cortes	
  de	
  falhas	
  
> 	
  Inclusões	
  	
  /	
  Intrusões	
   > 	
  Successão	
  de	
  Fósseis	
  
Noções Básicas de Estratigrafia 
 
1- Princípio da Sobreposição 
2- Princípio da relação 
Intrusão-Fatura 
3 – Princípio da Identidade 
paleontológica 
 
A 
B B 
C C 
D D 
1 
1 2 
2 
2 3 
3 
3 2 
F´ 
F 
4 
A 
B B 
C C 
D D 
3 
3 2 
2 
2 1 
1 
1 2 
F´ 
F 
4 
1)  Quantas fases de sedimentação podemos 
observar? 
2)  Qual a idade da camada C? 
3)  Qual a idade da falha F-F´? 
4)  Qual a idade da intrusão 4? 
7 fases 
Mais antiga que B e mais recente que D 
Mais recente do que 1 e 2 e mais antiga que D 
Mais recente do que 1 e 2 
62 
 a – Cambriano ao Permiano 
b – Siluriano ao Triássico 
c – Siluriano ao Carbonífero 
d – Carbonífero ao Cretáceo 
e – Ordoviciano ao Permiano 
f – Carbonífero ao Triássico 
 
A 
B B 
C C 
D D 
3 
3 2 
2 
2 1 
1 
1 2 
F´ 
F 
4 
O conteúdo fossilífero 
da Camada C é 
constituído pelos 
fósseis: a,b,c,d,e,f. 
Uma pesquisa das 
abrangências 
temporais destes 
fósseis demonstrou a 
seguinte distribuição 
temporal: 
 
Usando os Princípios que regem a Datação Relativa, 
RESPONDA: 
a) Qual a idade da Camada C? 
b) Qual o pior e melhor fóssil-guia? Por que? 
 
63 
Sequência	
  estraDgráfica	
  do	
  Fanerozóico	
  
Quimioestratigrafia 
Marine	
  Isotope	
  Stages	
  -­‐	
  MIS	
  
Como	
  o	
  Período	
  Quaternário	
  foi	
  
caracterizado	
   pela	
   successão	
  
entre	
   glaciações	
   e	
   inter-­‐
glaciações	
   –	
   a	
   estraDgrafia	
   do	
  
sinal	
   isotópico	
   do	
   18O	
   também	
  
t e m	
   s i d o	
   u s a d o	
   p a r a	
  
estabelecer	
   padrões	
   de	
   idades	
  
relaDvas.	
  
	
  
Marine	
   oxygen-­‐isotope	
   stages	
  
(ou	
   MIS)	
   tem	
   se	
   tornado	
   um	
  
padrão	
   estraDgráfico	
   global	
  
para	
   interpretar	
   as	
   variações	
  
climáDcas	
   /	
   oceanográficas	
   do	
  
Período	
  Quaternário.	
  
h3p://www.geo.arizona.edu/palynology/geos462/06ocenzscor.html	
  
Vai	
  até	
  mais	
  de	
  100	
  
δ18O Equilíbrio – Glacial x Interglacial 
6566 
Como se mede o tempo geológico? 
Tempo	
  Geológico	
  
Datações Relativas 
ou 
Biocronologia 
Datações Absolutas 
ou 
Radiométrica 
±  Antigo 
Períodos 
anos ± erro 
Determinação	
  de	
  idades	
  Absolutas	
  
Datação	
  Radiométrica	
  
Datação	
  Radiométrica	
  
Qualquer	
  material	
  é	
  formado	
  por	
  elementos	
  químicos	
  e	
  seus	
  isótopos.	
  Alguns	
  isótopos	
  
(também	
  chamados	
  de	
  nuclídeos)	
  apresentam	
  seus	
  núcleos	
  instáveis,	
  portanto,	
  são	
  
radioaDvos	
  (radionuclídeos).	
  	
  
Por	
  serem	
  instáveis....na	
  busca	
  pela	
  estabilidade	
  estes	
  elementos	
  apresentam	
  um	
  
decaimento	
  radioaDvo	
  espontâneo,	
  emiDndo	
  parlculas	
  	
  (decaimento	
  beta,	
  pósitrons	
  ou	
  
parlculas	
  alfa)	
  ou	
  simplesmente	
  energia	
  (gama).	
  	
  
Becquerel	
  (Bq)	
  é	
  a	
  unidade	
  internacional	
  de	
  
decaimento	
  radioaDvo.	
  1	
  Bq	
  	
  é	
  definido	
  por	
  uma	
  
transformação	
  (ou	
  decaimento)	
  por	
  segundo.	
  
70 
Idéia Geral de Datação Radiométrica 
•  A determinação do tempo decorrido desde um evento é feita em 
geral pela contagem de fenômenos repetitivos e regulares, ex: 
contagem de dias e anos) 
•  Na impossibilidade do testemunho histórico busca-se um 
fenômeno de variação contínua com taxa conhecida – ou seja o 
decaimento radioativo. 
–  Exemplo: Queima de uma vela Tamanho da vela
0
4
8
12
16
20
0 2 4 6 8 10 12
Tempo
Al
tu
ra
Datação	
  Radiométrica	
  
	
  
Baseada	
  no	
  decaimento	
  espontâneo	
  dos	
  radioisótopos	
  
	
  
Pressuposto	
  Básico:	
  	
  
	
  
Taxa	
  de	
  decaimento	
  (meia-­‐vida)	
  é	
  constante	
  desde	
  que	
  a	
  
Terra	
  foi	
  formada.	
  	
  
	
  
Isto	
  é	
  mais	
  um	
  exemplo	
  do	
  uniformitarismo.	
  	
  
Princípio do Uniformitarismo 
 
As leis físicas, químicas e biológicas que operam hoje tem 
operado da mesma forma ao longo do Tempo Geológico. 
 
tmeia	
  =	
  4.5	
  B.anos	
  
73 
Requisitos para datação radiométrica 
•  Um material qualquer que contenha o nuclídeo radioativo A (isótopo 
radioativo) que se desintegra formando um nuclídeo B, com uma taxa 
regular e conhecida 
•  A quantidade inicial de A e B são conhecidas 
•  O sistema permaneceu fechado para A e/ou B durante todo tempo 
•  A quantidade atual de A e/ou B pode ser medida 
•  Então . 
Quantidade de um nuclídeo A que se desintegra 
formando B
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0 2 4 6 8 10 12
Tempo (meia-vida = 2)
N A
B
Onde: 
 λ = constante de 
decaimento 
B= n° de átomos filhos (t) 
A= n° de átomos pai (t) 
74 
O decaimento do nuclídeo A (elemento-pai) acontece em intervalos 
regulares. T½ (meia-via) é o tempo necessário para que metade do 
elemento-pai [A] decaia formando o elemento-filho [B]. 
Exemplo de Decaimento Radioativo 
76 
Meia Vida (t½) = o tempo necessário para a concentração 
do material radioativo presente em determinada matéria, diminuir pela metade 
77 
 RADIOISÓTOPOS NATURAIS DE ORIGEM CÓSMICA 
 
Radiação	
  cósmica	
  incidente:	
  origina-­‐se	
  	
  de	
  reações	
  nucleares	
  no	
  espaço	
  sideral	
  que	
  alcançam	
  a	
  atmosfera	
  
terrestre	
  e	
  penetram	
  em	
  grande	
  velocidade.	
  A	
  radiação	
  cósmica	
  predomina	
  na	
  estratosfera	
  (>	
  25	
  km)	
  e	
  
como	
  a	
  mesma	
  não	
  varia,	
  desde	
  que	
  não	
  haja	
  	
  aportes	
  arDficiais,	
  se	
  chega	
  a	
  uma	
  concentração	
  de	
  equilíbrio. 
	
   
Radioisótopos	
  mais	
  interessantes:	
  	
  14C	
  (origem	
  na	
  alta	
  atmosfera) 
	
   
	
  	
   	
   	
   	
  Fraco	
  emissores	
  de	
  	
  β-­‐	
  (baixa	
  energia	
  do	
  espectro) 
	
   	
   	
   	
  T½	
  do	
  14C:	
  	
  5730	
  anos 
	
  	
  
Formação	
  do	
  radiocarbono: 
	
   	
   	
   	
  14N7	
  +	
  n	
  ⇒	
  	
  	
  14C6	
  +	
  1H1 
	
   
Outros:	
  7Be	
  (T	
  =	
  53	
  dias);	
  10Be	
  (1,6	
  x	
  106	
  anos)	
  ;	
  32Si	
  (T=710	
  anos);	
  32P	
  (T=14,3	
  dias);	
  36Cl	
  (T=3	
  x	
  105	
  anos)	
   
	
  	
  
78 
No entanto, existe uma exigência MUITO IMPORTANTE para o início da 
contagem do relógio radiométrico. 
Vocês conseguem imaginar qual seria esta exigência? 
Um sistema fechado. 
Por exemplo, enquanto uma rocha esta em fusão (solução) 
encontra-se em sistema aberto. Quando os cristais se formam e a 
rocha se solidifica o sistema se fecha, e apenas há decaimento 
radioativo dos elementos presentes. 
Datação	
  Radiomátrica	
  –	
  Condições	
  ideiais	
  
•  Radioisótopo	
  A	
  (pai)	
  à	
  Radioisótopo	
  B	
  (filho)	
  
–  A	
  decai	
  em	
  apenas	
  uma	
  “via”	
  
–  Não	
  existem	
  outras	
  fontes	
  de	
  B	
  
–  Tanto	
  A	
  quanto	
  B	
  estão	
  presentes	
  na	
  rocha	
  e	
  podem	
  ser	
  
detectados	
  
•  Infelizmente	
  a	
  maior	
  parte	
  das	
  vezes	
  isso	
  é	
  mais	
  complexo	
  
–  Diferentes	
  “vias”	
  de	
  decaimento	
  
–  Presença	
  do	
  radioisótopo	
  B	
  por	
  diferentes	
  fontes	
  
–  Difusão,	
  alterações	
  e	
  metamorfismo	
  
Exemplos das Idades obtidas nas Rochas Mais antigas da Terra: 
 
ü 3.4 Bilhões de anos - granito - South Africa. 
ü 3.7 Bilhões de anos - granito - Groelândia. 
 
 
Mineral	
  
Zircão	
  
ZrSiO4	
  
	
  
Métodos	
  de	
  Datação	
  Radiométrica	
  
Cosmogênicos	
  
•  C-­‐14	
  Tmeia-­‐vida	
  =5700	
  anos	
  
•  P-­‐210	
  Tmeia-­‐vida	
  =	
  	
  22,3	
  anos	
  
Primordial	
  
•  K-­‐Ar	
  (K-­‐40)	
  1.25	
  B.anos	
  
•  Rb-­‐Sr	
  (Rb-­‐87)	
  48.8	
  B.	
  anos	
  
•  U-­‐235	
  704	
  M.	
  anos	
  
82 
O nuclídeo que será aplicado para datação, dependera da escala de idade do material 
a ser datado, bem como do tipo de material. Veja alguns exemplos: 
14	
  
	
  	
  6	
  
14	
  
	
  	
  7	
  
14	
  
	
  	
  7	
  
Radiação	
  Cósmica	
  
Meia-vida = 5.730 anos 
Datação Radiocarbono (14C) 
 O Carbono-14 (14C) é o isótopo 
radioativo do Carbono – que como os 
demais isótopos (12C e 13C) é 
assimilado durante a vida de qualquer 
organismo (nas proporções de 
abundância). 
 
 
Abundâncias Relativas dos C-
Isótopos: 
 
12C – 98,9% 
13C – 1,1 % 
14C - < 0,0001% 
Datação Radiocarbono 
 
 Após a morte de qualquer organismo, a incorporacão de 14C é 
interrompida, especialmente porque os organismos cessam a fotossintese 
ou a alimentação – finalizando o equilibrio com o ambiente. 
 A partir daí, o conteúdo de 14C começará a decair ao longo do tempo, 
enquanto que o contéudo de 12C (isótopo estável) permanecerá o mesmo. 
Baseado nisto, as medidas das razões 14C/ 12C serão proporcionais a 
idade do organismo. 
 
 O limite de confiança desta técnica permite datar materiais orgânicos 
com idade máxima até cerca de 50.000 anos. 
RAZÃO 14C/ 12C 
14C	
   14C	
   14C	
  
12C	
  
12C	
  
12C	
   12C	
  
Constant 
amount 
(Decreases 
with time) 
14C not 
measurable 
To
ta
l 1
4 C
 a
nd
 12
C
 in
 
sp
ec
im
en
 (e
.g
. w
oo
d)
 
Moment of 
death 
Old Older Age not 
measurable 
Após a morte de qualquer organismo, a quantidade de 12C permanece 
constante, enquanto que a quantidade de 14C diminui a taxas constantes. 
Datação Radiocarbono 
87Hoje	
  a	
  grande	
  maioria	
  dos	
  laboratórios	
  de	
  carbono	
  14	
  se	
  uDlizam	
  dos	
  métodos	
  
de	
  espectrometria	
  por	
  aceleração	
  de	
  massa	
  (Accelerator	
  Mass	
  Spectrometry	
  –	
  
AMS),	
  o	
  qual	
  consiste	
  na	
  contagem	
  direta	
  dos	
  isótopos	
  de	
  14C.	
  	
  
88 
Espectrometria de Aceleração de Massa – AMS-dating

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