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biossegurança e gerenciamento de resíduos de saúde
O conceito de biossegurança é relativamente novo e passou a ser discutido com mais força há pouco tempo, esse conceito começou a ser mais fortemente construído na década de 70, só quando a engenharia genética começa a ganhar mais força. A Biossegurança é uma área de conhecimento que pode ser entendida como o conjunto de ações que são voltadas para a prevenção, minimização ou eliminação de riscos inerentes às atividades de pesquisa, produção, ensino, desenvolvimento tecnológico e prestação de serviços (Teixeira; Valle, 1996). 
Esses riscos podem ser físicos, químicos, ergonômicos, biológicos e também psicológicos. Tendo isso em mente, podemos dizer que a biossegurança pode ser resumida como uma vida livre de riscos ou pelo menos uma busca disso. Pensando na relação da biossegurança com a área que estudamos, a da saúde, vemos que estamos a todo tempo nos colocando diante de riscos para nossas vidas e também a apresentá-los 
às pessoas que cuidaremos e teremos contato. A ideia da biossegurança é realmente a de evitar a disseminação e contágio de microorganismos no ambiente profissional, evitando, por exemplo, uma possível infecção cruzada, ou seja, a transmissão de um agente patológico de um indivíduo para outro que está mais suscetível, podendo assim contaminar mais pessoas e até levá-las à morte.
 As medidas que são propostas pelos ideais de biossegurança na saúde visam realmente fazer com que esses riscos sejam evitados. Essas medidas são conhecidas como medidas de precaução-padrão que devem ser cumpridas pelos profissionais da saúde visando a proteção da sua saúde e de toda sua equipe. São medidas muitas vezes vistas como simples, mas que quando não cumpridas podem ter consequências graves. Entre essas medidas temos a imunização (mantendo um calendário vacinal em dia), uma correta e frequente atitude de lavagem de mãos (sempre com sabão líquido e seguindo os passos corretos, além de ser feita antes e depois de cada paciente), evitar o contato direto com matérias orgânicas e limitar a propagação de microorganismos, sempre preparando corretamente o ambiente ao qual será feita uma consulta ou acolhimento. 
Ainda pensando nesse cuidado para si e para o outro, temos o gerenciamento dos resíduos dos serviços de saúde, que, ao serem feitos de forma correta, também ajudarão a salvar vidas. Esses Resíduos dos Serviços de Saúde (RSS) são todas as resultantes das atividades exercidas no serviços relacionadas à saúde humana ou animal, em lugares como os hospitais, clínicas, laboratórios, farmácias e necrotérios. Esses resíduos podem ser de diversos tipos, como os comuns, os potencialmente infectantes, químicos, radioativos e perfurocortantes e são sempre classificados de acordo com as suas características e os consequentes riscos que podem causar à saúde pública, ao meio ambiente e a tudo o compõem. 
O gerenciamento desses RSS nada mais é do que um conjunto de procedimentos de gestão, que são pensados e colocados em prática a partir de bases que sejam científicas e também técnicas, minimizando a produção de resíduos e fazendo um direcionamento seguro e correto aos resíduos que forem gerados, tendo em mente uma proteção para os trabalhadores e para todos. Há um plano focado nesse gerenciamento dos Resíduos dos Serviços de Saúde que é a PGRSS (Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviço de Saúde). Este plano é uma coleção de documentos que apresentam as ações que são pedidas pelos órgãos ambientais e de vigilância sanitária geradores de resíduos a qualquer estabelecimento ligado à área da saúde, nele, vão ser identificadas todas as ações que devem ser executadas em relação a esses manejos dos resíduos de saúde, observando e compreendendo quais são as características desses resíduos e quais os possíveis danos que eles podem trazer. Atualmente, os RSS são descartados em alguns lugares, como os aterros sanitários e os de resíduos perigosos, em lixões e valas sépticas. Esses lugares devem sempre obedecer às normas técnicas impostas na construção e operação de funcionamento.
 Referência
 TEIXEIRA, P.; VALLE, S. Biossegurança: uma abordagem multidisciplinar. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1996

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