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Exame clínico e plano de tratamento | Periodontia

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Exame clínico e plano de tratamento 
Periodontia – UFPE 
 
 
Larissa Albuquerque 
*O adequado reconhecimento das lesões 
periodontais é feito pelo diagnóstico a partir do exame 
clínico. Dessa forma, quanto mais detalhado e mais 
informações forem colhidas, mais fácil será o 
reconhecimento das alterações periodontais e 
determinação de um bom plano de tratamento. 
Diagnóstico em periodontia 
*É o reconhecimento de uma alteração da saúde do 
periodonto, baseado em informações obtidas da 
história médica e dental, exames clínico e radiográfico 
do indivíduo e achados laboratoriais. Ele depende da 
anamnese, exame físico e, se necessário, exames 
complementares, como exame radiográfico e 
laboratoriais. 
1. Anamnese 
*Consiste em uma entrevista com o paciente para 
coletar o maior número de informações sobre o 
paciente que possam estar relacionados com a 
doença, como dados pessoais, profissão e qual a 
queixa principal, ou seja, o motivo da consulta 
odontológica. 
*É comum pacientes com doença periodontais 
relatarem sangramento durante a escovação, 
migração dental e abertura de espaços entre os 
dentes, exposição radicular e inchaços associados a 
abscessos. 
*Após identificar a queixa e obter detalhes sobre, 
como duração, se houve trauma ou outro fator que 
deu início à característica ou sintoma, é coletada a 
história médica do paciente. Isso se az necessário, 
pois existem doenças e condições médicas que estão 
relacionadas com maior risco ou progressão para 
doença periodontal. Deve ser perguntado sobre: 
• Presença de diabetes melitus: há maior 
prevalência em cerca de 3 vezes maior de 
perda de inserção e perda óssea alveolar nos 
diabéticos do que nos não-diabéticos, em 
todas as idades. 
• Hábito de fumar: fumantes têm de 2 a 7 
vezes mais chance de desenvolver doença 
periodontal do que não fumantes. A relação 
entre tabagismo e doença periodontal é dose 
dependente: quanto mais cigarros fumados 
por dia, maior o risco de doença periodontal. 
• Stress: eventos psicológicos e stress estão 
associados à maior perda de inserção. 
• Pacientes HIV+: o sistema imune 
comprometido está mais propenso à infecção 
e periodontite. 
*A história dental também deve ser analisada para 
saber as condições e doenças prévias, tratamentos 
realizados e os resultados obtidos e história familiar. 
Assim, é possível traçar o melhor plano de tratamento 
para o paciente. 
2. Exame físico 
Exame extra-bucal 
*Busca por sinais que podem indicar alguma condição 
com influência no periodonto, como manchas na pele 
de diabéticos e sinais de síndromes que influenciem 
o periodonto. 
1. Exame da cabeça: 
• Avaliar simetria facial e se há alguma área de 
inchaço presente. 
• Inspecionar a pele em relação à textura e 
lesões. 
• Inspecionar se há evidência de inflamação na 
conjuntiva dos olhos ou outra lesão. 
• Avaliar se os movimentos dos olhos estão 
normais. 
• Inspecionar o nariz para assimetria e 
presença de secreção. 
• Avaliar a ATM, posicionando os dedos 
anterior ao tragus e pressionando levemente. 
É pedido ao paciente para abrir e fechar a 
boca devagar e depois fazer o movimento de 
lateralidade. 
• Avaliar a glândula parótida, pressionando 
levemente, posicione os dedos no ângulo da 
mandíbula, por cima das glândulas parótidas 
e avalie se há alteração. Glândulas normais 
geralmente não são palpáveis. 
2. Exame do pescoço: 
• A palpação pode ser melhor executada com 
o profissional posicionado atrás do paciente. 
• Palpe o músculo esternocleidomastóide, as 
estruturas centrais do pescoço e os 
linfonodos cervicais. 
• Os linfonodos aumentados podem ser 
resultado de um processo infeccioso ou 
inflamatório ou de uma neoplasia maligna 
primária ou metastática. As características 
clínicas de linfonodos aumentados ajudam a 
diferenciar esses dois casos: 
⇾ Linfonodos aumentados por processo 
inflamatório ou infeccioso geralmente 
são moles à palpação, movimentam-
se livremente e dolorosos. 
⇾ Linfonodos aumentados por 
neoplasias primárias ou metastáticas 
Periodontia Larissa Albuquerque 
geralmente são firmes à palpação, 
fixos a estruturas adjacentes 
(principalmente mais tardiamente no 
processo da doença) e geralmente 
não são dolorosos. 
 
 
• Para palpar a região submandibular, instrua 
o paciente a elevar a cabeça e palpe 
levemente e com cuidado a área 
submandibular. 
• Para palpar área submental, instrua o 
paciente a morder os dentes e elevar a língua 
até o palato, tensionando o músculo 
milohioide. A palpação dos tecidos moles da 
região submental pode ser feita pressionando-
os contra o músculo. 
Exame intra-bucal 
*Investiga se há alteração ou sinal que possa indicar 
alguma condição que possa ter influência no 
periodonto, como presença de sinais orais de 
doenças sistêmicas, problemas endodônticos, 
oclusão traumatogênica e presença de cavidades, 
restaurações defeituosas e raízes residuais. 
• Os tecidos moles bucais apoiados em ossos, 
como gengiva inserida e palato duro, é feita 
pela palpação comprimindo esses tecidos 
contra o osso. Para tecidos não apoiados em 
ossos, a palpação é entre os dedos. 
• Examine a mucosa labial e bucal 
inspecionando as mucosas labial e bucal da 
mandíbula e maxila palpando-as levemente 
entre os dedos. 
• Examine a gengiva e mucosa palatina 
palpando o tecido ao comprimi-los contra o 
osso abaixo. 
• Examine a língua gentilmente segurando a 
ponta com uma gaze e inspecionando a 
superfície dorsal e palpando com os dedos. 
Morda a língua para um lado e inspecione a 
borda lateral. Palpe a borda lateral entre os 
dedos. Mova a língua para o outro lado para 
inspecionar e palpar. 
• Examine o assoalho da boca pedindo ao 
paciente para elevar a língua, possibilitando a 
visualização da região. Use um dedo para 
palpar a região do assoalho anterior à língua. 
Palpe contra os dedos da outra mão 
posicionados extraoralmente na área 
submandibular. 
• Examine a área tonsilar e de orofaringe, 
inspecione a área tonsilar, palato mole, úvula 
e orofaringe. Pressione a língua para baixo e 
instrua o paciente a dizer “ah”, pois causa a 
retração das pregas do palatoglosso e 
glossofaringe, facilitando a visualização da 
área. 
Exame periodontal 
*Tem início pelo exame visual dos tecidos 
periodontais em busca de alterações inflamatórias, 
como mudança de cor (vermelhidão/eritema) e perda 
do contorno normal (edema). 
*Os principais instrumentos para o exame clínico são 
as sondas periodontais. O exame de sondagem 
periodontal tem como função auxiliar na detecção de 
biofilme dental (índice de placa), avaliar o estado 
inflamatório do tecido gengival (índice gengival e 
sangramento à sondagem), diagnosticar a presença 
de bolsa, diagnosticar a perda de inserção e avaliar a 
presença de defeitos de bifurcação. 
1. Índice de placa: presença de biofilme 
*Primeiramente, deve ser feita a avaliação do 
autocuidado do paciente no controle de placa. Para 
isso, é utilizado o evidenciador de placa para 
visualizar a sua presença de maneira clara e ainda 
conseguir mostrar ao paciente os locais que a sua 
higienização não está sendo eficaz. 
*A avaliação do controle do biofilme também pode ser 
feita deslizando a sonda pela superfície dos dentes e 
verificando se o biofilme se aderiu ao instrumental. 
*Cada uma das quatro faces dos dentes será 
verificada e sempre que uma face apresentar biofilme, 
deve ser marcada na tabela no local correspondente, 
independentemente da quantidade de biofilme 
presente (avaliação dicotômica). 
*Após isso, é feito o cálculo do índice de placa: 
 
*O valor aceitável de índice de placa é de 20% a, no 
máximo, 30%. Acima disso, é considerada que a 
higiene bucal é inadequada. 
*Após o cálculo de índice de placa, independente do 
resultado, é feita a orientação de higiene bucal. 
 
Periodontia Larissa Albuquerque 
Exame periodontal simplificado(PSR modificado) 
*É um exame simplificado, pois é mais rápido de ser 
feito em comparação com o detalhado. Ele é realizado 
com a sonda OMS e feito por sextantes, registrando 
os códigos obtidos em cada região. 
*A sonda é inserida no sulco ou bolsa na região distal 
até a mesial da vestibular e em seguida na região 
palatina/lingual. A sondagem é feita em 6 pontos: o 
sítio mésio-vestibular, centro-vestibular, disto-
vestibular, mésio-palatino, centro-palatina e disto-
palatino (ou lingual). 
*Divisão dos sextantes: 
1. Dentes posteriores superior direito 
2. De canino a canino superior 
3. Dentes posteriores superior esquerdo 
4. Dentes posteriores inferior esquerdo 
5. De canino a canino inferior 
6. Dentes posteriores inferior direito 
*Códigos: 
• 0: Saúde periodontal. Durante a sondagem, a 
faixa preta da sonda permanece totalmente 
visível. Não há sangramento à sondagem, 
nem fatores retentores de biofilme (cálculo, 
aparelho ortodôntico, prótese, restauração em 
excesso ou deficiente). 
• 1: Há sangramento à sondagem, mas, durante 
a sondagem, a faixa preta da sonda 
permanece totalmente visível. Não há 
presença de cálculo ou de outros fatores 
retentores de biofilme. 
• 2: Presença de cálculo ou outros fatores 
retentores de biofilme, com ou sem 
sangramento à sondagem. Durante a 
sondagem, a faixa preta da sonda permanece 
totalmente visível. 
• 3: Presença de bolsa periodontal rasa. 
Durante a sondagem, a área preta da sonda 
fica parcialmente coberta pela gengiva (entre 
3,5 e 5,5mm). 
• 4: Presença de bolsa periodontal profunda. 
Durante a sondagem, a área preta da sonda 
fica completamente coberta pela gengiva 
(acima de 5,5mm). 
• *: Presença de lesão de furca, mobilidade, 
hipersensibilidade dentinária, violação do 
espaço biológico, recessão ou outros 
problemas mucogengivais. 
*Conduta: 
• Deve ser considerado o score mais grave para 
cada sextante. 
• Ao encontrar o score mais grave (4) no 
sextante, não precisa realizar a sondagem nos 
outros dentes do sextante e já pode passar 
para o exame do próximo. 
• Score 0 e 1: orientação de higiene bucal, 
profilaxia e aplicação tópica de flúor. 
• Score 2: orientação de higiene bucal, remoção 
dos fatores retentivos de biofilme, profilaxia e 
aplicação tópica de flúor. 
• Se um sextante apresentar score igual ou 
maior que 3 ou um score com um *, é realizado 
o exame detalhado no sextante. 
• Se mais de um sextante apresentar score de 
3 ou 4 ou apresentar dois ou mais scores com 
*, é realizado o exame detalhado em toda a 
boca. 
• O score geral é o score mais grave encontrado 
no paciente. 
Exame periodontal detalhado 
*É realizado com a sonda Carolina do Norte ou 
Williams. 
 
1. Sangramento à sondagem 
*Durante a inserção da sonda periodontal para 
avaliação da profundidade de sondagem, é feita a 
identificação de sangramento à sondagem. Essa 
avaliação é feita em 6 sítios: disto-vestibular, centro-
vestibular, mésio-vestibular, disto-lingual, centro-
lingual e disto-lingual (ou palatino). 
*Quando o valor é de até 20 a 30%, é considerado um 
valor aceitável para saúde periodontal. 
 
*Quando ocorre sangramento repetido, indica maior 
risco de progressão da doença. 
*Quando houver sangramento, deve ser anotado em 
caneta vermelha. 
2. Profundidade de sondagem 
*Nos casos de normalidade ou saúde, a profundidade 
é menor que 3mm, não há sangramento e recessão 
óssea (radiografia). 
*Nos casos de gengivite, a profundidade é menor que 
3mm, mas há sangramento à sondagem e não há 
recessão óssea. 
*Em casos de periodontite, a profundidade e nível de 
inserção são maiores que 3mm em pelo menos 2 
sítios e ocorre sangramento à sondagem, sinais de 
inflamação e reabsorção óssea. 
*É importante ressaltar que a sondagem 
isoladamente não define a presença de reabsorção 
óssea, pois pode haver a formação de pseudobolsas. 
Periodontia Larissa Albuquerque 
3. Recessão gengival: distância da JCE à margem 
gengival 
*A medição é feita com a sonda Carolina do Norte ou 
Williams para identificar a recessão sempre em 6 
sítios do dente. 
4. Nível de inserção clínica (NIC) 
*Mede clinicamente a perda de inserção do elemento 
dental. Isoladamente não é um parâmetro para definir 
o nível de doença do paciente. 
*A NIC é a distância da JCE até o fundo da bolsa 
(profundidade de sondagem + recessão gengival). 
5. Classificação da mobilidade dental 
*A perda de inserção pode causar a mobilidade do 
dente, apesar de não ser a única causa possível para 
isso, como forças oclusais excessivas. 
*O grau deve ser medido sempre com a ponta de 
instrumentais, como odontoscópio e pinça clínica, no 
sentido vestíbulo-lingual ou palatino. Se houver 
mobilidade, deve ser avaliado se há mobilidade 
vertical, exercendo pressão na superfície oclusal ou 
incisal. 
*A mobilidade é classificada em graus: 
• Grau 1: mobilidade menor ou igual a 1mm. 
• Grau 2: mobilidade maior que 1 mm. 
• Grau 3: mobilidade nos sentidos horizontal e 
vertical. 
6. Classificação das lesões de furca 
*A sonda Nabers é inserida entre as raízes de dentes 
multirradiculados, caso fique retida na região de 
bifurcação, significa que já houve reabsorção óssea 
entre as raízes (lesão de furca). A lesão de furca é 
classificada de acordo com a gravidade: 
• Grau 1: há reabsorção óssea interradicular 
que não excede 3mm. 
• Grau 2: há reabsorção óssea mais grave, 
excedendo 3mm, sem reabsorção completa 
de um lado ao outro do dente. 
• Grau 3: há reabsorção óssea total na região 
mais próxima ao teto da furca. 
Exame Radiográfico 
*Se houver presença de bolsas periodontais e nível 
de inserção clínica maior que 3mm, é necessário 
complementar com exame radiográfico. O exame de 
escolha é o periapical, complementados pelas 
interproximais na região de molares. 
*As radiografias periapicais fornecem informações 
sobre a presença de perda de inserção, de lesões de 
furca e defeitos ósseos, de lesões endodônticas e de 
sinais de sobrecarga oclusal. 
 
Exames laboratoriais 
*Podem ser solicitados para auxiliar na identificação 
de doenças sistêmicas e para avaliação pré-
operatória. Geralmente, é solicitado hemograma 
completo, coagulograma e glicose em jejum. 
 
*Após isso, é possível realizar o diagnóstico e traçar 
um plano de tratamento. 
 
Plano de tratamento em periodontia 
*O tratamento periodontal tem como objetivo prevenir 
a progressão da doença periodontal por meio da 
eliminação da infecção, restabelecer a saúde 
periodontal e prevenir a recorrência da doença 
periodontal. 
*O tratamento visa obter a redução do nível de 
sangramento para um índice inferior a 25%; reduzir o 
número de bolsas periodontais com mais de 5mm, 
pois nenhuma bolsa maior que 5mm deve estar 
presente para considerar um indivíduo com saúde 
periodontal; a ausência de lesões de furca classe 3; 
ausência de dor e satisfação do paciente (esclarecer 
antes do tratamento as sequelas da periodontite, 
como recessão gengival). 
 
*Etapas do plano de tratamento: 
1. Terapia inicial: 
*Consiste em oferecer informações sobre a doença e 
sobre o autocontrole de placa, incluindo escovação e 
limpeza interdental, remoção do cálculo 
supragengival e de outros fatores de retenção de 
placa, como coroas e restaurações mal-adaptadas, 
cárie, exodontia, tratamento endodôntico, contato 
prematura e aparelho ortodôntico inadequado. 
2. Terapia básica: 
*Consistia na raspagem radicular (remoção de placa 
e cálculo da superfície radicular) e alisamento 
radicular (técnica de instrumentação em que o 
cemento amolecido é removido e a superfície 
radicular fica lisa e dura). Atualmente, é seguida a 
técnica de debridamento, que consiste na remoção de 
placa e/ou cálculo da superfície radicular sem 
remoção intencional de estrutura dental. 
3. Terapia cirúrgica: 
*São as técnicas de cirurgias conservadoras, 
ressectivas e reconstrutivas.Periodontia Larissa Albuquerque 
4. Terapia periodontal de suporte (TPS): 
*O seu objetivo é manter a saúde periodontal obtida 
pelo tratamento periodontal e também prevenir a 
ocorrência da mesma. Sempre deve estar incluso no 
plano de tratamento do paciente. 
*É feita nas etapas de atualização das histórias 
médica e odontológica, exames intra e extra-bucal 
dos tecidos moles, exame dental, avaliação da 
higiene oral do paciente, avaliação periodontal e 
acesso do risco, remoção supra e subgengival da 
placa bacteriana e do cálculo e retratamento da 
doença, se necessário. 
*Pacientes com gengivite e periodontite leve e 
moderada normalmente têm apenas necessidade da 
terapia não cirúrgica. 
*Já os pacientes com periodontite mais avançada, 
nos estágios 3 e 4, necessitam de uma terapia mais 
complexa. É feita a terapia não cirúrgica e reavaliação 
do paciente para decidir se é preciso realizar terapia 
cirúrgica. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Referência: 
• Tratado de periodontia clínica e implantologia 
oral. Niklaus P. Lang, Jan Lindhe; tradução 
Maria Cristina Motta Schimmelpfeng. - 6. ed. - 
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2018.

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