TRansporte Urbano em Bogota

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Antonio Adedson Dias de Almeida
Cleber Pinheiro de Souza
Genésio de Oliveira Junior
Thais F. de Oliveira
TRANSPORTE URBANO EM BOGOTÁ
Palmas – TO
2015
Antonio Adedson Dias de Almeida
Cleber Pinheiro de Souza
Genésio de Oliveira Junior
Thais F. de Oliveira
TRANSPORTE URBANO EM BOGOTÁ
Projeto de Pesquisa elaborado e apresentado como requisito parcial para aprovação na disciplina de Transporte e Tráfego Urbano pelo Centro Universitário Luterano de Palmas (CEULP/ULBRA).
Orientador: Prof. Euzir Chagas
Palmas – TO
2015
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO	2
2.0. REFERENCIAL TEORICO	3
2.1 Sistema Operacional	6
3 Conlusão	12
REFERÊNCIAS	13
1 INTRODUÇÃO
O presente trabalho trás reflexões a cerca do Transporte Coletivo Urbano em Bogotá, mas conhecido como Transmilênio. 
Este sistema de transporte de grandes massas foi baseado no BRT (Bus Rapid Transit) de Curitiba/BH, onde o objetivo é rapidez, qualidade e segurança no transporte da população que usa os ônibus coletivos para transporte.
Durante seus 10 anos, se consolidou como um Sistema de Transporte que é referência mundial por sua efetividade, abrangência e o sucesso na implantação de um dos maiores Sistemas BRT do mundo.
Com uma frota de 1.699 veículos em operação atendem 1.620.000 usuários ao dia, gerando um dos mais altos indicadores de eficiência em sistemas de transporte.
2.0. REFERENCIAL TEORICO
Por meio do Acordo 06 de 1998, o Concejo de Bogotá aprova o Plano de Desenvolvimento Econômico Social e de Obras Públicas de Bogotá 1998-2000, que reúne as políticas a serem desenvolvidas durante a administração Prefeito Enrique Peñalosa, onde prevê a criação da empresa Transmilênio S.A e Metrô S.A
Mediante o Acordo 04 de 1999, o Concejo de Bogotá autorizou ao Prefeito Enrique Peñalosa, em representação do Distrito Capital para participar conjuntamente com outras Entidades Distritais, na constituição da Empresa de Transporte del Tercer Milenio ― TRANSMILENIO S.A. ―, que terá personalidade jurídica, autonomia administrativa, financeira, orçamentária e patrimônio próprio.
O sucesso do projeto Transmilenio em grande parte se deve a criação da empresa gestora TRANSMILENIO S.A. que permitiu que o projeto pudesse ser desenvolvido de maneira transparente e eficiente em tempo recorde (Fase I, dois anos). A implantação e operação bem sucedida da Fase I do Sistema Transmilenio atraiu o interesses de outras cidades colombianas e o Governo Nacional adotou o modelo do Transmilenio para reproduzi-lo como estratégia para o melhoramento da mobilidade urbana em cidades de grande e mediano porte (populações superiores a 600 mil habitantes), assim como instrumento para reativar as economias locais.
O Transmilenio é um sistema de transporte de alta capacidade com ônibus, que com o apoio de um sistema de controle e monitoramento em tempo real, fornece um serviço de transporte de alta qualidade, que aproveita eficientemente a operação de ônibus articulados ao longo de corredores exclusivos semi-segregados, e ônibus tipo padrão que trafegam pelo sistema viário misto ligando os terminais e algumas estações intermediárias com bacias de alimentação.
Na montagem do sistema Transmilenio, o setor público e o setor privado conformaram um modelo de Parceria Público-Privada, na qual, o setor público fornece o centro de controle e a infra-estrutura (corredores exclusivos, terminais, estações, garagens, passarelas e ciclovias entre outros) e delega a prestação do serviço a operadores privados após uma concorrência pelo mercado sob licitações.
No modelo conceitual da parceria, a empresa pública TRANSMILENIO S.A. atua como gestora global do desenvolvimento do projeto, sendo ela a responsável do planejamento, da gestão, da fiscalização e do controle operacional do novo sistema. Entretanto, os operadores privados fornecem o serviço de acordo com as estimativas de demanda realizadas pelo Gestor. A receita do sistema proveniente da venda das passagens e é distribuída pelo agente Fiduciário entre todos os agentes envolvidos, incluso o gestor, de acordo com a estrutura de remuneração estabelecida nos contratos de concessão para as Fases I e II do Sistema.
No esquema de produção do Sistema Transmilenio, o poder público representado no gestor – TRANSMILENIO S.A. – desempenha um papel relevante visando ao mesmo tempo, tanto assegurar o equilíbrio econômico e financeiro dos diversos agentes privados envolvidos que assumem o risco da demanda, quanto garantir um nível de serviço de ótima qualidade com tarifa adequada para a comunidade.
	
2.1 Sistema Operacional
A programação dos serviços ofertados (tabelas horários e itinerários) é entregue aos operadores tronco e alimentadores. Os operadores alimentadores recebem particularmente o conjunto de tabelas a executar nas rotas das bacias de alimentação que opera cada um deles. Estes operam compartilhando os corredores exclusivos, portanto repartem entre eles as tabelas a realizar de tal modo que os quilômetros a realizar sejam proporcionais à porcentagem de ônibus articulados licitados, devem programar os motoristas e ônibus que executaram os serviços e enviar com antecedência essa informação à Direção de Operações para ser revisada e carregada no Centro de Controle Operacional.
Mapa de distribuição das linhas tronca e alimentadora
No CCO, os Controladores regulam, supervisam e fiscalizam em tempo real o desempenho operacional da frota. Com potentes estações de trabalho (hardware, software e comunicações integradas) cada controlador tem a capacidade de regular e controlar em tempo real entre 80 e 100 ônibus simultaneamente.
Os fiscais e os auxiliares de controle subsidiam ao CCO supervisando e apoiando a prestação do serviço nas estações e terminais, nos ônibus e no viário do sistema. Adicionalmente, desde o Centro de Controle, a Polícia Metropolitana coordena as atividades e ações de segurança nas estações e terminais, e quando forem necessários, os controladores também coordenam as ações de outros corpos de apoio como bombeiros e ambulâncias.
As estações e terminais são instalações que abrigam numerosos equipamentos de controle, segurança e atendimento ao público e ao próprio pessoal operativo. Representam as áreas de ingresso, permanência e saída dos usuários, equipadas com: bilheterias, os validadores para o ingresso e saída de passageiros (roletas e catracas), plataformas para embarque e desembarque, sistema eletromecânico para apertura e fechamento de portas da estação para embarque e desembarque. Mesmo assim, fornecem abrigo e proteção aos passageiros e aos funcionários operativos, entre outros
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Estações climatizadas e fechadas 
Os corredores troncos são 85 km de vias parcialmente segregadas destinadas para o uso exclusivo de ônibus articulados de alta capacidade. A rede tronco é complementada por mais de 400 km de rotas secundarias (alimentadoras) que utilizam ônibus tipo padrão que trafegam pelo sistema viário misto nas bacias de alimentação do sistema
A Bilhetagem é um subsistema abrange o complexo da bilhetagem do sistema Transmilenio, pontos de venda, meios de pago, cartões eletrônicos, validadores, roletas ou catracas, sistema de informação (hardware e software), meios para transmitir dados ao ente gestor relacionados com as vendas de passagens, ingressos e saídas de usuários em cada 147 estação e terminal. A operação de bilhetagem está a cargo de uma empresa privada, que mediante um contrato de concessão responsabiliza-se por administrar os meios de pago, coletar o dinheiro proveniente da venda das passagens e controlar o acesso dos usuários ao sistema.
A estrutura tarifária do Transmilenio tem sido desenhadapara manter o equilíbrio econômico do sistema e garantir seu financiamento e auto-sustentabilidade ao longo do tempo, com a finalidade de não precisar nenhum tipo de subsídio externo. 
A principal fonte de fundos é a receita produto da venda das passagens que permite gerar o nível de fluxos requeridos para remunerar a todos os agentes envolvidos (gestor, operadores troncos e alimentadores, arrecadador e fiduciário).
A tarifa ao usuário se estabelece com um valor redondo próximo à tarifa técnica. A tarifa ao usuário permanece fixa durante períodos mais prolongados de até por um ano, e seu aumento é potestade do Prefeito de Bogotá. 
A tarifa ao usuário alimenta o Fundo Principal do sistema, desde o qual se fazem os pagamentos aos agentes envolvidos com base na tarifa técnica. Se a tarifa ao usuário é maior do que a tarifa técnica, a diferença positiva é trasladada ao Fundo de Contingências que permite fornecer recursos quando acontece o caso contrário em que a tarifa técnica supera a tarifa ao usuário.
3 Conlusão
O Sistema de Transporte Público em Bogotá foi todo pensado no bem estar de seus usuários, onde as tarifas são valores equilibrados e acessíveis para este.
Quando Peñalosa tomou a decisão de criar um novo sistema de transporte de massa, logo foi decidiu que não poderia ser totalmente pública e nisto acabou dividindo em partes o sistema, onde a gestora é a Transmilenio S.A, esta é a organizadora, planejadora e financiadora de maior parte do sistema.
As empresas privadas têm que seguir uma rigorosa cartilha de planejamento, que vai desde contratação de funcionários qualificados ate a manutenção de cada estação. Se não for cumpridas conforme estabelecidas nos contratos de concessão são aplicadas multas e em casos extremos o fim da concessão.
Hoje em dia o Transmilenio é referencia de transporte coletivo mundialmente, por atingirem um nível de satisfação enorme. O que nos deixa uma pergunta, se este sistema foi baseado num sistema brasileiro, porque os nossos não dão tão certos assim.
REFERÊNCIAS
Bustamante, Roberto Fernando González. TRANSPORTE PÚBLICO COLETIVO EM BOGOTÁ, DO SISTEMA TRADICIONAL AO TRANSMILENIO: UM MERCADO EM TRANSIÇÃO, Rio de Janeiro/RJ, 2007.
TRANSMILENIO S.A:
http://www.sibrtonline.org/pt/plenarios/19 Acessado em 13/08/2015.
WIKIPÉDIA:
https://pt.wikipedia.org/wiki/TransMilenio Acessado em 12/08/2015
Bogotá - Transmilênio: um novo conceito de transporte para criar uma nova cidade:
http://www.redbcm.com.br/Novidade.aspx?id=205, Acessado em 18/08/2015.