Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ENDOCARDITE INFECCIOSA · AGUDA: infecção das valvas por microrganismos de alta virulência como staphylococus aureus ou Streptococcus pneumoniae, com destruição rápida das valvas, septicemia e embolizações sistêmicas Evolução rápida, dx entre 2 semanas e 6 meses · SUBAGUDA: acometimento de valvas previamente danificadas e infecção por organismos de baixa virulência, como Streptococcus viridians Evolução lenta. Dx entre 5-6 semans ou mais OBS: as próteses valvares, prolapso da valva mitral e outras formas de doença valvar degenerativa e cardiopatias congênitas AUMENTAM RISCO DA DOENÇA EI EM VALVAS NATURAIS A doença reumática continua sendo a principal predisponente para endocardite, sendo a valva mitral a frequentemente mais afetada EI EM USUARIOS DE DROGAS INTRAVENOSAS Valva mais afetada é a TRICUSPIDE, sendo principal ag etiológico Staphylococcus aureus Fungos: cândida EI EM PROTESE VALVAR Precoce: até o fim do primeiro ano pos cirurgia Tardias: após o fim do primeiro ano Ag etiológico: Streptococcus, enterococos QUADRO CLÍNICO Sintomas aparecem após 2 semanas a partir do início do processo infeccioso CASOS SUBAGUDOS: fadiga, astenia, anorexia, perda de peso e sudorese noturna, vômitos CASOS AGUDOS: sintomas mais dramáticos podendo ocorrer sepse grave e choque séptico após poucos dias de evolução Petéquias: conjuntiva, palato, mucosa oral ou extremidades Nódulos de osler: são pequenos dolorosos, localizados no quirodáctilos e pododáctilos e persistem por algumas horas ou dias. São de origem imunológica, por deposição de imunocomplexos em vasos da derme Sopro cardíaco Febre aguda alta e subaguda baixa e intermitente Manchas de roth- retina: lesões ovais, com aspecto hemorrágico e centro mais pálido Manchas de Jeneway- plantas e palmas Embolização sistêmica: ate 25% dos casos vai para a cerebral média e em algumas, formação de aneurismas micóticos (podem romper formando AVC hemorrágico) Mialgias e artralgias ICC é a manifestação MAIS COMUM DA ENDOCARDITE podendo ser causada por destruição valvar, levando a insuficiência (ou mais raramente à estenose), miocardite, abscessos miocárdicos, formação de fistulas e embolização coronariana com consequente infarto do miocárdio Manifestações renais são comuns q/ podem levar a insuficiência renal aguda. A causa mais comum é glomerulonefrite DX So é possível estabelecer dx de certeza quando as vegetações são submetidas a exames histológico e microbiológico CRITERIOS DE DUKE 2 criterios maiores OU 1 criterio maior e 3 menores OU 5 menores dx clínico CRITERIOS MAIORES Hemocultura positiva Evidencia de envolvimento do miocárdio: eco positivo (massa intracardiaca ou abscesso) ou uma nova regurgitação valvar ou uma nova deiscência parcial em uma valva protética CRITERIOS MENORES 1. Predisposição: condição cardíaca predisponente ou uso de droga injetável 2. Febre > 38º 3. Fenômenos vasculares: grandes êmbolos arteriais, infartos sépticos pulmonares, aneurismas micóticos, hemorragia intracraniana, hemorragias conjuntivais, lesões de Janneway 4. Fenômenos imunológicos: glomerulonefrite, nódulos de Osler, manchas de Roth, fator reumatoide 5. Evidencias microbiológicas: hemocultura positiva mas que não satisfaz o maiores ou evidencias sorológicas de infecção ativa por um organismo conduzente com EI EXAMES Anemia normocítica e normocrômica Casos agudos tem leucocitose, subagudo nn ↑ VHS e PCR URINA TIPO I: hematúria microscópica e proteinúria; hematúria macroscópica significa infarto renal HEMOCULTURA: bacterimia continua, normalmente todas as amostras positivas ECO TRANSTORACICO e o TRANSESOFAGICO: torácico tem limitação pra avaliação de pequenas vegetações, caso tenha suspeita faz o esofágico, o qual é mais detalhado porem mais invasivo TRATAMENTO – dura 4 semanas se nativo ou 6-8 semanas se prótese Terapeutica clinica: devera sempre ser baseada na coleta da hemocultura, identificação do germe e antibiograma EI AGUDA – VALVA NATIVA: oxalacina 12g/dia + ampicilina 2g 4/4h OU penicilina G 300-400 U/kg/dia em 4 doses + gentamicina 3mg/kg/dia 1 dose diária EI SUBAGUDA- VALVA NATIVA: ampicilina ou ceftriaxone 2g/dia OU penicilina + gentamicina VALVA PROTETICA: oxacilina 12g/dia em 4 doses diárias + gentamicina 3mg/kg/dia + rifampicina Terapêutica cirúrgica: indicado se houver 1 ou mais dos seguintes fatores 1. Insuficiência cárdica refraratia 2. Abscesso de anel 3. Embolização recorrente apesar do tratamento com atb 4. Falha no tratamento etiológico 5. Endocardite em prótese precoce 6. EI por fungos (agentes muito destrutivos ou pouco responsivos ao tratamento) 7. Bacteremia persistente: hemocultura positivas após 7 dias de atb 8. Vegetações > 20 mm em valva tricúspide Algumas situações apresentam risco substancial como idosos, germes mais virulentos (Staphylococcus) SEPSE: disfunção orgânica potencialmente fatal cousada por uma resposta imune desregulada a uma infecção sendo generalizada Resposta sistêmica a uma doença infecciosa, seja ela causada por vírus, bactérias, fungos ou protozoários resposta desregulada CHOQUE; é uma complicação grave da sepse, estado de falência circulatória aguda associada a foco infeccioso ou predomínio de componente endotoxico ↓ da PA ↑ a dificuldade na circulação do sangue oq faz com que chegue menos oxigênio a órgãos surjam outros sintomas como ↓ da quantidade de urina e alterações do estado mental OUTROS SINTOMAS: febre alta e persistente, aumento dos batimentos cardíacos, PA muito baixa, ↑ [ ] de lactato circulanete, respiração rápida (tentativa de aumentar quantidade de O2), elevação da temp acima do normal ou queda excessiva, menor produção de urina e perda consciência ou confusão mental
Compartilhar