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APOSTILA DE PROJETOS ELETRICOS

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1 
 
MEC 
 
 
 
 
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO 
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO MÉDIA E TECNOLÓGICA 
IFES - CAMPUS SERRA 
 
 
COORDENADORIA DE AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL 
COORDENADORIA DE ENGENHARIA DE CONTROLE E AUTOMAÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETOS E INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS 
 
 
 
 
 
 
 
SEBASTIÃO ALVES CARNEIRO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Serra – ES 
2015/1 
 
 
2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VERSO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO A INSTALAÇÕES ELÉTRICAS. ................................................................................................................ 4 
I.1 SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA ............................................................................................................. 4 
I.1.1 VISÃO GERAL ................................................................................................................................................... 4 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E DIMENSIONAMENTO ........................................................................................... 12 
LIGAÇÃO DE MEDIDORES E DISJUNTORES..................................................................................................... 14 
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO ...................................................................................................... 14 
CÁLCULO DA CARGA INSTALADA ( KW) ......................................................................................................... 18 
CAPÍTULO II -INSTALAÇÕES PARA ILUMINAÇÃO E APARELHOS DOMÉSTICOS............................................................................... 20 
II.1 SIMBOLOGIA .................................................................................................................................................... 20 
II.2- ESQUEMAS FUNDAMENTAIS DE LIGAÇÃO ............................................................................................................... 22 
II.2.1 DIAGRAMA MULTIFILAR ....................................................................................................................... 23 
II.2.2 DIAGRAMA UNIFILAR ........................................................................................................................... 23 
II.2.3 COMANDO DE 1 LÂMPADA - INTERRUPTOR SIMPLES .......................................................................... 25 
REPRESENTAÇÃO DA LIGAÇÃO ...................................................................................................................... 25 
REPRESENTAÇÃO EM UMA PLANTA BAIXA ................................................................................................... 27 
LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR ............................................................................................................ 28 
II.2.4 COMANDO DE DUAS LÂMPADAS POR UM INTERRUPTOR DE DUAS TECLAS ....................................... 29 
II.2.5 COMANDO DE TRÊS LÂMPADAS POR UM INTERRUPTOR DE TRÊS TECLAS .......................................... 30 
II.2.6 INSTALAÇÃO EM 220V – FASE E FASE................................................................................................... 32 
II.3 TOMADAS ........................................................................................................................................................ 34 
II.3.1 CIRCUITO COM UMA TOMADA ............................................................................................................ 36 
II.3.2 TOMADA E INTERRUPTOR NA MESMA CAIXA DE PASSAGEM .............................................................. 36 
II.4 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 1 LÂMPADA ............................................................................ 38 
II.5 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 2 LÂMPADAS .......................................................................... 38 
II.6 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 3 OU MAIS LÂMPADAS ........................................................... 39 
II.7 INTERRUPTORES PARALELOS (THREE-WAY) ............................................................................................................. 43 
II.7.1 INTERRUPTORES (THREE WAY) PARALELOS BIPOLARES ....................................................................... 46 
II.8 INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY) ........................................................................................................... 47 
S LEITURA COMPLEMENTAR.......................................................................................................................................................... 52 
S.1 EMENDAS EM CABOS .......................................................................................................................................... 52 
S.2 INSTALAÇÃO E SIMBOLOGIA DE CIGARRAS OU CAMPAINHAS ......................................................................................... 53 
S.2.1 CAMPAINHA SIMPLES ........................................................................................................................... 53 
S.2.2 CAMPAINHA CONJUGADAS COM LÂMPADAS ...................................................................................... 54 
S.3 INSTALAÇÃO E SIMBOLOGIA DE RELÉFOTOELÉTRICO .................................................................................................... 54 
S.4 LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO COM REATOR........................................................................................................... 55 
 
 
4 
 
 
 
CAPÍTULO I – INTRODUÇÃO A INSTALAÇÕES 
ELÉTRICAS. 
Para urn melhor entendimento da instalação residencial é necessario visualizar a 
situacão dentro de um sistema elétrico, desde a sua geracao até a residência de um 
consumidor, em baixa tensão. 
O sistema eletrico e o conjunto de circuitos interligados com a finalidade de 
levar a energia eletrica gerada por um sistema, até os pontos em que essa energia 
pode ser utilizada. 
Com base na lei da fisica de que "nada se cria, nada se perde, tudo se 
transforma", a energia elétrica tem sua geração proveniente de outros tipos de 
energia. A irradiante solar que atinge nosso planeta, a energia potencial do 
armazenamento das águas, a energia eólica, a energia do movimento das marés 
oceanicas, a energia geotérmica, sao consideradas de rcprodução ilimitadas, e 
denominadas fontes de energias contínuas. 
Neste curso será analisado apenas a geração de energia hidrelétrica. 
I.1 SISTEMA DE GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA 
I.1.1 VISÃO GERAL 
 
 
5 
 
 
I.1.2 Usinas geradoras de energia 
No Brasil, a riqueza em potenciais hidricos, fez com que, praticamente, todos os 
grandes sistemas de producao de energia eletrica em operacao sejam constituidos 
de centrais hidroeletricas. 
 
 
 
 
 
 
 
6 
 
A figura a seguir mostra as transformacões de energia do aproveitamento 
hidroelétrico, onde a energia elétrica é o elo de ligacao entre formas distintas de 
energia. 
O movimento do eixo do gerador é obtido com a queda de água. Graças a vasão a 
água que cai pela tubulação choca-se com as pás da turbina e faz com que gire o 
circuito eletromagnético fixado ao eixo do gerador. 
 
 
 
 
 
I.1.3 Substação elevadora 
Uma subestação elevadora é quando se eleva uma tensão para ser "transportada" 
para outra localidade em distância considerável, para que se utilize cabos elétricos 
de menores secções (diâmetros). Normalmente estas subestações estão localizadas 
nas usinas hidrelétricas, que convertem a tensão gerada para tensões na grandeza de 
138 kV, 230 kV, e tensõesmaiores. 
 
 
7 
 
 
 
 
 
Relação de tensão e espiras: 
 
Vp/Vs = Np/Ns 
 
I.1.4 Linhas de transmissão 
Uma das vantagens da energia elétrica e a facilidade que pode ser transferida do 
local de geração para os pontos de consumo. 
A transmissão da eletricidade é feita através dos condutores elétricos. Esses 
condutores são dimensionados em função da corrente que passa por eles. Quanta 
maior a bitola dos condutores (seção transversal) maior a sua capacidade de 
condução de corrente. 
Para uma mesma potencia de fornecimento (P = v. i) quanto maior a tensão 
menor a corrente no circuito, isso e particularmente é interessante na transmissão 
da energia elétrica, pois condutores de menores bitolas podem ser utilizados, 
8 
 
logicamenle, diminuindo seu peso o que traz estruturas de suportes (torres de 
transmissão) mais simples e de menor custo, além de ocorrer menores quedas de 
tensão (V = Ri), ou perda de potencia através do efeito Joule (P = Ri2). 
 
 
 
 
9 
 
 
 
I.1.5 Substação abaixadora 
Uma subestação rebaixadora, é ao contrário da subestação elevadora , pois 
recebera a tensão de 138kV, 230 kV... e abaixa para tensão de distribuição em uma 
cidade, por exemplo, que é de 13,8 kV (nos postes da cidade). 
 
 
 
10 
 
 
 
 
1)linha de distribuição, transformador abaixador para 
220/127 V e rede da concessionária de baixa tensão. 
Já nos postes, os transformadores existentes abaixam para as tensões de por 
exemplo 13,8 kV para 220 V (fase-fase) e 127 V (fase-neutro), que são as tensões 
que utilizam nas residências. 
 
 
 
 
 
11 
 
 
 
Relação de tensão fase-fase e fase-neutro: 
 
tensão fase-fase = 1,73 x ( tensão fase-neutro) 
 
Os transformadores de distribuição são abaixadores para as tensões de 
secundário: 220/127 V. 
 
Exercícios 
 
Marque a opção correta: 
 
Descreva o Sistema de Geração de Energia Elétrica 
 
( x ) Usina geradora de energia, substação elevadora, linhas de transmissão, 
substação abaixadora, linha de distribuição, transformador abaixador para 220/127 
V e rede da concessionária de baixa tensão. 
( ) Usina geradora de energia, substação elevadora, linhas de transmissão, 
substação abaixadora, transformador abaixador para 220/127 V, linha de 
distribuição e rede da concessionária de baixa tensão. 
( ) Substação elevadora, linhas de transmissão, substação abaixadora, linha de 
distribuição, transformador abaixador para 220/127 V , rede da concessionária de 
baixa tensão e Usina geradora de energia 
( ) Usina geradora de energia, substação elevadora, substação abaixadora, linhas 
de transmissão, linha de distribuição, transformador abaixador para 220/127 V e 
rede da concessionária de baixa tensão. 
( ) Nenhuma das opções anteriores. 
12 
 
Pesquise os tipos de Usinas geradoras de energia no Brasil 
Pesquise os níveis de tensão nas usinas geradoras, nas substações elevadoras, nas 
linhas de transmissão e nas substações abaixadoras. 
FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA E DIMENSIONAMENTO 
 
 
 
13 
 
 
 
 
Exemplos de Concessionárias: 
 
– EDP Escelsa (Espírito Santo): 
 
• Só não opera em Colatina-ES, aonde atua a Empresa Luz e Força Santa Maria 
S.A 
 
– Cemig (Minas Gerais): 
 
• ND-5.1 – Fornecimento de Energia Elétrica em Tensão Secundária – Rede de 
Distribuição Aérea - Edificações Individuais (11/1998); 
 
– Light (Rio de Janeiro): 
 
14 
 
 
 
LIGAÇÃO DE MEDIDORES E DISJUNTORES 
 
 
 
CONDIÇÕES GERAIS DE FORNECIMENTO 
15 
 
• Tensões e Sistemas de Fornecimento (60Hz) 
– Sistema Trifásico com Neutro aterrado: 220/127 [V]; 
– Sistema Monofásico com Neutro aterrado: 254/127 [V]. 
• Excepcionalmente nas localidades de Alegre, Rive, Guaçui e Celina, quando as 
condições técnicas permitirem, a tensão de atendimento poderá ser: 
– Sistema Trifásico com Neutro aterrado: 380/220 [V]; 
– Sistema Monofásico com Neutro aterrado: 220 [V]. 
• Categorias de Atendimento 
– São quatro os tipos de categorias de atendimento: 
• Categoria “U” : dois fios - uma fase e neutro (monofásico); 
• Categoria “D” : três fios - duas fases e neutro (bifásico); 
• Categoria “T”: quatro fios - três fases e neutro (trifásico); 
• Categoria “UR”: três fios - duas fases e neutro (monofásico-rural). 
 
• Categoria “U” (Monofásico) 
– Dois Fios (FN) - Aplicado às instalações com carga instalada até 09 kW. 
– Não é permitida nesta categoria, a instalação de aparelhos de raios-X ou 
máquinas de solda a transformador com potência superior a 2 kVA. 
 
• Categoria “D” (Bifásico) - Três Fios (FFN) 
– Aplicado às instalações com carga instalada acima de 09kW até 15kW. 
– Não é permitida nesta categoria, a instalação de máquina de solda a 
transformador na tensão de 220 V superior a 10 kVA e aparelho de raios-X 
com tensão de 220 V e potência superior a 1500 W. 
 
• Categoria “T” (Trifásico) - Quatro Fios (FFFN) 
– Aplicado às instalações com carga instalada acima de 15 kW até 75 kW. 
16 
 
• Categoria “UR” (Monofásico) - Três Fios (FFN) 
– Aplicado às instalações consumidoras situadas em áreas rurais, atendidas 
por redes de distribuição monofásicas rurais de média tensão com carga 
instalada de até 37,5 kW através de transformador monofásico exclusivo da 
concessionária nas tensões 127/254V 
– Não é permitida nesta categoria cos aparelhos vetados aos fornecimentos 
tipo U, se alimentados em 127V e motores monofásicos com potência 
nominal superior a 05 cv alimentado em 254V. 
 
Dimensionamento das Categorias U, D, T e UR 
 
 
17 
 
 
 
 
18 
 
 
• Para Categoria “UR” consultar Anexo E da norma 
CÁLCULO DA CARGA INSTALADA ( KW) 
O cálculo da carga instalada é fundamental para o dimensionamento do padrão 
de entrada do consumidor. 
• Carga Instalada é o somatório das potências em kW das seguintes cargas 
elétricas: 
a) Iluminação 
• Potência dos pontos de luz no teto no projeto elétrico. 
• Adotar fp unitário. 
b) Tomadas 
• Utilizar o número de tomadas em função da área construída, segundo tabela da 
EDP ESCELSA, limitado até 250 m2. 
• Acima de 250 m2, adotar 100W por tomada e utilizar o número de tomadas na 
instalação. 
– Aparelhos Eletrodomésticos- Eletroeletrônicos 
• A norma EDP Escelsa a seguir determina a potência mínima dos equipamentos. 
19 
 
 
 
Exemplo 5.1) Definir o padrão de entrada de uma residência com 150 
m
2
 localizada na Grande Vitória, com as seguintes cargas elétricas 
instaladas: 
• Iluminação: 900 VA 
• Chuveiro: 5400W 
• Forno Microondas: 1500W 
• Ferro elétrico: 1000W 
• Motor do portão eletrônico: 1/2 CV, 220V 
• Ar condicionado 10000 btu/h: 2 x 1720 W 
Obs.: O padrão de entrada será instalado em muro do outro lado da rua da rede 
de distribuição. 
 
 
 
20 
 
 
CAPÍTULO II -INSTALAÇÕES PARA ILUMINAÇÃO E 
APARELHOS DOMÉSTICOS 
Para elaboração de projetos de instalações elétricas são utilizados símbolos 
gráficos, para representação de pontos e demais elementos que constituem os 
circuitos elétricos. 
•Tal simbologia é definida por normas da ABNT, dentre as quais pode-se citar: 
–NBR- 5446/80: Símbolos gráficos para execução de esquemas; 
–NBR-5444/89: Símbolos gráficos para instalações elétricas prediais; 
–NBR-5443/77: Sinais e símbolos para eletricidade; 
•A seguir é apresentado a simbologia mais utilizada em projetos elétricos. 
II.1 SIMBOLOGIA 
 
21 
 
 
 
 
 
 
 
 220 V 
 
 
 
 
 
 
 
 
22 
 
 
 
 
 
 
 
Estudar outros símbolos na NBR-5444/89 e no livro texto Geraldo Cavalin, “ 
InstalaçõesElétricas Prediais”. 
 
II.2- ESQUEMAS FUNDAMENTAIS DE LIGAÇÃO 
 
Definições da NBR 5410/2004: 
• Todo o circuito deve conter condutor de proteção (PE); 
23 
 
• O condutor de proteção pode ser comum a vários circuitos; 
• Circuito de iluminação e tomada devem ser distintos (exceto habitações) ; 
• Seção mínima do circuito de iluminação: 1,5 mm2; 
• Seção mínima do circuito de tomada: 2,5 mm2 
 
II.2.1 DIAGRAMA MULTIFILAR 
 
 
 
Em um projeto se a representação de todos os condutores fosse feita na forma 
multifilar, seriam tantos traços que tornariam a interpretação do projeto 
impraticável. 
•Dessa forma, não é utilizada esta representação em projetos elétricos. 
II.2.2 DIAGRAMA UNIFILAR 
Representa o sistema elétrico de forma simplificada, identificando o numero de 
condutores e seus trajetos por um único traço. 
 
24 
 
 
 
 
 
25 
 
 
Permite de forma nítida e clara a interpretação do projeto elétrico. 
II.2.3 COMANDO DE 1 LÂMPADA - INTERRUPTOR SIMPLES 
 
REPRESENTAÇÃO DA LIGAÇÃO 
 
• Diagrama Multifilar 
26 
 
 
 
• Como fica o Diagrama Unifilar ? 
 
 
Caixa de passagem no teto 
 
 
27 
 
Caixa de passagem p/ tomada e interruptor 
 
 
REPRESENTAÇÃO EM UMA PLANTA BAIXA 
Diagrama Multifilar 
 
 
 
Representação no diagrama unifilar 
 
28 
 
Representação de comando de duas lâmpadas incandescentes por um 
interruptor de duas teclas. 
 
 
 
 
LÂMPADA FLUORESCENTE TUBULAR 
 
 
 
 
29 
 
 
 
 
 
Diagrama Unifilar 
 
 
 
II.2.4 COMANDO DE DUAS LÂMPADAS POR UM INTERRUPTOR DE 
DUAS TECLAS 
 
30 
 
 
 
 
 
II.2.5 COMANDO DE TRÊS LÂMPADAS POR UM INTERRUPTOR DE 
TRÊS TECLAS 
Representação de um circuito com um conjunto de interruptor de três teclas 
simples, três lâmpadas incandescentes, sendo uma de 100W, uma de 60W e uma de 
40W, e todas as lâmpadas de 127V 
31 
 
 
 
 
 
 
 
 
32 
 
 
 
 
II.2.6 INSTALAÇÃO EM 220V – FASE E FASE 
Utiliza um interruptor duplo-bipolar 
 
33 
 
 
 
 
 
34 
 
 
II.3 TOMADAS 
Novo Padrão de Tomadas 
Padronização ABNT NBR 14136/2002: 
Plugues e tomadas para uso doméstico e análogo até 20A e 250V; 
 
 
 
 
Padrão Antigo: 
 
 
35 
 
Há risco de choque! 
 
Diferença entre Tomadas de 10A e 20A 
 
 
A diferença entre as tomadas de 10A e 20A está no 
diâmetro do furo da tomada de 20 A que é maior. 
36 
 
II.3.1 CIRCUITO COM UMA TOMADA 
 
II.3.2 TOMADA E INTERRUPTOR NA MESMA CAIXA DE PASSAGEM 
 
 
 
Representação da Ligação 
37 
 
 
 
Diagrama Unifilar 
 
 
 
38 
 
 
 
 
II.4 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 1 LÂMPADA 
Para localizar o ponto de iluminação de qualquer ambiente, é preciso traçar as 
diagonais para achar o centro do cômodo, e neste centro localiza-se o símbolo da 
lâmpada. 
 
 
II.5 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 2 LÂMPADAS 
Para dois pontos em um mesmo ambiente, acha-se o centro do ambiente e 
posteriormente traçam-se as diagonais das duas metades. 
 
39 
 
 
 
 
II.6 LOCALIZAR O PONTO DE ILUMINAÇÃO – 3 OU MAIS LÂMPADAS 
O espaçamento da luminária à parede deve corresponder a metade deste valor, 
Y1=Y/2 e X1=X/2). 
 
 
Exemplo: 
40 
 
 
Representação da instalação a partir de uma projeto arquitetônico já 
pronto: 
 
•Perspectiva Cônica 
 
. 
•Perspectiva Cavaleira 
 
41 
 
 
 
Instalações em Eletrodutos 
 
 
Para diminuir a bitola dos eletrodutos e reduzir a quantidade de circuitos, é 
conveniente que a tubulação das tomadas siga pelo piso 
Exemplo: 
42 
 
 
Exemplo: 
 
 
 
 
 
 
43 
 
 
 
 
II.7 INTERRUPTORES PARALELOS (THREE-WAY) 
• Os interruptores paralelos são usados quando desejamos comandar uma 
lâmpada ou grupo de lâmpadas por pontos diferentes. 
 
• São usados nos seguintes locais: 
– Escadarias; 
– Corredores; 
– Quartos; 
– Outros cômodos de uma residência; 
• Também é conhecido por “three-way” (três vias ou três caminhos). 
 
44 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
46 
 
Escada em Corte com Three-Way 
 
 
II.7.1 INTERRUPTORES (THREE WAY) PARALELOS BIPOLARES 
 
 
47 
 
 
 
 
 
Diagrama Unifilar 
 
 
 
II.8 INTERRUPTOR INTERMEDIÁRIO (FOUR-WAY) 
Esse tipo de interruptor é utilizado quando desejamos comandar uma 
lâmpada por três ou mais pontos diferentes 
 
• São usados em: 
– Escadas de vários andares; 
– Corredores de acessos a vários quartos; 
– Salões com vários acessos; 
 
• Características 
– É possível usar qualquer número de interruptores intermediários; 
– A sua instalação é feita entre dois interruptores paralelos, sendo por isso 
denominado de interruptor intermediário ou four-way 
 
Esquema Funcional 
48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
49 
 
 
 
Representação na Planta: Four-Way 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
50 
 
 
Exercícios 
1) Faça o diagrama unifilar do ambiente a seguir de acordo com a norma NBR 
5410/2014. (15pontos) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2) Analisando o projeto a seguir concluímos que: 
( ) O projeto não apresenta erros; 
( ) a lâmpada do cômodo não acende; neste caso, atualize o projeto. 
( ) O circuito das tomadas estão separados da iluminação e não pode;neste caso, atualize o 
projeto. 
( ) a simbologia dos interruptores paralelos estão erradas;neste caso, atualize o projeto. 
( ) a luminária externa não acende; neste caso, atualize o projeto. 
( ) Falta mais um circuito para as tomadas [4]; neste caso, atualize o projeto. 
 
 
 
 
51 
 
3) Os interruptores paralelos são usados quando desejamos comandar uma 
lâmpada ou grupo de lâmpadas por pontos diferentes. 
 ( ) Verdadeiro 
 ( ) Falso, pois_________________________________________________________________ 
4) Os interruptores paralelos também é conhecido por “three-way” (três vias ou 
três caminhos) 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso, pois_________________________________________________________________ 
5) Interruptor Intermediário (Four-Way) é utilizado quando desejamos comandar 
uma lâmpada por três ou mais pontos diferentes 
( ) Verdadeiro 
( ) Falso, pois_________________________________________________________________ 
6) O circuito a seguir apresenta ____ Interruptor(es) Intermediário(s) e ____ 
Interruptor(es) 
 
7) Se há 19 pontos de interrupção na energização de uma lâmpada podemos 
afirmar que: 
( ) Há 17 interruptores paralelos e 2 interruptores intermediários 
( ) Há 2 interruptores paralelos e 17 interruptores intermediários 
( ) Há 19 interruptores simples 
( ) Há 17 interruptores simples e 2 interruptores duplos 
( ) Há 19 interruptores four-way 
( ) Há 12 interruptores simples e 17 interruptores duplos 
( ) Há 19 interruptores three-way 
7) Dentro do eletroduto que liga o interruptor a lâmpada as cores possíveis dos 5 cabos são: 
 
( ) Verde, Verde, Verde, Azul e Amarelo 
( ) Verde, Azul, Amarelo, Amarelo, e Amarelo 
( ) Verde, Azul, Verde, Azul e Amarelo 
( ) Verde, Verde, Verde, Azul e Amarelo 
( ) Todos 5 verdes 
( ) Todos 5 Azuis 
( ) Todos 5 Amarelos 
52 
 
S LEITURA COMPLEMENTAR 
S.1 EMENDASEM CABOS 
 
 
1. Emendas em Cabos (condutores com seções maiores), 
Nas emendas em linhas devem ser utilizados condutores de mesma bitola, conforme figuras a seguir. 
 
Figura 10: referente a emenda de cabos 
 
Sempre que possível apertar a emenda com alicate 
 
1. Derivação 
Usada quando se deseja efetuar uma derivação em um condutor principal, originando assim uma rede 
elétrica secundária, conforme figuras a seguir: 
 
 
 
 
53 
 
 
Como efetuar uma boa emenda. 
• Retirar a isolação do condutor. 
• Retirar a camada de óxido que recobre o condutor. 
• Executar a emenda. 
• Soldar a emenda, se necessário. 
• Isolar a emenda, se necessário. 
Conseqüências de uma emenda mal feita 
• Contato elétrico ruim. 
• Aumento da resistência elétrica do condutor. 
• Aquecimento excessivo. 
• Perda de potência. 
• Queda de tensão. 
• Curto circuito. 
• Incêndio 
S.2 INSTALAÇÃO E SIMBOLOGIA DE CIGARRAS OU CAMPAINHAS 
S.2.1 CAMPAINHA SIMPLES 
 
54 
 
 
 
S.2.2 CAMPAINHA CONJUGADAS COM LÂMPADAS 
 
 
 
 
S.3 INSTALAÇÃO E SIMBOLOGIA DE RELÉFOTOELÉTRICO 
 
 
55 
 
 
 
 
 
S.4 LÂMPADA VAPOR DE MERCÚRIO COM REATOR 
 
 
56 
 
 
S.5 – Capacidade de condução de corrente – cabos PVC 
 
 
S.6 – Capacidade de condução de corrente – cabos EPR ou XLPE 
 
57 
 
 
58 
 
 
 
59 
 
 
 
60

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