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1 Professor: Claudio Rocha Lopes Volta Redonda, RJ, 2022 Disciplina: Química Metalúrgica VMT0003 Turma V1 1o SEMESTRE DE 2022 Quintas feiras das 10:00 às 13 horas na Sala B5 Universidade Federal Fluminense Escola de Engenharia Industrial Metalúrgica de Volta Redonda PROGRAMA DE AULAS DO 1o SEMESTRE DE 2022 Disciplina: Química Metalúrgica – VMT 00003 – Turma V1 DATA ASSUNTO 31/03 Revisão de Química Geral 07/04 Estequiometria/Balanço de Massa 14/04 Estequiometria/Balanço de Massa 21/04 Feriado 28/04 Equilíbrio Químico & Exercícios (Balanço Massa e Equilíbrio) 05/05 1a Verificação 12/05 Termoquímica – Energia Interna & Entalpia 19/05 Vista da 1a Verificação & Termoquímica – Exercícios 26/05 Termoquímica – Energia Livre & Entropia 02/06 Termoquímica – Exercícios 09/06 2a Verificação 16/06 Eletroquímica 23/06 Vista da 2a Verificação & Cinética Química 30/06 Cinética Química & Exercícios (Eletroquímica & Cinética) 07/07 3a Verificação 14/07 Vista da 3a Verificação & Reposição 21/07 Vista da Reposição & Verificação Suplementar 28/07 Data para resolver Pendências & Resultado Final Termoquímica 3 Unidades de Energia A unidade no SI para energia é o joule, J. Algumas vezes utiliza-se a caloria em vez do joule: 1 cal = 4,184 J ou 1 J = 0,239 cal Sistema e Vizinhanças Sistema: é a parte do universo na qual estamos interessados. Vizinhança: é o resto do universo. 4 Termoquímica Calor Capacidade Calorífica Trabalho Energia Interna Entalpia Entropia Energia Livre de Gibbs 5 Termoquímica A termoquímica se consiste no estudo quantitativo da transferência de calor ou capacidade de produzir trabalho durante uma reação química e/ou transformações físicas. Desta forma uma reação química sempre será acompanhada de uma liberação ou absorção de energia, se a energia dos produtos for menor que a energia dos reagentes, a reação liberou calor e vice-versa. 6 A transferência de Energia: Calor é a transferência de energia entre dois objetos. Energia é a capacidade de realizar trabalho ou de transferir calor. 7 Energia Interna (U ou E) Trabalho (w) e Calor (q) Energia interna: é a soma de toda a energia cinética e potencial de um sistema. Não se pode medir a energia interna absoluta. A energia não pode ser criada ou destruída. A energia (sistema + vizinhança) é constante. Toda energia transferida de um sistema deve ser transferida para as vizinhanças (e vice- versa). 8 Energia Interna (U ou E) Trabalho (w) e Calor (q) A Primeira Lei da Termodinâmica se relaciona com o princípio da conservação da energia. Isso quer dizer que a energia em um sistema não pode ser destruída nem criada, somente transformada. Quando um sistema sofre qualquer mudança física ou química, a variação obtida em sua energia interna (E ou U), é dada pelo calor adicionado ou liberado pelo sistema, q, menos o trabalho realizado pelo ou no sistema, w: E ou U = q - w 9 Variação da Energia Interna (U ou E) 10 Q > 0 sistema recebeu energia, W > 0 ao realizar trabalho, perdeu energia. Q < 0 sistema perdeu energia, W < 0 ao receber trabalho, ganhou energia. U = Q - W Variação da Energia Interna (U ou E) 11 Sistema A definição de sistema é de suma importância, visto que a compreensão de um fenômeno depende de uma visualização/definição da parte a se estudar. Assim sendo pode-se definir sistema como uma parte do universo a qual irá se estudar, ou seja um sistema pode ser uma substância pura ou uma mistura, e pode ser um gás, um líquido, um sólido ou uma combinação destes. As dimensões de um sistema são escolhidos de maneira conveniente, em laboratórios o sistema pode estar contido num tubo de ensaio, num béquer ou em um balão, por exemplo. 12 Funções de Estado 13 Função de estado: depende somente dos estados inicial e final do sistema, e não de como a energia é utilizada. Calor (q) O calor pode ser definido quantitativamente como sendo a energia que é transferida de um corpo a outro devido à diferença de temperatura existente entre eles. Quando o sistema absorve calor das vizinhanças q > 0, quando o sistema perde calor para as vizinhanças q < 0. O processo pelo qual um sistema absorve calor é chamado endotérmico, e quando o sistema perde calor é chamado exotérmico. O calor é uma forma de energia e portanto deve ser expresso em joules (J), Um joule pode ser definido como o trabalho necessário para exercer uma força de um newton por uma distância de um metro (N.m), ou o trabalho realizado para produzir um watt de energia durante um segundo (W.s), também pode ser expresso por Kgm2/s2. É usual a utilização da unidade caloria (cal). “A quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 14,5 a 15,5 oC de 1 mol de água, denomina-se caloria (cal)”. 14 Trabalho (w) Pode-se definir trabalho mecânico como sendo a resultante de um movimento contra uma força oposta. O trabalho pode ser feito pelo sistema, ou as vizinhanças de um sistema podem realizar trabalho sobre este. Para qualquer sistema, w é positivo quando o sistema realiza trabalho sobre as vizinhanças e negativo quando as vizinhanças realizam trabalho sobre o sistema. (na expansão o sistema realiza trabalho w > 0 e na compressão o trabalho é feito sobre o sistema w < 0). Enquanto não há calor transferido entre o sistema e a vizinhança, a quantidade de trabalho feito sobre o sistema (contração) é igual ao aumento de energia do sistema, do mesmo modo, a quantidade de trabalho feita pelo sistema sobre a vizinhança (expansão) é igual à diminuição de energia do sistema, pois U = - w. 15 Trabalho (w) - (continuação) O trabalho mecânico de expansão/contração volumétrica a pressão constante (isobárico) pode ser definido como: W = pdv e conseqüentemente como w = pv, ou ainda, w = p (v2 – v1), ou seja a variação de volume é que determina o valor do trabalho. Quando este trabalho for realizado em condições isotérmicas (Q = 0 → expansão lenta devido a pressão interna infinitesimalmente maior que a externa), resultará em um Trabalho Máximo (wmax) que pode ser expresso pela equação: Wmax = p dv. Para um gás ideal, temos pv = nRT, substituindo temos: Wmax = nRTdv/v = nRT ln V2/V1 ou nRT lnP1/P2 (pois V1/V2 = P2/P1). 16 Trabalho (w) (mecânico de expansão/contração volumétrica) 17 HCl + Zn ↔ H2 + ZnCl Energia Interna (U ou E) A energia absoluta de um sistema não pode ser mensurada, entretanto sua variação é mensurável. Desta forma podemos expressar que a variação da energia como sendo: U = Ufinal – Uinicial A energia de um sistema pode ser alterada com um ganho ou perda de calor (q), ou com a realização de um trabalho (w). Se nenhum trabalho for realizado (w = 0), a variação de energia do sistema será igual ao calor transferido, ou seja: U = Q (calor absorvido a volume constante) 18 Energia Interna – (continuação) Por outro lado se não houver troca de calor (q = 0), a variação da energia do sistema será somente em função do trabalho realizado, ou seja: U = - W Quando calor e trabalho estão envolvidos, a variação de energia está relacionada com estas quantidades, pela expressão da primeira lei da termodinâmica: U = Q - W (Conservação de Energia) 19 20 Exercício: ( U, W e Calor ) Calcule U e W em um processo onde 450 J são transferidos para o ambiente que se contrai de um volume inicial de 2,5 litros para 2,0 l, Pressão de 1 Bar. V1= 2,5 l; V2 = 2,0 l ; Contração volumétrica (w < 0) Q= 450J; Calor transferido para o ambiente (exotermia q < 0) 1 atm = 1,013 Bar; 1 Bar = 105 Pa; Pa = Kg/ms2 ; J = Kgm2/s2 , passar volume de l para m3 (10-3) P = 1,013 x 105 Pa ; W = p V = 1,01 x 105 x (2,0 – 2,5) x 10-3 = - 50,5 J U = -450 J – (-50,5 J) = - 399,5 J Entalpia (H) Em geral os processos a volume constante são menos importantes que os processos a pressão constante, assim sendo define-se uma nova funçãode estado chamada entalpia, onde a variação de calor (q) é representado pela variação de entalpia (H) do sistema, isto é: q = H ( à pressão cte ), e por isso: H = U + W A entalpia deve ser expressa também em joules (J), ou caloria (cal). 21 Entalpia (H) 22 Entalpia é o calor transferido entre o sistema e a vizinhança realizado sob pressão constante. Entalpia é uma função de estado. 23 Equação Termoquímica – Reações Exotérmica e Endotérmica Reação exotérmica é a que ocorre com liberação de calor (H < 0), ou seja: [Entalpia dos produtos] < [Entalpia dos reagentes] Reação endotérmica é a que ocorre com absorção de calor (H > 0), ou seja: [Entalpia dos produtos] > [Entalpia dos reagentes] Equação termoquímica - É a equação química acompanhada do estado físico (s, l, g, aq), os estados alotrópicos, se houver; a temperatura e a pressão. Entalpia de Reacão (H) 24 A entalpia é uma propriedade extensiva (a ordem de grandeza do H é diretamente proporcional à quantidade): CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(l) H = -890 kJ 2CH4(g) + 4O2(g) 2CO2(g) + 4H2O(l) H = 1780 kJ Quando invertemos uma reação, alteramos o sinal do H: CO2(g) + 2H2O(l) CH4(g) + 2O2(g) H = +890 kJ A variação na entalpia depende do estado: H2O(g) H2O(l) H = -88 kJ Capacidade Calorífica (c) Quando um corpo absorve energia, na forma de calor, a sua temperatura eleva-se proporcionalmente à quantidade de energia recebida, podendo então escrever que dq = CdT, onde q = quantidade de calor, C = capacidade calorífica e T = temperatura, C é característica da substância/material em estudo e proporcional a massa. O valor da capacidade calorífica pode ser expresso na unidade do SI = J/molK ou em outras unidades, como por exemplo, cal/gK ou cal/molK. O calor específico molar pode ser definido sob dois aspectos: a volume constante (CV) e a pressão constante (CP): 25 Capacidade Calorífica - Continuação Volume constante CV = (dU/dT) a v =cte., pois: dqV = dUV ; U = CVT; Pressão constante CP = (dH/dT) a p =cte., pois: dqP = dHP, H = CPT; Para n moles de uma substância, a variação da energia interna (U) e da entalpia (H), num intervalo de temperatura T (T1 a T2), podem ser expressas por: U = nCVT e H = nCPT. 26 Capacidade Calorífica (c) - continuação As reações químicas ocorrem com mais freqüência a pressão constante, sendo assim, a capacidade calorífica a pressão constante CP e a entalpia (H) são mais utilizadas para os cálculos de reações químicas. O calor específico a pressão constante varia com a temperatura, conforme a expressão: CP = a + bT + cT -2, A variação da capacidade calorífica de uma reação química é dada pela soma algébrica das capacidades caloríficas dos reagentes e dos produtos. Por exemplo para a reação: A + B C + D, tem-se: CP = CP (C) + CP (D) - CP (A) - CP (B), generalizando temos: CP = CP (produtos) - CP (reagentes). 27 Calor Padrão de Formação (Hof) Durante a formação de uma substância, a partir de seus elementos, o calor liberado ou absorvido denomina-se calor de formação da substância. Se esta formação ocorre a 25 oC (298K), 1 atm e 1mol, este calor é definido como sendo o calor padrão de formação da substância e é representado por Ho , Hof , ou H o 298. O calor de formação de um elemento puro é zero (0), os calores de formação das substâncias são tabelados. 28 Lei de Hess Representação gráfica da lei de Hess. A variação de entalpia (ΔH) produzida pelo processo que leva A diretamente a D é igual a soma das variações entálpicas dos processos A → B, B → C e C → D, que também resultam levar A → D, porém indiretamente. Lei de Hess ou lei dos estados inicial e final: O ∆H de uma reação só depende dos estados inicial e final e não depende dos estados intermediários. Como conseqüência da lei de Hess, temos que as equações termoquímicas podem ser operadas como se fossem equações algébricas. Lei de Hess A variação da entalpia (H) de qualquer reação é igual a soma das entalpias de formação de todos os produtos menos a soma das entalpias de formação de todos os reagentes, independendo do números de etapas do processo ou da maneira como é realizada a reação. Desta forma a expressão pode ser escrita da seguinte forma: H reação final = H (produtos) - H (reagentes) Exemplo: CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(g) H = -802 kJ 2H2O(g) 2H2O(l) H = -88 kJ CH4(g) + 2O2(g) CO2(g) + 2H2O(l) H = -890 kJ 30 A reação C + O2 CO2 (R1): pode ser expressa pela soma das reações intermediárias R2 e R3: (R2) C + ½ O2 CO H2 = -110 KJ (R3) CO + ½ O2 CO2 H3 = -173 KJ Como R1 = R2 + R3, H1 = H2 + H3 = -283 KJ Lei de Hess Lei de Kirchhoff 32 33 Equação Termoquímica – Reações Exotérmica e Endotérmica Reação exotérmica é a que ocorre com liberação de calor (H < 0), ou seja: [Entalpia dos produtos] < [Entalpia dos reagentes] Reação endotérmica é a que ocorre com absorção de calor (H > 0), ou seja: [Entalpia dos produtos] > [Entalpia dos reagentes] Equação termoquímica - É a equação química acompanhada do estado físico (s, l, g, aq), os estados alotrópicos, se houver; a temperatura e a pressão. 34 Reação Go (cal) = A + BTlogT + CT A B C C + ½ O2 CO -26700 0 -20,95 C + O2 CO2 -94200 0 -0,20 H2 + ½ O2 H2O -57250 4,48 -2,21 FeO Fe + ½ O2 63310 0 -15,62 Fe3O4 3FeO + ½ O2 74620 0 -29,90 3Fe2O3 2Fe3O4 + ½ O2 59620 0 -33,62 Substância Hof kcal/mol Capacidade Calorífica = Cp = a + bT + cT -2 [cal/mol.K] a b x 103 c x 10-5 FeO (s) -63,2 12,38 1,62 -0,38 Fe2O3 (s) -196,3 23,49 18,6 -3,55 Fe3O4 (s) -266,9 21,88 48,2 0 Fe (s) 0 4,18 5,92 0 CO2(g) -94,05 10,55 2,16 -2,05 CO(g) -26,42 6,8 1,0 -0,11 H2O(g) -57,80 7,17 2,56 0,08 Algumas Propriedades Termodinâmicas de Algumas Substâncias Exercícios - Entalpia Exemplo: Calcule o valor da entalpia padrão (H0f) a 25 C para as reações: SO2(g) + ½ O2(g) SO3(g) 2SO3(g) + S(s) 3SO2(g) Dados H0f em kJ/mol do SO2(g) = - 296,8 e do SO3(g) = - 395,7 R: a) – 395,7 – (-296,8) = - 98,9 kJ/mol b) 3x(-296,8) – 2x(-395,7) = - 99,0 kJ/mol Exemplo: Qual a variação da entalpia da Hematita a 900 K se Hof = -196,3 kcal/mol Cp Fe2O3 = 23,49 + 18,6 bT – 3,55 cT -2 (298-950 K), onde b=103 e c= 10-5 Cp (cal/molK) R: H2 = H o + dTC T T P. 2 1 Exemplo: Qual o calor padrão de formação da reação a seguir: PCl5 (g) + H2O (g) POCl3 (g) + 2HCl (g), temos: Eq. 1. Pbranco + 3/2 Cl2 (g) + 1/2 O2 (g) POCl3 (g) H o = -133,6 Kcal/mol Eq. 2. H2 (g) + Cl2 (g) 2HCl (g) (x2) H o = -22,1 Kcal/mol Eq. 3. Pbranco + 5/2 Cl2(g) PCl5(g) (x-1) H o = -87,7 Kcal/mol Eq. 4. H2 (g) + 1/2 O2 (g) H2O (g)(x-1) H o = -57,8 Kcal/mol Eq. Final = ( Eq.1 + 2xEq.2 – Eq. 3 – Eq. 4 ) Eq. Final = PCl5(g)+ H2O(g) POCl3(g) + 2HCl(g) HoFinal = ( - 133,6 + 2(-22,1) + 87,7 + 57,8 ) = - 32,3 kcal/mol Exercícios - Entalpia Exercícios Exemplo: Qual a variação da entalpia da amônia na temperatura de 52 oC? Utilizando as tabelas obtemos que a entalpia padrão do NH3 é - 11,0 kcal/mol e a capacidade calorífica é dada pela expressão - 8,92 + 4,46x10-3T – 1,55x105T-2, sabendo ainda que T1 = 298 K e T2 = 325 K, temos: integrando temos: H2 = - 11 000 + - 8,92 (T2 – T1) + 2,23x10-3 (T22 – T 2 1) + 1,55x10 5 (T-12 – T -1 1), resolvendo a expressão temos que H2 = - 11 000 – 240,84 + 37,51 + 43,21, então: H2 = - 11160 cal ou 11,16 kcal R: H2 = H o + dTC T T P . 2 1 H2 = H o + dT T T 2 1 2-53- T1,55x10 - T4,46x10 8,92 , - Exercícios - Entalpia Exercícios Exemplo: Se o calor de combustão do hexano (C6H14) a 25 oC é -4163 kJ/mol, qual é o calor padrão de formação do hexano nesta temperatura? Dados: H0f em kJ/mol do H2O(g) = - 241,8, do CO2(g) = - 393,5 R: C6H14 + 19/2 O2 6CO2 + 7H2O, H reação final = H (produtos) - H (reagentes) -4163 = 7(-241,8) + 6(-393,5)– 19/2(0) - H0f C6H14 H0f C6H14 = -109,4 kJ/mol Exercícios Exemplo: Calcule o valor da entalpia padrão (H0f) a 25 C para as reações: SO2(g) + ½ O2(g) SO3(g) 2SO3(g) + S(s) 3SO2(g) Dados H0f em kJ/mol do SO2(g) = - 296,8 e do SO3(g) = - 395,7 R: a) – 395,7 – (-296,8) = - 98,9 kJ b) 3x(-296,8) – 2x(-395,7) = - 99,0 kJ Exemplo: Qual a variação da entalpia da Hematita a 900 K se Hof = -196,3 kcal/mol Cp Fe2O3 = 23,49 + 18,6 bT – 3,55 cT -2 (298-950 K), onde b=103 e c= 10-5 Cp (cal/molK) R: H2 = H o + dTC T T P. 2 1 Exercícios Exemplo: Qual o calor padrão de formação da reação a seguir: PCl5 (g) + H2O (g) POCl3 (g) + 2HCl (g), temos: Eq. 1. Pbranco + 3/2 Cl2 (g) + 1/2 O2 (g) POCl3 (g) H o = -133,6 Kcal Eq. 2. H2 (g) + Cl2 (g) 2HCl (g) H o = -22,1 Kcal Eq. 3. Pbranco + 5/2 Cl2(g) PCl5(g) (x-1) H o = -87,7 Kcal Eq. 4. H2 (g) + 1/2 O2 (g) H2O (g)(x-1) H o = -57,8 Kcal Eq. Final = ( Eq.1 + Eq.2 – Eq. 3 – Eq. 4 ) Eq. Final = PCl5(g)+ H2O(g) POCl3(g) + 2HCl(g) HoFinal = ( - 133,6 + (-22,1) + 87,7 + 57,8 ) = - 10,2 kcal Dados Termodinâmicos Metallurgical Thermochemistry: O. Kubaschewski, E. LL. Evans and C.B. Alcock Tabela 1 – Calor de Formação: H0298 [cal/mol.K] e Entropia Padrão: S0298 [cal/K.mol] Tabela 2 – Calores de Transformação: Lt, Fusão: Lf e Evaporação: Le: [cal/mol.K] Tabela 3 – Capacidade Calorífica: Cp = a – bT – cT -2: [cal/mol.K] Tabela 4 – Energia Livre de Gibbs Padrão: G0T = A + BT.logT + CT: [cal] 42 43 44
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