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Exame físico - faringe

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Synthya Bomtempo 
Exame físico – Faringe 
ANAMNESE 
ATENÇÕES DE ACORDO COMA FREQUÊNCIA 
IDADE 
• Crianças menores de 2 anos: faringotonsilites virais. 
• Adultos: mononucleose infecciosa. 
• A infecção pelo Streptococcus pyogenes betahemolítico começa a ser significativa 
a partir dos 2 ou 3 anos, com maior prevalência entre 5 e 15 anos. 
PROFISSÃO 
• Em profissionais que têm contato com crianças em idades pré-escolar, escolar e pré-
adolescente, a incidência de faringotonsilites é maior. 
HÁBITOS DE VIDA 
• ambientes confinados ou não ventilados; 
• convívio com tabagistas; 
• frequentar escolas e/ou berçários cada vez mais cedo. 
 
SINAIS E SINTOMAS 
DOR DE GARGANTA 
A dor espontânea ou à deglutição é encontrada em quase todas as enfermidades 
da faringe, inflamatórias ou neoplásicas. 
 Com frequência, acompanha-se de dor reflexa nos ouvidos. Pode ocorrer também 
na neuralgia do glossofaríngeo, associada à dor periauricular. 
DISPNEIA 
É sintoma pouco comum nas doenças da faringe. Ocorre na hiperplasia exagerada 
das amígdalas palatinas, que podem chegar ao ponto de desencadear, da mesma 
maneira que a hipertrofia das vegetações adenoides, a síndrome de apneia do sono. 
Faringotonsiltes virais: é a infecção aguda de faringe, tonsilas, ou ambas. Os sintomas podem incluir 
faringite, disfagia, linfadenopatia cervical e febre. 
Mononucleose infecciosa: infecção causada pelo vírus Epstein-Barr (hermes-vírus humano tipo 4) e 
caracteriza-se por fadiga, febre, faringite e linfadenopatia (aumento dos lifonodos). 
Streptococcus pyogenes betahemolítico: bactéria gram-positiva com morfologia de coco. 
Synthya Bomtempo 
Os volumosos cistos da face faríngea da epiglote e as neoplasias malignas 
avançadas da orofaringe, principalmente da hipofaringe, também podem provocar 
dispneia. 
DISFAGIA 
É a dificuldade de deglutir, decorrente de processos inflamatórios, neoplásicos e 
paralíticos do véu palatino (palato mole) e dos músculos constritores da faringe. Pode 
ocorrer em certos estados emocionais. 
TOSSE 
A hiperplasia amigdaliana pode desencadear tosse reflexa. As secreções oriundas 
das tonsilas palatinas e aspiradas durante o sono são causas importantes de traqueítes e 
traqueobronquites “descendentes”, manifestadas por crises de tosse. 
HALITOSE 
Determinadas tonsilas palatinas podem transformarse em depósito de detritos 
alimentares e produtos de descamação do próprio epitélio das tonsilas, dando origem às 
“massas caseosas” que são pequenas formações esbranquiçadas ou brancoamareladas. 
Devido a um processo fermentativo, tornamse fétidas, sendo uma das causas de intenso 
mau hálito, que pode constituir fator social de indicação de tonsilectomia. 
 
EXAME FÍSICO 
O exame da faringe deve ser feito em continuidade ao da região bucomaxilofacial, 
utilizandose o abaixador de língua, posicionado nos dois terços anteriores da língua, para 
se conseguir uma boa visualização. 
Solicita-se ao paciente manter a língua dentro da boca, de forma relaxada. 
Deve-se analisar a orofaringe, as tonsilas palatinas (amígdalas), os arcos 
palatoglossos e os palatofaríngeos. 
Neoplasia: é uma proliferação desordenada de células no organismo, formando, assim, uma massa 
anormal de tecido. 
Neuralgia glossofaríngea: geralmente é causada por compressão do nervo glossofaríngeo, ataques de 
dores intensas na parte posterior da garganta. 
Hiperplasia: aumento do número de células de determinada região (aumento de função). 
Vegetações adenoides: funcionam como um órgão de defesa das crianças. Elas reconhecem as 
bactérias ou os vírus causadores da doença (infecção) e iniciam o processo de destruição desses 
microorganismos, em conjunto com outras estruturas de defesa das vias aéreas. 
 
Synthya Bomtempo 
 
As tonsilas devem ser avaliadas quanto ao tamanho, simetria, presença de exsudato 
ou caseum, tamanho das criptas, ulcerações, tumores ou abaulamentos. 
 
NASOFARINGE 
Feita pelo intermédio da rinoscopia posterior. 
HIPOLARINGE / LARINGOFARINGE 
Utiliza-se o espelho de Garcia. 
Com o espelho previamente aquecido, o examinador segura a 
língua do paciente com o auxílio de uma gaze para expor a região da 
orofaringe, posicionando-se cautelosamente o espelho contra a úvula, 
voltado para a região da faringe e seios piriformes. 
Synthya Bomtempo 
Inicialmente avaliam-se a base da língua e as tonsilas linguais, posteriormente a 
valécula, as pregas glossoepiglóticas e os seios piriformes. 
A laringoscopia indireta apresenta limitações tendo em conta as características de 
pacientes (tanto adultos como crianças). Alguns fatores que dificultam sua realização são: 
presença de intenso reflexo de náuseas, Mallampati III e IV, queda e forma da epiglote. 
 
OBSERVAÇÃO 
Cumpre salientar que a investigação semiológica da faringe deve ser completada 
pelo exame dos linfonodos da cabeça e do pescoço.

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