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PERPETUAÇÃO DA JURISDIÇÃO Segundo o artigo 43 do CPC: Determina-se a competência no momento do registro ou da distribuição da petição inicial, sendo irrelevantes as modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente, salvo quando suprimirem órgão judiciário ou alterarem a competência absoluta. Segundo a Perpetuação da Jurisdição, determina-se a competência no momento em que a demanda é proposta, quando do momento do registro ou da distribuição da petição inicial, e não quando de sua admissibilidade (art. 312). Eventuais modificações do estado de fato ou de direito ocorridas posteriormente serão irrelevantes para fins de modificação da competência. Havendo a propositura da ação, naquele momento também terá havido a perpetuação da jurisdição fazendo com que, de modo geral, não possa haver deslocamento superveniente de competência, garantindo a estabilidade, imparcialidade e segurança jurídicas necessárias ao bom desenvolvimento do processo. Contudo, é possível que ocorra a modificação superveniente da competência em casos como a supressão de órgão judicial ou a alteração da competência absoluta, o que, neste último caso, perfaz a lógica clara de que o juízo onde se propôs a demanda jamais fora competente e por isso sua modificação superveniente e a absoluta impossibilidade de ter havido a perpetuação da jurisdição. Quando suprimido o órgão judiciário perante o qual tramitava a ação o processo será redistribuído ao juízo remanescente. Vale dizer que o regime adotado será aquele de possibilidade de reconhecimento de ofício da incompetência e declínio e remessa imediata do processo ao juízo competente.
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