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DISTOCIA DE OMBRO

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Distocia de Ombro 
A distocia de ombro é quando o ombro do 
bebe fica retido no canal do parto, sendo 
necessárias manobras para liberar os 
ombros. 
MANOBRAS 
A) Manobra de McRoberts: hiperflexão 
e abdução da coxa, sendo necessário 
dois auxiliares. 
 
B) Manobra de Rubin: pressão 
suprapúbica sobre o ombro impactado 
 
Deve tentar girar o dorso do bebe do plano 
sagital para o obliquo, para os ombros serem 
desprendidos. 
Obs: deve analisar se a sua mão cabe no 
canal vaginal, se não, deve considerar uma 
episiotomia. 
C) Manobra de Jacquemier: suspender 
o polo cefálico e introduzir a mão pela 
concavidade do sacro, prendendo o 
antebraço e retirando por 
deslizamento. 
 
 
 
D) Manobra de Ahlfeld e Barnum: se 
tiver dificuldade de liberar o ombro 
anterior, deve fazer a manobra de 
segurar o polo cefálico com uma das 
mãos, devendo rodar o dorso do bebe 
em 180 graus, para transformar o 
braço posterior em anterior. 
 
E) Manobra de Woods: girar o tronco 
em 180 graus em sentido horário 
(ombro anterior ser liberado), e após 
isso deve girar a 180 graus em sentido 
anti horário (soltar outro ombro). 
 
 
 
 
F) Manobra de Matthes: a paciente 
deve fazer a posição maomentania 
(posição genitopeitoral), para que o 
ombro posterior do feto se transforma 
em anterior e seja facilmente 
desprendido. 
 
Se o dorso do feto estiver a direita 
deve introduzir a mão direita e se tiver 
a esquerda deve colocar a mão 
esquerda. 
Quando retirar o braço sacral deve 
promover uma rotação a 180 graus e 
levando para o púbis. 
 
G) Manobra de Zavanelli: quando não é 
possível alcancer o ombro deve ser 
indicada a cesárea, devendo rodar a 
cabeça para a variedade 
occipitopúbica e reintroduzir 
lentamente. 
MANOBRAS QUE DIMINUEM O 
DIAMETRO BIACROMIAL 
 Fratura de clavícula: fazendo pressão 
no meio da clavícula 
 
 Clidotomia: cortar a clavícula por meio 
de uma tesoura 
NÃO DEVE FAZER 
Não deve tracionar a cabeça do feto, pois 
pode levar a uma distensão do braquial ou 
bulbo. 
FATORES DE RISCO 
 Macrossomia fetal 
 
 
 
 
 
 
Versão Céfalica Externa 
Deve realizar as manobras para fazer uma 
apresentação pélvica de 36 a 37 semanas. 
 
 
CONTRAINDICAÇÕES 
 Gestação múltipla 
 Olioamnio 
 Alteração da vitalidade fetal 
 Restrição do crescimento fetal 
 Placenta previa 
 Malformação uterina 
Assistência ao parto pélvico 
Manobra de Thiessen: segura a bunda 
(períneo) para que as contrações promove a 
dilatação completa da cervix e a 
condensação do ovoide fetal, devendo fazer 
episiotomia em seguida. 
Manobra de Bracht: é uma atitude passiva e 
não deve fazer nenhuma, devendo só 
orientar o feto e fazendo com que o dorso 
fique para cima (mais fácil manter a deflexão 
da cabeça). 
 
 
Manobra de Pinard: retirar uma perna, 
segurando a fossa poplítea pelo dedo 
indicador e médio, fazendo uma flexão na 
perna e alcançando o pé. 
 
Manobra de desprendimento das 
espáduas: usado em casos de resistência, 
fazendo uma apreensão de um braço do feto, 
com o dedo médio e indicador fica no úmero 
e o polegar na áxil, fazendo uma tração do 
braço. 
 
Manobra de Deventer – Muller: faz 
movimentos pendulares de abaixamento e 
elevação do corpo fetal, isso faz para que o 
ombro anterior se encaixe no subpúbis e 
desprende com o auxilio digital. Em seguida 
deve fazer elevação para que o ombro 
posterior seja desprendido. 
 
Manobra de Rojas: consiste na 
transformação da espádua posterior em 
anterior, por meio de tração, rotação axial e 
translação fetal. Ao realizar tal movimento, o 
braço posterior flexiona-se pela face anterior 
do tronco do feto, desprendendo-se no 
subpúbis. Durante a manobra, o obstetra 
deve fixar as mãos na pelve do feto, girando-
o no sentido do dorso (dorso para face 
materna anterior) com um movimento 
helicoidal, formando um arco de 180°. A 
seguir, repete-se o movimento no outro 
sentido, para que se desprenda o outro 
ombro, agora posterior (previamente 
anterior). 
 
Manobra de Pajot: está indicada nos casos 
em que não houve apenas deflexão dos 
braços, mas também o deslocamento destes 
para a face anterior ou posterior da cabeça 
fetal. Apreende-se o braço anterior com os 
dedos médio e indicador na face externa e o 
polegar no cavo axilar, realizando movimento 
de flexão do cotovelo e descida do braço 
pela região anterior da face e do tronco fetal. 
Se o braço anterior não for acessível, 
recomenda-se tornar o braço posterior em 
anterior, girando o dorso por trás, para evitar 
que o braço anterior passe para trás da 
cabeça fetal 
 
 
 
 
Desprendimento Cefálico Pelvico 
Manobra de Liverpool: consiste em manter 
pendente o corpo fetal por 20 segundos, até 
que o polo cefálico desça e seja possível 
visualizar a raiz da nuca. Em seguida, 
segurando o feto pelos pés, eleva-se e 
traciona-se suavemente o corpo fetal, 
direcionando-o para o ventre materno, com 
consequente desprendimento cefálico. 
Manobra de McRoberts: também muito 
utilizada para distocia de biacromial, consiste 
na hiperflexão da coxa materna para 
aumentar a amplitude dos estreitos médio e 
inferior da bacia 
Manobra de Mauriceau: consiste em 
apreender o corpo fetal com uma das mãos 
sobre o dorso e os dedos indicador e médio 
em torno da região cervical. A outra mão 
deve segurá-lo pelo ventre, com os dedos 
indicador e médio locados no interior da boca 
fetal, mais propriamente na base da língua. 
Por meio de movimento de tração delicada, 
flexiona-se o tronco do feto para baixo e traz-
se o mento de encontro ao esterno. Ao se 
visualizar a raiz do couro cabeludo, levantase 
o corpo do feto em direção ao ventre materno 
para que ocorra desprendimento cefálico. 
 
Manobra de Champetier-Ribes: é indicada 
para casos em que o polo cefálico 
ultrapassou o estreito superior. São 
necessários dois auxiliares para realizá-la, 
além do obstetra. O primeiro auxiliar 
imprimirá compressão abdominal 
suprapúbica, no sentido do estreito inferior; o 
segundo auxiliar segurará o feto pelos pés, 
exercendo leve tração; e o obstetra operador 
apreende o feto, como na manobra de 
Mauriceau, mantendo a flexão do polo 
cefálico. 
A seguir, o segundo auxiliar eleva o corpo do 
feto, direcionando sua face lateral para o 
ventre materno, enquanto o operador 
imprime pressão na base lateral do crânio do 
concepto de baixo para cima, de tal forma 
que ocorra assinclitismo posterior, com 
encaixamento do parietal posterior na porção 
côncava da curvatura do sacro. Repete-se a 
manobra com abaixamento do corpo fetal e 
pressão na base do crânio de cima para 
baixo, para haver deslocamento do parietal 
anterior para o subpúbis 
 
Hemorragia Pós parto 
Os motivos para acontecer a hemorragia 
após parto é a dequitação, epsiotomia

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