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1 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 51 Celulose Polímero mais abundante, é uma poli(glicose) Obtida de materiais lignocelulósicos madeira, bagaço de cana, palha… também existe em bactérias e outros organismos Principal componente do papel e papelão Dissolvida e reprecipitada: celulose regenerada: fibras e filmes Muitos derivados acetatos, nitratos, éteres, carboximetilcelulose Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 52 2 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 53 Uma estrutura muito estável Forte associação entre as cadeias, pontes-H Poucos solventes Decomposição térmica, antes de fundir Modificação química exige condições agressivas Resistente à hidrólise Resultado de bilhões de anos de evolução Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 54 Materiais lignocelulósicos Na madeira, celulose está protegida (envolvida) em lignina. Quimicamente resistente, tem de ser removida para permitir o aproveitamento da celulose Na fabricação de papel: pasta química e pasta mecânica Matéria-prima básica das biorefinarias alimentadas com madeira e palha 3 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 55 Lignina: polímero que encapa a celulose Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 56 Extraindo a celulose Processo a sulfito: bisulfito de cálcio Processo a sulfato: soda cáustica e sulfeto de sódio 4 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 57 Amido � Muito usado como alimento � Uso crescente em polímeros termoplásticos biodegradáveis � Amilose e amilopectina � Solúvel em água derivatização é mais fácil que a da celulose � Facilmente hidrolisado - glicose Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 58 5 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 59 Obtenção � O monômero é obtido a partir do petróleo ou gás natural, pois é a rota mais barata. � É possível obter monômeros a partir da madeira, álcool,carvão e até do CO2, pois todas essas matérias primas são ricas em carbono, o átomo principal que constitui os materiais poliméricos. Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Craqueamento do Petróleo Foto:http://www.clickmacae.com.br/ 60 6 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Ciclo do Petróleo GASES (NAFTA) GLP GASOLINA ... RESÍDUOS PETRÓLEO REFINAMENTO ETENO PROPENO BUTENO ... ETC CRAQUEAMENTO POLIMERIZAÇÃOTRANSFORMAÇÃO RECICLAGEM 61 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 62 7 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 63 Cadeia Petroquímica � Refinaria: Petróleo � Nafta � Petroquímica 1ª geração: Nafta � Monômero � Petroquímica 2ª geração: Monômero � Polímero � Petroquímica 3ª geração: Polímero � Produto Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 64 Matérias-primas básicas para a obtenção dos polímeros Matéria-prima Origem Produto Celulose Natural Acetato de celulose Nitrato de Celulose Caseína Natural Galalite Óleo de rícino Natural Náilon Amônia e Uréia Natural Uréia- Formaldeído Acetileno Sintético Policloreto de Vinila (PVC) Poliacrinovinila Propeno Sintético Polipropileno Etileno Sintético Polietileno Benzeno Sintético Náilon Poliéster Etileno + Benzeno Sintético Poliestireno www.materialdidatico.pro.br 8 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 65 Origem dos polímeros queratinaqueratinaqueratinaqueratina polipeptídeospolipeptídeospolipeptídeospolipeptídeos cartilagemcartilagemcartilagemcartilagem macromoléculas inorgânicas macromoléculas orgânicas colágenocolágenocolágenocolágeno proteínasproteínasproteínasproteínas celulosecelulosecelulosecelulose amidoamidoamidoamido quitinaquitinaquitinaquitina borracha borracha borracha borracha naturalnaturalnaturalnatural Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 66 Propriedades e testes em polimeros � os testes mais comuns para os plásticos, que foram agrupados em categorias são: � I. Organismos certificadores � A. ASTM � B. ISO � C. Sistema Internacional de Unidades (SI) � II. Propriedades mecânicas � A. Resistência à tração (ISO 527-1, ASTM D-638) � B. Resistência à compressão (ISO 75-1 e 75-2, ASTM D-695) e foram agrupados em categorias são: 9 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 67 � C. Resistência ao cisalhameiito (ASTM D-732) � D. Resistência ao impacto � E. Resistência à flexão (ISO 178, ASTM D-790 e D-747) � F. Fadiga por flexão (ISO 3385, ASTM D-430 eD-813) � G. Amortecimento � H. Dureza � L Resistência à abrasão (ASTM D-1044) Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 68 � III. Propriedades físicas � A. Massa específica1 e densidade relativa2 (ISO 1183, ASTM D-792 e D-1505) � B. Contracão na moldagem (ISO 2577, ASTM D-955) � C. Resistência à fluência ou creep {ISO 899, ASTM D-2990) � D. Viscosidade 10 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Densidade � A densidade de um material é calculada como sendo a massa por unidade de volume, geralmente expressa em g/cm3. Um bom comparativo para resultados de densidade é a água, que em condições normais apresenta uma densidade de 1 g/cm3. 69 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Resistência a Tração: � O procedimento para o teste baseia-se em fixar um corpo de prova na máquina por suas extremidades, sobre o qual o equipamento aplicará uma força axial para fora, aumentando o seu tamanho. Durante o ensaio a máquina registra diagrama de tensão x deformação 70 11 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Resistência a Tração: 71 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Flexão: é o deslocamento do ponto do corpo de prova a meia distância entre os dois apoios, provocado pela aplicação de uma carga, num teste de flexão ou de fluência, ou seja a flecha do arco formado pela região do corpo de prova localizada entre dois apoios. 72 12 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Impacto: � O ensaio consiste em soltar um pêndulo a uma altura pré-definida, o qual se chocará com a amostra presa na base da máquina. Com este choque a amostra acaba rompendo-se e o pêndulo volta a subir no lado oposto até determinada altura graças a energia residual que ainda resta no martelo 73 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Impacto: 74 13 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Dureza 75 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 76 � IV. Propriedades térmicas � A. Condutividade térmica (ASTM C-177) � B. Capacidade calorífica (calor específico) � C. Expansão térmica (ASTM D-696 e D-864) � D. Temperatura de deflexão térmica (ISO 75, ASTM D-648) � E. Plásticos ablativos � F. Resistência ao frio � G. Inflamabilidade (ISO 181,871 e 1210; ASTM D-635,D-568eE-84) � H.índice de fluidez (ISO 1133, ASTMD-1238) � I. Temperatura de transição vítrea � J. Temperatura de amolecimento (ISO 306, ASTM D-1525 14 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Amolecimento Vicat � É a temperatura na qual o plástico começa a amolecer. O ensaio consiste em aplicar sobre um corpo de prova uma seção de 1mm2 com uma carga pré-definida, e medir a temperatura na qual este penetra 1 mm na amostra 77 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Amolecimento Vicat 78 15 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Temperatura de deflexão térmica HDT � é uma medida relativa da capacidade do material suportar uma carga por um curto espaço de tempo em elevadas temperaturas 79 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Inflamabilidade 80 16 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Inflamabilidade � HB : queima lentamente em uma amostra horizontal de 3mm; � V-0 : queima extingue em 10 s, sem gotejamento em amostra vertical; � V-1 : queima extingue em 30 s, sem gotejamento em amostra vertical; � V-2 : queima extingue em 30 s, com gotejamento em amostra vertical; � 5V : a queima deve se extinguir após 60 s, sendo que o corpo de prova estará na vertical, e será aplicado 5 vezes a chama, a cada 5 s. 5VA e 5VB. 81 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Índice de Fluidez � Este métodos mede a fluidez de um polímero fundido, que é extrudado através de um plastômero com carga e temperatura controladas, PP por exemplo, tem como carga definidas 2,16 kg a uma temperatura de 230ºC. 82 17 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Índice de Fluidez Termômetro Carga Pistão 83 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Impacto a baixas temperaturas: � quando um material é submetido a temperaturas abaixo da sua Tg, que antes oferecia boa ductilidade, agora passa a ter comportamento completamente frágil. 84 18 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 85 � V. Propriedades ambientais � A. Propriedades químicas � B. Resistência às intempéries (ASTM D-2565, D-4329, G-154 e G-155; ISO 4892) � C. Resistência à radiação ultravioleta (ASTM G-23 e D-2565) � D. Permeabilidade (ISO 2556, ASTM D-1434 e E-96) � E. Absorção de água (ISO 62, 585 e 960; ASTM D-570) � F. Resistência bioquímica (ASTM G-21 e G-22) � G. Fratura sob tensão ambiental (stress cracking) (ISO 4600 e 6252, ASTM D-1693) Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F � Absorção de água � O ensaio consiste em mergulhar um corpo de prova seco e com dimensões e peso definidos, em um recipiente com água e lá deixá-lo por um período pré-determinado a uma temperatura constante 86 19 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 87 VI. Propriedades ópticas � A. Brilho (ASTM D-2457) � B. Transmitância luminosa (ASTM D-1003) � C. Cor � D. índice de refração (ISO 489, ASTM D-542) VII. Propriedades elétricas � A. Resistência ao arco (ISO 1325, ASTM D-495) � B. Resistividade (ou resistência do isolamento) (ISO 3915, ASTM D-257) � C. Rigidez dielétrica (ISO 1325 e 3915, ASTM D-149) � D. Constante dielétrica (ISO 1325, ASTM D-150) � E. Fator de dissipação (ASTM D-150) Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Quanto ao processamento: Polímeros termoplásticos →→→→ polímeros capazes de ser repetidamente amolecidos pelo aumento da temperatura, e endurecidos pela diminuição da temperatura � Termoplásticos convencionais → commodities → polímeros de grande consumo Ex.: PE, PS, PP, PVC � Termoplásticos de engenharia Ex.: PC, POM, nylon, PBT � Termoplásticos especiais Ex.: PEEK, Poli éter imida, PPS 88 20 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F Quanto ao comportamento mecânico: � Plásticos � Fibras →→→→ condição geométrica de alta relação L/D (alta razão de aspecto) � Borrachas ou elastômeros →→→→ materiais poliméricos que exibem elasticidade em grandes faixas de deformação, na temperatura ambiente, após o processo de vulcanização � Termorrígidos: baquelite 89 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 90 � São os chamados plásticos, constituindo a maior parte dos polímeros comerciais. � A principal característica desses polímeros é poder ser fundido diversas vezes. Dependendo do tipo do plástico, também podem dissolver-se em vários solventes. � Logo, sua reciclagem é possível, uma característica bastante desejável nos dias dias de hoje. � As propriedades mecânicas variam conforme o plástico: Sob temperatura ambiente, podem ser maleáveis, rígidos ou mesmo frágeis. � Exemplos: Polietileno (PE), polipropileno (PP), poli(tereftalato de etileno) (PET), policarbonato (PC), poliestireno (PS), poli(cloreto de vinila) (PVC), poli(metilmetacrilato) (PMMA)... Termoplásticos: 21 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 91 � São rígidos e frágeis, sendo muito estáveis a variações de temperatura. � Uma vez prontos, não mais se fundem. O aquecimento do polímero acabado a altas temperaturas promove decomposição do material antes de sua fusão. � Logo, sua reciclagem é complicada. � Exemplos: � Cabos de panelas, tomadas Baquelite, usada em tomadas e no embutimento de amostras metalográficas; poliéster usado em carrocerias, caixas d'água, piscinas, etc., na forma de plástico reforçado (fiberglass). Termorrígidos (Termofixos): Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS 92 22 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS Os polímeros podem ser classificados em termoplásticos e termofixos. Termoplásticos • Podem ser conformados mecanicamente repetidas vezes, desde que reaquecidos (são facilmente recicláveis). • Parcialmente cristalinos ou totalmente amorfos. • Lineares ou ramificados. 93 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS Termofixos • Podem ser conformados plasticamente apenas em um estágio intermediário de sua fabricação. • O produto final é duro e não amolece com o aumento da temperatura. • Eles são insolúveis e infusíveis. • Mais resistentes ao calor do que os termoplásticos. • Completamente amorfos. • Possuem uma estrutura tridimensional em rede com ligações cruzadas. 94 23 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS A temperatura de transição vítrea depende da flexibilidade das cadeias e da possibilidade de sofrerem rotação. Se T>Tg - alta mobilidade das cadeias Se T<Tg - baixa mobilidade das cadeias A flexibilidade das cadeias diminui pela introdução de grupos atômicos grandes ou quando há formação de ligações cruzadas - aumenta Tg 95 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS E TERMOENDURECÍVEIS 96 24 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F TERMOPLÁSTICOS TERMOENDURECÍVEIS •Amaciam com o aumento de temperatura e endurecem com a diminuição de temperatura – processos reversíveis •“Polimerizam” com o aumento de temperatura, tornando-se “duros”;não amaciam com subsequente aumento de temperatura •São, em geral, menos rígidos, menos resistentes e mais dúcteis •São, em geral, mais rígidos, mais resistentes e mais frágeis •Maioria dos polímeros lineares formados por adição e com alguma ramificação •Todos os polímeros formados por condensação e os lineares com “cross-linking” 97 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 98 25 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F 99 Po lim er o s . Pr o f.H EI N Z SC H AA F �Resinas Melamínicas – Antes da reticulação: oligômeros (PM até 3000) – Após reticulação: termofixo – Cymel, Melchrome Plásticos Termofixos Melamina + Aldeído fórmico em solução ácida = Melamina- Formaldeído 100
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