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Insuficiência Renal Aguda e Crônica

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Insuficiência Renal Aguda e Crônica
A lenta perda do funcionamento dos rins, cuja principal função é remover os resíduos e o excesso de água do organismo. 
Grupo
 Patrícia Spelier
 Sílvia Patrícia Silva
 Patrícia Fernandes
 Maiquiele Tavares
 Franciel J. Züge
 Josiel Oliveira
 Janaína Schuster
 Débora Müller
Nomes alternativos
 Insuficiência dos rins;
 Insuficiência renal;
 Insuficiência renal aguda;
 Lesão renal aguda.
Conceito e órgãos afetados
A Insuficiência Renal é a incapacidade dos rins de filtrar o sangue, que gera um acúmulo de substâncias tóxicas no organismo.
A Insuficiência Renal pode ser aguda ou crônica, a aguda é caracterizada por uma rápida redução da função renal e a crônica é caracterizada por uma perda gradual desta função.
O rim é o órgão responsável pela filtragem do sangue no nosso corpo retirando a ureia, o acido úrico, o fósforo e o hidrogênio.
Além de eliminar resíduos e líquidos do organismo, os rins executam outras funções importantes: 
Regulam a água do organismo e outros elementos químicos do sangue como o sódio, o potássio, o fósforo e o cálcio;
Eliminam medicamentos e toxinas introduzidos no organismo;
Liberam hormônios no sangue.
 
Esses hormônios: 
Regulam a pressão sanguínea;
Fabricam células vermelhas do sangue;
Fortalecem os ossos. 
Principais causas:
Choque circulatório;
Sepse (infecção generalizada);
Desidratação;
Queimaduras extensas;
Excesso de diuréticos;
Obstrução renal;
Insuficiência cardíaca grave;
Glomerulonefrite aguda (inflamação nas unidades filtrantes do rim, chamadas glomérulos).
Vários medicamentos são tóxicos para os rins, podendo levar à insuficiência renal aguda, dentre eles:
Anti-inflamatórios;
Antibióticos;
Alguns quimioterápicos;
Contraste à base de iodo para exames radiológicos.
A maioria das pessoas nasce com dois rins, cada um do tamanho de um punho fechado. Eles estão localizados dos dois lados da coluna, logo acima do cóccix. Cada rim pesa apenas 113 gramas, mas tem um papel importantíssimo e crítico na sua saúde. Quando o funcionamento do seu rim começa a falhar, você precisa ser encaminhado e tratado por um especialista em rim. Seus rins são órgãos vitais. Pense neles como os limpadores de seu corpo: filtram os resíduos, toxinas e fluidos excedentes do sangue. Este, por sua vez, flui para seus rins através das artérias renais e sai pelas veias renais. Renal é o termo médico que significa “relacionado com os rins”. Todo dia, os rins produzem em torno de 1 a 2 litros de urina, que contém resíduos e fluidos excedentes. A urina sai dos rins através de tubos chamados ureteres e é mantida na bexiga. Depois, deixa a bexiga através de outro tubo, chamado de uretra, quando você urina. Isso é chamado de sistema urinário.
Sinais e sintomas
Sinais e Sintomas da Insuficiência Renal Crônica
A doença renal crônica piora lentamente com o tempo. Nos primeiros estágios, pode ser assintomática, ou seja, não apresentar sintomas. A perda de função, geralmente, demora meses para ocorrer. Ela pode ser tão lenta que os sintomas não aparecem até que o funcionamento dos rins seja menor que um décimo do normal. Portanto, quando a pessoa perceber, ela já costuma estar com o funcionamento dos rins completamente comprometido.
Os primeiros sintomas da insuficiência renal crônica, em geral, também ocorrem com frequência em outras doenças e podem ser os únicos sinais da insuficiência renal até que ela esteja em estágio avançado.
Os sinais e sintomas podem incluir:
 Mal-estar geral e fadiga
 Coceira generalizada (prurido) e pele seca
 Dores de cabeça
 Perda de peso não intencional
 Perda de apetite
 Náuseas
Outros sintomas podem aparecer, principalmente quando o funcionamento dos rins piora, incluem:
 Pele anormalmente clara ou escura
 Dor nos ossos
 Sonolência e confusão
 Dificuldade de concentração e raciocínio
Dormência nas mãos, pés e outras áreas do corpo
Espasmos musculares ou cãibras
Mau hálito
Fácil aparição de hematomas, hemorragia ou sangue nas fezes
Sede excessiva
Soluços frequentes
Baixo nível de interesse sexual e impotência
Interrupção do período menstrual (amenorreia)
Distúrbios do sono, como insônia, síndrome das pernas irrequietas e apneia noturna
Inchaço de mãos e pernas (edema)
Vômitos, normalmente pela manhã
Sinais e Sintomas da Insuficiência Renal Aguda
Insuficiência renal aguda é a perda súbita da capacidade de seus rins filtrarem resíduos, sais e líquidos do sangue. Quando isso acontece, os resíduos podem chegar a níveis perigosos e afetar a composição química do seu sangue, que pode ficar fora de equilíbrio.
Insuficiência renal aguda pode ser fatal e requer tratamento intensivo. No entanto, pode ser reversível. Tudo depende do estado de saúde do paciente.
Sinais e sintomas de insuficiência renal aguda podem incluir:
Diminuição da produção de urina, embora, ocasionalmente, a urina permaneça normal
Retenção de líquidos, causando inchaço nas pernas, tornozelos ou pés
Sonolência
Falta de fome
Falta de ar
Fadiga
Confusão
Náusea e vômitos
Convulsões ou coma, em casos graves
Dor ou pressão no peito.
Complicações secundárias
Problemas digestivos. As primeiras manifestações costumam corresponder a problemas do aparelho digestivo: perda de apetite, náuseas e vômitos, inflamação da mucosa bucal (estomatite e gengivite) e um típico mau hálito com odor a amoníaco acompanhado por um gosto metálico e secura da boca. Por vezes, estes problemas estão associados a hemorragias gastrointestinais, de localização diversa, que sangram lentamente.
Alterações na pele. A pele torna-se seca e adapta uma coloração castanha – amarelada, associada a um intenso prurido. Ocasionalmente, manifesta-se um sintoma denominado "geada urémica", ou seja, uma camada de escamas esbranquiçadas.
Alterações hematológicas. Habitualmente, produz-se uma anemia. Por vezes, também se podem produzir alterações da coagulação, com a consequente tendência para as hemorragias. 
Alterações cardiovasculares. Em cerca de 80% dos casos, manifesta-se hipertensão arterial. Além disso, a combinação da hipertensão, anemia e retenção de líquidos costuma favorecer o desenvolvimento de uma insuficiência cardíaca. Em alguns casos, apresentam-se arritmias cardíacas provocadas pela alteração dos níveis de potássio, o que pode originar uma parada cardíaca.
Alterações pulmonares: manifesta-se uma dificuldade respiratória devido a deficiência de oxigenação. 
A Longo prazo, a acumulação de cálcio nos pulmões, provoca uma fibrose pulmonar, o que aumenta a dificuldade respiratória. 
Complicações imunológicas e infecciosas. Desenvolvimento de infecções
que, em muitos casos, são causa de morte. Por outro lado, como o processo de cicatrização costuma ficar alterado, favorece o aparecimento de complicações infecciosas pós-operatórias e pós-traumáticas.
Alterações nutricionais e metabólicas. Embora a nutrição seja afetada essencialmente pela falta de apetite e pelos frequentes problemas gastrointestinais, os problemas no meio interno também provocam meras alterações que conduzem a má nutrição, caracterizada pela perda de gordura subcutânea, secura e descamação da pele, atrofia e debilidade muscular. Além disso, as desordens no metabolismo determinam uma menor tolerância aos hidratos de carbono, o que provoca uma hiperglicemia devido a resistência periférica insulina e ao aumento dos níveis de lipídios no sangue.
Alterações endócrinas. A insuficiência renal crônica provoca vários problemas, com muitas e diversas consequências.
Alterações nos ossos. A insuficiência renal e os problemas provocam uma alteração do metabolismo mineral, com várias repercussões no esqueleto, devido ao aumento da secreção ou a diminuição da degradação, estimulam a reabsorção óssea. Por outro lado, a diminuição da conversão da vitamina D no seu metabolito ativo provoca uma diminuição da absorção intestinal de cálcio. As manifestações habituais são: dores nos ossos, paragem do crescimento nas crianças, tendência
para as fraturas e deformações no esqueleto. Em alguns casos, especialmente em pacientes com antecedentes familiares da doença.
Alterações neurológicas. Alteração no funcionamento cerebral. Como o sistema nervoso também costuma ser afetado geralmente verifica-se alterações sensitivas e motoras, sensação de adormecimento nas mãos e nos pés, cãibras musculares, ardor e sensação de picadas nas pernas.
Formas de diagnósticos da doença
Insuficiência renal é mais frequentemente diagnosticada durante uma internação hospitalar para outra causa. Se você já está no hospital, exames realizados por outros problemas podem encontrar a doença renal.
Se você não está no hospital, mas tem sintomas de lesão renal, o médico irá perguntar sobre seus sintomas, quais medicamentos você toma, e quais exames você fez. Seus sintomas podem ajudar a apontar a causa do seu problema renal.
Tratamentos
Tratamento da Insuficiência Renal Aguda
O paciente precisa restaurar o fluxo de sangue para os rins, para com o medicamento que está causando a doença ou remover a obstrução no tato urinário. Fazer uma restrição alimentar e líquida, dieta em carboidratos e pobre de proteínas, sal e potássio geralmente é recomendado.
Medicamentos
Alguns medicamentos ajudam a combater a insuficiência renal aguda: antibióticos prescritos, diuréticos, cálcio e insulina. 
Também tem a Diálise:
A diálise pode ser necessária, mas nem sempre. É usada se houver mudanças no estado mental ou parar de urinar. Também é usado a Diálise em inflamações no coração e eliminar resíduos de produto de nitrogênio do corpo.
Tratamento da Insuficiência Renal Crônica
Controlar a pressão arterial é a chave para atrasar a maior parte dos danos causados pela insuficiência renal crônica. O objetivo desta fase do tratamento é manter a pressão arterial abaixo de 130/80 mmHg. 
Outros tratamentos podem incluir: 
 Medicamentos especiais usados para ajudar a impedir que os níveis de fósforo no sangue fiquem muito altos
 Tratamento para anemia, com adição de ferro à dieta, uso de suplementos orais de ferro, injeções intravenosas para suprir a necessidade dessa substância na corrente sanguínea e transfusões de sangue
 Suplementos de cálcio e de vitamina D
Alterações na rotina e nos hábitos diários e alimentares também devem ocorrer. Aliados ao tratamento médico, essas adaptações à atual condição são essenciais para garantir a qualidade de vida do paciente.
Papel do Técnico de Enfermagem
O enfermeiro tem um papel importantíssimo no cuidado do paciente renal crônico, e um dos pontos chave é o incentivo ao autocuidado, de modo a facilitar a cooperação e adesão do paciente ao tratamento, além de estimulá-lo a enfrentar as mudanças cotidianas e a alcançar o seu bem-estar.
Estudos apontam que a assistência de enfermagem ao paciente com IRC deve ter como foco principal a orientação/educação, pois esta ocorre de forma permanente nos centros de hemodiálise a cada encontro no momento das sessões de diálise. Importante ressaltar que os desafios nesse processo educacional deve estar voltado para a adesão ao tratamento, pela indispensável mudança nos hábitos de vida deste paciente.
Intervenções do Técnico de Enfermagem 
- Fiscalizar a higiene do paciente pré-hemodiálise;
- Instalação do paciente nas máquinas de diálise;
- Monitorização da terapia;
- Atuação nas intercorrências que possam surgir durante a terapia;
- Manter o estado nutricional adequado, conforme orientação médica.
- Manter a integridade cutânea.
- Manter a pele limpa e hidratada.
- Aplicar pomadas ou cremes para o conforto e para aliviar o prurido.
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- Administrar medicamentos para o alívio do prurido, quando indicado pelo médico.
- Evitar a constipação.
- Estimular a atividade conforme a tolerância.
- Proporcionar massagem para as câimbras musculares intensas.
- Evitar a imobilização porque ela aumenta a desmineralização óssea.
- Aumentar a compreensão e a aceitação do esquema de tratamento.
- Oferecer pequenas refeições a cada 3 horas com a finalidade de reduzir as náuseas e facilitar administração de medicamentos.
- Estimular o reforço para o sistema de apoio social e mecanismos de adaptação para diminuir o impacto do stress da doença renal crônica.

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