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LINGUAGEM ORAL - terapia fonoaudiológica de afasia

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Terapi� fonoaudiológic� d� afasi�
@joanapoletto�
AFASIA
- Distúrbio adquirido decorrente de lesão de
áreas de linguagem do sistema nervoso
central, tendo como possíveis consequências
déficits na linguagem e na comunicação oral
e/ou escrita
Patterson & Chapey, 2008
PROCESSO DE AVALIAÇÃO
- Coleta de dados
- Organização dos achados
- Levantamento de hipóteses sobre os dé cits
de linguagem e comunicação
COLETA DE DADOS
- Observação direta sobre a comunicação:
- Conversa cuidador-paciente,
avaliador-paciente e até situações de
dramatização
- Objetivo: observar a compensação aos
déficit
- Base teórica: teoria pragmática
- Análise: quali-quantitativa
- Protocolo de avaliação de habilidades
linguístico-pragmáticas (APPLS)
- Perfil de habilidades discursivas (DAP)
- Observação indireta sobre a comunicação:
- Entrevistas com familiares, cuidadores ou
outras pessoas próximas ao paciente
- Roteiros estruturados auxiliam a questionar
domínios específicos e a quantificar as
resposta
- Confiabilidade = grau de proximidade e
capacidade de observação
- Vantagem: acesso rápido a situações
naturais
- ASHA-FACS (questionário)
- Índice de efetividade comunicativa (CETI)
TESTES RÁPIDOS DE LINGUAGEM
- Fase aguda: testes rápidos chamados de
“testes de beira de leito”
Considerar confusão mental do
paciente nessa fase
Protocolos formais não são apropriado
Screening/rastreio: primeiras 24h de
lesão (Flamand-Roze et al., 2011):
LINGUAGEM ORAL:
Nomeação
Repetição
Automatismo
Reconhecimento de figura
Cumprimento de ordens
TESTES ABRANGENTES DE LINGUAGEM
- Fase crônica: quadro relativamente estável
Buscam estabelecer linguagem comum
entre os pro ssionais na caracterização das
síndromes afásica
Coleção significativa de dados para
observar diversos aspectos da linguagem (dé
cits e habilidades
Buscam entender os processos de
COMPREENSÃO e EXPRESSÃO
Examinam material linguísticos
em diferentes complexidades (palavras,
sentenças e textos) e diferentes
modalidades (oral, escrita e gestual)
- Desenvolvidos na época em que não havia
neuroimagem e se valorizava a observação
dos fenômenos afásicos (propósito
localizacionista)
- Dirigida à aspectos metalinguístico
- Busca-se propositadamente dissociar
situações de avaliação de contextos que
possam facilitar as respostas do paciente
- Teste de Boston para o diagnóstico de Afasia
- Bateria Montreal-Toulouse (MT-86)
- Western Aphasia Battery
- Psycholinguistic Assessments of Language
Processing in Aphasia (PALPA)
- Token Test
AVALIAÇÃO COGNITIVA
- Não deve ser esquecida e nem dissociada
da avaliação de linguagem (Bateria Neupsilin
- avaliação neuropsicológica - versão infantil
e adulto
- Impacto de outros déficits cognitivos
(atenção, função executiva, memória
episódica, percepção e praxias) na linguagem
e na vida do paciente
- Testes de rastreio para encaminhamento ao
neuropsicólogo, se necessário (MEEM, MoCA,
Bateria Breve de Rastreio Cognitivo, etc)
RELATÓRIO
- Síntese e interpretação do fonoaudiólogo a
respeito dos dados
- Impressão subjetiva do avaliador
- Dados objetivos: principais achados (déficits
e aspectos preservados)
- Plano de ação: pertinência ou não de
fonoterapia
Ideal é indicar o método terapêutico,
número de sessões e periodicidade das
reavaliações
BASES PARA REABILITAÇÃO
- Cognitivismo: relacionamento do cérebro
com o comportament
- Para o fonoaudiólogo serve para
Identificar o processamento alterado
(com base na normalidade)
Entender a natureza do déficit
Elaborar o tratamento em um dos níveis
alterado
Elaborar soluções com meios
alternativos contornando o déficit
DÉFICIT DE COMPREENSÃO AUDITIVA
- Avaliação: verificar o nível de
processamento alterado
Percepção do som até a integridade
semântica
Provas de nomeação oral e escrita de
gura Nomeação a partir de definiçõe
Ditado de palavra
Emparelhamento de palavras nomeada
Emparelhamento por associação
semântica
BASES NEUROBIOLÓGICAS DA REABILITAÇÃO
- Reabilitação apoia-se na noção de
PLASTICIDADE
Pesquisadores têm buscado
caracterizar a capacidade de adaptação do
SNC
Capacidade de alterar a estrutura e
função em resposta a estímulos internos e
externos (treino e aprendizado de
habilidades)
- Princípios de NEUROPLASTICIDADE
Uso: para evitar a degradação funcional
e para melhorar a funçã
Repetição e intensidade do treino:
indutores da plasticidade
Tempo: determinante de várias formas
de plasticidade
Idade: é inversamente proporcional à
plasticidade
Relevância: importância do
aprendizado
Transferência: aquisição de
comportamentos similar
Interferência: resposta a uma
experiência interfere em outros
comportamentos
PROPOSTAS TERAPÊUTICAS
- Terapia induzida por contenção da
linguagem
- Terapia induzida por treino em bases
semântica
- Terapia que acionam HD
- Estimulação Multimodal
TERAPIA INDUZIDA POR CONTENÇÃO DA LGG
- Derivada da fisioterapia
- Objetivo: estimular o uso do membro com
déficit, favorecendo suas habilidades residuais
- Linguagem: pacientes estimulados a usar
apenas linguagem verbal mesmo com
dificuldade
Não promover a compensação com
gestos, desenhos e/ou escrita
LINGUAGEM-AÇÃO
- Ativação de centros clássicos de linguagem
e áreas adicionais relacionadas ao sistema
motor e perceptual
- Resgate de informações sobre o significado
da ação|palavra
Pulvermüller, 2005; 2006
- Processo terapêutico: regime intensivo
(+3h/diárias e 5 x por semana)
- Terapia em forma de jogos praticados em
grupos (divididos por gravidade da afasia
Incorpora princípios da reabilitação
pragmática
Jogo: facilita interação e promove a
alternância de turno
- Resultados: transferência de ganhos nas
sessões para a vida diária
- Melhora em pacientes crônicos com
manutenção dos resultados por 6 meses
- Fase aguda: também é indicado e a
recuperação favorecida por não haver
mecanismos compensatório
- Organização: Pode ser praticada com o
auxílio de pessoas leigas desde que sejam
treinada
Primeiras sessões:
cuidadores/familiares são supervisionado
Depois do período de aprendizagem:
supervisão do fonoaudiólogo à distância
- Jogos de linguagem: pares de cartas
(substantivos de alta e baixa frequência,
conceitos numéricos, cores, verbos, pares
mínimos)
- Regras do jogo: variável
Importante é ter meta
- Feedback social positivo auxilia na
comunicação bem sucedida
- Prática clínica: difícil aplicação
Ideal para fase de internação
TERAPIA INDUZIDA POR TREINOS EM BASES
SEMÂNTICAS
- Baseada nos traços semântico
- Objetivo: ampliar o resgate da informação
conceitual pelo acesso
a redes semânticas relacionada
- Formato: treino intensivo
- Produção de palavras semanticamente
relacionadas ao alvo
Uso, ação, propriedades, situação
visuoespacial, associações
PISTAS SEMÂNTICAS
- Princípio: ao ativar a rede semântica
relacionada ao alvo, o próprio alvo é ativado
acima do nível do limiar
- Aumenta a probabilidade que seu nome
seja resgatado
- Pesquisas mostram resultados positivos:
transferência de aprendizado para o cotidiano
realizada com adaptações do método
- Formato: intensivo (60 min/dia - 3x por
semana)
- É indicada mesmo para afasias graves e
crônicas
TERAPIAS QUE ACIONAM O HD
- Terapia com base no movimento
- TERAPIA MELÓDICA
- Principio: indução à produção da linguagem
a partir de gestos rítmicos e entonação
- Recrutamento de regiões perilesionais no
hemisfério afetado
- Recrutamento de áreas homólogas da
linguagem e motora no hemisfério não
afetado
ESTIMULAÇÃO MULTIMODAL
- Terapia pela leitura em voz alta (Oral
Reading for Language in Aphasia - ORLA)
- Baseado em estimulação multimodal
- Visão atual sobre o papel da área de
- Broca: área de síntese multimoda
- Formato: intensivo diário
- Relatos de formato menos intensivo
- Leitura repetida e sistemática de sentenças
e parágrafos em voz alta (em conjunto com o
terapeuta e depois sozinho)
- Estimulação multimodal (escrita-visual,
auditiva)
- Estímulos são graduados por dificuldade
(número de palavras e sentenças)
- Indicação: quadros variados de afasia
Pacientes com apraxia de fala associada são
bons candidato
- Papel do terapeuta:
Apoiodo fonoaudiólogo para ajuste de
velocidade e volume
Pistas atencionais (apontar as
palavras)

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