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RESUMO RADIOLOGIA

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RESUMO RADIOLOGIA
 CAPÍTULO 8 - TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS INTRABUCAIS:
1. Plano sagital mediano: É o plano que divide a cabeça em lado esquerdo e direito. Na tomada das radiografias intrabucais da maxila e mandíbula, este plano deverá estar perpendicular ao plano horizontal.
2. Plano de Camper: Linha que vai do trágus à asa do nariz, é a que utilizamos na execução de radiografias da maxila, devendo estar paralela ao plano horizontal. Já no exame da mandíbula, a linha de referência é aquela que vai do trágus à comissura labial, devendo estar paralela ao plano horizontal.
3. Ângulos de incidência do feixe de raios X: São determinados posicionando-se o feixe de raios X em relação à linha de Oclusão e ao Plano Sagital Mediano, tendo assim:
 A) Ângulos verticais: São obtidos movimentando-se o cilindro dos aparelhos de raios X em relação à Linha de Oclusão. Ângulos positivos (exame da maxila) e ângulos negativos (exame da mandíbula). 
Alongamento – Feixe de raio X perpendicular ao dente.
Encurtamento – Feixe de raio X perpendicular ao filme.
 - Feixes de raio X perpendicular ao plano bissector, formado pelo plano do dente e do filme, para que o resultado radiográfico apresente as mesmas proporções do objeto examinado (1/3 coronário e 2/3 radicular). Evitando alongamento e encurtamento.
 B) Ângulos horizontais: São determinados executando-se um movimento horizontal do cabeçote do aparelho de raios X. O objetivo principal do uso do ângulo horizontal é determinar que o feixe central de raios X seja paralelo às faces interproximais dos dentes, evitando assim que haja superposição destas faces. 
4. Áreas de incidência do feixe de raios X: Técnica radiográfica periapical tanto da Bissetriz, como na do Paralelismo, o feixe central de raios X é orientado para a região apical dos dentes.
 A - Mandíbula: Orientamos a incidência do feixe de raios X passando por uma linha imaginária localizada a 0,5cm acima da borda inferior mandibular.
 a. região dos dentes molares: feixe central de raios X será orientado 1cm para trás da comissura palpebral externa, perpendicular aquela situada 0,5cm acima da borda livre da mandíbula.
 b. região dos dentes pré-molares: feixe central de raios X na área de intersecção de uma linha imaginária determinada a partir do centro da pupila do paciente, perpendicular aquela situada 0,5cm acima da borda livre da mandíbula.
 c. região dos dentes caninos: feixes de raios X incidirá em uma linha imaginária que partindo da região da asa do nariz seja perpendicular aquela situada 0,5cm acima da borda livre da mandíbula.
 d. região dos dentes incisivos: feixes de raios X incidirá na área de intersecção de uma linha imaginária partindo do ápice nasal aquela situada a 0,5cm da borda livre da mandíbula. 
 Obs.: Quando o exame radiográfico for feito na maxila, vão ser utilizadas as mesmas orientações descritas para os dentes da mandíbula, sendo que as áreas de incidência do feixe de raios X serão determinadas pela intersecção das linhas imaginárias, anteriormente descritas, com aquela que vai do trágus à asa do nariz, que estará orientada paralelamente ao plano horizontal. 
5. Posicionamento do filme: 
 a. Lado de exposição voltado para o feixe de raios X (aquele que não apresenta inscrições ou nomenclaturas)
 b. Para radiografar os molares e pré-molares longo eixo do filme deverá ser paralelo ao plano horizontal e perpendicular quando forem caninos e incisivos. 
 c. Picote deverá ficar dirigido para a porção oclusal ou mesial dos dentes, com convexidade voltada para o examinador.
 d. Locação do filme abrangendo os dentes de cada região a ser examinada, ultrapassando a face oclusal ou incisal cerca de 4 a 5mm.
 e. A manutenção do filme (na bissetriz), é feita pelo próprio paciente. 
- NA MAXILA: Com o dedo polegar da mão do lado oposto àquele a ser radiografado e os dedos mais espalmados, apoiados na face em posição de continência.
- NA MANDIBULA: Com o dedo indicador, também da mão do lado oposto ao examinado. O dedo polegar fica apoiado sob o mento e os demais dedos fechados.
6. Distância focal – tempo de exposição: A distância focal na técnica Periapical da bissetriz é de 20cm, e é dada encostando-se o cilindro aberto na face do paciente, na região a ser radiografada. 
 TÉCNICA PERIAPICAL DA BISSETRIZ (CIESZYNSKI)
 - Utilização do avental de borracha plumbífera.
 
 TÉCNICA RADIOGRÁFICA DO PARALELISMO
 - Técnica do “cone longo", hoje substituído pelo cilindro aberto, ou seja, técnica do cilindro longo. Introduzida por Price em 1904.
 Diferenças entre bissetriz e paralelismo poderão ser assinaladas, obedecendo-se: 
 a. Emprego de suportes especiais para o filme radiográfico, que facilitam a manutenção do mesmo, além de melhorar as relações de paralelismo entre o longo eixo do dente e filme (Imagem radiográfica com menor grau de ampliação). 
b. Presença de anel localizador, que facilita a determinação dos ângulos verticais e horizontais, como também a área de incidência de raios X. 
c. Distância focal na técnica do paralelismo é de 40cm, enquanto na técnica da bissetriz é de 20cm, o que vem proporcionar melhores condições no tocante ao detalhe radiográfico. 
 1. VANTAGENS:
 a) maior simplicidade na execução do exame radiográfico, não havendo necessidade do posicionamento correto da cabeça do paciente.
b) menor grau de ampliação da imagem radiográfica
c) exame radiográfico padronizado, com a possibilidade de se obter radiografias iguais em épocas diferentes.
d) determinação dos ângulos verticais e horizontais, pelos posicionadores.
 2. DESVANTAGENS: 
a) maior possibilidade de movimentos do paciente, devido a um maior tempo de exposição.
b) dentro de certos limites, proporciona um leve desconforto ao paciente.
c) maior custo operacional, devido ao uso de suportes porta-filmes, geralmente de procedência estrangeira.
 Indicações dos exames periapicais – técnica da bissetriz e do paralelismo.
a) estudos das relações anatômicas entre dentição decídua e permanente, assim como a cronologia da erupção dentária.
b) presença de pequenas alterações coronárias, tais como os processos de cáries nas fases iniciais, cujo exame clínico não nos dá uma boa visão.
c) no tocante aos tecidos dentinários e pulpares, a presença de pequenas alterações estruturais (cáries), mineralizações, nódulos pulpares, reabsorções e forma da câmara pulpar e dos condutos radiculares etc.
d) na manipulação dos condutos radiculares, o conhecimento da forma, do tamanho e do número das raízes dentárias é de grande valia (endodontia)
e) existência de anomalias dentárias, reabsorções radiculares internas e externas, lesões patológicas periapicais, inclusões dentárias e patologias ósseas circunvizinhas ao órgão dentário. 
 TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTERPROXIMAL
- Idealizada por RAPPER, 1925. Também conhecida como técnica de bite wing.
- Indicação principal: Exame das faces interproximais dos dentes posteriores e da crista óssea alveolar, com a finalidade de detectar a presença de processos de cáries nesta região, adaptações marginais de restaurações (excessos ou faltas) e a presença de lesões periodontais, já apresentando comprometimento das estruturas ósseas, com destruição da crista óssea alveolar. 
 
 Posicionamento e manutenção do filme radiográfico:
 Os filmes radiográficos previamente adaptados à asa de mordida serão levados à cavidade bucal, procurando-se posicioná-los primeiramente na região inferior (mandíbula), e em seguida pedimos ao paciente para executar um fechamento da boca levemente, procurando-se por tração, adaptar o filme radiográfico interproximal às faces linguais, dos dentes superiores e inferiores.
 
 Posicionamento da cabeça do paciente:
 A cabeça do paciente deverá ser posicionada de tal maneira que o plano sagital mediano fique perpendicularao plano horizontal e a linha de referência trágus à comissura labial esteja paralela ao plano horizontal. 
 Dividido em 4 tomadas radiográficas: 2 para as regiões dos dentes molares (superiores e inferiores, à direita e a esquerda) e 2 para as regiões dos dentes pré-molares (superiores e inferiores, à direita e a esquerda.) 
 As áreas de incidência do feixe de raios X obedecem:
a) região dos dentes molares: feixe de raios X perpendicular à face vestibular dos dentes segundos molares com angulação vertical de +8°, com incidência na linha de orientação “trágus à comissura labial”. 
b) região dos dentes pré-molares: feixe de raios X direcionado, também, com ângulo vertical de +8°, perpendicularmente à face distal dos dentes segundos pré-molares.
 - O ângulo horizontal deverá direcionar o feixe de raios X paralelo ou perpendicularmente às faces interproximais dos dentes, evitando assim a superposição das mesmas, o que viria prejudicar o resultado radiográfico desejado. 
 TÉCNICA RADIOGRÁFICA INTERPROXIMAL PARA OS DENTES ANTERIORES
 (Técnica de Lowet)
 - Utiliza-se um chassi porta filmes, confeccionado com uma lâmina de chumbo de espessura 1mm, que servirá de orientação durante as tomadas radiográficas, protegendo a porção do filme radiográfico, que será destinada à segunda tomada radiográfica dos dentes anteriores correspondentes àqueles que estão sendo examinados. Filme dividido em 2 porções iguais e distintas.
 Posicionamento da cabeça do paciente: Idêntico ao realizado durante a técnica periapical da bissetriz. 
 - as áreas de incidência do feixe de raios X serão determinadas à altura da região do colo dentário, ou seja, a porção limítrofe entre a coroa dentária e a raiz.
 - Para regiões de incisivos centrais superiores e caninos e incisivos laterais: angulação vertical de +35°.
 - Para regiões dos dentes inferiores (caninos e incisivos): angulação vertical de -15°
 - Ao que diz respeito a angulação horizontal, emprega-se 0° para a região dos dentes incisivos centrais superiores e incisivos inferiores. Já para a região dos dentes caninos (superiores e inferiores) e incisivos laterais superiores utiliza-se uma angulação horizontal variável de 45° a 50°. 
 TÉCNICA RADIOGRÁFICA OCLUSAL
 - Simpson, 1916.
 - Se aplica no exame de paciente edêntulos, principalmente na pesquisa de raízes residuais, dentes inclusos, dentes supranumerários ou no estudo de grandes áreas patológicas ou anômalas, cuja exame periapical seria insuficiente para um informe mais preciso. 
 - Indicações: Estudo de fraturas dos maxilares, na pesquisa de sialolitos nos condutos de Wharton (glândulas salivares submandibulares), nas mensurações ortodônticas para determinação e controle do tamanho dos maxilares, ou, ainda, no estudo das fendas palatinas. 
- Exame oclusal total (maxila ou mandíbula): maior eixo do filme oclusal deverá estar perpendicular ao plano sagital mediano.
- Exame oclusal parcial: maior eixo do filme oclusal deverá ser paralelo ao plano sagital mediano, e deslocado para o lado da região que está sendo radiografada.
- Superfície rugosa deve ser voltada para o feixe de raios X. Quando o paciente não tiver dentes a fixação do filme na cavidade bucal deve ser feita pelos dedos polegares do paciente.
 TÉCNICA OCLUSAL EM ODONTOPEDIATRIA 
 (Modificação de Casati Alvares)
- Exame radiográfico completo (pacientes com dentição decídua): 4 filmes periapicais convencionais e 1 filme oclusal.
- Consiste em dobrarmos o filme periapical para examinarmos a região dos dentes molares decíduos. A fixação do filme é feita pela oclusão dos dentes decíduos, na porção dobrada do filme periapical, que funcionará como se fora uma “asa de mordida”. Área de incidência do feixe de raios X na linha de orientação trágus à asa do nariz (maxila) e linha de orientação cerca de 0,5cm acima da borda livre da mandíbula, para exame dos dentes molares decíduos inferiores. 
- Molares decíduos superiores: angulação vertical de +30°. Para inferiores: -15°. Com relação ao ângulo horizontal, empregam-se 90°.
- Região dos dentes decíduos anteriores, empregamos um filme oclusal, dobrado ao meio. A fixação é feita pelo próprio paciente, em oclusão. Executamos 2 tomadas radiográficas: uma para dentes anteriores da maxila (angulação vertical +65°), e outra para a região correspondente da mandíbula (angulação vertical -35°). 
CAPÍTULO 10 – MÉTODOS DE LOCALIZAÇÃO RADIOGRÁFICA
1. Método de Clark – 1909, conhecido também como “Princípio da Paralaxe”, deslocamento horizontal do tubo ou do deslizamento.
- Fornece melhores resultados quando do exame da maxila, sem entretanto restringi-la a mandíbula em casos especiais.
 a. 2 objetos em linha retas, sobrepostos. O observador se desloca. O objeto que estiver mais próximo do observador deslocar-se-á em sentido contrário ao deslocamento desse observador. Já o objeto mais distante do observador deslocar-se-á no mesmo sentido.
 - O método consiste em substituirmos o observador pelo tubo de raio X, os objetos seriam as entidades a serem radiografadas. 
 - INDICAÇÕES: Localização radiográfica dos dentes não irrompidos; dissociações dos condutos radiculares (tratamentos endodônticos); localização de anomalias e processos patológicos no contexto de estruturas anatômicas examinadas; fraturas de dentes e corpos estranhos.
 - Quando acompanha o desvio: está mais distante (palato ou lingual)
 - Quando se afasta do desvio: está mais perto (vestibular)
2. Método de Miller-Winter – 1914, conhecido como “técnica do Ângulo reto” ou “dupla incidência”.
- Originalmente: Localizar os dentes não irrompidos da região dos molares inferiores. Entretanto pode ser usado em outras regiões com resultados positivos.
- Tomamos um radiografia intrabucal periapical da região dos dentes molares inferiores, para localizarmos o dente não irrompido, no sentido da altura e largura, faltando-nos a terceira dimensão, que é o relacionamento vestibulingual. Para tal executa-se uma radiografia oclusal direta.
3. Modificação de Donovan
- Nos dentes não irrompidos, quando apresentam uma localização mais posterior. 
- A colocação do filme no exame oclusal será dificultada e o resultado radiográfico não incluirá a região radicular, restringindo assim a aplicação da metodologia de Miller-Winter. A modificação de Donovan vem solucionar este problema. Sugere o posicionamento do filme sobre o ramo ascendente da mandíbula, abrangendo a área do trigonorretromolar, e com o auxilio do dedo indicador, o paciente mantém a borda do filme apoiada na superfície do segundo molar inferior ou do rebordo alveolar, quando estiver ausente. Ao dirigirmos o feixe de raios X central perpendicularmente ao filme, na tomada oclusal, deveremos inclinar a cabeça do paciente, o mais possível para o lado oposto àquele que está sendo examinado, e teremos assim o feixe de raios X dirigido ao ângulo mandibular, e ápice nasal do paciente. No tocante ao tempo de exposição, nesta tomada oclusal direta utilizamos o dobro daquele empregado no exame periapical. 
4. Método de Parma – 1936
- Sugere uma modificação no posicionamento do filme, inclinando-o com o seu maior eixo formando um ângulo com a linha de oclusão. Para maior comodidade do paciente, o filme assim posicionado poderá sofrer dobras na porção superior e inferior, para uma melhor adaptação no assoalho bucal. 
5. Método estereoscópico
- Consiste em obter 2 radiografias, com os filmes radiográficos colocados na mesma posição. Para essa manobra poderemos utilizar recursos como: posicionadores de filmes ou outros acessórios. 
- A técnica consiste na aplicação de uma angulação vertical convencional, para a região que se está examinando, que será idêntica nas duas tomadas radiográficas. Na angulação horizontal faremos um desvio de 5 a 8 graus (à direita e a esquerda) em relação àquela angulação comumente empregada para a região correspondente. Quandodo exame pelo profissional as mesmas deverão ser colocadas no aparelho estereoscópio ou montadas para exame direto, obedecendo ao posicionamento quando da execução das mesmas. 
- Procedendo-se a um exame de convergência ou divergência das imagens, obtém-se a profundidade, dando assim uma localização das entidades estudadas.
6. Técnicas radiográficas conjugadas
- Combinação de exames radiográficos intra e extrabucais, em diferentes planos, nos fornecerá localizações as quais serão de grande utilidade nos procedimentos propedêuticos. Poderemos conjugar técnicas radiográficas oclusais, panorâmicas e laterais, obtendo resultados satisfatórios, no tocante a localização radiográfica.
7. Técnicas radiográficas com o emprego de substâncias de contraste. 
- Quando deparamos com grandes lesões císticas no complexo maxilomandibular, uma localização radiográfica torna-se necessária, principalmente quando há suspeita de comprometimento de estruturas anatômicas. Retira-se líquido cístico e introduz a mesma quantidade de substância de contraste (geralmente Lipiodol). 
Uso de cones de guta-percha: Para evidenciarmos a presença de bolsas periodontais, trajetos fistulosos e lesões de tecidos moles. Nos fornecerão imagens radiográficas radiopacas, demonstrando a presença deste tipo de lesão.
- Para colocação dos cones devemos proceder a um prévio aquecimento, o que os torna mais maleáveis, facilitando a sua introdução. 
8. Método de le Master – 1924
- Empregada principalmente quando a técnica radiográfica periapical da bissetriz é utilizada no exame da região dos dentes molares superiores, onde ocorre com grande frequência a superposição da imagem radiográfica do processo zigomático da maxila com aquela correspondente à região apical destes dentes. Com esta superposição teremos uma perda de detalhes, principalmente quando desejamos observar uma lesão periapical, nos tratamentos endodônticos. 
- Colocação de um rolete de algodão, fixado ao filme radiográfico, o que vem melhorar as condições de paralelismo entre o longo eixo do filme radiográfico e o dente a ser radiografado. Consequentemente diminuímos a angulação vertical empregada, quando da aplicação da técnica da bissetriz, para exame desta região. 
CAPÍTULO 17 – PRINCÍPIOS DA INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA
- Exame clínico, laboratoriais e radiográficos. 
- A visualização radiográfica do tecido mole é favorecida pelo uso da baixa quilovoltagem e pelos meios de contraste. 
1. Projeção de sombras/imagens
Radiografia= Conjunto de áreas cujas tonalidades variam entre o preto e o branco, com vasta gama de nuances intermediárias.
 a) imagem radiolúcida: Imagens de estruturas que pouco absorvem os raios X.
 b) imagem radiopaca: Expressam estruturas de maior poder de absorção de raios X. 
- TECIDOS MOLES: tem suas imagens radiográficas distintas às custas da diferença de densidade que existe entre eles, fazendo com que os mais densos tenham imagens mais claras. (Quase sempre se utiliza contraste)
- TECIDOS DUROS: Permitem maior gama de contraste radiográfico. 
- Variação de densidade óptica dessas imagens depende de fatores como: tempo de revelação, tempo de exposição, frequência da radiação etc.
a) lesões radiolúcidas: 85% estão situadas na região apical. 
b) lesões radiopacas: Podem iniciar-se como radiopacas (osteoma) ou então serem originadas de lesões radiolúcidas que sofrem mineralização durante sua fase eruptiva.
c) lesões mistas: Possibilidade de ter 3 origens – 1) inicia-se já na forma mista, 2) inicia-se radiolúcido e passa a misto, 3) começa radiopaco e passa misto. 
 Obs.: Existe uma vasta gama de lesões que não são enquadráveis de forma definitiva, nesta classificação. 
POYTON 1967 – Cita uma quarta categoria de lesão: as que não produzem alteração na densidade óssea, mas que promovem alteração no padrão ósseo e exemplifica com a aparência radiográfica típica da anemia. 
 - Entidades patológicas iguais ou semelhantes podem apresentar imagens bastantes diversas, dependendo da localização no organismo. Ex.: Cistos intraósseo (substituindo o tecido ósseo por outros de menores números atômicos e densidade, mostra uma imagem mais escuro do que a do osso que o circunda), cisto no seio maxilar (de constituição igual ao do cisto ósseo) representa uma imagem mais clara, tendo em vista que o seu conteúdo é mais denso que o do seio maxilar. 
- Um tumor, por exemplo, habitualmente radiolúcido, pode se apresentar com imagem radiopaca na medida que penetra em áreas de baixar densidade. 
2. Projeção Bidimensional
- A ausência de profundidade na radiografia provoca a visualização dos diferentes planos radiografados em um único plano, onde as estruturas anteriores se superpõem às posteriores. 
- É extremamente importante para quem interpreta uma radiografia o conhecimento do tipo de incidência utilizada em sua obtenção, para que se consiga uma perfeita identificação das estruturas radiografadas, tendo em vista que elas sofrem alterações de forma e tamanho de acordo com o ângulo de incidência. 
 3. Condições necessárias para a interpretação de radiografias
 A. Conhecimento e domínio das técnicas intra e extrabucais: Para cada tipo de incidência, ocorre uma imagem radiográfica peculiar, própria daquela incidência e que se modifica com as alterações técnicas. 
 B. Conhecimento de anatomia radiológica: É comum a mesma estrutura anatômica aparecer modificada de indivíduo para indivíduo e, num mesmo indivíduo, podem haver variações entre regiões homólogas. As variações do padrão precisam ser reconhecidas, a fim de não serem confundidas com estados patológicos.
 C. Conhecimento de patologia radiológica: Patologia óssea aparece em uma radiografia com imagem radiolúcida, radiopaca ou parcialmente radiolúcida e parcialmente radiopaca. 
4. Princípios fundamentais para a interpretação de radiografias
 1°) A região a ser interpretada deve aparecer totalmente na radiografia e na incidência que melhor reproduza a região radiografada. 
 2°) A radiografia a ser interpretada deve abranger não somente os limites de uma região suspeita, mas deve também mostrar o tecido ósseo normal que circunda esta região. 
 3°) Para se interpretar uma radiografia, há necessidade do conhecimento das estruturas anatômicas e de suas variações, bem como das entidades patológicas que podem provocar o aparecimento de imagens radiográficas. 
 4°) Sempre que se inicia um tratamento odontológico, há necessidade de um levantamento completo dos arcos dentais e/ou das regiões edêntulas, se existentes, mesmo que não ocorra uma suspeita clínica.
 Procedimento necessários para a interpretação de radiografias:
1. Análise da qualidade da radiografia: Uma radiografia deve ser considerada tecnicamente boa quando apresenta um máximo de detalhe e um grau médio de densidade e contraste.
Densidade: Maior ou menor concentração de prata na película determina a tonalidade da radiografia, ou seja, o seu grau de enegrecimento. 
Contraste radiográfico: Densidade varia de uma área para outra da película.
 - Graus médios de densidade e contraste, favorecem a boa visualização da imagem radiográfica.
2. Observância dos cuidados técnicos na tomada de radiografias e no processamento radiográfico
 Meios auxiliares para a visualização de radiografias: Observação radiográfica colocando-a contra a luz natural ou artificial (melhor branca), até a utilização de aparelhos especiais (negatoscópios, lupas por ex.)
 Negatoscópio: Para melhor a visualização da imagem, escurecer o ambiente e utilizar máscaras para tapar a iluminação excedente. 
 Montagem das radiografias: Devem ser montadas em cartelas especiais para serem analisadas, com a face convexa (saliente) do picote voltado para quem interpreta. 
1) identificar e localizar a região radiografada e a incidência utilizada. 
2) metodologia empregada para o exame da radiografia.
 Princípios gerais que auxiliam a interpretação radiográfica: 
1. Idade e sexo do paciente: Muitas lesões maxilares ocorrem preferencialmenteem diferentes faixas etárias.
2. Localização da lesão
3. Tamanho e duração da lesão
4. Expansão da cortical óssea sem destruição
5. Destruição da cortical óssea
6. Aspectos radiográficos dos bordos da lesão
7. A situação dos dentes comprometidos com a lesão: Quando ocorrem alterações (mobilidade dos dentes envolvidos na lesão; migração dos dentes; reabsorção das raízes; destruição do osso que envolve a raiz)
8. Aparecimento de lesões em outras regiões ósseas
9. A situação dos tecidos moles que cobrem a lesão
10. Utilização de recursos auxiliares (ausente ou presença de dor por ex.)
 ATENÇÃO!!!! CAIU NA PROVA.
 Foram 14 questões, 2 delas fechadas com opções I, II, III e IV para marcar quais as corretas. Uma delas abordava sobre lesões benignas (crescimento lento etc.), malignas (...) na nossa prova ele cancelou essa questão e deu um ponto para todo mundo porque não tinha nenhuma opção que desse para marcar a IV como correta. Outra das questões fechadas abordava sobre os princípios fundamentais para interpretação radiográfica (lembro que a resposta era I e IV), decora certinho 1° principio o que diz... 2° e ai vai! 
- Foram 12 questões abertas. Ele deu 6 folhas de sulfite e cada questão deveria ser respondida INDIVIDUALMENTE na frente ou verso da folha conforme a questão (tipo questão 1 frente, questão 2 verso, questão 3 frente da outra folha e assim vai...) 
 1- Ele perguntou a maneira de manipular o filme na técnica oclusal em paciente edêntulos (sem dentes) e com dentes, em ambas as arcadas e dar 5 indicações para a técnica. (cada uma valia 0,5)
 2- Explicar técnica do paralelismo e dar 5 indicações para essa técnica (cada uma valia 0,5)
 3- Explicar técnica da bissetriz, e como o paciente deve estar posicionado. (valia 1,0)
 4- técnica oclusal total e parcial (diferença da posição do filme na boca do paciente, e como fazer para manipular o filme) (1,0)
 5- Explicar modelo de Clark (0,5) e citar suas indicações (0,5) obs.: ele não pediu uma quantidade de indicações, mas é bom decorar todas porque ele tira nota.
 6- Explicar modelo de Mille Winter (0,5) e para que ele é utilizado (0,5)
 7- O que faz com que uma radiografia seja considerada tecnicamente boa (1,0) (densidade e contraste em médio grau, destaques nos detalhes).
 8- técnica interproximal ele pede pra vc falar da asa de mordida e da utilização de posicionadores, como deve ficar posicionado o paciente (tipo com a utilização do posicionador você não precisa respeitar as regras do plano sagital mediano e o plano de camper, como na asa de mordida, porque ele mesmo dá os ângulos verticais e horizontais, porém é bom vc colocar que para melhor conforto do paciente e facilitação do trabalho do profissional o paciente deve estar ereto etc.)

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