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PROVA FINAL OBJETIVA - FILOLOGIA PORTUGUESA

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1Há algumas posturas ao lidar com a língua/linguagem. Quando alguém questiona/afirma: "qual é essa palavra? De onde tirou? Ela não existe!", segundo Geraldi (1997), essa postura revela uma compreensão. Essa compreensão tem alguns fundamentos/crenças. Sobre essas crenças que fundamentam esses comentários, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A partir desse comentário, acredita-se que devemos somente falar o chamado português certo. ( ) A partir desse comentário, acredita-se que devemos aplicar somente aquele português com status. ( ) A partir desse comentário, acredita-se que a variação não é bem-vinda. ( ) A partir desse comentário, acredita-se que é possível variar o uso em contextos e usar de criatividade. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA: FONTE: GERALDI, J. W. Portos de passagem. 4. ed. São Paulo: M. Fontes, 1997.
A
F - F - V - V.
B
V - V - V - F.
C
V - V - F - F.
D
F - F - F - V.
2O português brasileiro (PE) evoluiu - no que tange à sua fonologia, morfologia, sintaxe e semântica - até se tornar o que é hoje. Estudar sua história contribui para que possamos ter uma visão ampla - além de termos mais fundamentos para responder aos questionamentos em sala de aula. Em estudos recentes, alguns fenômenos são observados no português brasileiro. Sobre esses fenômenos, analise as sentenças a seguir: I- Há o aumento do chamado dialeto caipira em certas regiões do país. II- Ocorre o processo de desnasalização - frequentemente em fronteira de palavras. III- Palavras oxítonas terminadas em nasal não sofrem queda de nasalidade. IV- Em contextos tônicos, o processo de desnasalização é favorecido. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II e III estão corretas.
B
As sentenças I e IV estão corretas.
C
As sentenças III e IV estão corretas.
D
As sentenças I e II estão corretas.
3Os estudos da língua e linguagem, passaram por diferentes fases - cada uma delas trazendo contribuições que chegam aos dias atuais. Nos anos 1950 e 1960, foram iniciados, de forma tímida, os estudos da identidade. A partir dos anos 1980, a língua começou a ser imbricada à noção de identidade. Sobre o exposto, assinale a alternativa INCORRETA:
A
Idioleto é constituído a partir da seleção de elementos linguísticos, hábitos e costumes.
B
Língua e identidade são inseparáveis; a língua faz parte da existência humana.
C
Idioleto é padrão entre os falantes de um grupo; nele, todos falam de maneira idêntica.
D
Identidade individual é reflexo e elemento constituinte das identidades sociais.
4
A filologia estuda a formação da língua por meio de uma visão histórica, aprofundando os conhecimentos sobre as civilizações e culturas envolvidas no processo. 
Baseando-se no exposto, assinale a alternativa CORRETA: 
A
Pode ser considerada uma ciência, pois atesta seus estudos a partir de documentos escritos.
B
Não pode ser considerada uma ciência. Não há como comprovar exatamente como a língua surgiu.
C
Pode ser considerada uma ciência, pois o processo cultural não interferiu na criação das línguas. 
D
Não pode ser considerada uma ciência, porque não são feitas comprovações científicas a seu respeito.
5Hoje se pode dizer que o tronco e as ramificações foram compreendidos em aspectos essenciais, graças a mais de dois séculos de estudos. Muitos foram os teóricos, estudiosos, filólogos e linguistas inspirados pelos estudos do tronco. Graças aos que se debruçaram sobre essas descrições e análises já possuímos um arcabouço teórico. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir: I- O latim coexistia com o osco, o umbro, o etrusco e o grego. II- A língua portuguesa tem mais parentesco com o osco que com o latim. III- O lácio era a língua oficial de Roma, levada a várias partes do mundo. IV- O latim ganhou prestígio com a ascensão de Roma. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I e IV estão corretas.
B
As sentenças II e III estão corretas.
C
Somente a sentença IV está correta.
D
As sentenças I e II estão corretas.
6A partir da gramática normativa, a regra é posta. Acredita-se que há somente um jeito de se comunicar. A partir dos estudos da Filologia e outras áreas - como a Linguística -, as ocorrências que fogem à norma ganham outro olhar. Ao surgir a ocorrência "pra ti fazer", com base nos estudos da Filologia, é possível realizar algumas afirmações. Sobre o exposto, classifique V para as sentenças verdadeiras e F para as falsas: ( ) A partir disso, entende-se que o infinitivo pessoal é esperado na norma culta brasileira. ( ) A partir disso, entende-se que o estudante, em alguns contextos, deve preferir a norma culta. ( ) A partir disso, entende-se que nunca, em nenhuma circunstância, poderá usar essa forma. ( ) A partir disso, entende-se que a partir da história, entendemos porque essa forma é usada. Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:
A
V - V - F - V.
B
F - V - V - F.
C
F - F - F - F.
D
V - F - F - V.
7No português brasileiro, poderemos reconhecer as seguintes formas verbais: o futuro do pretérito, a perífrase (pretérito imperfeito do indicativo do verbo ir mais infinitivo), e o imperfeito do indicativo (falava). Essas são três formas verbais comuns em língua portuguesa. A partir disso, analise as sentenças a seguir: I- Existem três formas verbais capazes de demonstrar condicionalidade (ex.: eu falaria, eu ia falar, eu falava). II- As três formas verbais que demonstram condicionalidade podem ter como exemplo: eu falava, eu falarei, eu falo. III- As formas verbais que marcam condicionalidade, de fato, marcam que algo pertence ao plano irreal, não concreto. IV- As formas verbais que demonstram condicionalidade podem ser usadas, ou seja, as três têm mesmo valor e sentidos idênticos. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças I e II estão corretas.
B
As sentenças I e III estão corretas.
C
As sentenças III e IV estão corretas.
D
As sentenças II e IV estão corretas.
8Em sala de aula, os professores podem e devem ter uma prática pedagógica rica e variada. Podem ser feitos estudos da linguagem contemporânea, comparando-a ao passado da língua, suas origens, influências de línguas de colonizadores e nativas. Nesse sentido, a Filologia serve de apoio ao professor que deseja ir além das práticas arcaicas e engessadas de ensino. Sobre o exposto, analise as sentenças a seguir: I- Contrastar a leitura realizada a outras que os alunos possam ter realizado. II- Utilizar amostras de fala (para análise) do português europeu (PE) e do brasileiro (PB). III- Sensibilizar o estudante com relação às variações linguísticas existentes. IV- Levar os alunos a eliminar todos os desvios em seu idioleto. Assinale a alternativa CORRETA:
A
As sentenças II, III e IV estão corretas.
B
As sentenças I, II e III estão corretas.
C
Somente a sentença I está correta.
D
Somente a sentença IV está correta.
9Apesar de terem a mesma origem e serem chamados de português, o português europeu (PE) e o português brasileiro (PB) possuem diferenças. Os falantes do português brasileiro (PB) estranham o português europeu (PE). Quanto à percepção dessas diferenças, assinale a alternativa CORRETA:
A
Os falantes do português europeu (PE) dominam obrigatoriamente tanto o PE quanto o português brasileiro (PB) - a pronúncia e a escrita são impecáveis.
B
Os falantes do português europeu (PE) entendem que os falantes do português brasileiro (PB) falam rápido e suprimem sílabas importantes das palavras.
C
A impressão que os falantes do português brasileiro (PB) têm é a de que os falantes do português europeu (PE) falam rápido e suprimem as sílabas.
D
Os falantes do português brasileiro (PB) sabem que os falantes do português europeu (PE) dominam uma língua mais bela e mais nobre.
10Todas as línguas possuem uma história. Muitas delas vieram do tronco das indo-europeias. A língua portuguesa pertence ao grupo das línguas românicas, também chamadas de neolatinas. Estas nasceram das mudanças ocorridas no latim vulgar - este nascido na Itália, região do Lácio. Acerca da nossa língua, há um conjunto de compreensões. A partir delas,poderemos ter uma prática pedagógica mais significativa, amparada pelo estudo do nosso português. Segundo os nossos estudos, há uma concepção ingênua da língua - esta, muitas vezes, impera em sala de aula. Sobre a concepção ingênua da língua, assinale a alternativa CORRETA:
A
Há, na concepção ingênua, a visão de que falamos inteiramente, fonema a fonema, de acordo com os clássicos.
B
Na visão ingênua, o locutor é o senhor do que se diz: o centro e o núcleo da mensagem.
C
Na concepção ingênua, acredita-se que um mesmo falante pode dominar o dicionário completo.
D
Nesta concepção, há a crença de que sempre há uma palavra correta, perfeita e disponível.
11(ENADE, 2008) Considerando que a palavra portuguesa verão tem origem na expressão tempos veranum, do latim, que significa "tempo primaveril, de primavera", analise os enunciados a seguir, considerando a evolução histórica do latim ao português. De acordo com as informações acima, a palavra veranum, "de primavera", passou a "verão", em português, porque houve, na formação histórica da língua portuguesa, o surgimento de um aumentativo a partir da palavra latina vero. Assinale a opção correta.
A
As duas asserções são proposições verdadeiras, mas a segunda não é uma justificativa correta da primeira.
B
A primeira asserção é uma proposição falsa, e a segunda é uma proposição verdadeira.
C
As duas asserções são proposições verdadeiras, e a segunda é uma justificativa correta da primeira.
D
A primeira asserção é uma proposição verdadeira, e a segunda é uma proposição falsa.
12(ENADE, 2005) é... eu veju contá qui u... a mulher tava isfreganu ropa....i quanu ea istendeu ropa nu secadô veiu um leitãozim... i pegô a fuçá a ropa dela... ea foi... cua mão chuja di sabão ea deu um tapa assim nu... nu... nu... nu fucim du leitão... u leitão sumiu.... quanu ea veiu i chegô dentru di casa... ea tinha dexadu u mininu nu berçu... quanu ea chegô u mininu tava choranu... eli tava cua marca di sabão [Obs. Nessa transcrição, as reticências indicam pausas] (Adaptado de E. T. R. Amaral. "A transcrição das fitas: abordagem preliminar") Quanto aos aspectos fônicos e seu estatuto sociolinguístico, é correto afirmar que o falar da senhora entrevistada:
A
Concentra traços de arcaísmo linguístico condicionados pela idade avançada da senhora - como a nasalização da vogal tônica sucedida por consoante nasal (quanu, isfreganu).
B
É inovadora quanto à redução do ditongo /ow/ - chegô, pegô, ropa -, pois esse processo emerge na língua a partir da segunda metade da década de 1980.
C
Registra alterações presentes em distintas variedades do Português do Brasil - como a harmonização vocálica em mininu - e uma alteração específica - a assimilação de ponto de articulação em chuja, frequentemente estigmatizada na língua.
D
Exemplifica processos - como a supressão de segmentos em tava, contá e pegô - que são frequentes em localidades rurais isoladas, mas raros nas variedades linguísticas contemporâneas de outras localidades do Brasil.

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