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Alterações Ortopédicas

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ALTERAÇÕES
ORTOPÉDICAS
Garantia de qualidade de vida e independência funcional
Caio Erick
 
 PFS - NEUROLOGIA PEDIÁTRICA I
CONCEITO
Alterações que acometem o sistema
musculoesquelético, ocasionando limitações à
criança
CAUSAS
Hábitos diários.
Patologias neurológicas.
Deformidades congênitas. 
Obesidade.
Traumas mecânicos.
DIAGNÓSTICO
Contato com a criança permitindo com
que haja um diagnóstico primário.
Exame físico
Indicada para diagnosticar distúrbios
ortopédicos ósseos.
Radiografia
Indicada para distúrbios ligamentares e
musculares.
 Ultrassonografia
Excelente contribuinte para avaliação e
prognóstico da criança.
Participação da família
Displasia Congênita de Quadril
Desenvolvimento anormal de uma ou mais
estruturas que constituem a articulação do quadril
TRATAMENTO
Utilização de órtese
abdutora
0 a 6 meses 6 a 12 meses
Tração articular e
redução sob anestesia,
seguido por
mobilização em gesso
FISIOTERAPIA
Pós-operatório
- avaliação da ADM
- força muscular
- alongamento
(iliopsoas, retofemoral,
adutores e rotadores
mediais 
- fortalecimento entre
a 6 e 8 semana 
Displasia Congênita de Quadril
TESTES
Criança em DD, quadril e joelhos
a 90º de flexão e adução leve
das coxas e ligeiramente
rodadas medialmente. Ao realizar
movimento de abdução e leve
rotação lateral das coxas,
observa-se sensação tátil ou
audível (ressalto).
Criança em DD, quadril e
joelhos a 90º de flexão dedo
médio do terapeuta sob o
trocanter maior e o polegar na
região medial sob o trocanter
menor. As coxas são levadas
em abdução e ao realizar
movimento de supinação da
mão do terapeuta, é exercida
uma força sob o trocanter
maior. Se for observado que a
cabeça do fêmur passa pela
fossa do acetábulo, teste
positivo.
Pé Torto Congênito
Deformidade que compromete as principais
estruturas distais do joelho, possivelmente é de
origem multifatorial
Mais conhecido: pé equino-cavo-varo
O diagnóstico pode ser realizado ainda no pré-natal,
ou após o nascimento é perceptível a deformidade,
entretanto, fica a critério, o melhor tratamento a ser
realizado
Pé Torto Congênito
Técnica de Kite
Abdução do antepé -
seguido pela correção
do varo do calcâneo -
por fim, do equino
Após a manipulação, é
utilizado o gesso com
abdução do antepé e
após o gesso, indicado
a órtese de Phelps
TRATAMENTO
Técnica de Ponseti
Manipulação durante
semanas para
alongamento dos
tecidos moles
A manobra consiste na
correção do cavo
Após as manipulações, é confeccionado o
gesso inguinopodálico para manter a
correção, e a cada troca (5 a 7 semanas) é
realizada a manobra.
Pé Torto Congênito
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO
Alongamento,
utilização de talas,
manipulações,
enfaixamento,
monitorização do
engessamento e
orientação aos pais
Tratamento deve ser
iniciado de forma
precoce com o
objetivo de trabalhar
deambulação,
equilíbrio, estimular a
mobilidade
Pé Plano
Arco do pé próximo ao solo, ou totalmente posto ao
solo, com retropé em valgo e o antepé em leve
supinação quando comparado ao retropé
TRATAMENTO
Alongamento do tendão do calcâneo
Treino sensório motor
Estimulação tátil
Confecção de palmilhas
Deformidades Angulares e Rotacionais
dos Membros Inferiores
Queixa: "pés ou pernas tortas"
Identificar a partir da queixa dos pais, os principais
pontos-chave diante todo o membro inferior,
averiguando se a deformidade diz respeito à
angulação ou rotação
TRATAMENTO
Geralmente cirúrgico
Por parte da fisioterapia: alongamento,
fortalecimento, vivência em ortostase 
Epifisiólise Proximal do Fêmur
Deslizamento ou escorregamento epifisário proximal
do fêmur
Alargamento e enfraquecimento da camada
hipertrófica da placa de crescimento proximal do
fêmur ocorrida na fase de pré-adolescência
TRATAMENTO
Após a cirurgia, a fisioterapia atua de modo a
melhorar o quadro álgico, podendo atribuir
exercícios de modo gradativo 
Escoliose Idiopática
Desalinhamento curvilineo 
Deformidade tridimensional, sem causa definida 
Até os 3 anos de idade
Mais comum no sexo
masculino e convexa a
esquerda (torácica ou
toracolombar)
Entre 4 e 10 anos 
Não tem relação com o
sexo da criança
Inicia após os 10 anos 
Mais comum em
meninas, com padrão de
curvatura torácica a
direita, seguido por
lombar a esquerda
Escoliose Infantil Escoliose Juvenil Escoliose Adolescente
Teste de Adams
Analgesia
Mobilizações
Pilates
Tratamento
Pé equino, escoliose, rotação interna do quadril,
pé valgo, joelhos valgos
Paralisia Cerebral
DDQ, pé plano, escoliose
Síndrome de Down
PATOLOGIAS ASSOCIADAS
Marcha em ponta de pé
TEA
ÓRTESES
REFERÊNCIAS
AMARAL, P. P. Alterações ortopédicas em crianças com paralisia cerebral da clínica-escola de fisioterapia
da Universidade Metodista de São Paulo (Umesp). Revista Neurociências, [S.I], v. 11, n. 1, p. 29-33, 2003.
Alterações ortopédicas. Movimento Down. Acesso em: 16/03/2022. Disponível em:
<http://www.movimentodown.org.br/wp-content/uploads/2015/06/Instabilidade-no-pesco%C3%A7o-
jun15.pdf>.
BRITTO, Ademar Soares. Manual de terapêutica - Pediatria: - 4. ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, 2018.
LANZA, Fernanda de Cordoba; GAZZOTTI, Mariana Rodrigues; PALAZZIN, Alessandra. Fisioterapia em
pediatria e neonatologia: da UTI ao ambulatório: - 2. ed. - Barueri (SP): Manole, 2019. 
LIMA, Ana Renata Cruz Figueira Corrêa; MAIA, Dayana Priscila. Atuação da fisioterapia no pé torto congênito
idiopático. p. 1-13.
OBRIGADO PELA ATENÇÃO!

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