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Questões separadas por assunto - obstetrícia [RESIDÊNCIA, com gabarito]

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Prévia do material em texto

Monitora: Louyse Jerônimo de Morais 
2022.1 
 
Página 2 de 44 
 
1. DIAGNÓSTICO DE GRAVIDEZ ........................................................................................................................ 3 
2. MODIFICAÇÕES NA GRAVIDEZ ..................................................................................................................... 4 
3. ESTUDO DO TRAJETO E ESTÁTICA FETAL ...................................................................................................... 6 
4. CONTRATILIDADE UTERINA/FASES CLÍNICAS DO PARTO/PARTOGRAMA ..................................................... 7 
5. MATURAÇÃO CERVICAL E INDUÇÃO DO TRABALHO DE PARTO ................................................................... 9 
6. ASSISTÊNCIA AO PARTO NORMAL .............................................................................................................. 11 
7. DISTOCIAS DO TRABALHO DE PARTO ......................................................................................................... 12 
8. MECANISMOS E ASSISTÊNCIA AO PARTO PÉLVICO .................................................................................... 14 
9. SEMIOLOGIA OBSTÉTRICA.......................................................................................................................... 15 
10. CESÁREA .................................................................................................................................................... 16 
11. PUERPÉRIO E AMAMENTAÇÃO + PUERPÉRIO PATOLÓGICO ...................................................................... 17 
12. DROGAS E GRAVIDEZ ................................................................................................................................. 20 
13. PRÉ-NATAL ................................................................................................................................................. 21 
14. ABORTAMENTOS + ABORTAMENTO HABITUAL ......................................................................................... 23 
15. GESTAÇÃO ECTÓPICA................................................................................................................................. 24 
16. DOENÇA TROFOBLÁSTICA GESTACIONAL ................................................................................................... 26 
17. ALTERAÇÕES DO VOLUME DO LÍQUIDO AMNIÓTICO ................................................................................. 27 
18. DOPPLERVELOCIMETRIA OBSTÉTRICA........................................................................................................ 28 
19. PROPEDÊUTICA FETAL – ULTRASSONOGRAFIA .......................................................................................... 29 
20. PLACENTA PRÉVIA ...................................................................................................................................... 30 
21. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA ........................................................................................... 31 
22. VITALIDADE FETAL ..................................................................................................................................... 32 
23. PREMATURIDADE ...................................................................................................................................... 33 
24. ROTURA PREMATURA DAS MEMBRANAS OVULARES ................................................................................ 34 
25. INFECÇÕES PERINATAIS – TOXOPLASMOSE, RUBÉOLA E CMV ................................................................... 36 
26. DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS – SÍFILIS E HIV ........................................................................ 37 
27. DIABETES GESTACIONAL ............................................................................................................................ 38 
28. GESTAÇÃO MÚLTIPLA ................................................................................................................................ 40 
29. RESTRIÇÃO DO CRESCIMENTO FETAL ........................................................................................................ 41 
30. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS NA GESTAÇÃO .............................................................................................. 42 
 
 
 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
Página 3 de 44 
 
Diagnóstico de gravidez 
1. As adaptações anatômicas, fisiológicas e 
bioquímicas durante a gestação são profundas. 
Em relação às modificações do útero na gestação, 
podemos afirmar que a diminuição da 
consistência subordinada à embebição gravídica e 
à redução do tônus, precocemente notadas na 
região do istmo uterino, determina o sinal de: 
a. Piskacek 
b. Nobile-Budin 
c. Hegar 
d. Osiander 
2. Jovem, 25 anos, chega à admissão de 
maternidade referindo amenorreia há 8 semanas. 
Refere que os ciclos menstruais são regulares e 
que não estava fazendo uso de nenhum método 
anticoncepcional. Exame físico: útero globoso ao 
toque vaginal e com o dedo encontram-se os 
fundos de saco ocupados pelo corpo uterino. Com 
estas características, estamos diante do seguinte 
sinal de gravidez: 
a. Certeza, sinal de Hegar. 
b. Presunção, sinal de Piskacek. 
c. Probabilidade, sinal de Nobile-Budin. 
d. Confirmação, sinal de Puzos. 
3. A segunda estrutura ovular a ser visualizada no 
exame de ultrassonografia transvaginal é: 
a. Saco gestacional. 
b. Celoma extraembrionário. 
c. Vesícula vitelina. 
d. Vesícula alantoidiana. 
e. Placa corial. 
4. Mulher, 26 anos, secundigesta, com teste para 
gravidez (beta-hCG: 500 mUI/ml) positivo. Pela 
data da última menstruação, a idade gestacional é 
de 5 semanas e 3 dias. O exame obstétrico revela 
útero de volume levemente aumentado, com colo 
amolecido, principalmente na região do istmo, 
além de ocupação dos fundos de saco vaginais. 
Não há sangramento nem leucorreia. As 
evidências clínicas de gravidez, observadas no 
exame obstétrico, são consideradas sinais de: 
a. Presunção. 
b. Certeza. 
c. Confirmação. 
d. Probabilidade. 
5. A presença de coloração azul na parede da vagina 
e da vulva durante a gestação é conhecida como: 
a. Sinal de Osiander 
b. Sinal de Nobile-Budin 
c. Rede de Haller 
d. Jacquemier Chadwick 
6. A ocupação dos fundos de sacos laterais pelo 
útero gravídico a partir da 12ª semana de 
gestação denomina-se sinal de: 
a. Puzos 
b. Osiander 
c. Paul-Brunnel 
d. Nobile-Budin 
e. Heller 
7. O diagnóstico clínico de certeza da gravidez pode 
ser dado com a observação de: 
a. Coloração avermelhada da parede vaginal 
e do períneo posterior. 
b. Coloração amarelada do colo uterino e 
das paredes vaginais. 
c. Movimentos fetais detectados pelo 
médico. 
d. Endurecimento do istmo uterino e 
irregularidade do colo. 
e. Movimentos fetais relatados pela 
gestante. 
8. Com relação ao diagnóstico de gravidez, é 
CORRETO afirmar que: 
a. O hCG é um hormônio proteico, 
produzido pelo sinciciotrofoblasto e que 
pode ser detectado na corrente 
sanguínea após um dia de fecundação. 
b. O aumento da temperatura basal ocorre 
em virtude da produção de progesterona 
pelo corpo amarelo. 
c. O sinal de Hegar é a percepção do pulso 
vaginal ao toque, e está relacionado ao 
aumento da vascularização local. 
d. Os BCFs, ao sonar são audíveis a partir da 
7ª semana de gravidez. 
e. A êmese gravídica não é considerada um 
sinal ou sintoma de presunção de 
gravidez. 
9. Os batimentos cardiofetais podem ser 
identificados através da ecografia transvaginal 
com: 
a. 12 semanas. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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b. 10 semanas. 
c. 4 semanas. 
d. 5-6 semanas. 
e. 6-7 semanas. 
GABARITO 
1C 2C 3C 4D 5D 6D 7C 8B 9E 
Modificações na gravidez 
1. Configura-se alteração fisiológica da gravidez: 
a. Diminuição do ritmo de filtração 
glomerularb. Resistência vascular periférica elevada 
c. Redução do tônus do esfíncter esofágico 
inferior 
d. Volume sanguíneo reduzido 
e. Elevação da motilidade intestinal 
2. Primigesta, 16 anos, vem para a primeira consulta 
pré-natal após teste de gravidez urinário positivo, 
com atraso de 11 semanas. Queixa-se de náuseas, 
tontura, cansaço e sonolência durante o dia e dor 
nas mamas. Refere palpitações eventuais e, 
ultimamente, sente-se com constipação 
intestinal. Sem comorbidades, nega alergias. 
Exame físico: bom estado geral, PA: 90 x 60 
mmHg; FC: 104 bpm; FR: 22 irpm; T: 36,7ºC. 
Semiologia pulmonar sem alterações. Semiologia 
cardiológica com presença de sopro sistólico +/4+ 
multifocal e desdobramento da primeira bulha 
cardíaca. Abdome flácido, RHA+, sem alterações, 
indolor, útero não palpável. Exame ginecológico 
sem alterações. Em relação às queixas e achados 
de exame físico desta paciente, é CORRETO 
afirmar: 
a. A presença de sopro cardíaco pode ser 
um achado fisiológico na gestante, porém 
o mais frequente é a presença de sopro 
diastólico. 
b. Na gestação há um aumento fisiológico 
do débito cardíaco e da frequência 
cardíaca maternas. A gestante também 
pode apresentar uma “dispneia 
fisiológica” devido ao aumento do volume 
corrente. 
c. Mastalgia é uma queixa incomum em 
gestantes em período inicial da gestação. 
d. Constipação é frequente em gestantes e 
está associada aos níveis hormonais de 
beta-hCG e tende a melhorar com a 
evolução da gestação. 
e. A pressão arterial tende a cair no primeiro 
trimestre de gestação, mantendo-se em 
níveis mais baixos durante toda a 
gestação. Isso se deve ao fenômeno de 
vasoconstrição na gestação. 
3. A fisiologia da mulher sofre diversas modificações 
adaptativas à gestação. Sobre essas repercussões 
da gravidez no organismo materno, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a. Há aumento importante do débito 
cardíaco que atinge seu ápice já com 8 
semanas de gestação. 
b. Há aumento de volume plasmático mais 
intenso que o aumento de eritrócitos, 
levando a hemodiluição. 
c. Devido à hemodiluição, ocorre redução 
de concentração de leucócitos, com 
pseudoleucopenia. 
d. Na primeira metade da gestação, há 
resistência à insulina, com hiperglicemia 
materna fisiológica. 
e. Ocorre aumento da capacidade vital 
pulmonar, com redução do volume 
corrente, o que leva à sensação de 
dispneia da gestação. 
4. Em relação às alterações cardiológicas fisiológicas 
da gravidez, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. A presença de hiperpneia, cansaço fácil, 
diminuição da tolerância ao exercício, 
estertores basais que desaparecem com 
tosse ou respiração profunda e edema 
periférico comumente ocorrem durante a 
gravidez em mulheres normais. 
b. O aumento do volume uterino, com o 
evoluir da gravidez, o coração é deslocado 
para a esquerda e rodado para uma 
posição transversal. Como resultado, o 
impulso apical é deslocado cefalicamente 
para o quarto espaço intercostal e 
lateralmente para a linha médio-
clavicular. 
c. O aumento volumétrico das mamas e a 
distensão do abdome, com o avanço da 
gravidez, tornam a palpação precisa do 
coração difícil, senão impossível. 
d. As alterações auscultatórias que surgem 
durante a gestação normal são 
percebidas no final do primeiro trimestre. 
A terceira e a quarta bulhas estão 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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presentes na maioria das grávidas a partir 
desse período. 
5. Em relação às alterações cardiológicas fisiológicas 
da gravidez, assinale a alternativa INCORRETA: 
a. A presença de hiperpneia, cansaço fácil, 
diminuição da tolerância ao exercício, 
estertores basais que desaparecem com 
tosse ou respiração profunda e edema 
periférico comumente ocorrem durante a 
gravidez em mulheres normais. 
b. O aumento do volume uterino, com o 
evoluir da gravidez, o coração é deslocado 
para a esquerda e rodado para uma 
posição transversal. Como resultado, o 
impulso apical é deslocado cefalicamente 
para o quarto espaço intercostal e 
lateralmente para a linha médio-
clavicular. 
c. O aumento volumétrico das mamas e a 
distensão do abdome, com o avanço da 
gravidez, tornam a palpação precisa do 
coração difícil, senão impossível. 
d. As alterações auscultatórias que surgem 
durante a gestação normal são 
percebidas no final do primeiro trimestre. 
A terceira e a quarta bulhas estão 
presentes na maioria das grávidas a partir 
desse período. 
6. Com relação às modificações fisiológicas da 
gravidez, considere as afirmativas abaixo: 
I. O volume sanguíneo materno na gestação 
aumenta de 30 a 50% quando comparado com os 
níveis pré-gestacionais; 
II. Os valores de leucócitos podem chegar a 
25.000/mm3 durante o parto e o puerpério; 
III. O aumento da pressão venosa nos MMII se deve 
à compressão das veias pélvicas pelo útero 
volumoso. 
Está/Estão correta[s] a[s] afirmativa[s]: 
a. I, apenas 
b. II, apenas 
c. III, apenas 
d. II e III, apenas 
e. I, II e III. 
7. Na grávida a termo, pode-se afirmar que: 
a. O volume corrente não se altera. 
b. A capacidade residual funcional é 
diminuída. 
c. As alterações da capacidade residual 
funcional e do volume-minuto tornam 
mais segura a anestesia. 
d. O volume-minuto está diminuído. 
e. O volume de reserva expiratório está 
aumentado 
8. No sistema cardiocirculatório da gestante 
ocorrem as seguintes mudanças: 
a. Aumento do volume sanguíneo 
acompanhando proporcionalmente do 
aumento da celularidade vermelha 
levando ao estado de hemodiluição, ou 
anemia fisiológica da gestação. 
b. Diminuição da resistência vascular e 
aumento da frequência cardíaca, levando 
a aumento dos níveis pressóricos. 
c. Diminuição do débito cardíaco, 
inicialmente à custa do volume sistólico e, 
após a segunda metade da gestação, à 
custa do aumento da frequência cardíaca. 
d. Queda da pressão sanguínea à custa da 
diminuição da resistência periférica e pela 
adição de um circuito de baixa pressão 
através da circulação uteroplacentária. 
e. Aumento do débito cardíaco, inicialmente 
à custa do volume sistólico e, após a 
segunda metade da gestação, diminuição 
do débito cardíaco à custa do aumento da 
frequência cardíaca. 
9. Analise os seguintes fatores relacionados à 
gestação, verificando se estão associados com 
risco de infecção urinária: 
I. Estase urinária causada pela ação miorrelaxante 
da progesterona. 
II. Compressão mecânica do útero sobre os ureteres. 
III. Imunidade celular diminuída. 
Quais estão corretos? 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. Apenas I e II 
e. I, II e III 
10. Tercigesta em consulta de pré-natal queixa de 
congestão nasal em todas as 3 gestações e 
pergunta para você o motivo desse 
“sufocamento”. A explicação correta para essa 
senhora é a ocorrência de: 
a. Queda da progesterona em todas as 
mucosas 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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b. Hipervascularização e edema de mucosa 
nasal 
c. Hiperventilação e aumento reserva 
expiratória 
d. Aumento da frequência respiratória e do 
volume residual pulmonar 
11. Constitui o Sinal de Hunter: 
a. Secreção de colostro 
b. Aparecimento dos tubérculos de 
Montgomery 
c. Dilatação da vascularização venosa 
mamária 
d. Formação da aréola secundária 
e. Hiperpigmentação da linha alba 
12. Na gestação, não está correta a associação 
CAUSA/EFEITO: 
a. Ação relaxante da progesterona sobre a 
musculatura do aparelho urinário / Estase 
urinária 
b. Embebição gravídica / Sinal de Goodel 
c. Hiperplasia e hipertrofia das células 
miometriais / Aumento do volume 
uterino 
d. Ação do Tromboxano sobre os vasos / 
Vasodilatação periférica 
e. Dextrorrotação uterina / Hidronefrose à 
direita 
GABARITO 
1C 2B 3B 4D 5D 6E 7B 8D 9E 10B 11D 
Estudo do trajeto e estática fetal 
1. A orientação fetal na cavidade uterina é descrita 
em relação à situação, apresentação,atitude e 
posição fetais. A apresentação mais frequente 
encontrada no final da gestação é: 
a. Cefálica 
b. Pélvica 
c. Longitudinal 
d. Córmica 
e. Transversal 
2. Os mecanismos de trabalho de parto são 
processos de acomodação do feto à passagem na 
bacia óssea. Consequentemente, o tamanho e o 
formato da pelve são extremamente importantes. 
Acerca da anatomia pélvica, marque verdadeiro 
ou falso: 
( ) Conjugata Obstétrica ou Vera Obstétrica 
corresponde à distância entre o promontório e a 
face interna da sínfise púbica. 
( ) A Conjugata Obstétrica representa o espaço 
real do trajeto da cabeça fetal 
( ) Conjugata Diagonal ou Diagonalis é a medida 
empregada para estimativa do diâmetro da 
conjugata obstétrica (vera obstétrica) na 
pelvimetria clínica. 
a. V, V, V 
b. V, F, F 
c. F, V, F 
d. F, V, V 
e. F, F, F 
3. Qual o maior diâmetro do polo cefálico fetal? 
a. Occipitobregmático 
b. Suboccipitobregmático 
c. Occipitofrontal 
d. Occipitomentoniano 
e. Submentobregmático 
4. Quando no toque vaginal não se consegue atingir 
o promontório, pode ser concluído que a bacia da 
mulher apresenta o diâmetro: 
a. Anteroposterior amplo 
b. Transverso amplo 
c. Transverso estreito 
d. Oblíquo amplo 
e. Oblíquo estreito 
5. Durante atendimento de parturiente no plantão 
obstétrico, uma senhora relata que o médico dela 
do pré-natal disse que a sua bacia é do tipo 
androide, observação essa que você confirma. 
Neste tipo de bacia, ocorre: 
a. Diâmetro transverso máximo próximo do 
pube. 
b. Distocias que amenizam com a 
progressão da apresentação 
c. Ângulo subpúbico médio e chanfradura 
ciática ampla e pouco profunda. 
d. Distocias crescentes com a progressão da 
apresentação. 
6. Ao analisar o partograma da Senhora Maria, você 
observa que o plantonista anterior anotou que a 
variedade de apresentação é uma defletida de 1º 
grau. Para essa afirmação, a linha de orientação 
fetal foi: 
a. Sutura coronária 
b. Sutura metópica 
c. Sutura sagital 
d. Linha facial 
e. Sutura sagitometópica 
7. Durante um exame obstétrico de gestante em 
trabalho de parto, você escreve no prontuário que 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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a situação fetal é longitudinal. De acordo com este 
dado, a apresentação fetal deverá ser: 
a. Cefálica ou pélvica 
b. Pélvica ou oblíqua 
c. Cefálica ou oblíqua 
d. Cefálica ou transversa 
8. Na evolução de um trabalho de parto, após o 
exame obstétrico, observa-se que a apresentação 
é cefálica e está situada no terceiro plano de 
Hodge. Pode-se afirmar que: 
a. Trata-se de desproporção feto-pélvica 
b. O feto encontra-se com o polo cefálico na 
borda inferior do pube 
c. O feto encontra-se com o diâmetro bi-
parietal na ponta do cóccige 
d. O feto encontra-se em situação 
longitudinal 
9. A bacia feminina que tem o estreito superior 
levemente triangular, diâmetro transverso 
máximo perto do sacro, ângulo subpúbico 
estreitado, com aumento da incidência de 
posteriores oblíquas é denominada: 
a. Ginecoide 
b. Platipeloide 
c. Antropoide 
d. Androide 
10. Considerando a bacia óssea materna e o 
mecanismo de parto, é correto afirmar: 
a. O diâmetro anteroposterior do estreito 
médio da pequena bacia é constituído 
pelas três conjugatas (anatômica, 
obstétrica e diagonal). 
b. Nos casos de insinuação do polo cefálico 
fetal em assinclitismo, a ocorrência do 
parto vaginal é improvável. 
c. Os tempos do mecanismo de parto são: 
dilatação, período expulsivo, período de 
dequitação e observação. 
d. O parto vaginal pode ocorrer sem que 
haja a flexão do polo cefálico fetal. 
11. O diâmetro que vai do promontório sacral até a 
face posterior da sínfise púbica é uma medida 
importante da pelve para o parto vaginal. Qual o 
nome desse diâmetro? 
a. Conjugado verdadeiro. 
b. Conjugado obstétrico. 
c. Conjugado diagonal. 
d. Diâmetro oblíquo. 
12. Primigesta, 15 anos, foi admitida em trabalho de 
parto ativo, com dilatação cervical de 6 cm, 
apresentação cefálica em plano "0" de DeLee, 
com sutura sagital mais próxima do sacro. Como 
se denomina esse achado na estática fetal? 
a. Sinclitismo. 
b. Variedade de posição. 
c. Assinclitismo anterior. 
d. Obliquidade de Litzmann. 
GABARITO 
1A 2A 3D 4A 5D 6E 7A 8D 9D 10D 11B 12C 
Contratilidade uterina/fases clínicas do parto/partograma 
1. Sobre o estudo do partograma durante o trabalho 
de parto: 
I. Uma fase ativa prolongada pode se constituir em 
uma distócia de dilatação. 
II. A definição da variedade de posição da 
apresentação fetal é dispensável na 
representação gráfica do partograma. 
III. Um período pélvico prolongado pode ser devido a 
uma deficiente rotação do polo cefálico fetal. 
É(são) incorreto(s) o(s) item(ns): 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. I, II e III estão incorretos 
e. Apenas I e III 
2. Sobre o estudo da contratilidade uterina, assinale 
as alternativas corretas: 
a. A avaliação da contratilidade uterina é 
possível ser mensurada dos dispositivos 
internos intra-amnióticos e/ou externos 
como a cardiotocografia. 
b. A equação para definição de atividade 
uterina leva em consideração a duração 
vs. intensidade da contração uterina e é 
medida em Unidades Montevidéu. 
c. As contrações uterinas têm como 
características principais: elasticidade, 
excitabilidade e sensibilidade. 
d. As contração tipo A são chamadas de 
Braxton-Kicks, são focais e podem 
promover alterações morfológicas da 
cérvice. 
e. No puerpério imediato as contrações 
uterinas são indolores e promovem a 
hemostasia e dequitação. 
3. Sobre as fases clínicas do trabalho de parto: 
I. Processo de dilatação é uma curva sigmoide 
dividida em fase latente e ativa. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
Página 8 de 44 
 
II. A fase de expulsão coincide com rotação interna e 
externa da apresentação fetal. 
III. A fase pélvica do período de expulsão se 
caracteriza pela presença da apresentação fetal 
acima do plano +3 de De Lee. 
É(são) correto(s) o(s) item(ns): 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. I, II e III 
e. Apenas I e III 
4. Em relação ao partograma, é correto afirmar: 
a. A parada secundária de dilatação é 
diagnosticada por dois toques sucessivos 
com intervalo de uma hora no trabalho de 
parto ativo. 
b. O parto precipitado é diagnosticado 
quando a dilatação cervical e a descida e 
expulsão fetal ocorrem num período de 
até quatro horas. 
c. Não há necessidade de se registrar o uso 
da analgesia, porém deve-se anotar a 
intensidade das contrações uterinas, a 
infusão de drogas, os batimentos 
cardíacos fetais, a dilatação cervical e a 
posição e descida do polo cefálico. 
d. Por convenção, registra-se a dilatação 
cervical como um quadrado e a variedade 
de posição fetal como uma 
circunferência. 
e. Na fase ativa prolongada, a dilatação do 
colo ocorre numa velocidade menor que 
1 cm/hora e é indicativo de cesárea 
quando ultrapassa a linha de alerta. 
5. Sobre a definição e a duração das fases do 
primeiro período de trabalho de parto, é correto 
afirmar que: 
a. A fase de latência do primeiro período do 
trabalho de parto, que não é um período 
necessariamente contínuo, ocorre 
quando há contrações uterinas dolorosas 
e há alguma modificação cervical, 
incluindo apagamento e dilatação de até 
4 cm. 
b. Nas multíparas, o trabalho de parto dura 
em média 6 horas e é pouco provável que 
dure mais do que 18 horas. 
c. O trabalho de parto efetivamente 
estabelecido ocorre quando há 
contrações uterinas irregulares e há 
dilatação cervical progressiva a partir dos 
5 cm. 
d. Nas primíparas, o trabalho de parto dura 
em média 8 horas e é pouco provável que 
dure mais do que 12 horas. 
e. Durante o trabalho de parto, um 
partograma com linha de ação de 2 horas 
deve ser utilizado para registro do 
progresso do parto, devendo o modelo 
ser da Organização Mundial da Saúde ou 
equivalente. 
6. Comrelação às fases clínicas do parto, pode-se 
afirmar que: 
a. O 2º período começa com a dilatação 
total da cérvice e termina com a expulsão 
do feto. 
b. O 1º período consiste no período 
prodrômico. 
c. O secundamento ocorre no 2º período do 
parto. 
d. O 4º período se caracteriza pelo 
descolamento, pela descida e pela 
expulsão da placenta e dos anexos. 
7. Parturiente de 32 anos, G3P2A0C0, está sob 
assistência ao trabalho de parto e com evolução 
apresentada no partograma abaixo. O diagnóstico 
identificado na evolução do trabalho de parto e a 
conduta são: 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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a. Parada secundária da dilatação e descida, 
cesárea 
b. Parada secundária da dilatação e descida, 
fórcipe de Kjelland 
c. Parada secundária da dilatação, fórcipe 
de Kjelland. 
d. Parada secundária da dilatação, cesárea 
8. O terceiro período de parto: 
a. Corresponde ao período desde a saída do 
recém-nascido até a saída da placenta e 
membrana amniótica. 
b. É considerado prolongado quando 
demorar mais de 10 minutos para a saída 
da placenta. 
c. Corresponde ao período de 
desprendimento do pólo cefálico até o 
desprendimento completo do polo 
pélvico do recém-nascido. 
d. Demora normalmente 2 horas nas 
nulíparas e até 1 hora nas multíparas. 
e. É abreviado pelo uso de oxitocina 
endovenosa. 
9. Gestante na 32ª semana vem à consulta de pré-
natal referindo contrações esporádicas [1 ou 2 a 
cada hora] com pouca dor. Ao exame obstétrico, 
não se observam contrações, apagamento ou 
dilatação cervical. É explicado para a gestante que 
esta atividade uterina é normal. O nome dessas 
contrações é: 
a. Zavanelli 
b. Bandl-Frommel 
c. Braxton Hicks 
d. La Chapelle 
GABARITO 
1B 2A/C/ E 3D 4B 5A 6A 7D 8A 9C 
Maturação cervical e indução do trabalho de parto 
1. Sobre a prática da maturação cervical/indução do 
parto, assinale a alternativa incorreta: 
a. São condições de praticabilidade para a 
maturação/indução do parto: análise da 
maturidade fetal, avaliação da 
proporcionalidade feto-pélvica e 
definição da idade gestacional. 
b. A maturação cervical está relacionada à 
presença de colagenases na matriz 
extracelular da cérvice. 
c. Um escore de Bishop < 6 é preditivo de 
sucesso para a indução do parto. 
d. As prostaglandinas são utilizadas para a 
maturação do colo e tem como efeitos 
adversos o surgimento de febre e/ou 
broncoconstricção. 
e. A síndrome de hiperestimulação se 
caracteriza por: polissistolia + alteração 
da frequência cardíaca + liberação 
mecânica. 
2. São variáveis preditores no Índice de Bishop, 
exceto: 
a. Posição do colo uterino 
b. Apagamento do segmento inferior 
uterino 
c. Dilatação do colo uterino 
d. Consistência da cérvice 
e. Altura da apresentação fetal 
3. A indução do parto visa desencadear contrações 
uterinas efetivas em pacientes fora de trabalho de 
parto. Não constitui contraindicação para esta 
conduta: 
a. Vício pélvico 
b. Tumor prévio 
c. Vasa prévia 
d. Desproporção cefalopélvica 
e. Óbito fetal 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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4. A escolha do método de indução do parto, bem 
como o fator preditivo do sucesso do 
procedimento, dependerá da avaliação do índice 
de Bishop. Os parâmetros avaliados nesse índice 
são: 
a. Variedade de apresentação, 
características da bacia óssea, 
consistência do colo e posição do colo. 
b. Altura da apresentação, consistência do 
colo, variedade de apresentação, 
comprimento do colo e posição do colo. 
c. Altura de apresentação, dilatação do colo 
[cm], comprimento do colo [cm], 
consistência do colo, posição do colo. 
d. Avaliação do peso fetal e 
proporcionalidade com a bacia óssea. 
e. Altura da apresentação, característica da 
bacia óssea, dilatação do colo [cm], 
protusão de bolsa, posição do colo. 
5. Uma gestante com 28 semanas apresenta óbito 
fetal, com colo grosso, fechado e posterior. A 
interrupção da gestação deverá ser feita com: 
a. Infusão de solução de soro fisiológico com 
5 UI de ocitocina. 
b. Infusão de solução de soro fisiológico com 
10 UI de ocitocina. 
c. Misoprostol, 25 mcg, via vaginal, 6/6h. 
d. Nenhuma das alternativas está correta. 
6. Gestante, 20 anos, G1P0A0, encaminhada da 
UBASF à emergência obstétrica devido à gestação 
prolongada. Após avaliação, ficou confirmado 
tratar0se de uma gestação no curso de 41 
semanas e 4 dias, com boa vitalidade fetal e 
apresentação cefálica. Realizou-se o exame de 
toque vaginal para avaliação do amadurecimento 
cervical, com identificação do escore de Bishop de 
4. Identifica a melhor conduta a ser tomada: 
a. Iniciar a indução do trabalho de parto 
com uso de ocitocina 
b. Iniciar a indução do trabalho de parto por 
meio de amniotomia 
c. Iniciar o amadurecimento cervical pré-
indução com uso de misoprostol 
d. Iniciar o amadurecimento cervical pré-
indução com uso de Cateter de Foley 
7. Primigesta, hígida, sem complicações durante o 
pré-natal chegou para atendimento no plantão da 
maternidade com relato que sua gravidez está 
“passando da hora”, pois a data provável que o 
médico do seu postinho de saúde colocou foi a um 
dia atrás e está muito preocupada, sua vizinha 
disse que é muito perigoso e seu bebê pode 
falecer se passar do tempo de nascer. Diante 
desde quadro, qual é a sua conduta? 
a. Orientar sobre a fisiologia normal de 
tempo de gestação e informar que em 
gestações de baixo risco poderá aguardar 
até as 41 semanas completas para o 
trabalho de parto espontâneo 
b. Internar imediatamente a paciente e 
induzir o parto 
c. Fazer tocólise e dar alta para a paciente 
d. Introduzir o misoprostol 25 mcg via 
vaginal e orientar a gestante a aguardar 
entrar em trabalho de parto em seu 
domicílio. 
e. Todas as alternativas estão incorretas 
8. Qual deve ser a conduta no caso de feto morto a 
termo em apresentação pélvica com antecedente 
de cesárea por sofrimento fetal agudo e que 
apresenta índice de Bishop de 9? 
a. Cesárea 
b. Descolamento das membranas e 
aguardar por 24 horas o início do trabalho 
de parto 
c. Indução do parto com misoprostol 
d. Indução do colo com sonda de Foley 
e. Indução do parto com ocitocina 
9. Em relação aos efeitos colaterais da ocitocina, 
considere os itens a seguir. I. Hipertermia. II. 
Hiponatremia. III. Hipotensão arterial. IV. 
Taquissistolia. Assinale a alternativa correta. 
a. Somente os itens I e II são corretos. 
b. Somente os itens I e IV são corretos. 
c. Somente os itens III e IV são corretos. 
d. Somente os itens I, II e III são corretos. 
e. Somente os itens II, III e IV são corretos. 
10. Paciente, primigesta de 36 semanas de gestação, 
chega ao pronto-socorro com diagnóstico de 
óbito fetal pela ultrassonografia.Diante desse 
quadro, qual é a melhor conduta? 
a. Indução de parto com infusão de solução 
hipertônica intrauterina. 
b. Indução de parto com sonda de foley. 
c. Indução de parto com prostaglandina. 
d. Indução de parto com ocitocina. 
GABARITO 
1C 2B 3E 4C 5C 6C 7A 8E 9E 10C 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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Assistência ao parto normal 
1. Em relação à assistência ao parto, é recomendado 
como boa prática, exceto: 
a. Prover métodos não farmacológicos para 
o alívio da dor. 
b. Evitar puxos dirigidos. 
c. Estimular o contato pele a pele entre a 
mãe e o recém-nascido na primeira hora 
pós-parto. 
d. Realizar episiotomia rotineiramente. 
e. Acompanhante da escolha da paciente 
deve estar presente durante o TP, parto e 
puerpério. 
2. É recomendado na assistência ao terceiro período 
do parto, exceto: 
a. Clampeamento e secção oportuna [após 
1 minuto] do cordão umbilical. 
b. Tração controlada do cordão após sinais 
de separação placentária. 
c. Observar loquiação e contrações 
uterinas. 
d. Examinar a placenta e membranas. 
e. Evitar o uso de ocitocina após o 
desprendimento do bebê. 
3. Segundo a Organização Mundialde Saúde (OMS) 
“a diretriz atualizada em 2018, abrangente e 
consolidada sobre cuidados essenciais intraparto, 
reúne recomendações novas e existentes da 
organização que passam a garantir cuidados de 
boa qualidade e baseados em evidências, 
independentemente da configuração ou do nível 
dos cuidados de saúde. As recomendações 
apresentadas nesta diretriz não são específicas de 
cada país ou região e reconhecem as variações 
que existem globalmente quanto ao nível de 
serviços de saúde disponíveis dentro e entre 
países. A diretriz destaca a importância do 
cuidado centrado na mulher para otimizar a 
experiência do trabalho de parto e parto de 
mulheres e bebês por meio de uma abordagem 
holística baseada nos direitos humanos. Introduz 
um modelo global de atendimento intraparto, que 
leva em conta a complexidade e a natureza 
diversa dos modelos predominantes de 
atendimento e prática contemporânea” (WORLD 
HEALTH ORGANIZATION, 2018). Considerando as 
recomendações da OMS para as Boas Práticas de 
Assistência ao parto e nascimento, assinale a 
alternativa CORRETA: 
a. O uso de antiespasmódicos para 
prevenção de atraso no trabalho de parto 
não é recomendado. 
b. Cuidado de maternidade respeitoso, de 
forma organizada para todas as mulheres 
de maneira a manter a dignidade, 
privacidade e confidencialidade, livre de 
danos e maus-tratos, e permitindo 
escolha informada e contínua de apoio 
durante o trabalho de parto e parto é 
recomendado. 
c. Efetiva comunicação entre prestadoras 
de cuidados de maternidade e mulheres 
em trabalho de parto, usando métodos 
simples e culturalmente aceitáveis é 
recomendado. 
d. Oferta de líquidos orais e alimentos, para 
a mulheres de risco habitual, durante o 
trabalho de parto e parto é uma prática 
recomendada. 
e. Todas as afirmativas estão corretas. 
4. A dor no momento do parto representa um dos 
grandes medos das gestantes e sua intensidade é 
amplamente variável, sofrendo influência de 
fatores emocionais, comportamentais, orgânicos 
e culturais. Sobre o alívio da dor no parto, assinale 
a alternativa correta: 
a. Não existem evidências científicas que 
comprovem a eficácia de métodos não 
farmacológicos de alívio da dor. Por isso, 
é recomendado que eles sejam sempre 
utilizados associados aos métodos 
farmacológicos. 
b. Os métodos farmacológicos de analgesia, 
mesmo quando tecnicamente bem 
realizados, aumentam a duração do 
período de dilatação e do período 
expulsivo, além de aumentarem a chance 
de parto instrumental (como fórceps e 
vácuo-extrator) e cesariana. 
c. Métodos não farmacológicos que não 
possuem evidência efetiva para alívio de 
dor podem ser apresentados como 
alternativa para gestantes, visto que 
podem funcionar em casos específicos e 
não causam efeitos adversos à 
parturiente e ao seu bebê. 
d. A indicação e início da analgesia está 
relacionada principalmente à dilatação do 
colo uterino. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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5. Dentre os procedimentos abaixo, assinale aquele 
deve ser considerado rotina na assistência ao 
parto: 
a. Manobra de Kristeller. 
b. Amniotomia. 
c. Registros em partograma. 
d. Tricotomia. 
6. O partograma é uma representação gráfica do 
trabalho de parto e com o passar dos anos se 
tornou parte da rotina na assistência ao parto em 
todo o mundo. Sua indicação está baseada no fato 
de: 
a. Favorecer a utilização racional de 
ocitócicos, analgesia e amniotomia. 
b. Ser uma ferramenta absoluta para 
indicação de intervenções no trabalho de 
parto. 
c. Seu uso melhorar a taxa de cesariana, de 
parto instrumental e o índice de Apgar no 
5º minuto. 
d. Ter valor preditivo em relação às distócias 
servindo como tratamento em cada uma 
delas 
7. Pode-se afirmar que faz parte do manejo ativo do 
terceiro período do parto: 
a. A realização da manobra de Kristeller 
b. A administração intramuscular de 
ocitocina 
c. O uso criterioso da episiotomia 
d. A ligadura imediata do cordão umbilical 
8. Primigesta, 22 anos, em consulta pré-natal, quer 
saber mais informações sobre episiotomia, 
porque viu na televisão uma reportagemsobre 
violência obstétrica. Para uma orientação correta 
a esta paciente, o médico que atende deverá 
saber que: Assinale a correta: 
a. A episiotomia mediana apresenta baixo 
risco para lacerações de terceiro ou 
quarto grau e apresenta grande efeito 
protetor paralacerações. 
b. A episiotomia pode ser realizada sem o 
consentimento da parturiente, não sendo 
necessário obter seu consentimento 
esclarecidoantes da realização da mesma. 
c. Não há evidências cientificas suficientes 
para definir as indicações para a 
episiotomia, apenas que o uso seletivo 
continua a ser amelhor prática a ser 
adotada. 
d. A episiotomia realizada de forma seletiva, 
bem justificada, com técnica correta, é 
sempre necessária para evitar roturas 
perineaisimportantes. 
GABARITO 
1D 2E 3E 4C 5C 6A 7B 8C 
Distocias do trabalho de parto 
1. Das alternativas abaixo, estão associados à 
desproporção cefalopélvica, exceto: 
a. Altura uterina acima do percentil 95 para 
idade gestacional 
b. Apresentação pélvica no estreito superior 
c. Estimativa do peso fetal por meio de 
ultrassonografia obstétrica acima de 
4000g 
d. Falha da prova de trabalho de parto 
e. Presença de edema suprapúbico e 
membros inferiores sem insinuação do 
polo cefálico no estreito superior da bacia 
2. A distócia de parto é definida como qualquer 
perturbação no bom andamento do parto em que 
estejam implicadas alterações em um dos fatores 
fundamentais que participam do parto. Para o 
diagnóstico das distorcias de parto está correto: 
a. Distócia por hipotonia uterina é um tipo 
de distócia óssea. 
b. Fetos com peso estimado na 
ultrassonografia de 4500g tem risco baixo 
em apresentarem alterações entre seus 
diâmetros e os diâmetros da bacia 
materna. 
c. Defeito ósseo da bacia materna, que gera 
estreitamento do canal de parto, 
dificultando ou até impedindo a evolução 
normal do trabalho de parto é 
reconhecido como distocia do trajeto. 
d. O uso de Ocitocina causa relaxamento da 
musculatura uterina, corrigindo as 
distocias por hipertonia das contrações. 
e. O polidrâmnio associado a hipertonia 
durante o trabalho de parto ativo 
(dilatação de 6 cm) não deve ser 
corrigido, pois pode levar a distocia 
funcional. 
3. Com relação ao diagnóstico das distocia do trajeto 
de parto, assinale a alternativa correta: 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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a. A conjugata diagonalis representa o 
diâmetro que vai do promontório até a 
borda suprapúbica. 
b. São condições presentes nas distocias do 
estreito superior: apresentações altas, 
mesmo com contrações efetivas; 
situações transversas e apresentações 
defletidas 
c. A ressonância nuclear magnética pélvica 
e a radiografia da bacia pélvica 
demonstraram ser superiores no 
diagnóstico das ditocias do trajeto, 
quando comparado ao exame clínico da 
bacia. 
d. Apresentações nas linhas de orientações 
posteriores e transversas estão 
relacionadas à distocias do estreito 
inferior. 
e. O estreito inferior é o estreito de maior 
resistência da bacia em virtude das 
espinhas ciáticas. 
4. Secundigesta, 39 semanas de gestação, em 
trabalho de parto, admitida com 6 cm de dilação 
cervical há 01:00 hora da madrugada. -Ao exame 
físico obstétrico as 09:00 da manhã : tônus uterino 
normal, 2 contrações de 20 segundos em 10 
minutos, 145 batimentoscardíacos fetais por 
minuto, ausência de sangramento vaginal, bolsa 
amniótica íntegra, colo esvaecido 70%, pérvio 
para 7 cm,apresentação cefálica em - 1 de De Lee. 
- Ao exame físico obstétrico as 11:00 da manhã : 
tônus uterino normal, 2 contrações de 
18segundos em 10 minutos, 131 batimentos 
cardíacos fetais por minuto, ausência de 
sangramento vaginal, bolsa amniótica 
íntegra,amnioscopia revela líquido claro com 
grumosgrossos, colo esvaecido 60%, pérvio para 
7 cm, apresentação cefálica em -1 de De Lee.Em 
relação a evolução do trabalho de parto o 
diagnóstico correto é: 
a. Parto eutócico, com evolução normal 
b. Distocia funcional por hiperatividade 
uterina 
c. Sofrimento fetal agudo 
d. Parto taquitócico 
e. Distocia funcional por hipoatividade 
uterina 
5. Ao analisar o partograma de uma nulípara, 38 
semanas de gestação, você observa que a mesma 
internou com 7 centímetros dedilatação cervical, 
apresentação cefálica, bolsa das águas rota e boa 
vitalidade fetal. Após 4 horas do exame acima 
descrito, observa-se que a dilatação cervical 
permanece a mesma, apesar da existência de 
contrações uterinas em número e intensidade 
adequados. A causa dessa distócia, na maioria das 
vezes, é devido a: 
a. Sinclitismo de Nagëlle 
b. Circular cervical de cordão 
c. Apresentações fetais defletidas 
d. Amniorrexe prematura 
6. Paciente G IV PIII (3 Partos normais), obesa, com 
40 semanas de idade gestacional. Chegou em 
trabalho de parto, clinicamente bem, medida de 
altura uterina 42 cm, apresentação fetal cefálica, 
dorso à esquerda, BCF 144 bpm. Trabalho de 
parto evoluiu rapidamente, mas expulsão fetal 
difícil, necessitando manobras obstétricas e 
ampla episiotomia foi realizada. Bebê nasceu com 
4200 g, APGAR 6/9e apresentou fratura de 
clavícula. A mãe teve prolongamento da 
episiotomia e lacerações peri ureterais. O mais 
provável de ter ocorrido é: 
a. Distócia funcional 
b. Distócia de rotação 
c. Deflexão da cabeça fetal 
d. Distócia de ombro 
e. Distócia do estreito inferior da bacia 
7. O parto disfuncional é caracterizado pela 
presença de distócias. A identificação das 
distócias é feita pela observação das curvas de 
dilatação cervical e pela descida da apresentação 
expressas no partograma. Marque a opção que 
apresenta uma opção terapêutica para cada tipo 
de distócia: 
a. Parto preciptado deve ser tratado com 
uso de ocitócito. 
b. Parada secundária da descida, estando 
indicado a operação cesariana. 
c. Período pélvico prolongado, repouso em 
decúbito lateral esquerdo é indicado. 
d. Fase ativa prolongada deve ser corrigida 
com método de indução de Krause. 
8. Primigesta, com 39 semanas de gestação, 
encontra-se em trabalho de parto há seis horas. 
Nas últimas três horas, manteve a dilatação 
cervical de 6 cm, sem que houvesse modificações 
no colo uterino, que se encontra medianizado e 
esvaecido em 50%. Quando a paciente foi 
internada, apresentava três contrações 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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moderadas em 10 minutos. Nas últimas duas 
horas, tem apresentado dinâmica uterina de duas 
contrações fracas em 10 minutos. A descida do 
polo cefálico vem se processando de forma 
progressiva e agora observa-se que o polo cefálico 
está no plano zero de De Lee. Com base no quadro 
clínico, o diagnóstico e a conduta são: 
a. Fase ativa prolongada, distócia funcional; 
deambulação e, se necessário, ocitocina. 
b. Fase de latência prolongada; administrar 
ocitocina e realizar amniotomia. 
c. Período de latência prolongada; 
administrar ocitocina e realizar 
amniotomia. 
d. Desproporção cefalopélvica relativa; 
indicar operação cesariana. 
GABARITO 
1B 2C 3B 4E 5C 6D 7B 8A 
Mecanismos e assistência ao parto pélvico 
1. G2P1A0, deu entrada na maternidade em 
trabalho de parto avançado. A apresentação fetal 
era pélvica e evoluiu com cabeça derradeira 
encravada. Que fórceps deve ser utilizado nesse 
caso? 
a. Fórceps de Simpson-braun 
b. Fórceps de Piper 
c. Fórceps de Kielland 
d. Fórceps de Lulkart 
2. Quando às manobras de assistência ao parto 
pélvico citadas a seguir, é correto afirmar que: 
a. A manobra de Mauriceau auxilia o 
desprendimento da escápula fetal 
b. O dorso deve ser mantido em posição 
anterior durante toda a expulsão fetal 
c. A tração dos membros inferiores deve ser 
realizada após sua exteriorização 
d. A manobra de Bracht ou a aplicação do 
fórcipe de Simpson pode ser realizada 
para o desprendimento da cabeça 
derradeira 
3. Durante o parto vaginal em apresentação pélvica, 
a manobra usada após a saída do polo pélvico é: 
a. Erguimento do tronco, com o dorso fetal 
em direção à pube, colocando o diâmetro 
bisacromial transversalmente à bacia. 
b. Abaixamento do polo pélvico e 
deslocamento lateral do dorso fetal para 
liberação dos ombros. 
c. Tração em direção inferior do dorso fetal 
até que o diâmetro bisacromial fique em 
sentido perpendicular ao diâmetro 
transverso da bacia. 
d. Tração leve e constante do polo pélvico, 
oscilando lateralmente repetidas vezes 
até o desprendimento dos ombros. 
e. Posicionamento do dorso fetal para baixo 
em direção à fúrcula vaginal para o 
desprendimento das espáduas. 
4. No parto pélvico, a manobra de Bracht consiste 
em: 
a. Compressão suprapúbica 
b. Elevação do dorso fetal em direção ao 
abdome materno. 
c. Deixar a cabeça fetal pendente, sem 
sustentação, por 20 segundos. 
d. Rotação do dorso da posição posterior 
para anterior. 
e. Hiperflexão das coxas maternas para 
ampliar o estreito superior da bacia. 
5. Manobras como a de Zavanelli e o uso de fórcipe 
de Piper relacionam-se a/ao: 
a. Manejo da distocia de ombros. 
b. Manobras extrativas habituais do parto 
pélvico. 
c. Manejo da cabeça derradeira. 
d. Momento da versão cefálica externa. 
6. Observe a figura abaixo - durante a assistência ao 
parto pélvico, a manobra ilustrada na figura: 
 
a. Não pode ser utilizada em fetos 
prematuros 
b. Só pode ser utilizada em casos com feto 
morto 
c. Nunca deve ser utilizada, pois pode 
causar lesão medular 
d. É uma escolha recomendada na 
abordagem inicial 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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e. Deve ser reservada para a falha do fórcipe 
de Piper 
7. A assistência ao parto pélvico requer manobras, 
evitando assim complicações, como cabeça 
derradeira, lesões plexo braquial e até óbito fetal. 
São manobras utilizadas na assistência ao parto 
pélvico, EXCETO: 
a. Manobra de Taxe. 
b. Manobra de Mauriceau. 
c. Manobra de Deventer-Muller. 
d. Manobra de Bracht. 
GABARITO 
1B 2B 3A 4B 5C 6D 7A 
Semiologia obstétrica 
1. Paciente, 16 anos, chega para a primeira consulta 
de pré-natal, nega patologias e uso de 
medicações. Refere DUM = 22/05/2021. Segundo 
a Regra de Nagele, qual será a data provável do 
parto? 
a. 29/02/2022 
b. 29/03/2022 
c. 01/03/2022 
d. 02/02/2022 
2. Primigesta, 25 anos, com 38 semanas de gestação, 
em início de trabalho de parto. Ao realizar o 
primeiro tempo das manobras deLeopold 
(primeira manobra), o examinador palpou o polo 
cefálico nesta localização. Baseado nesta 
informação, pode-se inferir quese trata de feto 
em apresentação: 
a. Córmica. 
b. Cefálica fletida. 
c. Cefálica defletida. 
d. Pélvica 
3. Manobras de Leopold-Zweifel, realizadas no 
exame de gestante com 35 semanas, evidenciam 
dorso fetal do lado direito materno epolo cefálico 
próximo à bacia materna. A posição, situação e 
apresentação fetais são, respectivamente, 
a. Posterior, transversa e córmica. 
b. Esquerda, oblíqua e pélvica. 
c. Direita, longitudinal e cefálica. 
d. Esquerda, oblíqua e pélvica. 
e. Anterior, longitudinal e cefálica. 
4. Pela regra do MacDonald, calcule a idade 
gestacional, quando a altura de fundo uterino for 
de 30 cm. 
a. 30 semanas e 06 dias 
b. 32 semanas 
c. 33 semanas e 01 dias 
d. 34 semanas e 02 dias 
e. 35 semanas 
5. Na primeira consulta de pré-natal de uma 
primigesta que forneceu a data exata da última 
menstruação, foi calculada a data provável do 
parto utilizando a regra de Naegele. De acordo 
com estas informações, é correto afirmar: 
a. A data provável do parto é calculada em 
280 dias ou 40 semanas após o último 
período menstrual. 
b. A data provável do parto é calculada em 
294 dias ou 42 semanas após o último 
período menstrual 
c. A data provável doparto é calculada em 
294 dias ou 42 semanas de gestação após 
o dia da ovulação 
d. A data provável do parto é calculada em 
280 dias ou 40 semanas após o dia da 
concepção 
6. Gestante com 23 anos refere que sua última 
menstruação normal foi dia 25.06.2019. Hoje, dia 
13.12.2019, está com quantas semanas de 
gravidez e qual a data provável do parto (DPP)? 
a. 24,3 semanas e a DPP é 02.04.2020. 
b. 22,3 semanas e a DPP é 25.03.2019. 
c. 24,3 semanas e a DPP é 02.03.2020. 
d. 25,3 semanas e a DPP é 02.04.2020. 
e. 28,5 semanas e a DPP é 02.03.2020. 
7. Paciente comparece ao serviço de urgência da 
maternidade acompanhada do marido com o 
exame de BCHG positivo. É a primeira gravidez e 
deseja saber com quanto tempo de gravidez se 
encontra e a data provável do parto. Refere início 
de última menstruação em 09/09/19 com término 
em 14/09/19. Considerando a data de 01/12/19, 
qual a idade gestacional atual e qual a data 
provável do parto, respectivamente: 
a. 11+4 dias e DPP 17/06/20 
b. 11+5 dias e DPP 16/06/20 
c. 11+6 dias e DPP 15/06/20 
d. 11+2 dias e DPP 19/06/20 
8. Sobre a aplicação da técnica de palpação 
abdominal denominada Manobras de Leopold, 
deverá realizá-la, na sequência, por delimitar: 
a. O fundo uterino, deslizar as mãos do 
fundo para as laterais, sentindo a situação 
e posição fetais, até o polo inferior do 
útero, explorar a mobilidade do polo no 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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estreito inferior e colocar as mãos sobre 
as fossas ilíacas, deslizando em direção à 
escava para determinar a apresentação 
fetal. - Feedback: certo 
b. O polo inferior uterino, deslizar as mãos 
do fundo até o polo superior do útero, 
explorar a mobilidade do polo no estreito 
inferior e colocar as mãos sobre as fossas 
ilíacas, deslizando em direção à escava 
para determinar a apresentação fetal. 
c. O polo inferior uterino, deslizar as mãos 
do fundo até o polo superior do útero, 
explorar a mobilidade do polo no estreito 
inferior e colocar as mãos sobre as fossas 
ilíacas, deslizando em direção à escava 
para determinar a situação fetal. 
d. O fundo uterino, deslizar as mãos do 
fundo até o polo inferior do útero, 
explorar a mobilidade do polo no estreito 
superior e colocar as mãos sobre as fossas 
ilíacas, deslizando-as em direção à escava 
para determinar a situação fetal. 
e. O fundo uterino, deslizar as mãos do 
fundo até a altura da cicatriz umbilical, 
explorar a mobilidade do polo no estreito 
inferior e colocar as mãos sobre as fossas 
ilíacas, deslizando em direção à escava 
para determinar a apresentação fetal. 
GABARITO 
1A 2D 3C 4B 5A 6A 7C 8A 
Cesárea 
1. Secundigesta, 1 parto normal anterior, em 
trabalho de parto a termo, com bolsa rota e 7cm 
de dilatação. Ao exame, a frequência cardíaca 
fetal é de 140bpm, a dinâmica uterina é de 1/10 
min e toca-se o braço fetal insinuado. Deve-se 
indicar: 
a. Cesária. 
b. Versão externa. 
c. Versão interna. 
d. Manobra de Bracht. 
2. CD, 30 anos, G1, 37+2 semanas, pré-natal de baixo 
risco, vem à consulta de rotina solicitando 
resolução da gestação por cesariana. Refere ter 
receio da dor do parto e muito medo de óbito 
fetal, já que sua irmã teve um óbito fetal 
intraparto recente. Com relação à operação 
cesariana, assinale a alternativa INCORRETA. 
a. A cesariana a pedido representa 14 a 22% 
de todas as cesarianas eletivas e, para a 
plena fluência dessa problemática na 
prática obstétrica, os aspectos éticos e 
legais devem ser cuidadosamente 
trabalhados por meio do consentimento 
informado. 
b. Além de todos os cuidados de antissepsia 
adotados, a antibioticoprofilaxia deve ser 
medida rotineira na cesariana e deve ser 
realizada antes do início do 
procedimento. 
c. Dentre as complicações da cesariana para 
o futuro reprodutivo, destaca-se a 
placentação inadequada junto à cicatriz 
uterina anterior, o que predispõe à 
placenta prévia e ao acretismo 
placentário. 
d. Ainda que a cesariana possa ser realizada 
a pedido da paciente, o médico assistente 
deve lembrá-la de que as próximas 
gestações necessariamente deverão ser 
resolvidas por cesariana, respeitando o 
princípio de Cragin, de que “uma vez 
cesárea, sempre cesárea”. 
e. A cesariana a pedido antes de 39 semanas 
de gestação não é recomendada para 
mulheres que desejam ter vários filhos. 
3. Multípara com 41 semanas de idade gestacional, 
cinco partos normais anteriores, é admitida com 
dor em baixo ventre. Ao exame físico: dinâmica 
uterina = 2 contrações de 15 segundos em 10 
minutos, colo uterino impérvio, batimentos 
cardíacos fetais= 152 batimentos por minuto e 
presença de pequeno sangramento vaginal. A 
ultrassonografia revelou placenta prévia 
centrototal. Considerando o quadro clínico, 
dentre as opções terapêuticas abaixo, a melhor 
conduta é 
a. Iniciar misoprostol para induzir o parto 
devido ao pós-datismo. 
b. Aguardar parto via vaginal espontâneo, 
pois paciente já está em pródromos. 
c. Conduzir parto normal com ocitocina, 
pois paciente já está em trabalho de 
parto. 
d. Realizar cesariana, pois há indicação 
absoluta. 
e. Abrir partograma e conduzir trabalho de 
parto espontâneo. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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4. No acompanhamento de um trabalho de parto, 
algumas situações podem indicar uma cesárea. 
Assinale a alternativa que apresenta situação em 
que a cesárea é obrigatória. 
a. IV gesta com 2 cesáreas anteriores que 
chega na maternidade com 8 cm de 
dilatação. 
b. I gesta com dilatação completa com feto 
em OET em –2 de De Lee com bossa +++ 
abaixo das espinhas isquiáticas e 
superposição de suturas. 
c. Parturiente com inserção baixa de 
placenta. 
d. DPP com feto morto em período 
expulsivo. 
e. Parturiente com 7 cm de dilatação, feto 
em ODP em zero de De Lee, há 2 horas 
sem evolução, caracterizando uma 
distócia funcional. 
5. São indicações absolutas de cesárea as seguintes, 
exceto: 
a. Placenta prévia total, sem sangramento 
ativo 
b. Gestação gemelar com ambos os fetos 
em apresentação pélvica 
c. Desproporção cefalo-pélvica 
d. Herpes genital ativo 
e. Morte materna com feto vivo 
6. Entre as alternativas abaixo, apenas uma não 
justifica a realização de uma cesariana, assinale-a: 
a. Prolapso de cordão 
b. Situação transversa no termo 
c. Eclampsia estabilizada com 38 semanas 
depois da indução sem êxito com 
ocitocina 
d. Feto hidrocefálico morto 
e. Placenta prévia a termo 
GABARITO 
1A 2D 3D 4B 5B 6D 
Puerpério e amamentação + puerpério patológico 
1. Puérpera no 16º do pós parto procura o médico 
com queixa de muita dor na mama direita. Negava 
febre e comorbidades clínicas. Ao exame físico: 
corada, hidratada, afebril e eupnéica. Mama 
direita, aumentada de volume em relação à 
esquerda. Hiperemia nos quadrantes laterais sem 
sinais de flutuação e bastante dolorosa ao exame. 
Indique das alternativas abaixo que está correta 
com relação ao quadro de mastite puerperal. 
a. Ausência de febre é o principal indicativo 
de que a mastite puerperal está associada 
à infecção bacteriana. 
b. O principal fator envolvido na mastite 
puerperal é a falta de esvaziamento 
mamário adequado. - Feedback: certo 
c. A realização da ultrassonografia mamária 
é de suma importância para a busca de 
abscessos. 
d. Se não houver fissuras mamária não está 
indicado antibiótico terapia, pois não 
haveria porta de entrada para bactérias 
da pele. 
e. Lavagem das mamas com água corrente é 
a melhor forma de prevenção de mastite 
puerperal. 
2. O puerpério normal, geralmente, dura: 
a. 10 dias 
b. 15 dias 
c. 30 dias 
d. 42 dias 
e. 60 dias 
3. A sequência cronológica do aparecimento dos 
diversos tipos de lóquios é: 
a. Rubra, fusca, flava, alva 
b. Fusca, rubra, flava, alva 
c. Flava, fusca, rubra, alva 
d. Alva, fusca, rubra, flava 
e. Alva, rubra, flava, fusca 
4. No ciclo gravídico puerperal, as mamassofrem 
diversas influências hormonais para iniciar a 
lactação. Assim, é correto afirmar que 
a. A prolactina liberada pela sucção mamilar 
feita pelo recém-nascido estimula a 
produção de ocitocina para ejeção do 
leite. 
b. O colostro é produzido nos alvéolos 
mamários a partir do estímulo da 
prolactina, iniciado após a dequitação da 
placenta. 
c. Não há lactogênese durante a gravidez 
pois estriol, progesterona e hormônio 
lactogênico placentário inibem os efeitos 
da prolactina nos alvéolos mamários. 
d. A prolactina atua diretamente nos ductos 
da mama, estimulando a produção de 
proteínas específicas do leite. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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e. A dequitação promove queda abrupta do 
estriol, o que aumenta a dopamina, 
culminando em aumento da prolactina 
após o parto 
5. Puérpera, 7 dias após parto normal, procura o 
pronto-socorro com queixa de mal-estar, febre e 
dor abdominal há 2 dias. Ao exame, encontra-se 
febril, o útero é palpável na altura da cicatriz 
umbilical, amolecido e doloroso. A 
descompressão brusca é negativa. Observa-se 
loquiação rubra em pequena quantidade, de odor 
desagradável. Não há abaulamento de escavação 
retouterina. Nesse momento: 
a. Indica-se laparoscopia para drenagem de 
provável abscesso peritoneal. 
b. Indica-se imediatamente curetagem 
uterina por possíveis restos placentários. 
c. Deve-se realizar tomografia abdominal 
para excluir a presença de abscessos 
pélvicos. 
d. O diagnóstico é de infecção puerperal, 
devendo-se iniciar antibioticoterapia. 
e. Indica-se laparotomia imediata com 
provável histerectomia puerperal. 
6. Paciente de 18 anos procura a emergência na 4ª 
semana pós-parto referindo febre e dor mamária. 
O exame físico demonstra mamas ingurgitadas, 
com área de hiperemia e calor em quadrante 
superior externo direito. A ultrassonografia não 
identifica áreas de abscesso, sendo iniciada 
antibioticoterapia. Com relação à amamentação, 
deve-se orientar à paciente a: 
a. Amamentar em ambas as mamas em livre 
demanda 
b. Utilizar carbegolina, visando a suspensão 
da amamentação 
c. Espaçar a amamentação entre os horários 
de tomada de antibióticos 
d. Ordenhar e desprezar o leite procedente 
da mama infectada, devido às 
modificações na sua composição 
7. A amamentação é benéfica em diversos aspectos, 
tanto para a mãe como para o recém-nascido. 
Visando o estímulo à amamentação, a OMS 
propôs os “Dez passos para a amamentação”. O 
passo que NÃO está nessa proposta é: 
a. Propiciar o alojamento conjunto desde o 
nascimento 
b. Iniciar a amamentação após resultado do 
anti-HIV 
c. Contraindicar o uso de chupetas e bicos 
artificiais 
d. Estimular a amamentação sob livre 
demanda 
8. Puérpera de 22 anos, décimo dia de pós-parto 
cesariana eletiva por apresentação pélvica, 
procura a UBS com queixa de há dois dias estar 
apresentando dor intensa na mama direita, 
dificuldade para amamentar e febre. Ao exame 
físico: aparência cansada. PA 110/60mmHg, FC 
110bpm, temperatura axilar 38,5ºC. Mama 
esquerda sem alterações, mama direita dolorosa, 
com hiperemia e área de edema no quadrante 
superior externo, sem sinais de flutuação. 
Ausculta respiratória sem alterações. Ausculta 
cardíaca: bulhas normofonéticas, ritmo cardíaco 
regular em dois tempos. Assinale a conduta MAIS 
ADEQUADA. 
a. Encaminhar para a maternidade de 
referência para abordagem cirúrgica 
b. Prescrever ibuprofeno e cefalexina por 
via oral, e calor local 
c. Solicitar ultrassonografia das mamas e 
prescrever antitérmico 
d. Suspender a amamentação e solicitar 
ultrassonografia das mamas 
9. Sobre a endometrite puerperal, assinale a 
alternativa CORRETA. 
a. A amamentação deve ser suspensa. 
b. A curetagem deve ser realizada, se não 
houver resposta terapêutica entre 48 e 72 
horas do início do tratamento. 
c. A cesariana é a primeira e mais frequente 
causa de endometrite. 
d. A ultrassonografia deve ser realizada para 
confirmação de diagnóstico. 
e. A febre, quando surge, significa 
complicação da infecção. 
10. Paciente, no 5º dia pós-parto normal, cujo feto 
pesou 3.850 g ao nascer, apresenta febre há dois 
dias, útero amolecido e palpável a nível de cicatriz 
umbilical e lóquios com coloração achocolatada. 
Diante do quadro apresentado, a hipótese 
diagnóstica e a conduta a ser realizada, são, 
respectivamente: 
a. Estreptococcia puerperal e colher cultura 
materna com swab anal e vaginal. 
b. Endometrite e iniciar cobertura 
antibiótica para bactérias anaeróbias e 
Gram-negativas. 
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c. Sepse materna e iniciar cobertura para 
estafilococos e anaeróbios. 
d. Infecção urinária materna com foco em 
bexiga e prescrever antibiótico para 
anaeróbios. 
11. A causa mais frequente de histerectomia pós 
gestacional de urgência. 
a. Choque séptico pós aborto. 
b. Atonia Uterina. 
c. Ruptura de vasa prévia. 
d. Placenta percreta. 
e. Leiomiomas. 
12. A hipotonia e a atonia uterina são causas 
frequentes de hemorragia após dequitação 
placentária. São considerados fatores de risco:1. 
Gemelaridade. 2. Leiomioma uterino. 3. 
Polidrâmnio. 4. Cesárea anterior. Assinale a 
alternativa que indica todos os itensconsiderados 
fatores de risco: 
a. Apenas 1, 2 e 3. 
b. Apenas 2 e 4. 
c. Apenas 1 e 4. 
d. Apenas 1 e 3. 
e. Todas estão corretas. 
13. São contraindicações para amamentação: 
a. HIV, HTLV e rubéola, se adquirida no 
período entre os cinco últimos dias da 
gravidez e os dois primeiros dias do 
puerpério. 
b. HIV, HTLV e varicela, se adquirida no 
período entre os cinco últimos dias da 
gravidez e os dois primeiros dias do 
puerpério. 
c. HIV, herpes genital e varicela, se 
adquirida no período entre os cinco 
últimos dias da gravidez e os dois 
primeiros dias dopuerpério. 
d. HTLV, hepatite C e sarampo, se adquirido 
no período entre os cinco últimos dias da 
gravidez e dois primeiros dias do 
puerpério. 
14. Dentre as condutas preventivas baseadas em 
estratificação de risco para a prevenção da atonia 
uterina, a mais importante é: 
a. Manejo ativo do 3º período clínico do 
parto. 
b. Uso de misoprostol em todas as pacientes 
de médio e alto risco para atonia uterina. 
c. Infusão contínua de ocitocina no 
puerpério imediato. 
d. Introdução preventiva do balão de Bakri 
em todas as pacientes de alto risco para 
atonia uterina. 
15. Puérpera, 32 anos, hipertensa, após 30 minutos 
da dequitação placentária, inicia sangramento 
profuso de aproximadamente 1500mLde sangue, 
com queda da pressão arterial e tontura, 
taquicardia e sudorese. Assinale a alternativa que 
indique corretamente qual a melhor conduta 
inicial a ser tomada. 
a. Manter permeabilidade das vias aéreas, 
respiração e circulação, obtendo dois 
acessos venosos de grande calibre para 
solução salina normal e/ ou cristalóides e 
administrar dois concentrados de 
hemácia. 
b. Insere-se uma mão dentro da vagina, 
empurrando-a contra o corpo uterino. 
Coloca-se a outra mão no abdome 
materno, sobre oútero, comprimindo-o 
contra a mão da vagina, sendo que a mão 
do abdome massageia o útero. 
c. Administrar ocitocina (40Unidades 
Internacionais por litro de ringer lactato a 
20ml em bolus). 
d. Administrar a Ergometrina 0,2 mg 
intramuscular, a cada 2 a 4 horas. 
e. Instalar imediatamente o balão de 
tamponamento (BAKRI): insere-se o balão 
intraútero e instila-se 300–500 ml de 
solução salina. 
16. Paciente do sexo feminino, de 40 anos, gestante, 
G4P3A0, três partos normais, 38 semanas de 
gestação, foi internada em francotrabalho de 
parto e pariu seis horas após a internação. No pós-
parto imediato, constatou-se útero hipotônico, 
localizado acima dacicatriz umbilical. Ao exame 
físico, a paciente estava hipotensa, hipocorada e 
evidenciou-se saída de grande quantidade de 
coágulosao toque vaginal. Dentre as hemorragias 
pós-parto, 
a. A atoniauterina é o diagnóstico de maior 
prevalência e faz-se necessário a 
realização da ultrassonografia 
transvaginal para determinar o tônus 
uterino, que possui o propósito de indicar 
ou não medicamentos uterotônicos. 
b. A retenção de coágulos ou produtos de 
concepção leva a esse quadro de 
sangramento e a curetagem está 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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indicada. O exame de ultrassonografia 
transvaginal visibiliza a presença de 
coágulos ou restos placentários, 
auxiliando no diagnóstico. 
c. A inversão uterina classifica-se em duas 
formas, segundo o tempo em relação ao 
período expulsivo e à gravidade–a aguda 
ocorre nas primeiras 24 horas e a 
subaguda, após 24 horas. O diagnóstico é 
realizado pela ultrassonografia 
transvaginal com dopplerfluxometria das 
artérias uterinas. 
d. Os traumas do trato genital com 
lacerações e hematoma progressivo 
podem ocorrer, e a conduta será 
expectante com seguimento 
ultrassonográfico associado à 
dopplerfluxometria, a cada três dias. 
17. Entre as causas frequentes de hipotonia pós-parto 
podemos citar: 
a. Partos de grandes multíparas, trabalho de 
parto prolongado e retenção de restos 
placentários 
b. Partos de grandes multíparas, trabalho de 
parto prolongado e laceração do colo 
uterino. 
c. Trabalho de parto prolongado, parto 
induzido e gestação múltipla. 
d. Macrossomia fetal, polidrâmnio e 
retenção de restos placentários. 
18. Gestante chega à maternidade em Trabalho de 
parto franco. G6P5 (cinco partos normais prévios 
sem intercorrências). Após 3 horas de Trabalho de 
parto, deu a luz a recém-nascido, pesando 4300 g. 
Assinale a alternativa mais indicada para 
prevenção da complicação mais temida do quarto 
período do parto 
a. Recomendar, no pré-natal, 
suplementação alimentar com sulfato de 
ferro e ácido fólico. 
b. Manter a parturiente com hidratação 
venosa por todo o período do trabalho de 
parto. 
c. Auxiliar a dequitação com manobras que 
promovam o seu rápido descolamento. 
d. Avaliar a presença do globo de segurança 
de Pinard e à manutenção da contração 
uterina, observando atentamente as 
primeiras 24 horas. 
e. Oferecer líquidos e alimentos, durante o 
primeiro período do parto, caso a mulher 
deseje. 
19. Das drogas uterotônicas utilizadas para tratar a 
atonia uterina, qual a alternativa que não está 
correta: 
a. Betamiméticos que agem diretamente 
nos receptores (beta) nas células 
miometriais, causando cotração e 
aumento do tônus da musculatura do 
útero. - Feedback: certo 
b. As Drogas que agem diretamente nos 
receptores da occitonina do útero. 
c. A versão sintética das Prostaglandinas E1 
que agem diretamente nas fibras 
miometriais. 
d. Ergonovinas que agem a nível dos 
receptores alfa do sistema nervoso 
central, como também diretamente na 
musculatura lisa do miométrio. 
e. Ácido Tranexamico atuando na 
neutralização da fibrinólise, auxiliando na 
perda sanguínea das hemorragias 
uterina. 
GABARITO 
1B 2D 3A 4C 5D 6A 7B 8B 9C 10B 11B 12E 13B 14A 15B 16B 
17C 18D 19A 
Drogas e gravidez 
1. Uma determinada droga foi estudada em animais 
e não mostrou dano fetal. No entanto, não foram 
realizados estudos adequados em gestações 
humanas. De acordo com o FDA, a classificação 
dessa droga é: 
a. A 
b. B 
c. C 
d. D 
e. X 
2. Julgue como verdadeiro [V] ou falso [F] as 
assertivas abaixo: 
I. O captopril é um hipotensor considerado 
seguro na gestação. 
II. Na gravidez, o hipotensor mais seguro para 
uso contínuo, segundo estudos prévios, é a 
metildopa. 
III. A insulina é ainda o agente preferido para o 
manejo do diabetes na gravidez porque não 
atravessa a placenta. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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a. VVV 
b. FFF 
c. FVF 
d. VVF 
e. FVV 
3. Efeitos teratogênicos em humanos já foram 
demonstrados de determinada droga. No entanto 
o seu uso na gestação pode ser considerado 
quando os benefícios em potencial podem 
superar os riscos (risco de morte ou doença 
grave). Segundo o FDA essa droga é classe: 
a. A 
b. B 
c. C 
d. D 
e. X 
4. Dados de investigação ou depois da liberação no 
mercado evidenciam riscos fetais importantes; 
efeitos teratogênicos em humanos já foram 
demonstrados. Segundo o FDA essa droga é 
classe: 
a. A 
b. B 
c. C 
d. D 
e. X 
5. A fácies característica abaixo está associada ao 
uso de qual droga durante a gestação? 
 
a. Talidomida 
b. Indometacina 
c. Captopril 
d. Ácido valproico 
e. Álcool 
GABARITO 
1B 2E 3D 4E 5E 
Pré-natal 
1. Com relação as condutas aplicadas, mediante 
alterações dos exames do Pré-Natal, qual 
alternativa está correta: 
a. VDRL negativo, não é necessária pesquisa 
posterior ao longo do Pré-natal. 
b. O ganho ponderal médio para pacientes 
considerado com estado nutricional 
inicial adequado no Pré- Natal, deve ser 
de 0,8 gramas semanalmente no segundo 
e terceiro trimestre. 
c. No segundo trimestre, nível de 
hemoglobina igual a 10,5 mg/dl é 
considerado normal. - Feedback: certo 
d. Para o diagnóstico de Diabetes 
Gestacional, é preciso dois valores 
alterado na curva glicêmica do TOTG com 
75 g de glicose entre 24 e 28 semanas de 
gestação. 
e. A cultura para Estreptococo B deve ser 
realizada na primeira consulta do Pré-
natal juntamente com a Colpocitologia 
Oncótica. 
2. Uma gestante de 38 anos de idade, com gravidez 
atual planejada retorna à Unidade Básica de 
Saúde para a segunda consulta. Os exames de 
rotina revelaram os seguintes resultados: 
hemoglobina = 13 g/dL; glicemia em jejum = 220 
mg/dL; cultura de urina sem alterações; 
toxoplasmose = IgM negativo e IgG negativo; e 
testes rápidos para HIV e sífilis não reagentes. 
Assinale a alternativa correta: 
a. Hemoglobina de 13g/dl não revelou 
anemia, portanto não está indicado 
suplementação com Ferro elementar. 
b. O diagnóstico de Diabetes gestacional é 
do diagnóstico mais provável. 
c. A paciente é considerada susceptível para 
Toxoplasmose, a mesma deve ser 
encaminhada para vacinação no 
puerpério. 
d. A paciente deve ser considerada como 
Overt Diabetes, que significa diabetes 
pré- gestacional. - Feedback: certo 
e. Não são necessárias novas pesquisas para 
HIV e Sífilis na gestação e nem na 
admissão para o parto. 
3. O uso do suplemento periconcepcional de ácido 
fólico reduz o risco de ocorrência de: 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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a. Defeitos de fechamento de tubo neural 
b. Crescimento intrauterino restrito 
c. Doença hemolítica perinatal 
d. Prematuridade 
e. Aneuploidias 
4. Segundo o Ministério da Saúde, dentre as 
alternativas abaixo, qual apresenta exames que 
devem ser solicitados na primeira consulta de pré-
natal de uma paciente de 18 anos, primigesta e 
sem comorbidades? 
a. Tipagem sanguínea (ABO e Rh) / 
urocultura / anti--HIV / VDRL/ 
toxoplasmose (IgM e IgG) 
b. Citopatologia do colo uterino / glicemia 
de jejum / sorologia (IgM e IgG) para 
citomegalovírus, rubéola e toxoplasmose 
c. Tipagem sanguínea (ABO e Rh) / 
urocultura / anti--HIV / VDRL / HBsAg e 
citomegalovírus (IgG IgM) 
d. Tipagem sanguínea (ABO e Rh) / 
urocultura / anti-HIV / VDRL / US 
obstétrica / anti-HBs e citomegalovírus 
(IgG e IgM) 
e. Tipagem sanguínea (ABO e Rh) / 
urocultura / anti-HIV / VDRL / Coombs 
indireto / glicemia de jejum / perfil lipídico 
5. As vacinas seguras e indicadas durante uma 
gestação normal são: 
a. Febre amarela e coqueluche 
b. Hepatite A e rubéola 
c. Hepatite B e varicela 
d. Tétano e difteria 
e. Febre amarela e varicela 
6. Durante a assistência pré-natal, deve-se pedir o 
teste de Coombs indireto para: 
a. Somente para as gestantes Rh negativo 
b. Somente para gestantes Rh negativo e 
parceiro Rh positivo 
c. Somente para gestantes Rh negativo com 
parceiro Rh positivo ou com tipagem 
desconhecida 
d. Somente para gestantes Rh negativo com 
parceiro Rh positivo e do mesmo grupo 
no sistemaABO 
e. Todas as gestantes 
7. Sobre assistência ao pré-natal assinale a 
alternativa CORRETA. 
a. O número total de consulta preconizado 
pela Organização Mundial de Saúde, não 
deve ser inferior a dez consultas 
b. A êmese gravídica ocorre normalmente 
no segundo trimestre e os sintomas são 
principalmente náuseas e vômitos 
c. Os batimentos cardiofetais devem ser 
auscultados em toda consulta por um 
minuto. A ausculta normal deverá ser 
entre 110 e 160 bpm. 
d. A ultrassonografia no 1° trimestre deve 
ser realizada em torno de 13 semanas e 
via transvaginal, salvo com recusa da 
paciente. 
8. Com relação aos cuidados de seguimento pré-
natal de gestantes com doenças renais, assinale 
aquela que for INCORRETA. 
a. Detecção precoce da pré-eclâmpsia 
sobreposta 
b. Avaliação do desenvolvimento e do bem 
estar fetal 
c. Detecção precoce de bacteriúria 
assintomática ou confirmação da infecção 
urinária e seu tratamento 
d. Monitorização cuidadosa da pressão 
arterial para detecção precoce de 
hipertensão e seu imediato tratamento 
e. Avaliação trimestral da função renal por 
meio da dosagem de creatinina sérica e 
proteinúria de 24 horas. 
9. Com relação à realização de pré-natal de baixo 
risco, assinale a alternativa CORRETA. 
a. A pesquisa de estreptococo β-hemolítico 
não tem impacto, pois não reduz sepse 
neonatal. 
b. O tratamento para sífilis em gestantes 
deve ser realizado na Atenção Primária à 
Saúde, com recomendação de uso de 
penicilina. 
c. Um bom pré-natal está relacionado 
proporcionalmente à quantidade de 
ecografias obstétricas realizadas durante 
as primeiras 36 semanas 
d. É indicado realizar pesquisa de 
toxoplasmose em todos os trimestres, 
mesmo nas gestantes IgG positivo e IgM 
negativo. 
e. Uma vez realizada a glicemia de jejum no 
primeiro trimestre e esta esteja normal, 
não há necessidade de realizar exames 
subsequentes. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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10. Na primeira consulta de pré-natal, o exame que o 
Ministério da Saúde descarta como sendo de 
rotina é: 
a. Grupo sanguíneo e fator Rh 
b. Glicemia de jejum 
c. Sorologia para sífilis 
d. Ultrassonografia 
e. Sorologia anti-HIV 
GABARITO 
1C 2D 3A 4A 5D 6E 7C 8E 9B 10D 
Abortamentos + abortamento habitual 
1. Sobre o abortamento: 
I. Considera-se precoce quando ocorre até 12 
semanas. 
II. Define-se o abortamento quando o concepto 
tem peso estimado > 500g 
III. As triploidias e a leiomiomatose podem ser 
consideradas como fatores etiológicos. 
a. Apenas I 
b. Apenas II 
c. Apenas III 
d. I e II 
e. II e III 
2. Gestante de 32 anos da entrada na maternidade 
com queixa clínica de sangramento há 12 h. 
Refere os seguintes antecedentes obstétricos: 
G3P0A2 (duas perdas na 7ª e 9 ª semanas de 
gestação), IG= 8 semanas. Ao exame: 
sangramento vivo através do OE do colo, 
conteúdo vaginal compatível com restos ovulares. 
Toque vaginal: útero amolecido, colo pérvio para 
2 cm. Em relação a conduta médica diante deste 
caso, assinale o que está incorreto: 
a. O produto do abortamento deve ser 
encaminha pata estudo citogenético do 
cariótipo. 
b. Coleta de sangue sérico durante a 
internação para pesquisa de anticorpo 
antifosfolípide e anticardiolipinas. 
c. Estudo da morfologia uterina por meio de 
USG-3D e histerossalpingografia durante 
a internação da paciente. 
d. Está indicado na próxima gestação 
cerclagem cervical entre 12º e 16º 
semanas. - Feedback: errado 
e. Está indicado na próxima gestação a 
utilização de Progesterona vaginal, uma 
vez que a deficiência de progesterona é 
uma causa muito provável nesta situação. 
3. Em relação à Incompetência Istimocervical está 
correto: 
a. Responsável por abortamento de 
repetição do primeiro trimestre 
b. Está presente em 50% das anomalias 
mullerianas. 
c. Pode ser tratada clinicamente com 
Progesterona natural 200 mg intravaginal 
diariamente. 
d. Pode ser feito diagnóstico durante a 
gestação através de acompanhamento 
ultrassonográfico a partir da 16ª 
semanalmente até 24 ª aferindo a 
redução do comprimento do colo uterino, 
durante esse período. 
e. Incompetência cervical é a causa mais 
frequente do abortamento habitual do 
segundo trimestre. 
4. Mulher, 22a, com idade gestacional de 8 semanas 
(conforme data da última menstruação e 
ultrassonografia precoce). Refere sangramento 
via vaginal abundante há 2 horas, associado a 
cólica intensa. Exame especular: moderada 
quantidade de sangue coletado em fórnice 
posterior. Toque vaginal: útero intrapélvico sem 
dor a palpação anexial; colo grosso, posterior e 
impérvio. Ultrassonografia transvaginal: útero de 
140 cm³, linha endometrial de 10mm, anexos sem 
alterações. O diagnóstico é: 
a. Abortamento completo. 
b. Gestação incipiente. 
c. Abortamento incompleto. 
d. Gestação ectópica. 
5. Mulher, 36a, G4P1A2C0, idade gestacional de 14 
semanas. Antecedentes Obstétricos: parto 
prematuro às 26 semanas e abortos com 18 e 15 
semanas. Ultrassonografia com 12 semanas: 
avaliação morfológica fetal normal e colo uterino 
medindo 35mm, sem sinais de afunilamento ou 
sludge. A conduta é: 
a. Progesterona vaginal e cerclagem de colo 
uterino. 
b. Amoxicilina clavulanato por 7 dias e 
repetir ecografia com 20 semanas. 
c. Amoxicilina clavulanato por 7 dias e pré-
natal de rotina. 
d. Progesterona vaginal e pré-natal de 
rotina. 
Louyse Jerônimo de Morais 
 
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6. A incompetência cervical acomete 0,1 a 1,8% das 
gestações, sendo responsável por cerca de 20 a 
25% dos abortos tardios de repetição. O 
tratamento é a realização de cerclagem cervical 
eletiva. Qual das seguintes características permite 
realizar o procedimento? 
a. Idade gestacional de 12 a 22 semanas. 
b. Polidrâmnio. 
c. Rotura prematura de membranas. 
d. Malformação fetal. 
e. Idade gestacional de 12 a 16 semanas. 
7. Mulher de 32 anos de idade, 5G, 1 parto normal 
com 25 semanas e 3 abortamentos entre 8 e 10 
semanas. Atualmente, está na 12ª semana de 
gravidez, com ultrassonografia morfológica sem 
alterações. O obstetra que acompanha deve 
indicar: 
a. Seguimento pré-natal com intervalo 
menor entre as consultas. 
b. Inibina a partir da 25ª semana até o 
termo. 
c. Repouso relativo após a 30ª semana. 
d. Cerclagem entre 14 e 16 semanas. 
e. Medida ultrassonográfica do colo uterino 
para definir a conduta imediata. 
8. Gestante, 20 anos, G2P1, IG 10 semanas, 
apresenta sangramento com coágulos e dor 
pélvica há 2 dias. Ao exame: normocárdica e 
normotensão, especular com presença de sangue 
na cavidade vaginal oriunda do orifício do colo 
uterino. Ao toque vaginal: colo fechado. Assinale 
a alternativa que indica corretamente a melhor 
conduta para o caso. 
a. Prescrever progesterona micronizados, 
pois trata-se de uma ameaça de 
abortamento. 
b. Iniciar misoprostol 400 mcg para abertura 
do colo e posterior AMIU. 
c. Proceder com cerclagem uterina, pois 
trata-se de incompetência istmocervical. 
d. Solicitar ultrassom transvaginal para 
avaliação da vitalidade fetal e avaliar 
possibilidade de abortamento retido. 
e. Solicitar beta-hCG para avaliação se trata-
se de gestação ectópica em cicatriz de 
cesárea. 
9. Durante anamnese no pré-natal, paciente na fase 
inicial da gestação relata história pregressa de 2 
abortos prévios de 16 e 18 semanas. Refere que 
não apresentava “sinais” que ia perder seus bebes 
e tinha diagnósticos dos abortos quando ia fazer 
consulta de rotina. De acordo com esses dados, a 
conduta mais adequada é: 
a. Cerclagem cervical profilática entre 14 e 
16 semanas. 
b. Ultrassom seriado até apresentar colo 
curto. 
c. Conduta expectante, aguardar até 22 
semanas. 
d. Repouso absoluto até o final da gestação. 
10. Ao prestar atendimento a uma paciente na 10ª 
semana de gestação com quadro clínico de 
abortamento retido, confirmado por exame 
ultrassonográfico, a paciente opta por

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