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Reanimação neonatal 1 🚨 Reanimação neonatal IGOR LUIS FREIRE ALMEIDA - MEDICINA UniFG Antes do nascimento Anamnese materna → identificar fatores para prevenção. Intercorrencias clínicas, gestacionais, no trabalho de parto e no parto. Preparo de todo o material. Fonte de calor. Estetoscópio, oximetro, monitor cardíaco. Sondas de aspiração 6, 8, 10. Preparo do ambiente. Temperatura de 23-26° C (hoje: 25⁰). Após o nascimento → 3 perguntas RN a termo? Respirando ou chorando? Tônus adequado (em flexão)? Situações: Boa vitalidade → aguarda para clampeamento. Boa vitalidade = Sim para as 3. A termo: clampear cordão em 1-3’ + colo materno. Não é a termo + boa vitalidade: ≥ 34 sem → 1-3 min + mesa de reanimação. <34 sem → 30-60 seg + mesa de reanimação + oximetria de pulso. Não para alguma → mesa de reanimação. Má vitalidade → clampeamento imediato + mesa de reanimação. Clampeamento imediato sempre que circulação placentária não estiver intacta (DPP, placenta prévia, nó verdadeiro). Manter temperatura do RN entre 36,5-37,5⁰. Passos iniciais 30” APAS → Aquecer + posicionar + aspirar S/N + secar. Aquecimento Recepcionar em campos aquecidos. Colocar sob fonte de calor radiante. Reanimação neonatal 2 IG < 34 sem tem mais risco de hipotermia.: saco plástico de polietileno + touca. Posicionamento Leve extensão da cabeça com coxim abaixo dos ombros. Aspirar → se obstrução por secreção. 1º a boca; 2º narinas. Secar com compressas secas e remover campos úmidos. ⬇ Avaliar FC e respiração. Avaliar FC com estetoscópio em 6” e multiplicar por 10. FC < 100; apneia; respiração irregular ⬇ VPP 30” (é o mais importante) Equipamento. Máscara facial (apropriada que cobre nariz, boca e queixo). Ambu ou ventilador mecânico manual em T [pressão mais ajustável](esp. se < 34 sem.). Blender. O2 <34 s: FiO2 30%. ≥34 s: AA. Oxímetro em MSD (pré-ductal). Meta de SpO2 Até 5’ 70-80% 5-10’ 80-90% > 10’ 85-95% Monitor cardíaco → avalia FC. <34 sem: desde APAS. Técnica 40-60 por min → “aperta-solta-solta-aperta”. Melhora 1º FC. 2º respiração espontânea. ⬇ FC < 100 → checar técnica; IOT. Falha Verificar ajuste face-máscara. Permeabilidade das VA. Verificar pressão. Avaliar IOT. Ventilação ineficaz ou prolongada. Necessidade de compressão torácica ou drogas. Hérnia diafragmática → abdome escavado. Cada tentativa: até 30”. Reanimação neonatal 3 Máscara laríngea é a opção em > 34 sem. ⬇ FC < 60 → massagem 3:1 compressão/ventilação (60”). 1/3 inferior do esterno. Profundidade: 1/3 do diâmetro AP do tórax. MCE + ventilação = 60” antes de reavaliação. ⬇ FC < 60 → epinefrina após 1 ciclo. IV: veia umbilical; é a via preferível. Via traqueal: uma única vez. Pode fazer IO se > 34 sem.; alta taxa de complicação em RN. Adicionar expansão volêmica: se palidez, evidências de choque; 10 ml/kg. Diluição: 1:10.000 (1ml de adrenalina 1:1.000 em 9ml de SF 0,9%) Dose: 0,01 a 0,03mg/kg ou 0,1-0,3ml/kg RN banhado em mecônio RN AT vigoroso → colo materno. RN deprimido → aquecer, posicionar, sempre aspirar boca e narina, secar. Se necessário → VPP. Após VPP, se necessário → aspiração traqueal por IOT breve. COVID-19 🦠 Se mãe com COVID-19 → sem contato a pele-a-pele, somente após higienização materna; distância de 2m entre mãe e RN se alojamento conjunto; pode amamentar com máscara + cuidados de higiene. Postergar contato pele a pela até limpeza de roupas e lençóis.
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