Prévia do material em texto
Ortopedia pediátrica 1 � Ortopedia pediátrica IGOR LUIS FREIRE ALMEIDA - MEDICINA UniFG Displasia do desenvolvimento do quadril Imaturidade articular → articulação instável. Fatores de risco → HF, sexo feminino, apresentação pélvica, oligodramnia, gemelaridade. DX no RN Barlow (quadril luxável). Adução do quadril + pressão posterior. Positivo → palpa luxação. Ortolani (quadril luxado) → correção. Abdução do quadril. Positivo → click ou estalido por conta da redução. DX ≥ 2-3 meses. Limitação da abdução do quadril. Sinal de Galeazzi (joelho mais baixo - encurtamento femoral do lado acometido). DX por USG (ideal ≤ 4-6 meses). TTO Ortopedia pediátrica 2 Suspensório de Pavlik por 6 semanas. Quadril em abdução e flexão. Doença de Legg-Calvé-Perthes � Necrose avascular da cabeça femoral. Fisiopatologia. Isquemia idiopática da cabeça femoral → revascularização com remodelação defeituosa → incongruência articular: artrose na vida adulta. Clínica. Menino branco 2-12 anos (pico entre 5-7 anos). Claudicação. Dor: virilha, face interna da coxa e do joelho. Dificuldade de rotação interna e abdução do quadril. DX → RX do quadril. Incidências: AP e Lauenstein (posição da rã). Colapso da epífise femoral + aumento do espaço articular. TTO. Contenção da cabeça femoral junto ao acetábulo → imobilização ou cirurgia. Sinovite transitória do quadril � Artrite reativa após infecção. Clínica. Criança com claudicação, dor no quadril irradiando para coxa e joelho (lembra doença de Perthes). 7-14 dias após infecção respiratória viral. CD. Repouso + analgesia + AINE. Epifisiólise ou epifisiolistese � Deslizamento da epífise através da fise (cabeça femoral “escorrega”) Clínica. Menino 10-16 anos. Claudicação. Ortopedia pediátrica 3 Limitação da rotação interna, flexão e abdução do quadril. Sinal de Drehman: na flexão do quadril também ocorre rotação externa. DX. RX AP e Lauenstein. Linha de Klein: porção superior do colo do fêmur. Epifisiólise → não atravessa cabeça femoral. Normal → atravessa cabeça femoral. TTO. Fixação através de parafuso (epifisiodese). Prefere-se parafuso único. Doença de Osgood-Schlatter ou epifisite tibial proximal � Inflamação da tuberosidade tibial (2 T’s = Schlatter). Clínica. Menino 8-15 anos; praticante de esporte. Dor + tumoração tibial posterior. DX. Clínica. RX → tumoração tibial anterior, fragmentação da tuberosidade tibial. CD conservadora. Ortopedia pediátrica 4 Repouso + analgésico + AINE + joelheira.
Compartilhar