Buscar

PROCESSO CONSTITUCIONAL RESUMO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 36 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

DIREITO - FADISMA
6º SEMESTRE
=======================================================================
DIREITO PROCESSO
CONSTITUCIONAL
_____________________________________________________________________________________
Prof. FÁBIO DA SILVA PORTO
========================================================================
O IDEAL É A SUA APROVAÇÃO!
	
DIREITO – PROCESSO CONSTITUCIONAL
AULAS Nº 01 e 02
Data: 28/02/2014 Prof. FÁBIO DA SILVA PORTO
DEFINIÇÕES DE TRABALHO NA DISCILINA
PLANO DE ENSINO – ANEXADO NO PORTAL.
PROCESSO + CONSTITUIÇÃO = PROCESSO CONSTITUCIONAL
SLIDES NÃO SERÃO DISPONIBILIZADOS
MATÉRIA: 36 HORAS / AULA – MÁXIMO 9 (nove) faltas.
1ª AVALIAÇÃO CONTÍNUA – SÚMULAS VINCULANTES DO STF
 1 a 29, 31 e 32. Nº 30 inexistente.
ANGLO SAXÃO EUROPEU CONTINENTAL
COOMON LAW CIVIL LAW
Precedentes Lei
(interpretação)
Súmulas vinculantes do SUPREMO – trazer todas(manuscrito)
Escolher uma e comentar.
Debate sobre jurisprudência do STF.
Art. 5º, IV. – liberdade de pensamento se impõe permitindo o anonimato.
4 grupos: 4 debates diferentes.
≠ COTASSIM x COTAS PARA QUÊ?
- 1 -
	
AULAS Nº 03 e 04
Data: 07/03/2014
NOÇÕES FUNDAMENTAIS
ORGANIZAÇÃO FUNDAMENTAL DO ESTADO – OFE
ELEMENTO ESTRUTURAL
Estruturas Efetivas de uma Constituição
1 – OFE – ORGANIZAÇÃO FUNDAMENTAL do ESTADO – parte inicial
Ex.: O Brasil é uma República Federativa.
DISTRIBUIÇÃO DO PODER – COMPETÊNCIAS
Antes: o rei fazia as leis, aplicava-as e decidia conflitos. Criava toda a estrutura
 estatal (absolutismo).
	Porém o poder vem da razão – logo divisão de poderes MONTESQUIEU.
	Logo separou-se a Religião do Estado.
	Controle constitucional do ato de um governante que está contra o Estado.
Competências – Art. 22, CF – União;
 Art. 122, CF – competência jurídica do Estado.
 Atos e garantias fundamentais: HC, HABEAS DATA.
AÇÃO POPULAR – defende o patrimônio público.
AÇÕES CONSTITUCIONAIS (uma das coisas do processo constitucional).
	Garantem os Direitos Fundamentais.
	ELEMENTO POLÍTICO-JURÍDICO
CF/88 – opção ideológica.
Estado Ocidental, Constitucional, Liberal, Democrático de Direito (quem legisla é o povo) e Capitalista (livre iniciativa).
Meio-ambiente = direitos difusos.
- 2 –
	
Ação Civil Pública = quem julga é a sentença = defesa do consumidor
 (ERGA OMNES) direito de natureza coletiva.
Individualista? Não.
Obs.: O Processo Constitucional: Ações Constitucionais; e
 Controle de Constitucionalidade.
CONSTITUIÇÃO DIRIGENTE
CF = 250 artigos.
ADCT – ATOS DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS
 (97artigos).
77 EC – Emendas Constitucionais
Art. 102, CF – Ao Supremo compete a ele a guarda da CF.
	A Constituição precisa de efetividade, pois, 25 anos depois da promulgação, mais de 50 matérias ainda dependem de regulamentação – jornal valor econômico.
	Esse espaço na concretização constitucional foi ocupado pelo Poder Judiciário, principalmente, pelo STF.
Caráter genérico, abstrato e
Abstrato e genérico são normas.
Supremo – crescente constitucionalização do processo e processualização das
 normas constitucionais
	O judiciário é provocado pelo exercício de ação.
	Direito sem garantia de procedimento – o processo se esvazia
Autor x réu
	O bem jurídico litigado é do autor – processo de conhecimento.
	JURIS DICTIO
	Quando o judiciário concretiza o direito = processo de execução.
	Quando o judiciário diz o direito = processo de conhecimento.
	Há o processo cautelar.
	Antes do decurso da demanda = processo tutelar.
- 3 -
	
HABEAS CORPUS – não precisa de advogado, pode ser por telefone, liminar...
Mandado de Segurança – não há audiência, nem precisa de provas.
	Coisa julgada é ERGA OMNES (para todos).
	Tudo isso é a concretização da Constituição.
Controle Concentrado de Constitucionalidade = ação objetiva = ADIN
ADIN = é uma AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE – 
	Só o STF pode julgar uma ADIN.
Objetivo = por não haver partes – Art. 103, CF. São os legitimados.
 Por estar centrado no objeto.
	Como instrumento de realização do Direito Material, o Direito Processual a constitucionalização.
CF – influenciou o Processo (Civil, Penal, Trabalhista, Administrativo) – Art. 93, IX,
 CF.
	Se a Constituição incidir sobre um determinado processo = inconstitucional.
	ESTADO CONSTITUCIONAL DEMOCRÁTICO DE DIREITO
	COMPETÊNCIA e PROCESSO
	LEGITIMAÇÃO DAS FUNÇÕES ESTATAIS PELA OBSERVÂNCIA DO
	PROCEDIMENTO ISONÔMICO
	Toda a norma passa pelo processo de procedimento.
	O processo administrativo disciplinar deve ter a ampla defesa, caso contrário será nulo. Deve respeitar à CF.
	Toda atuação do Poder Público é pautada pelo processo.
ÊNFASE NO PROCESSO JURISDICIONAL – CONSTITUCIONAL
FISCALIZAÇÃO DE CONFORMIDADE COM A CONSTITUIÇÃO
CONTROLE JUDICIAL DA EFETIVAÇÃO DOS DIREITOS FUNDAMENTAIS
GARANTIAS CONSTITUCIONAIS e AÇÕES CONSTITUCIONAIS.
- 4 -
	
AULAS Nº 05 e 06
Data: 14/03/2014
PRINCÍPIOS
1 – PRINCÍPIO DA SUPREMACIA DA CONSTITUIÇÃO
	DECORRE DA POSIÇÃO HIERÁRQUICA SUPERIOR À DAS DEMAIS
	NORMAS DO SISTEMA.
	Todos os atos normativos, para serem válidos precisam ser absolutamente compatíveis com a Constituição.
	CONSTITUIÇÃO REGULA A PRODUÇÃO DAS DEMAIS NORMAS JURÍDICAS – CONTEÚDO FORMAL E MATERIAL DAS NORMAS INFRACONSTITUCIONAIS
	FUNDAMENTO DE VALIDADE
	Verifica-se o processo legislativo na própria CF – Art. 60.
2 – PRINCÍPIO DA PRESUNÇÃO DE CONSTITUCIONALIDADE DAS LEIS E
 ATOS DO PODER PÚBLICO
	Cada poder estatal faz a interpretação e aplicação da Constituição no âmbito de sua competência.
CCJ – Comissão de Constituição e Justiça serve para ver se os projetos estão
 de acordo com a Constituição.
 Faz um controle interno de Constitucionalidade.
	Após confrontação com a CF, a resposta poderá ser negativa.
	Após a edição, passam a ter uma presunção de Constitucionalidade.
	Dois tipos:
	PRESUNÇÃO RELATIVA – JURIS TANTUM
	PRESUNÇÃO ABSOLUTA – JERE ET JURE
	DECORRE DA OBSERVÂNCIA DO PROCESSO – LEGISLATIVO, ADMINISTRATIVO OU JUDICIAL
	Nasce do processo que está na própria CF.
- 5 -
	
	PRESUNÇÃO JURIS TANTUM DE CONSTITUCIONALIDADE DOS ATOS ORIGINÁRIOS DOS PODERES ESTATAIS
	Traz duas consequências:
	1ª – Fator de autolimitação da atuação judicial
	A jurisdição é provocada, é inerte, quem a provoca é a ação.
	2ª – Ônus da prova para QUEM impugna o ato estatal.
	O juiz declara inconstitucionalidade quando ela for evidente, precisando de uma prova robusta. Caso contrário não vencerá a presunção.
	Sem prova o juiz preserva o ato do poder público.
	Na dúvida, mantém o ato, trabalho com a presunção.
3 – PRINCÍPIO DA INTERPRETAÇÃO CONFORME A CONSTITUIÇÃO
	Dentre exegeses possíveis, deve ser escolhida aquela que mais se compatibilize com a Constituição, sempre atento à presunção de constitucionalidade.
	Direito que regula a sociedade. As leis não mudam constantemente.
	Logo, deve-se interpretar. Cada um possui uma interpretação diferente, um enfoque diferente. Portanto, criam-se princípios para a interpretação da Constituição.
	Isso é dar maior concretude para o que se está interpretando.
	Se o Ministro interpreta a CF pensando em um único elemento, poderá não dar continuidade à Constituição.
Ex.: Se em uma árvore, examinarmos só o seu fruto e nãotoda a árvore,
 esta estará perdida.
 E perder a perspectiva da árvores, é estar sendo injusto.
4 – PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO
	Deve-se viabilizar que esse sistema, em suas diversas partes, possa conviver sem conflitos insuperáveis.
Ex.: Direito à saúde, direito a fiscalização. Direito coletivo e não individual.
 Logo, pensa-se em uma unidade.
	Normas constitucionais originárias possuem a mesma hierarquia, sendo todas compatíveis.
	Quando a norma constitucional é derivada do PODER CONSTITUINTE DERIVADO, ingressa através de uma EMENDA CONSTITUCIONAL (EC) que pode ser objeto de apreciação pela sua validade.
- 6 -
	
5 – PRINCÍPIO DA UNIDADE DA CONSTITUIÇÃO
	Ocorrendo ANTINOMIA entre as normas constitucionais (princípios e regras) deve-se observar: PONDERAÇÃO / HIERARQUIZAÇÃO.
(INTERPRETAÇÃO SISTEMÁTICA DO DIREITO – JUAREZ FREITAS)
6 – PRINCÍPIO DA RAZOABILIDADE ou da PROPORCIONALIDADE
	NÃO É PRINCÍPIO EXPLÍCITO.
	A interpretação de atentar para a mais efetiva realização do fim constitucional nela inserida, ou que seja extraída do sistema constitucional.
	A interpretação deve-se observar:
1 – Adequação do meio à finalidade;
2 – Necessidade da medida; e
3 – Que a vantagem seja maior que o sacrifício do interesse ou direito.
7 – PRINCÍPIO DA EFETIVIDADE
	Deve preponderar a efetividade da Constituição, na qual, entre as interpretações juridicamente possíveis, deverá ser prestigiada a que assegure a CONCRETIZAÇÃO DA NORMA CONSTITUCIONAL.
CF/88 – os Direito Fundamentais estão no início dela, ao contrário da CF de 1967.
	Os Direito Fundamentais são de aplicação imediata.
	Procurar dar certo para a Constituição é regular a vida da pessoa, respeitando o princípio da efetividade.
8 – PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
	Previsto na Constituição Federal – Art. 5º, LIV.
Inciso LIV – ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido
 processo legal.
	Princípio processo legal: contraditório, ampla defesa, etc.
- 7 -
	
AULAS Nº 07 e 08
Data: 21/03/2014
CONTINUAÇÃO...
PRINCÍPIO DO DEVIDO PROCESSO LEGAL
	Para que ele exista:
	Deve-se ter:
PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE (implícito na CF). = interpretação.
Art. 5º, § 2º, CF – OS DIREITOS E GARANTIAS EXPRESSOS NESTA CONSTITUIÇÃO NÃO EXCLUEM OUTROS DECORRENTES DO REGIME E DOS PRINCÍPIOS POR ELA ADOTADOS, OU DOS TRATADOS INTERNACIONAIS E QUE A REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL SEJA PARTE.
PRINCÍPIO DA IMPARCIALIDADE DO JUÍZO
	CONVENÇÃO AMERICANA DE DIREITOS HUMANOS (PACTO DE SAN JOSÉ DA COSTA RICA).
Art. 8º, CF – GARANTIAS JUDICIAIS
1 – TODA PESSOA TERÁ O DIREITO DE SER OUVIDA, COM AS DEVIDAS GARANTIAS E DENTRO DE UM PRAZO RAZOÁVEL, POR UM JUIZ OU TRIBUNAL COMPETENTE, INDEPENDENTE E IMPARCIAL, ESTABELECIDO ANTERIORMENTE POR LEI.
9 – PRINCÍPIO DO JUIZ NATURAL
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º, XXXVII – NÃO HAVERÁ JUÍZO OU TRIBUNAL DE EXCEÇÃO;
Art. 5º, LIII – NINGUÉM SERÁ PROCESSADO NEM SENTENCIADO, SENÃO
 PELA AUTORIDADE COMPETENTE.
JUIZ NATURAL – definição legal da competência (Art. 102, CF).
	A competência deve ser previamente estabelecida pela Lei, garantindo a impessoalidade.
	Logo a competência é estabelecida em norma anterior (prévia).
	É genérica e abstrata.
	Incompetência – relativa.
JUÍZO NATURAL – PRÉVIA NORMATIVA SOBRE JUÍZO COMPETENTE.
- 8 -
	
PRINCÍPIO DO CONTRADIÓRIO
	CONSTITUIÇÃO FEDERAL
Art. 5º, LV – AOS LITIGANTES EM PROCESSO JUDICIAL OU
 ADMINISTRATIVO, E AOS ACUSADOS EM GERAL SÃO
 ASSEGURADOS O CONTRADITÓRIO E A AMPLA DEFESA,
 COMO OS MEIOS E RECURSOS A ELA INERENTES
CONTRADITÓRIO – o indivíduo é citado e não comparece, ou não oferece
 contestação, torna-se revel.
	O contraditório dá garantia, isto é, oportuniza o indivíduo para se defender.
	Logo, houve omissão ao contraditório em virtude de não ter sido oferecido contestação.
	O Contraditório não é o efetivo exercício da prerrogativa processual; o contraditório é a disponibilidade, a oportunidade dessa prerrogativa.
	Contraditório é diverso do inquisitório (não havia a produção de provas).
	A prova era tarifada.
	PROCESSO
	Autor (tese)
Inicial
Produção de prova
Apelação
Agravo
	Juiz (síntese)
	Réu (ante tese / antítese)
Contestação
Produção de prova
Contrarrazões
Contrarrazões
	As partes devem permanecer em equilíbrio.
	Processo serve para materializar o direito material. Não é um fim em si mesmo. É o elemento que garante o direito material.
JURIS DICTIO = dizer o direito.
	O PRINCÍPIO DO CONTRADITÓRIO garante a dialética.
AMPLA DEFESA – DEVE SER DADO O MAIS EXTENSO ACESSO AOS MEIOS (OS INSTRUMENTOS) UTILIZADOS PELA PARTE PARA O EXERCÍCIO DA SUA DEFESA, CONCRETIZANDO O CONTRADITÓRIO.
Obs.: Art. 282, III, CC – fatos e fundamentos jurídicos de pedir.
	No processo é importante definir os elementos da ação:
	Partes – quem?
	Pedido – o quê?
	Causa de pedir – Por quê?
Ler Art. 300, CPC – “COMPETE AO RÉU ALEGAR, NA CONTESTAÇÃO, TODA A
 MATÉRIA DE DEFESA, EXPONDO AS RAZÕES DE FATO E
 DE DIRIETO, COM QUE IMPUGNA O PEDIDO DO AUTOR
 E ESPECIFICANDO AS PROVAS QUE PRETENDE PRODUZIR.”
- 9 -
	
Art. 333, I, CPC – “O ÔNUS DA PROVA INCUMBE:
I – AO AUTOR, QUANTO AO FATO CONSTITUTIVO DO SEU DIREITO;”...
10 – PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA PROVA ILÍCITA
Art. 5º, LVI – SÃO INADMISSÍVEIS, NO PROCESSO, AS PROVAS OBTIDAS
 POR MEIOS ILÍCITOS.
Art. 332, CPC – TODOS OS MEIOS LEGAIS, BEM COMO OS MORALMENTE
 LEGÍTIMOS, AINDA QUE NÃO ESPECIFICADOS NESTE
 CÓDIGO, SÃO HÁBEIS PARA PROVAR A VERDADE DOS
 FATOS, EM QUE SE FUNDA A AÇÃO E A DEFESA.
INAFASTABILIDADE DA JURISDIÇÃO
Art. 5º, XXXV – A LEI NÃO EXCLUIRÁ DA APRECIAÇÃO DO PODER
 JUDICIÁRIO LESÃO OU AMEAÇA A DIREITO.
	MONOPÓLIO DA JURISDIÇÃO (se só um presta jurisdição).
	GARANTIAS DE ACESSO À PRESTAÇÃO JURISDICIONAL (ciclo vicioso, isto é, muito serviço = assistência judiciária para tudo, isenção de custas (livra-se dos honorários advocatícios da outra parte).
	Deve haver critérios objetivos para isso.
	DIREITO DE AÇÃO (provoca a tutela jurisdicional).
 Todos têm o direito de ação.
12 – PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE
Art. 93, IX – TODOS OS JULGAMENTOS DOS ÓRGÃOS DO PODER JUDICIÁRIO SERÃO PÚBLICOS, E FUNDAMENTADAS TODAS AS DECISÕES (motivado), SOB PENA DE NULIDADE, PODENDO A LEI, SE O INTERESSE PÚBLICO O EXIGIR, LIMITAR A PRESENÇA, EM DETERMINADOS ATOS, ÀS PRÓPRIAS PARTES E SEUS ADVOGADOS, OU SOMENTE A ESTES, EM CASOS NOS QUAIS A PRESERVAÇÃO DIREITO À INTIMIDADE DO INTERESSADO NO SIGILO NÃO PREJUDIQUE (segredo de justiça) O INTERESSE PÚBLICO À INFORMAÇÃO
- 10 -
	
AULAS Nº 09 e 10
Data: 28/03/2014
PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE – CONTINUAÇÃO
Art. 5º, LX, CF – A LEI SÓ PODERÁ RESTRINGIR A PUBLICIDADE DOS ATOS
 PROCESSUAIS, QUANDO A DEFESA DA INTIMIDADE OU
 INTERESSE SOCIAL O EXIGIREM.
Ex.: Pesquisas com células tronco. Sociedade pode fazer o uso da publicidade.
 Exceto: Alguns processos (tramitação em segredo de justiça)
 Art. 155, CPC – objeto de segredo de justiça
	CONTROLE SOCIAL DAS DECISÕES
13 – PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES
Art. 93, IX, CF – TODOS OS JULGAMENTOS DOS ÓRGÃOS DO PODER
 JUDICIÁRIO SERÃO PÚBLICOS, E FUNADAMENTADAS
 TODAS AS DECISÕES, SOB PENA DE NULIDADE (...)
Ex.: Quanto mais fundamentada a decisão, é o sustentáculodo estado democrático
 de direito.
	Não se pode aceitar decisões que não sejam motivadas.
14 – PRINCÍPIO DO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO – PRINCÍPIO IMPLÍCITO.
	CONSTATADO PELA DISTRIBUIÇÃO DE COMPETÊNCIA RECURSAL ESTABELECIDA NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL.
Ex.: Assistir a um filme da sessão da tarde antes de fazer um tema.
 Pede para o pai – diz não. Vai à mãe – diz sim.
 É o ato de re correr pela estrutura judiciária.
 Competência do Tribunal é recursal –
Art. 102, I, CF – original;
 II – recurso ordinal;b
 III – recursos extraordinários;
Art. 105, I, CF – original;
 II – ordinário;
 III – extraordinário.
	A busca de uma segunda opinião, um juiz com mais experiência, maturidade.
Art.. 557, CPC – recurso inadmissível não é aceito – SÚMULA IMPEDITIVA
 DE APELAÇÃO = relator nega seguimento ao recurso
 manifestamente inadmissível (confronto com Súmula ou
 jurisprudência dominante).
 Morre no juízo monocrático do relator.
 Se em confronto com o Tribunal o Súmula do Supremo.
- 11 -
	
15 – PRINCÍPIO DA VEDAÇÃO DA PROVA ILÍCITA
Art. 5º, LVI, CF – SÃO INADIMISSÍVEIS PROVAS POR MEIOS ILÍCITOS NO
 PROCESSO.
Art. 332, CPC – TODOS OS MEIOS LEGAIS, BEM COMO OS MORALMENTE LEGÍTIMOS, AINDA QUE NÃO ESPECIFICADOS, NESTE CÓDIGO, SÃO HÁBEIS PARA PROVAR A VERDADE DOS FATOS, EM QUE SE FUNDA A AÇÃO E A DEFESA.
Ex.: Prova ilícita – problema sério e aparece muito em direito,
 influenciando o julgamento.
 Fundamentação encima da prova.
AÇÃO POPULAR
AÇÕES CONSTITUCIONAIS
HÁBEAS CORPUS – 1ª ação constitucional de verdade.
“Tomai o corpo para que ele seja julgado por seus pares”.
	Balizado pela Teoria Restritiva.
	HC – serve para garantir o direito de liberdade.
Obs
.:
EMBARGOS de DECLARAÇÃO
AGRAVO INOMINADO
 
(LEGAL, 05 dias
REGIMENTAL, ou AGRAVINHO)
AGRAVO 10 dias
APELAÇÃO
EMBARGOS DIVERGENTES
EMBARGOS INFRINGENTES 15 dias
RECURSO ORDINÁRIO
RECURSO ESPECIAL
RECURSO EXTRAORDINÁRIO
Obs.: remissão = paga, perdão total ou parcial dos pecados;
 remição = salvação do pecado ou de crime pela expiação, libertação,
 resgate.
- 12 -
	
AÇÃO POPULAR – instrumento importante para a defesa da cidadania.
FUNDAMENTO NORMATIVO
	Art. 5º, LXXIII, CF – Qualquer cidadão é parte legítima para propor ação popular que vise a ANULAR ato lesivo ao patrimônio público ou de entidade de que o Estado participe, à MORALIDADE ADMINISTRATIVA, ao meio ambiente e ao patrimônio histórico e cultural, ficando o autor, salvo comprovada má-fé, isento de custas judiciais e do ônus da sucumbência.
	Usa-se a ação popular, sem pagá-la. É gratuita. Salvo o uso de má-fé.
	Constitui-se um advogado que é indispensável para a atuação perante o órgão judicial, salvo o HC.
FUNDAMENTO NORMATIVO – Art. 1º, § 1º, da LEI Nº 4.717/65
	Além da CF a Lei acima também trata do rito processual.
LEGITIMIDADE ATIVA – APENAS PESSOA FÍSICA NO EXERCÍCIO DE SEUS
 DIREITOS POLÍTICOS.
	AÇÃO POPULAR SÓ PODE SER POR PESSOA FÍSICA.
	DEMONSTRAÇÃO DA CONDIÇÃO DE CIDADÃO BRASILEIRO.
	TÍTULO DE ELEITOR DEVE INSTRUIR A PETIÇÃO INICIAL.
LEGITIMIDADE PASSIVA
Art. 6º, CF – A ação será proposta contras as PESSOAS PÚBLICAS ou PRIVADAS
 e as entidades referidas no Art. 1º, contra as autoridades, funcionários
 ou administradores que houverem autorizado, aprovado, ratificado ou
 praticado o ato impugnado, ou que, por omissas, tiverem dado
 oportunidade à lesão, e contra os beneficiários diretos do mesmo.
- 13 -
	
AULAS Nº 11 e 12
Data: 04/04/2014
	Trabalho sobre Mandado de Injunção.
AULAS Nº 13 e 14
Data: 11/04/2014
AÇAO POPULAR
Art. 5º, CF – Conforme a origem do ato impugnado, é competente para conhecer da ação, processá-la e julgá-lo o juiz que, de acordo com a organização judiciária de cada Estado, o for para as causas que interessem à União, ao Distrito Federal, ao Estado ou ao Município.
Art. 102, inciso I, alínea “b”, CF.
AÇÃO POPULAR – NÃO HÁ FORO PRIVILEGIADO, O FORO É O LOCAL ONDE
 O RESULTADO LESIVO FOI PRODUZIDO.
	LOGO, O PRESIDENTE DA REPÚBLICA PODERÁ, ATRAVÉS DE UMA AÇÃO POPULAR, SER JULGADO NO FORO DE SANTA MARIA.
OBJETO DO PEDIDO
	PREVENTIVO (VISA A EVITAR A LESÃO), ou
	REPRESSIVO (VISA A CESSAÇÃO ou REPARAÇÃO DA LESÃO).
	SE AINDA NÃO ACONTECEU – PREVENI-LO;
	ATO JÁ IMPLEMENTADO – REPRIMI-LO.
- 14 -
	
MINISTÉRIO PÚBLICO
	O MP acompanhará a ação, cabendo-lhe apressar a produção da prova e promover a responsabilidade, civil ou criminal, dos que nela incidirem, sendo-lhe vedado, em qualquer hipótese, assumir a defesa do ato impugnado ou dos seus autores.
MP = CUSTUS LEGIS – Art. 82, CPC.
ATOS NULOS
Art. 2º, CF – São nulos os atos lesivos ao patrimônio das entidades mencionadas no artigo anterior, nos casos de:
a) INCOMPETÊNCIA – caracterizada, quando o ato não se incluir nas atribuições legais do agente que o praticou.
b) VÍCIO DE FORMA – consiste na omissão ou na observância incompleta ou irregular de formalidades indispensáveis à existência ou seriedade do ato.
c) ILEGALIDADE DO OBJETO – ocorre, quando o resultado do ato importa em
 violação da lei.
d) INEXISTÊNCIA DOS MOTIVOS – se verifica, quando a matéria de fato ou de direito, em que se fundamenta o ato, é materialmente inexistente ou juridicamente inadequada ao resultado obtido.
Ex.: O administrador fica vinculado aos motivos que ele escolhe.
 Motivos determinantes.
e) DESVIO DE FINALIDADE – se verifica, quando o agente pratica o ato visando a fim diverso daquele previsto, explícita ou implicitamente, na regra de competência.
PROCEDIMENTO – RITO DA AÇÃO POPULAR – Lei nº 4.717
	Rito Ordinário
	A ação popular observará o procedimento ORDINÁRIO, com as modificações
PEDIDO LIMINAR – na defesa do patrimônio público caberá a SUSPENSÃO
 LIMINAR do ato lesivo impugnado.
	Na defesa do patrimônio público caberá a SUSPENSÃO LIMINAR do ato lesivo impugnado recurso AGRAVO – 10 dias.
- 15 -
	
DEFESA CONTESTAÇÃO
	Art. 7º, CF - 
	Inciso IV – O prazo de contestação é de 20 dias, prorrogáveis por mais 20 dia, a requerimento do interessado...
Art. 6º, § 3º, CF – As pessoas jurídicas de direito público ou de direito privado, cujo ato seja objeto de impugnação, PODERÁ ABSTER-SE DE CONTESTAR O PEDIDO, OU PODERÁ ATUAR AO LADO DO AUTOR, desde que isso se afigures útil ao interesse público, a juízo do respectivo representante legal ou dirigente.
Art. 7º, VI, CF– A sentença, quando não prolatada em audiência de instrução e julgamento, deverá ser proferida dentro de 15 (quinze) dias do recebimento dos autos pelo juiz.
§ único – O proferimento da sentença além do prazo estabelecido PRIVARÁ O JUIZ DA INCLULSÃO EM LISTA DE MERECIMENTO PARA PROMOÇÃO, DURANTE 2 (DOIS) ANOS, e acarretará a perda, para efeito de promoção por antiguidade, de tantos dias quantos forem os do retardamento, SALVO MOTIVO JUSTO, declinado nos autos e comprovado perante o órgão disciplinar competente.
Art. 11, CF – A sentença que, julgando procedente a aça popular, decretar a invalidade do ato impugnado, condenará ao pagamento de PERDAS E DANOS os responsáveis pela usa prática e os beneficiários dele, ressalvada a ação regressiva contra os funcionários causadoresde dano, quando incorrerem em culpa
Art. 19, CPC – A sentença que concluir pela carência ou pela da AÇÃO POPULAR
§ 2º – Das sentença e decisões proferidas contra o autor da ação e suscetíveis de recurso, PODERÁ RECORRER QUALQUER CIDADÃO E TABMÉM O MINISTÉRIO PÚBLICO.
	A COISA JULGADA É ERGA OMNES.
Art. 18, CF – COISA JULGADA – a sentença terá eficácia de coisa julgada oponível ERGA OMNES, exceto no de haver sido a ação julgado improcedente por insuficiência de provas.
AULAS Nº 15 e 16
Data: 25/04/2014
	Prova.
- 16 -
	
AULAS Nº 17 e 18
Data: 09/05/2014
AÇÃO CIVIL PÚBLICA – trata-se de atribuição NÃO PRIVATIVA do
 MINISTÉRIO PÚBLICO.
FUNDAMENTOS NORMATIVOS – Art. 129, CF – são FUNÇÕES INTITUCIONAIS
 do MINISTÉRIO PÚBLICO:
III – promover o INQUÉRITO CIVIL e AÇÃO CIVIL PÚBLICA, para a proteção do
 patrimônio público e social do meio ambiente e de outros interesses difusos e
 coletivos;
LEI Nº 7.347/85
Art. 1º – Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular,
 as ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
I – ao meio-ambiente;
II – ao consumidor;
III – a bens e direitos de valor artístico, estético, histórico, turístico e paisagístico;
IV – a qualquer outro interesse difuso ou coletivo.
Direito Difuso – Art. 81, CDC – dois elementos transindividuais e indivisíveis.
	A defesa coletiva será exercida quando se tratar de:
I – INTERESSES DIFUSOS ou DIREITOS DIFUSOS, assim entendidos, para
 efeitos deste código, os transindividuais, de natureza indivisível de que sejam
 titulares pessoas indeterminadas (momento da ação não se sabe quem são
 os seus destinatários = no momento da propositura da ação) e ligadas por
 circunstâncias de fato.
Ex.: Da coletividade, se for individual não há interesse difuso.
 Meio ambiente, patrimônio paisagístico.
 Todos podem ser protegidos pela Ação Civil Pública.
Art. 81, CDC – a defesa COLETIVA será exercida quando se tratar de:
II – interesses ou direitos COLETIVOS, assim entendidos, para efeitos deste
 código, os transindividuais, de natureza indivisível de que seja titular grupo,
 categoria ou classe de pessoas ligadas entre si ou com a parte contrária por
 um relação jurídica base.
Ex.: Classe dos professores universitários.
 Essa classe pode entrar com Ação Civil Pública, desde que não seja individual
 e que não seja divisível. (Não pode para reajuste salarial, por ser divisível; mas
 pode ser usada para garantir uma condição de trabalho).
- 17 -
	
Art. 81, CDC – a defesa COLETIVA será exercida quando se tratar de:
III – interesses ou DIREITOS INDIVIDUAIS HOMOGÊNEOS (não são nomeadas pessoas individualmente; formandos da FADISMA sem o ano, com o ano não), assim entendidos os decorrentes de origem comum; momento da propositura da ação não se pode saber quem são os destinatários.
	A IDENTIFICAÇÃO PRÉVIA DOS DESTINATÁRIOS DESNATURA ESSA CONDIÇÃO DE HOMOGEINIDADE.
LEI Nº 7.347/85
Art. 1º – Regem-se pelas disposições desta Lei, sem prejuízo da ação popular, as
 ações de responsabilidade por danos morais e patrimoniais causados:
V – por infração da ordem econômica e da economia popular;
VI – à ordem urbanística.
Art. 1º (...) § único – não será cabível ação civil pública para veicular
 pretensões que envolvam TRIBUTOS CONTRIBUIÇÕES
 PREVIDENCIÁRIAS, o FGTS ou outros fundos de natureza
 institucional cujos beneficiários podem ser individualmente
 determinados (FUNSA, FUSEX).
Obs.: Assim uma AÇÃO CIVIL PÚBLICA – só legitimados podem fazê-la, por ser
 uma ação que trabalha com a ideia de legitimação extraordinária.
Art. 3º – A AÇÃO CIVIL PÚBLICA poderá ter por objeto a CONDENAÇÃO EM
 DINHEIRO OU O CUMPRIMENTO DE OBRIGAÇÃO DE FAZER OU
 NÃO FAZER.
	É uma exceção ao princípio da congruência (liga a ação à sentença).
	Através do princípio de direito de ação, provoca-se a tutela jurisdicional, para dizer o direito.
Ex.: Caso dos peixes mortos no rio dos Sinos: juiz determinou não poluir e também
 multou a fábrica poluidora que causou a morte dos peixes.
	A obrigação pode ir além, e o juiz pode fazer isso de ofício, independentemente de ter sido pedido na Petição Inicial.
LEGITIMIDADE ATIVA
Art. 5º (...)
I – o Ministério Público;
II – a Defensoria Pública;
III – a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios;
IV – a autarquia, empresa pública, fundação ou sociedade de economia mista.
Ex.: CEF, BB, CORSAN, UFSM, etc
- 18 -
	
Art. 6º, CPC – entra em nome próprio, mas direito de todos, alheios
 = legitimação extraordinária.
 Legitimados: Associações, MP, Defensoria, Município de SP (área de decolagem no aeroporto de Congonhas sobre a construção de um hotel próximo ao aeroporto).
	Associação também é legitimada (não pode ser oportunista), portanto constituída tempo mínimo de um ano e possuir pertinência temática, isto é, ter sido constituído para o interesse que irá defender em juízo.
	Deve haver o ato constitutivo da associação e a sua finalidade.
	Caso relevante o juiz pode considerar menos do que um ano, mas não o segundo critério o da pertinência temática.
LEGITIMIDADE ATIVA
Art. 5º (...)
V – a associação que, concomitantemente:
Esteja constituída há pelo menos 1 (um) ano nos termos da lei civil;
Inclua, entre suas finalidades institucionais, a proteção ao meio ambiente, ao consumidor, à ordem econômica, à livre concorrência ou ao patrimônio artístico, estético, histórico, turístico. (deve haver a pertinência temática).
Obs.: O juiz, se a ação pública for muito relevante, poderá flexibilizar a letra “a”,
 ou seja, poderá flexibilizar o tempo menos de um ano.
CUSTUS LEGIS (FISCAL DA Lei) – O MINISTÉRIO PÚBLICO, se não intervir no processo como parte, ATUARÁ OBRIGATORIAMENTE COMO FISCAL DA LEI.
	Ver Art. 82, CPC – sempre o MP intervém, se não o Processo será passível de nulidade. A intervenção é obrigatória.
	Se o MP não for o autor da ação, deverá sempre estar presente.
EXECUÇÃO ESPECÍFICA e MULTA COMINATÓRIA
Art. 11 – na ação que tenha por objeto o cumprimento de obrigação de FAZER ou
 NÃO FAZER, o juiz determinará o cumprimento da prestação da atividade
 devida ou a cessação da atividade nociva, sob pena de EXECUÇÃO
 ESPECÍFICA, ou de COMINAÇÃO de MULTA DIÁRIA, se esta for
 suficiente ou compatível, independentemente de requerimento do autor.
Obs.: Ação civil pública julgada procedente, sujeito recorre (Art. 120 CPC), efeito
 da ação só devolutivo.
 Tutela antecipada é confirmada na sentença só efeito devolutivo, não faz
 suspensão dos efeitos imediatos da decisão.
 Mas com a multa diária, não se pode entrar com execução contra multa
 diária, pode haver reforma. A multa é paga dia a dia, recebida pela parte
 adversa, para quem entrou com a ação.
 A multa diária só pode ser executada depois do trânsito em julgado
 (ASTREINTE ou MULTA COMINATÓRIA caráter coercitivo e não punitivo).
- 19 -
	
Art. 461-A, CPC – astreinte (uma multa diária imposta por condenação judicial).
 Sinônimo = multa cominatória.
 Possui caráter coercitivo, para que se cumpra uma obrigação de
 fazer ou não fazer.
AULAS Nº 19 e 20
Data: 16/05/2014
LIMINAR – Lei nº 7.347/1985
Art. 12 – Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia,em decisão sujeita a AGRAVO.
	Liminar nada mais é do que a antecipação da tutela = liminar. (regem pelo Art. 273, CPC).
	Liminar = Não há tutela antecipada concedida de ofício, só a requerimento
 da parte. O juiz poderá concedê-la a requerimento da parte.
 É uma espécie de decisão interlocutória.
Recursos: Arts. 267/ 269, CPC: extingue o processo sem a resolução de mérito; ou julga
 o processo resolvendo o mérito. Cabe APELAÇÃO.
	Nas decisões interlocutória cabe o AGRAVO.
SUSPENSÃO DE LIMINAR
Art. 12 – Poderá o juiz conceder mandado liminar, com ou sem justificação prévia,
 em decisão sujeita a agravo.
	§ 1º – A requerimento de pessoa jurídica de direito público interessada, E PARA EVITAR GRAVE LESÃO À ORDEM. À SAÚDE, À SEGURANÇA E À ECONOMIA PÚBLICA, poderá o Presidente do Tribunal a que competir o conhecimento do respectivo recurso suspender a execução da liminar, em decisão fundamentada, da qual caberá agravo para uma das turmas julgadoras, no prazo de 5 (cinco) dias a partir da publicação do ato.
	§ 2º – A multa cominada liminarmente só será exigível do réu após o trânsito em julgado da decisão favorável ao autor, mas será devida desde o dia em que se houver configurado o descumprimento.
	Assim, é cabível a liminar, em se tratando de ação civil pública, desde que presentes os requisitos gerais ao cabimento de uma liminar “FUMUS BONI IURIS” e “PERICULUM IN MORA”.
- 20 -
	
ATENÇÃO:
LEI Nº 8.437/92
Art. 2º – no mandado de segurança coletivo e na ação civil pública, a liminar será
 concedida, quando cabível, APÓS A AUDIÊNCIA DO REPRESENTANTE
 JUDICIAL DA PESSOA JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO, que deverá
 se pronunciar no prazo de SETENTA E DUAS HORAS (para evitar a
 liminar).
Art. 1º – Não será cabível medida liminar contra atos do Poder Público (...)
§ 3º – não será cabível medida liminar que esgote, no todo ou em qualquer parte,
 o objeto da ação.
	A PETIÇÃO INICIAL DEVE RESPEITAR O Art. 282, CPC E TERÁ NECESSARIAMENTE VALOR DA CAUSA A DEFESA SERÁ FEITA POR CONTESTAÇÃO.
	Na Ação Civil Pública = Adota-se o rito ordinário = contestação
 prazo de (15 dias).
	A AÇÃO CIVIL PÚBLICA SERÁ JULGADA POR SENTENÇA, DA QUAL CABERÁ APELAÇÃO.
Fazenda Pública =
 prazo de 60 dias.
Ver 
Arts
.:
 282, 188, 191, CPC.
LITISCONSÓRCIO
 – prazo em dobro
 para recorrer.
COISA JULGADA (EXTENSÃO)
Lei nº 7.347/85:
Art. 16 – A sentença civil fará coisa julgada ERGA OMNES, NOS LIMITES DA
 COMPETÊNCIA TERRITORIAL DO ÓRGÃO PROLATOR, exceto se o
 pedido for julgado improcedente por insuficiência de provas, hipótese em
 que qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico
 fundamento, valendo-se de nova prova.
COISA JULGADA (SECUNDUM EVENTUM LITIS) = segundo o resultado da ação,
 segundo insuficiência de provas.
Lei nº 7.347/85:
Art. 16 – A sentença civil fará coisa julgada erga omnes, nos limites da competência
 territorial do órgão prolator, EXCETO SE O PEDIDO FOR JULGADO
 IMPROCEDENTE POR INSUFICIÊNCIA DE PROVAS, hipótese em que
 qualquer legitimado poderá intentar outra ação com idêntico fundamento,
 valendo-se de nova prova. Coisa julgada formal pode fazer outra ação.
 Coisa julgada material não poderá mais pedir, nem em outro processo.
- 21 -
	
AULAS Nº 21 e 22
Data: 23/05/2014
MANDADO DE SEGURANÇA (regulado pela Lei nº 12.016/09) – HISTÓRICO
	Constituição de 1934 – Mandado de Segurança inspirado no JUICIO DE AMPARO do direito mexicano (1841). (= polícia de amparo).
	A revolução de 1932 faz com que Getúlio Vargas crie uma Constituição.
	Depois o próprio decreta o Estado Novo e cria a Constituição de 1937.
FUNDAMENTO NORMATIVO
	Art. 5º, inciso LXIX, CF – Conceder-se-á Mandado de Segurança para proteger DIREITO LÍQUIDO E CERTO, não amparado por HABEAS CORPUS (serve para proteger o direito de liberdade = ir e vir) ou HABEAS DATA (direito de informação), quando o responsável pela ilegalidade ou abuso de poder for AUTORIDADE PÚBLICA ou AGENTE DE PESSOA JURÍDICA no exercício de atribuições do Poder Público.
MODALIDADES DE MANDADO DE SEGURANÇA:
PREVENTIVO – AMEAÇA DE LESÃO;
REPRESSIVO – CONFIGURAÇÃO DA LESÃO.
	Art. 5º, INCISO XXXV – a Lei não excluirá da apreciação do Poder Judiciário lesão ou ameaça a direito. PRINCÍPIO DA INAFASTABILIDADE.
Obs.: Preventivo – quando a lesão ainda não se perpetua a lesão.
 Ex.: Autoridade Fazendária ameaça que vai autuar = para que não aconteça
 a lesão.
 Repressivo – reprimir violação que já existe a lesão = para fazer que cesse.
DIREITO LÍQUIDO E CERTO
	DIREITO SUBJETIVO QUE DECORRE DE FATOS CERTOS E DETERMINADOS EM SUA EXTENSÃO E QUE PODEM SER COMPROVADOS DE PLANO PELA PROVA DOCUMENTAL.
Obs.: Mandado de segurança:
	Certo quanto à sua existência.
	Determinado quanto à sua existência = líquido.
	Deve ser provado de plano por prova documental.
	Não existe Instrução Probatória; não há prova testemunhal, nem pericial.
	Logo, o juiz se convence de plano de sua extensão, através de prova documental
 anexada à Petição Inicial.
- 22 -
	
PEDIDO –
	DIREITO LÍQUIDO E CERTO
	IMPOSSIBILIDADE DE UTILIZAÇÃO DE INSTRUÇÃO PROBATÓRIA PLENA – PRODUÇÃO DE OUTRAS PROVAS no mandado de Segurança.
DENEGAÇÃO – é igual a improcedência
Art. 6º, § 5º, CF – DENEGA-SE O MANDADO DE SEGURANÇA NOS CASOS PREVISTOS PELO Art. 267 do CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL (CPC).
	É uma sentença terminativa.
Obs.: Quanto ao Artigo é 269, CPC = sentença definitiva.
	A sentença no Mandado de segurança: denega a segurança; ou concede a segurança. Coisa julgada formal não pode mais ser julgada dentro deste processo, só em um novo processo. Coisa julgada material não mais poderá ser julgada dentro deste processo, nem em um novo processo.
INDEFERIMENTO DA INICIAL – Lei nº 12.016/2009:
Art. 10 – A INICIAL SERÁ, DESDE LOGO, INDEFERIDA POR DECISÃO MOTIVADA, QUANDO NÃO FOR O CASO DE MANDADO DE SEGURANÇA OU FALTAR-LHE ALGUM DOS REQUISITOS LEGAIS, OU QUANDO DECORRIDO O PRAZO LEGAL PARA A IMPETRAÇÃO (120 dias). (Equivale ao Art. 295, CPC).
ESQUEMA – MANDADO DE SEGURANÇA
DENEGAR = IMPROCEDENTE
 IMPARCIAL
 Art. 295. CPC
JUIZ prestação 
 jurisdicional
 RESPOSTA
AÇÃO
 CITAÇÃO
 AÇÃO
FASES DO PROCESSO: IMPETRADO
– Postulatória (há) IMPETRANTE (informação)
– Instrutória e Petição Inicial
 probatória (não há) SENTENÇA
– Saneadora (há)
– Decreto
 Arts. 267 269
 CPCArt. 267 = sentença terminativa;
 Art. 269 = sentença definitiva.
- 23 -
	
	 Lei entre as partes define o litígio.
	Como se usa o direito de ação?
R.: Pela Petição Inicial que provoca a prestação jurisdicional que termina com uma
 sentença do juiz que poderá ser:
	– procedente,
	– improcedente, ou
	– parcialmente procedente, isto é, procedente em parte).
Art. 267, CPC – sentença em que não há se consegue chegar à análise do
 mérito extingue-se sem a resolução de mérito.
 É uma sentença terminativa.
Art. 269, CPC – sentença em que há resolução de mérito.
 É uma sentença definitiva.
AULAS Nº 23 e 24
Data: 30/05/2014
MANDADO DE SEGURANÇA – COMPETÊNCIA
SUPREMOS TRIBUNAL FEDERAL (STF) –
	Ler os incisos do artigo abaixo na íntegra.
Art. 102, CF – ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente,
 a guarda da Constituição, cabendo-lhe:
	I – Hipóteses de competência originária: Presidente da República,
 Vice-Presidente da República, Senadores, Deputados.
 Competência originária. 
	II – julgar, em recurso ordinário:
(...) o MANDADO DE SEGURANÇA, “o habeas-data” e o mandado de injunção pelos Tribunais Superiores, SE DENEGATÓRIA A DECISÃO.
Competência RECURSO ORDINÁRIO.
Tribunais Superiores: STJ, STM, TSE, TST.
	Quando começa o MS em um desses tribunais superiores, a competência recursal que equivale a uma apelação do 1º grau, é exercida através do recurso chamado ordinário, para garantir o duplo grau de jurisdição.
	Logo, quando inicia nos Tribunais Superiores OM existe uma competência recursal ordinária. É como se o Supremo fosse julgar uma apelação.
	Decisão de um acórdão não existe apelação e, sim, o recurso ordinário.
- 24 -
	
	III –RECURSO ESTRAORDINÁRIO – as causas decididas em única ou
 última instância, quando a decisão recorrida:
 Ler as alíneas: “a, b, c, d” do presente inciso.
Obs.: Alguém que entrou com MS no TST, conforme o Art. 114, CF:
 Se o acórdão for procedente a autoridade coatora não poderá recorrer.
 Só poderá recorrer se julgado improcedente (denegatório).
 Não há competência recursal plena para o Supremo com o MS que começa
 em Tribunal Superior.
 A competência é limitada só poderá seguir a sentença do MS se for denegatória
 que é a sentença de improcedência.
 Para o 1º grau: procedente ou improcedente, qualquer um dos vencidos
 poderá apelar. Aqui não interessa qual é o resultado.
 No âmbito do Supremo, isso não ocorre; só quando existir uma sentença
 denegatória.
 Quanto ao conselho de segurança não há duplo grau de jurisdição.
 Caso a matéria seja constitucional, pode-se interpor recurso extraordinário.
 ENTES DESPERSONALIZADOS:
Ex.: Espólio pode entrar com Mandado de Segurança.
 Falência, crédito quirografário, massa falida (representada pelo síndico).
SUPERIOR TRIBUNAL DE JUSTIÇA (STJ)
Art. 105 – Compete ao Superior Tribunal de Justiça: 
	I – processar e julgar, originariamente: ler as alíneas.
Os MANDADOS DE SEGURANÇA e os habeas data contra atos do Ministro de Estado, dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica ou do próprio Tribunal.
TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL (TRF)
Art. 108 – Compete aos Tribunais Regionais Federais: 
	I – processar e julgar originariamente:
Os MANDADOS DE SEGURANÇA e o “habeas-data” contra ato do próprio Tribunal ou o Juiz Federal.
JUIZ FEDERAL
Art. 109 – Aos juízes federais compete:
	VIII – os MANDADOS DE SEGURANÇA e os “habeas data” contra ato de autoridade federal, excetuados os casos de competência dos tribunais federais.
- 25 -
	
JUSTIÇA ESTADUAL – Mandados de Segurança contra Autoridades Estaduais e
 Municipais (Competência Residual).
STF
COMUM
ESPECIAL
JF
JE
 
TST
 
TSE
 STM
JUSTIÇA DO TRABALHO
Art. 114 – Compete à Justiça do Trabalho processar e julgar:
	IV – os MANDADOS DE SEGURANÇA, habeas corpus e habeas data,
 quando o ato questionado envolver matéria sujeita à sua jurisdição.
LEGITIMIDADE ATIVA:
	PESSOA FÍSICA ou JURÍDICA, ÓRGÃO COM CAPACIDADE PROCESSUAL E UNIVERSALIDADE.
LEGITIMIDADE PASSIVA:
	AUTORIDADE COATORA – PRATICA OU MANDA PRATICAR O ATO
 LESIVO – (*) Art. 6º, § 3º, da
 Lei nº 12.016/09.
	DEFINIÇÃO DE AUTORIDADE – Art. 1º, § 2º, da Lei nº 9.784/99.
	III – autoridade – o servidor ou agente público dotado de PODER DE
 DECISÃO.
Ex.: Não é a pessoa física mas o cargo que ela ocupa (tem o poder de decisão).
Obs.: Essa Lei é usada no Direito Administrativo (possui série de definições
 legais.
VEDAÇÃO DO MANDADO DE SEGURANÇA – Lei nº 12.016/2009:
	Art. 1º, § 2º – NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA OS ATOS DE GESTÃO COMERCIAL PRATICADOS PELOS ADMINISTRADORES DE EMPRESAS PÚBLICAS, DE SOCIEDADE DE ECONOMIA MISTA DE CONCESSIONÁRIAS DE SERVIÇO PÚBLICO.
	Art. 173, § 1º, inciso II, CF – também.
- 26 -
	
PROCEDIMENTO
INTIMAÇÃO PESSOAL DO REPRESENTANTE JUDICIAL
	Art. 3º – Os representantes judiciais da União, dos Estados, do Distrito Federal, dos Municípios ou de suas respectivas autarquias e fundações serão INTIMADOS PESSOALMENTE PELO JUIZ, NO PRAZO DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS, das decisões judiciais em que suas autoridades administrativas figurem como coatoras, com a entrega de cópias dos documentos nelas mencionados, para eventual suspensão da decisão e DEFESA DO ATO APONTADO COMO ILEGAL OU ABUSIVO DE PODER.
PRAZO DECADENCIAL
Lei nº 12.016/2009:
	Art. 23 – O DIREITO de requer mandado de segurança EXTINGUIR-SE-Á decorridos 120 (CENTO E VINTE DIAS) contados da ciência, pelo interessado, do ato impugnado.
Ex.: Contra o Secretário de Obras.
Obs.: Se terminou no sábado, não poderá entrar com o Mandado de Segurança na
 segunda-feira. Tentar entrar no plantão naquele dia.
 Certo é entrar na sexta-feira
 Lei entre as partes define o litígio.
	Como se usa o direito de ação?
R.: Pela Petição Inicial que provoca a prestação jurisdicional que termina com uma
 sentença do juiz que poderá ser:
	– procedente,
	– improcedente, ou
	– parcialmente procedente, isto é, procedente em parte).
Art. 267, CPC – sentença em que não há se consegue chegar à análise do
 mérito extingue-se sem a resolução de mérito.
 É uma sentença terminativa.
Art. 269, CPC – sentença em que há resolução de mérito.
 É uma sentença definitiva.
- 27 -
	
AULAS Nº 25 e 26
Data: 06/06/2014
MANDADO DE SEGURANÇA
VEDAÇÕES (AUSÊNCIA DE INTERESSE)
Art. 5º – NÃO SE CONCEDERÁ MANDADO DE SEGURANÇA, QUANDO SE
 TRATAR:
I – DE ATO DO QUAL CAIBA RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO
 SUSPENSIVO, INDEPENDENTEMENTE DE CAUÇÃO 
Ex: Aqui não há o interesse.
JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS DO STF
SÚMULA 429 – A EXISTÊNIA DE RECURSO ADMINISTRATIVO COM EFEITO
 SUSPENSIVO NÃO IMPEDE O USO DO MANDADO DE
 SEGURANÇA CONTRA OMISSÃO DA AUTORIDADE.
Ex.: O interessado quer exigir o agir.
Lei nº12.016/2009:
Art. 5º – NÃO SE CONCEDERÁ MANDANDO DE SEGURANÇA, QUANDO SE
 TRATAR:
II – de DECISÃO JUDICIAL DA QUAL CAIBA RECURSO COM EFEITO
 SUPENSIVO
Art. 5º – NÃO SE CONCEDERÁ MANDANDO DE SEGURANÇA QUANDO SE
 TRATAR:III – DE DECISÃO JUDICIAL TRANSITADA EM JULGADO.
- 28 -
	
MANDADO DE SEGURANÇA
LIMINAR – Art. 7º, inciso III, Lei nº12.016/2009.
	ATENDENDO AOS REQUERIMENTOS DO FUNDAMENTO RELEVANTE E DA CONTINUIDADE DOS EFEITOS DO ATO IMPUGNADO PUDER RESULTAR INEFICÁCIA DA SEGURANÇA.
	(O PODER GERAL DE CAUTELA – VEROSSIMILHANÇA E DO PERIGO
 NA DEMORA)
§ 1º – DA DECISÃO DO JUIZ DE 1º GRAU QUE CONCEDER OU DENEGAR A
 LIMINAR, CABERÁ AGRAVO DE INSTRUMENTO.
	DECISÃO LIMINAR É INTERLOCUTÓRIA = RECURSO É O AGRAVO DE
 INSTRUMENTO.
VEDAÇÃO DE LIMINAR
ART. 6º, § 2º – NÃO SERÁ CONCEDIDA MEDIDA LIMINAR QUE TENHA POR OBJETO A COMPENSAÇÃO DE CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS, A ENTREGA DE MERCADORIAS E BENS PROVENIENTES DO EXTERIOR, A RECLASSIFICAÇÃO OU EQUIPARAÇÃO DE SERVIDORES PÚBLICOS E A CONCESSÃO DE AUMENTO OU A EXTENSÃO DE VANTAGENS OU PAGAMENTO DE QUALQUER NATUREZA.
LEI Nº 8.437/92 – ART 1º, § 3º – NÃO SERÁ CABÍVEL MEDIDA LIMINAR QUE
 ESGOTE, NO TODO OU EM QUALQUER PARTE, O OBJETO
 DA AÇÃO.
MANDADO DE SEGURANÇA NÃO HÁ CONTESTAÇÃO – SEU RITO É SUMARIZADO não há defesa técnica = a autoridade presta informações.
PROCEDIMENTO – INFORMAÇÕES
	PRESTADAS PELA AUTORIDADE SUPOSTAMENTE COATORA – PRAZO DE 10 DIAS.
MANDADO DE SEGURANÇA – JULGAMENTO – PROCEDIMENTO
SENTENÇA MANDAMENTAL PRESSUPÕE A EXECUÇÃO DIRETA PELO DESTINATÁRIO – NÃO HÁ SUBSTITUIÇÃO OU SUB-ROGAÇÃO.
- 29 -
	
MANDADO DE SEGURANÇA – RECURSO DA SENTENÇA
Art. 14 – o recurso da sentença será a APELAÇÃO.
MANDADO DE SEGURANÇA – REEXAME NECESSÁRIO (não é recurso de
 ofício) (para ver uma segunda opinião).
§ 1º – CONCEDIDA A SEGURANÇA, A SENTENÇA ESTARÁ SUJEITA
 OBRIGATORIAMENTE AO DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO.
MANDO DE SEGURANÇA – RECURSO PELA AUTORIDADE COATORA
§ 2º – ESTENDE-SE À AUTORIDADE COATORA O DIREITO DE RECORRER.
MANDADO DE SEGURANÇA
EMBARGOS INFRINGENTES, HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS
Art. 25 – NÃO CABEM, NO PROCESSO DE MANDANDO DE SEGURANÇA, A INTERPOSIÇÃO DE EMBARGOS INFRINGENTES E A CONDENAÇÃO AO PAGAMENTO DOS HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS, SEM PREJUÍZO DA APLICAÇÃO DE SANÇÕES NO CASO DE LITIGÂNCIA DE MÁ-FÉ.
Obs.: o advogado deverá acertar honorários antes de emitir o mandando de
 segurança, porque se precisar entrar com Embargos infringentes não
 haverá honorários.
MANDADO DE SEGURANÇA – MS SUBSIDIÁRIO
Art. 3º – O TITULAR DE DIREITO LÍQUIDO E CERTO DECORRENTE DE DIREITO, EM CONDIÇÕES INDÊNTICAS DE TERCEIRO, PODERÁ IMPETRAR MANDANDO DE SEGURANÇA A FAVOR DO DIREITO ORIGINÁRIO, SE O SEU TITULAR NÃO O FIZER, NO PRAZO DE 30 (TRINTA) DIAS, QUANDO NOTIFICADO JUDICIALMENTE.
JURISPRUDÊNCIA – SÚMULAS DO STF
SÚMULA 266 – NÃO CABE MANDADO DE SEGURANÇA CONTRA LEI EM
 TESE. (Lei não gera prejuízo concreto).
 A Lei é genérica e abstrata.
 O mandando de segurança é contra o ato concreto.
- 30 -
	
SÚMULA 430 – PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO NA VIA ADMINISTRATIVA NÃO
 INTERROMPE O PRAZO PARA O MANDADO DE SEGURANÇA.
SÚMULA 632 – É CONSTITUCIONAL LEI QUE FIXA O PRAZO DE DECADÊNCIA
 PARA A IMPETRAÇÃO DE MANDADO DE SEGURANÇA.
AULAS Nº 27 e 28
Data: 13/06/2014
HABEAS DATA
	BEM JURÍDICO PROTEGIDO, DIREITO À INTIMIDADE e DIREITO À INFORMAÇÃO SUBJETIVA
HABEAS DATA = uma ação constitucional, que só existe a partir de 1988.
	Os exilados no exterior que pediam informação aos órgãos de segurança, eram negadas, porque a Constituição anterior não permitia.
	Pessoas dentre elas, depois se tornaram constituintes originários de 1988 e criam, então o HABEAS DATA no Direito brasileiro.
	É uma reação à negativa anterior a essas pessoas. 
FUNDAMENTOS NORMATIVOS – Art. 5º, inciso LXXII, CF – Lei nº 9.507/97.
	HABEAS DATA tem o rito nesta Lei.
	Serve para: CONHECIMENTO, RETIFICAÇÃO, ANOTAÇÃO.
	É uma ação personalíssima (subjetivo) é o sujeito cujas informações se quer saber. Não se pode buscar informações em relações a terceiros. Só o próprio titular daquele registro é que pode pedir.
- 31 -
	
OBJETIVOS:
	– ESCLARECIMENTOS SOBRE AS RAZÕES DA COLETA DOS DADOS PELA ENTIDADE QUE MANTÉM OS REGISTROS OU O BANCO DE DADOS.
1º – DESDOBRAMENTO DO HABEAS DATA – É O CONHECIMENTO DA
 INFORMAÇÃO.
	– DISCUSSÃO DA VERACIDADE DAS INFORMAÇÕES, BEM COMO A CONSTITUCIONALIDADE E A LEGALIDADE DA COLETA DAS INFORMAÇÕES OU RETIFICAÇÃO, ATUALIZÇAÇÃO OU SUPRESSÃO DOS DADOS EXISTENTES.
2º – DESDOBRAMENTO DO HABEAS DATA – É A RETIFICAÇÃO DA
 INFORMAÇÃO.
3º – DESDOBRAMENTO DO HABEAS DATA – É A ANOTAÇÃO DO REGISTRO
 EXISTENTE.
	FASE PRÉ-PROCESSUAL PEDIDO ADMINISTRATIVO SERÁ APRESENTADO AO ÓRGÃO OU ENTIDADE DEPOSITÁRIA DO REGISTRO OU BANCO DE DADOS E SERÁ DEFERIDO OU INDEFERIDO NO PRAZO DE 48 HORAS E A DECISÃO COMUNICADA AO REQUERENTE EM 24 HORAS.
	SÓ SE PODE TER HABEAS DATA:
	NÃO CABE O HABEAS DATA, SE NÃO HOUVE RECUSA, POR PARTE DA AUTORIDADE ADMINISTRATIVA, DE PRESTAR AS INFORMAÇÕES.
(SÚMULA 02 DO STJ)
	PROVA DOCUMENTAL RECONSTITUÍDA.
Obs.: julgamento baseado no Art. 267, VI, CPC, falta do interesse de agir.
 Logo tem de haver a negativa...
	O HABEAS DATA TERÁ PRIORIDADE SOBRE TODOS OS ATOS JUDICIAIS, EXCETO O HABEAS-CORPUS E 
	Art. 20 da Lei Nº 9.507/97 – COMPETÊNCIAS.
	HABEAS DATA
	LEGITIMIDADE ATIVA
	O STJ JÁ DECIDIU SOBRE A LEGITIMIDADE DO VIÚVO PARA OBTER INFORMAÇÕES SOBRE O CÔNJUGE FALECIDO.
	ESTA É A EXECEÇÃO.
- 32 -
	
	LEGITIMIDADE PASSIVA
	O IMPETRADO DEVE SER A ENTIDADE DE CARÁTER PÚBLICO OU PRIVADO QUE MANTENHAM REGISTROS OU BANCOS DE DADOS QUE CONTENHAM INFORMAÇÕES QUE SEJAM OU QUE POSSAM SER TRANSMITIDAS A TERCEIROS OU QUE NÃO SEJAM DE USO PRIVATIVO DO ÓRGÃO OU ENTIDADE PRODUTORA OU DEPOSITÁRIA DAS INFORMAÇÕES.
Obs.: SERASA – qualquer banco de dados público, isto é pode ser mantido
 também por instituição privada.
	Logo, o legitimado passivo deve possuir um banco de dados público (tanto instituição pública quanto privada).
	PEDIDO LIMINAR NÃO EXISTE VEDAÇÃO LEGAL NA LEI Nº 9.507/97.
INFORMAÇÕES
	AO DESPACHAR A INICIAL, O JUIZ ORDENARÁ QUE SE NOTIFIQUE O COATOR DO CONTEÚDO DA PETIÇÃO, ENTREGANDO-LHE A SEGUNDA VIA APRESENTADA PELO IMPETERANTE, COM AS CÓPIAS DOS DOCUMENTOS, A FIM DE QUE, NO PRAZO DE DEZ DIAS, PRESTE AS INFORMAÇÕES QUE JULGAR NECESSÁRIAS.
	NÃO HÁ CONTESTAÇÃO.
MP = PRAZO DE 5 DIAS;
JUIZ = JULGAMENTO EM 5 DIAS.
	SENTENÇA DE IMPROCEDÊNCIA – DECLARATÓRIA.
	SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA MANDAMENTAL, QUE DETERMINA UMA PROVIDÊNCIA, MAS QUE DEPENDE DE CUMPRIMENTO DIRETO PELO DESTINATÁRIO.
RECURSO
	DECISÃO PROFERIDA POR TRIBUNAL – RECURSO ORDINÁRIO
	DECISÃO PROFERIDA POR MAGISTRADO DE 1º GRAU – APELAÇÃO.
RECURSO
	DECISÃO QUE CONCEDER O HABEAS DATA – EFEITO MERAMENTE DEVOLUTIVO. (Logo, permite a revisão provisória.)
	HABEAS DATA É GRATUITO.
	STJ – DECISÃO RECENTE – IMPONDO HONORÁRIOS.
	 NÃO HÁ NA LEI, NEM NA CONSTITUIÇÃO. É JURISPRUDENCIAL.
	O PEDIDO DE HABEAS DATA PODERÁ SER RENOVADO SE A DECISÃO DENEGATÓRIA NÃO HOUVER APRECIADO O MÉRITO. (JULGOU PELO Art. 267, inciso VI, CPC = falta de interesse na ação).
- 33 -
	
AULAS Nº 29 e 30
Data: 27/06/2014
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE
	– ORGANIZAÇÃO FUNDAMENTAL DO ESTADO
	– COMPETÊNCIAS – LIMITA PODER
	– ATOS FUNDAMENTAISTudo isso caracteriza a Constituição.
	Logo Controle de Constitucionalidade nada mais é do que uma PARAMETRICIDADE (parâmetro = padronizar) (objetivas).
OBJETIVO DO CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE – qualquer ato de natureza estatal vá contra a Constituição.
Ex.: Atos Normativos.
	Caso de dúvida – mecanismo usado pelos países:
	Ideia todos os órgãos judiciais podem fazer este controle, chamado controle de constitucionalidade difuso; outros países usam o tribunal constitucional para este controle chamado controle concentrado (porque é concentrado por um único órgão, no Brasil, o STF).
	Esta última ADIN, ADC, ADO, ADPF – AÇÕES QUE POSSUEM LEGITIMADOS, previsto no Art. 103, CF.
ELEMENTOS DA AÇÃO: PARTES, PEDIDO, CAUSA DE PEDIR.
	Estas ações são chamadas de AÇÕES OBJETIVAS.
	Objetivas por estarem centradas no objeto, na ação, não há partes.
	Logo, o CONTROLE CONCENTRADO DE CONSTITUCIONALIDADE
	Toda a ação será DECLARATÓRIA COM EFEITOS, em princípio, EX TUNC.
	Como são objetivos, não há partes, sua EFICÁCIA será para todos ERGA OMNES.
	AÇÕES são VINCULANTES (não é facultativo é vinculado a todos).
Portanto:
AÇÃO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
	– EX TUNC – efeitos;
	– ERGA OMNES – eficácia;
	– VINCULANTES – ações.
	No controle de constitucionalidade não há partes.
- 34 -
	
CONCENTRADO
NÃO HÁ PARTES.
PEDIDO: DECLARAÇÃO.
CAUSA DE PEDIR: 102, I, “a”, CF. (LEI).
Obs.: ADIN – Lei Federal;
 ADC – só Lei Federal (deverá haver divergência entre os tribunais),
 não estadual.
Ex.: Tribunal do RS diz que é inconstitucional; no tribunal do ES é constitucional.
CONTROLE DIFUSO – em qualquer ação.
PARTES: autor e réu (Estado).
PEDIDO – VANTAGENS (1/3 de férias).
CAUSA DE PEDIR: questão constitucional.
ADIN e ADC = são ações dúplices
	Não há uma decisão que seja neutra na constituição de constitucionalidade.
Ex.: 6 ministros de 11 dizem ser procedente a demanda = declaram a norma
 inconstitucional;
 6 ministros de 11 dizem ser improcedente a demanda = declaram a norma
 constitucional.
ADIN;ADC/ADO/ADPF = no julgamento a presença mínima de 8 ministros, para chegar a decisão. Só pode começar com 8, mas deve haver a maioria absoluta. 4 a 4; 5 a 3, marca-se outra data a ter se chegar a maioria num sentido ou no outro.
AÇÃO DE CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE:
	– EX TUNC – efeitos;
	– ERGA OMNES – eficácia;
	– VINCULANTES – ações.
- 35 -
	
	Será sempre assim?
	Para o Supremo alterar essa estrutura, chamada MODULAÇÃO DE EFEITOS de uma ADIN.
	Função de natureza econômica, financeira, social uma decisão poderá valer deste ponto para diante, preservando todos os direitos já adquiridos.
	Para a MODULAÇÃO DE EFEITOS para votar alterando o SUPREMO deverá possuir 2/3 dos Ministros, logo a presença de 8 Ministros.
Ex.: EX TUNC – passar para EX NUNC.
	Se der 7 x 1 na votação não dá; próxima sessão 8 a 1 = dá para julgar a modulação de efeitos.
	VINCULANTE – agora, só servirá para o INSS.
Para LEI municipal – por ADIN não dará.
Ex.: Câmara Legislativa do DF (Art. 25) Estados; e (Arts.29 – 31) Municípios.
	Pode ser por ADIN – depende se for Lei Estadual SIM; se for Lei municipal 
 NÃO.
- 36 -
	
AULAS Nº 29 e 30
Data: 27/06/2014
 COTAS SIM
DEBATE SOBRE COTAS EM UNIVERSIDADE PÚBLICA, BEM COMO PARA CONCURSO EM SERVICO PÚBLICO
	Somos a favor do sistema de cotas uma vez que oportuniza aos menos privilegiados, que não puderam pagar uma escola particular, a cursarem uma Universidade Pública.
	É claro que a execução desse plano além de beneficiar as pessoas de cor, tais como os negro, índios, pardos e mestiços, beneficia também os de baixa renda.
	As cotas oportunizam, enquanto o diploma é por mérito.
	O que importa no final é a capacidade para concluir o curso com êxito, não interessando se determinado acadêmico fez o curso por sistema de cotas.
	Essa oportunidade é uma alternativa no contexto da educação brasileira, entretanto não é uma solução, pois o nosso sistema básico de educação é considerado deficiente no que tange à escola pública que precisa de mais investimentos, para que seus alunos saiam do Ensino Médio capacitados para disputarem as vagas nas Universidades Públicas com os alunos das escolas particulares em iguais condições.
	Quanto aos concursos públicos federais, a Lei nº 12.990/2014, de 09 de junho do corrente mês, sancionada pela Presidente da República, que reserva 20% das vagas para os negros e pardos é um grande passo para minimizar as diferenças e discriminações enfrentadas por esta raça sofrida desde a escravidão.
	O texto sancionado deverá ser publicado na edição desta terça (10) do "Diário Oficial da União", limitando a aplicação das cotas por um prazo de dez anos.
	A reserva de vagas valerá em concursos realizados para a administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco do Brasil.
	O texto não estende as cotas para o Legislativo e para o Judiciário, nem para órgãos públicos estaduais ou municipais. O Senado, no entanto, decidiu instituir cota de 20% para negros e pardos nos concursos públicos e nos contratos de terceirização da Casa.
- 37 -
	
Concorrência
	Para concorrer às cotas raciais, os candidatos deverão se declarar pretos ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo IBGE. Eles concorrerão em todas as etapas de seleção, da mesma maneira que os outros candidatos – provas teóricas, provas de títulos e entrevistas, de acordo com cada edital de seleção – garantindo, portanto, o mérito como critério para o ingresso.
	Atualmente, no Brasil, quatro unidades da Federação fazem uso de cotas raciais em concursos públicos: Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Outros 44 municípios já possuem aprovadas leis correlatas.
	Entre os anos 2004 e 20123, a parcela de negros que ingressou no serviço público variou de 22% a quase 30%. Conforme recente pesquisa do IBGE, os negros representam 53% do universo da população brasileira.
	A superação das desigualdades socioeconômicas impõe-se como uma das metas de qualquer sociedade que aspira a uma maior igualdade social. Diante dos problemas sociais, algumas alternativas são propostas para atenuação de desigualdades que mantêm, em condições díspares, cidadãos de extratos distintos. Umas das alternativas propostas é o sistema de cotas, que visaria a acelerar um processo de inclusão social de grupos como os anteriormente mencionados.
	O conceito de cotização de vagas se aplica geralmente por tempo determinado, abrangendo grupos étnicos ou raciais, classes sociais, imigrantes, afrodescendentes, deficientes físicos, mulheres, idosos, dentre outros.
	A justificativa para o sistema de cotas é que certos grupos específicos, em razão de algum processo histórico depreciativo, teriam maior dificuldade de mobilidade social e oportunidades educacionais ou que surgem no mercado de trabalho, bem como seriam vítimas de discriminações nas suas interações com a sociedade.
Obs.: Etnia – derivada do grego que significa ETHOS = povo.
	A etnia compreende fatores culturais, tais como a nacionalidade, religião, língua e as tradições.
	Raça – compreende apenas os fatores morfológicos, tais como cor de pele, constituição física, estatura, etc.
Referências:
http://www.casacivil.gov.br/noticias/2014/06/lei-que-estabelece-cotas-raciais-no-servico-publico-federal-e-sancionada - acesso às 22:00h do dia 25/06/2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cota_racial - acesso às 23h30min do dia 26/06/2014.
- 38 -
	
FADISMA – 
DIREITO 
PROCESS
UAL
 CONSTITUCIONAL
Prof. Fábio da Silva Porto
Acadêmico: Nestor AntonioFreitas – M-6
Data: 27/06/2014.
DEBATE SOBRE COTAS EM UNIVERSIDADE PÚBLICA, BEM COMO PARA CONCURSO EM SERVICO PÚBLICO – COTAS SIM.
Observação: o texto abaixo descrito seria para o embasamento da defesa das
 cotas durante a realização do debate.
	A nossa Constituição Federal em seu artigo 205 preconiza que: “A educação é um direito de todos e um dever do Estado...”
	Por conseguinte, cabe ao Estado criar mecanismos que possam minimizar diferenças entre as classes sociais dando chance aos menos favorecidos um afortunado porvir.
	Por isso, somos a favor do sistema de cotas, uma vez que oportuniza aos menos privilegiados, que não puderam pagar uma escola particular, a cursarem uma Universidade Pública.
	É claro que a execução desse plano, além de beneficiar as pessoas de cor, tais como os negro e pardos, dentre outros, beneficia também os de baixa renda.
	As cotas oportunizam, enquanto o diploma é por mérito.
	O que importa no final é a capacidade para concluir o curso com êxito, não interessando se determinado acadêmico fez o curso por sistema de cotas.
	Essa oportunidade é uma alternativa no contexto da educação brasileira, entretanto não é uma solução, pois o nosso sistema básico de educação é considerado deficiente no que tange à escola pública que precisa de mais investimentos, para que seus alunos saiam do Ensino Médio capacitados para disputarem as vagas nas Universidades Públicas com os alunos das escolas particulares em iguais condições.
	Para o nosso grupo, a discriminação racial ocorre com a discriminação de classe, onde a população negra ocupa o espaço subalterno em relação à população branca de nossa sociedade.
	É oportuno colocar que os jovens negros também sonham em ser médicos, artistas, professores, cientistas, engenheiros, etc. Portanto, defendemos a bandeira de que os negros e pobres também tenham “um lugar ao sol”.
	Atualmente, no Brasil, quatro unidades da Federação fazem uso de cotas raciais em concursos públicos: Mato Grosso, Paraná, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Outros 44 municípios já possuem aprovadas leis correlatas.
- 39 -
	
	Quanto aos concursos públicos federais, a Lei nº 12.990/2014, do dia 09 do corrente mês, sancionada pela Presidente da República e publicação prevista para o dia 10 no "Diário Oficial da União", limita a aplicação das cotas por um prazo de dez anos, prevê 20% das vagas para os negros e pardos o que é um grande passo para minimizar as diferenças e discriminações enfrentadas por esta raça sofrida desde a escravidão.
	A mencionada reserva de vagas valerá em concursos realizados para a administração pública federal, autarquias, fundações públicas, empresas públicas e sociedades de economia mista controladas pela União, como Petrobras, Caixa Econômica Federal, Correios e Banco do Brasil.
	O texto não estende as cotas para o Legislativo e para o Judiciário, nem para órgãos públicos estaduais ou municipais. Entretanto, o Senado decidiu instituir cota de 20% para negros e pardos nos concursos públicos e nos contratos de terceirização da Casa.
Concorrência
	Para concorrer às cotas raciais, os candidatos deverão se declarar pretos ou pardos no ato da inscrição do concurso, conforme o quesito de cor ou raça usado pelo IBGE. Eles concorrerão em todas as etapas de seleção, da mesma forma que os outros candidatos – provas teóricas, provas de títulos e entrevistas, de acordo com cada edital de seleção – garantindo, portanto, o mérito como critério para o ingresso.
	Entre os anos 2004 e 20123, a parcela de negros que ingressou no serviço público variou de 22% a quase 30%. Conforme recente pesquisa do IBGE, os negros representam 53% do universo da população brasileira.
	A superação das desigualdades socioeconômicas impõe-se como uma das metas de qualquer sociedade que aspira a uma maior igualdade social. Diante dos problemas sociais, algumas alternativas são propostas para atenuação de desigualdades que mantêm, em condições díspares, cidadãos de extratos distintos. Umas das alternativas propostas é o sistema de cotas, visando a acelerar um processo de inclusão social de grupos como os anteriormente mencionados.
	O conceito de cotização de vagas se aplica geralmente por tempo determinado, conforme a pesquisa da referência, abrangendo grupos étnicos ou raciais, classes sociais, imigrantes, afrodescendentes, deficientes físicos, mulheres, idosos, dentre outros.
Obs.: Etnia – derivada do grego que significa ETHOS = povo.
	A etnia compreende fatores culturais, tais como a nacionalidade, religião, língua e as tradições.
	Raça – compreende apenas os fatores morfológicos, tais como cor de pele, constituição física, estatura, etc.
Referências:
http://www.casacivil.gov.br/noticias/2014/06/lei-que-estabelece-cotas-raciais-no-servico-publico-federal-e-sancionada - acesso às 22:00h do dia 25/06/2014.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Cota_racial - acesso às 23h30min do dia 26/06/2014.
- 40 -

Outros materiais