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1 SISTEMAS PROCESSUAIS PENAIS Atuação do Estado na atividade de persecução criminal (investigação, processamento e julgamento): 1. Sistema inquisitivo: Concentração de poderes – acusar, defender e julgar em mãos de um único órgão do Estado: juiz acusador/ inquisidor. 2. Sistema acusatório: Nítida separação entre o órgão de acusação e o julgador, sendo este imparcial. 3. Sistema misto Atividade da persecução penal, existe a seguinte divisão: – a fase investigativa: inquérito policial, mas existe outras formas de investigação; – a fase do processo em si. SISTEMAS PROCESSUAL PENAL - ACUSATÓRIO O sistema processual penal acusatório; às vezes, com contraposições na forma como esse sistema acusatório é exercido no Direito Processual Penal. O artigo 3º-A do CPP, define o sistema processual acusatório, apesar disso, esse artigo está dentro do capítulo “Juiz das garantias”, que acabou por ser suspenso. Art. 3º-A. O processo penal terá estrutura acusatória, vedadas a iniciativa do juiz na fase de investigação e a substituição da atuação probatória do órgão de acusação. (Incluído pela Lei n. 13.964, de 2019) O papel do juiz criminal é de equidistância. DIFERENÇAS ENTRE SISTEMA ACUSATÓRIO E SISTEMA INQUISITIVO SISTEMA INQUISITIVO - CARACTERÍSTICAS SISTEMA ACUSATÓRIO – CARACTERÍSTICAS • Concentração de poderes – acusar, defender e julgar em mãos de um único órgão do Estado: juiz acusador/inquisidor. • Processo das partes. DIREITO PROCESSUAL PENAL 2 • Confissão do réu, inclusive se for mediante tortura, tida como a rainha das provas na busca da verdade real/material. • Nítida separação entre o órgão de acusação e o julgador, sendo este imparcial. • Juiz não tem uma carga proativa no processo acusatório; porém, as partes, sim. • Predominância de procedimentos escritos. • Liberdade de acusação. • Julgadores não estão sujeitos à recusa – não há impedimento/suspeição. • Oralidade nos procedimentos. • Procedimento sigiloso/secreto • Publicidade no procedimento. • Com restrições, tão somente quando necessária a proteção e o respeito à intimidade ou a privacidade da vítima. • Sem contraditório e ampla defesa, devido à falta de contraposição entre acusação e defesa. • Igualdade de posições/isonomia/paridade entre as partes. • Impulso oficial e liberdade processual. • Contraditório presente. • Liberdade de o juiz colher provas – disparidade entre juiz e acusado. • Possibilidade de recusa do julgador: juiz imparcial – suspeição/impedimentos. • Réu é mero objeto do processo. • Livre sistema de produção de provas • Regra: encarceramento e incomunicabilidade. • Maior participação popular na justiça penal – publicidade/transparência. • Sem imparcialidade: o juiz liga-se intimamente à causa. • Réu é sujeito de direitos. • Incompatível com os direitos e garantias individuais. • Presunção de inocência. • Liberdade do réu é a regra • O juiz não possui atividade instrutória – atuação passiva – afastado da instrução e gestão da prova. 3 REFERÊNCIA AULAS ASSISTIDAS BRASIL. Código de Processo Penal, DECRETO-LEI Nº 3.689/1941. Brasília, 3 de outubro de 1941. Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm> BRASIL. Supremo Tribunal Federal. STF. Disponível em:< http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp> BRASIL. Superior Tribunal da Justiça. STJ. Disponível em:< https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/>
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