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COMPILADO DE QUESTOES PEDIATRIA - 10 termo FAMEPP

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COMPILADO DE QUESTOES – GO – 10º 
TERMO 
 
DPP e Placenta Previa 
Questao) O descolamento placenta 
normalmente inserida tem causa 
desconhecida. Entre as causas evitáveis 
destacam-se o bom controle pressórico e o 
cuidado para evitarem-se traumas diretos 
no abdômen gravídico. A prematuridade 
tem sido considerada a causa de óbito 
importante associada à hemorragia 
materna. O toque vaginal após exame 
especular cuidadoso não está proscrito 
como na placenta prévia. O curso mais 
frequente é abdômen doloroso com 
sangramento em quantidades variáveis. 
Questao) A placenta prévia é a implantação 
de qualquer parte da placenta no segmento 
inferior do útero. Identifque a afrmativa 
pertinente: 
✓ É comum ocorrer em estáticas 
fetais alteradas. 
• A hemorragia tende a diminuir com 
o progresso da dilatação do colo. 
• É fundamental examinar a paciente 
realizando o exame de toque a 
intervalos de tempo bem 
pequenos. 
• A hemorragia é o sinal mais 
importante, apresentando-se de 
forma dolorosa e após esforços. 
Comentários: a apresentação da massa 
placentária previamente a apresentação 
fetal leva, por alterações mecânicas, 
aumento da freqüência de apresentações 
anômalas. Fato esse inclusive determinante 
de indicações para interrupção por via alta 
somando-se a placenta prévia, 
principalmente em sua variante centro 
total. Conforme aumenta a dilatação 
cervical e o trabalho de parto evolui, maior 
será o sangramento devido a exposição da 
placenta diretamente com cavidade vaginal. 
O toque vaginal nas suspeitas ou 
confrmações de placenta prévia é proscrito, 
se necessário for sua realização de 
preferência com retaguarda cirúrgica para 
eventuais urgênicas hemorrágicas 
Questao) A implantação placentária 
antecedendo a apresentação fetal, 
localizada no segmento inferior do útero, 
recebe o nome de placenta prévia. Entre as 
várias causas temos cirurgias uterinas 
anteriores, tabagismo entre outras. De5na a 
assertiva correta sobre a placenta prévia: 
• Placenta prévia centro-total é a 
apresentação da placenta no 
segmento inferior do útero, sem, 
entretanto, ultrapassar o orifício 
interno do colo uterino. 
• Placenta prévia é quando ocorre a 
separação intempestiva e súbita da 
massa placentária localizada no 
corpo uterino, antes do nascimento 
do feto. 
• Placenta prévia marginal ocorre 
quando a placenta recobre 
totalmente o orifício interno do 
colo uterino. 
✓ A placenta prévia é a implantação 
de qualquer parte da placenta no 
inferior do útero, e pode ser 
classi5cada como placenta prévia-
total, placenta prévia-parcial e 
placenta prévia-marginal. 
Justficativa: a placenta prévia recebe essa 
denominação por inserir-se previamente à 
apresentação fetal, muitas vezes levando a 
apresentações anomalas fetais. Sua 
classi5cação se completa considerando sua 
proximidade com o orifício interno do colo 
uterino podendo ser centro-total 
(obliterando totalmente), prévia parcial 
(apenas margeia o ori5cio sem recobri-lo 
totalmente) ou marginal quando se 
implanta no segmento inferior até dois cm 
do orifício interno do colo. A separação da 
placenta súbita relaciona-se mais com 
descolamento placentário normoinserida. 
Questao) Paciente de 37 anos, tabagista, 
quartigesta com duas cesáreas anteriores e 
um aborto espontâneo culminado com 
curetagem uterina comparece ao Pronto 
Socorro com queixa de sangramento vaginal 
moderado há dois dias com piora hoje. Nega 
dores abdominais. Refere que esse 
sangramento tem sido recorrente desde a 
28ª semana, tem boa movimentação fetal, 
nega coito nas últimas três semanas ou 
outro tipo de trauma. Atualmente com 39 
semanas e 2 dias de gestação datadas por 
USG de primeiro trimestre. Não trouxe o 
cartão de pré-natal. Determine o 
diagnóstico provável e a conduta. 
• Abortamento em curso - 
observação clínica armada, com 
administração de cristaloides por 
acesso venoso calibroso periférico e 
manutenção de outro acesso 
venoso para possível administração 
de drogas (ocitocina, dopamina, 
noradrenalina se necessário). 
• Hemorragia uterina disfuncional - 
administração de progesterona de 
depósito trimestral e solicitar 
hemograma controle síndrome 
anêmica. 
✓ placenta prévia - internação para 
cesariana eletiva. 
• Descolamento prematuro de 
placenta - internação para 
solicitação de USG com Doppler 
para avaliar vitalidade fetal. 
Justificativa: trata-se de quadro clássico de 
hemorrragia de 2ª metade da gravidez sem 
quadro álgico. Paciente estável e sem 
antecedente de trauma abdominal ou coito 
recente para justi5car o sangramento. A 
conduta numa gestação a termo com 
suspeita de placenta prévia seria sua 
internação para con5rmação 
ultrasonográ5ca da localização placentária 
não referida no enunciado (talvez presente 
no cartão de pré natal que a paciente não 
portava) e resolução da gestação por via 
alta, uma vez que a paciente já apresenta 
duas cesáreas anteriores. 
Questao) Marta, 16 anos, primigesta, 
começou, subitamente, apresentar 
sangramento vaginal de moderada monta, 
imediatamente após uma discussão entre 
colegas e ter recebido um chute no 
abdômen. Segundo relatos, o sangramento 
iniciou 2 horas antes de serem chamados os 
paramédicos. Ela encontra-se consciente, 
hipocorada (2+/4+), hidratada, eupneica, 
pressão arterial de 90 x 40 mmHg, altura 
uterina de 34 cm e frequência cardíaca fetal 
de 90 batimentos por minuto. O diagnóstico 
e a conduta são: 
• Rotura de vasa prévia - parto 
imediato pela via obstétrica. 
✓ Descolamento prematuro de 
placenta - estabilização da paciente 
e cesariana. 
• Ruptura uterina espontânea - 
histerorra5a primária para 
continuar a gestação até a 
maturidade fetal. 
• Placenta prévia - tratamento 
expectante por 72 horas e possível 
alta após estabilização. 
Justificativa: trata-se de sangramento em 
gestação de segunda metade pela avaliação 
de fundo uterino (34 cm). Como temos 
antecedente de trauma abdominal com 
sangramento vaginal e dor abdominal a 
hipótese mais provável é descolamento 
placentário, associado a sinais de iminente 
sofrimento fetal por bradicardia fetal (90 
bpm). A melhor conduta nessa situação é 
estabilização materna e proceder parto pela 
via mais rápida – no caso a cesariana de 
urgência. 
Questao) O descolamento prematuro da 
placenta (DPP) normalmente inserida 
traduz-se pela separação intempestiva da 
placenta implantada no corpo do útero, 
antes do nascimento do feto, em gestação 
de 20 semanas completas ou mais. Com 
relação ao DPP, avalie as a5rmativas: 
I. A paciente não refere dor e o 
sangramento está sempre 
ausente. 
II. A etiologia do DPP é 
desconhecida, mas alguns 
fatores como hipertensão e 
traumatismos podem ser 
evitados. 
III. A mortalidade neonatal pode 
ocorrer em muitos casos, sendo 
a prematuridade o fator 
causador. 
IV. Ao se realizar o toque vaginal 
cuidadoso, após exame 
especular, podemos detectar 
colo imaturo, com dilatação 
mínima e a paciente pode 
apresentar útero hipertônico. 
É correto apenas o que se a5rma em: 
• I, II e IV. 
• I, III e IV. 
• I, II e III. 
✓ II, III e IV. 
Jusitificativa: o descolamento placenta 
normalmente inserida tem causa 
desconhecida. Entre as causas evitáveis 
destacam-se o bom controle pressórico e o 
cuidado para evitarem-se traumas diretos 
no abdome gravídico. A prematuridade tem 
sido considerada a causa de óbito 
importante associada à hemorragia 
materna. O toque vaginal após exame 
especular cuidadoso não está proscrito 
como na placenta prévia. O curso mais 
frequente é abdomen doloroso com 
sangramento em quantidades variáveis. 
Questao) As principais causas de 
hemorragia da segunda metade da gestação 
incluem a placenta prévia e o descolamento 
prematuro de placenta. A relação entre 
causa da hemorragia e parâmetro típico 
usado no seu diagnósticodiferencial é: 
• Placenta prévia: alteração nos 
batimentos cardiofetais e na 
cardiotocogra5a. 
• Descolamento prematuro de 
placenta: sinais de anemia 
proporcionais às perdas sanguíneas 
externas. 
✓ Descolamento prematuro de 
placenta: útero hipertônico. 
• Descolamento prematuro de 
placenta: instalação insidiosa de 
gravidade progressiva 
Questao) Avalie as assertivas a seguir sobre 
o descolamento prematuro de placenta: 
I- O início é súbito, grave desde o 
começo, contudo a hemorragia 
é oculta em 20% dos casos. 
II- O sofrimento fetal aparece 
tardiamente. 
III- Evolui invariavelmente com 
hipertonia uterina. 
IV- É evidente a associação com 
diabetes mellitus da gestante. 
É correto o que se a5rma em: 
• I, II, III, IV. 
✓ I e III. 
• II e IV. 
• I e IV 
Questao) Como sinais e sintomas 
frequentemente associados ao quadro de 
descolamento prematura da placenta 
temos: 
• Hipertonia uterina, ausência de dor 
abdominal, aumento da altura 
uterina, pressão arterial normal, 
traumatismo abdominal recente. 
• Útero hipotônico, dor abdominal, 
ausência de sangramento genital, 
pressão arterial normal, 
movimentos fetais presentes. 
✓ Hipertonia uterina, dor abdominal 
intensa, sangramento genital 
abundante, escasso ou ausente e 
toxemia gravídica associada. 
• Hipertonia uterina, ausência de dor 
abdominal, apresentação fetal alta 
e móvel. 
 
questao) Paciente de 35 anos de idade, 
tercigesta e secundípara (ambos cesáreas), 
tabagista e hipertensa, atualmente em 
gestação de 34 semanas e 3 dias (cálculo 
pelo DUM e USG de 8 semanas). Comparece 
ao Pronto Socorro com queixa de dor em 
baixo ventre, de início súbito e forte 
intensidade associada a sangramento 
vaginal de pequena / moderada monta após 
discussão e agressão de seu parceiro. Ao 
exame: PA: 150 X 90 mmHg; FC 98 bpm; FR: 
18 irpm. Altura uterine: 30 cm; BCF: 108 
bpm. Útero palpado endurecido, rme, sem 
tempo de relaxamento. Determine a 
conduta: 
• Encaminhar para o ambulatório de 
pré-natal de alto risco após 
medicação para dor. Receita de 
metildopa 500 mg de 12/12 horas 
até o retorno. 
• Internação. Acesso venoso 
calibroso. Administrar buscopan e 
dramin endovenosos para dor e 
náusea. Solicitar uma avaliação da 
clínica cirúrgica para dor 
abdominal. 
• Internação da paciente. Realização 
de cardiotocograa basal anteparto 
para vericar sofrimento fetal. 
Realização de corticoterapia com 
betametasona 12mg intramuscular. 
Solicitar USG obstétrico com 
doppler. 
✓ Internação; acesso venoso 
calibroso. Colher Hb/Ht, tipagem e 
prova cruzada. Reserva de 2 
concentrados de hemáceas e 
indicação de cesariana de urgência 
pelo quadro de provável 
descolamento de placenta em 
gestação de 34 semanas, com feto 
vivo em paciente interativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OLIGOAMNIO E POLIAMNIO 
 
Questao) Oligodramnia é a redução do 
volume do líquido amniótico; sua principal 
causa aguda é: 
• Atresia do esôfago fetal. 
• Insufciência placentária. 
• Mal formação das vias urinárias do 
feto. 
✓ Rotura prematura das membranas 
ovulares. 
Justificativa: a insufciência placentária e a 
malformação das vias urinárias do feto são 
causas de oligodramnia, mas não são causas 
agudas; a atresia de esôfago é causa de 
polidramnia devido falta de deglutição fetal 
do líquido amniótico. A rotura prematura 
das membranas ovulares é a única causa 
aguda dentre as alternativas. 
Questao) Gestante com 34 semanas de 
gravidez com ultrassonogra5a obstétrica 
com oligoâmnio. Nega perdas vaginais. A 
principal causa de oligoâmnio é: 
• Diabetes gestacional. 
✓ Amniorrexe prematura. 
• Insu5ciência placentária. 
• Agenesia renal. 
justificativa: a amniorrexe prematura é a 
causa mais importante de oligoâmnio em 
gestação, mesmo não havendo histórico de 
perda de líquido por via vaginal. 
Questao) Gestante com 34 semanas de 
gravidez realiza ultrassom com Índice de 
Líquido Amniótico de 2 cm em seu maior 
bolsão. A causa mais provável deste achado 
é: 
• insu5ciência placentária crônica. 
• malformação renal bilateral. 
✓ amniorrexe prematura. 
• insu5ciência placentária aguda. 
Justificativa: A causa mais provável de 
oligoamnio, mesmo sem história de bolsa 
rota é a amniorrexe prematura. 
Questao) LMC, G1P0A0, 20 anos, é atendida 
no ambulatório de pré-natal de alto risco, 
com 25 semanas de gestação (pelo 
ultrassom de 12 semanas) devido ao achado 
ultrassonográco de oligoâmnio. A paciente 
nega comorbidades, encontra-se 
assintomática e nega perdas vaginais; 
apresenta ultrassom realizado há uma 
semana relatando feto único, com 
biometria de 23/24 semanas de gestação, 
oligoâmnio absoluto. No momento: PA: 120 
x 80 mmHg, frequência cardíaca fetal 156 
bpm, exame especular colo grosso, fechado, 
sem perda líquida observada. Determine a 
causa deste oligoâmnio e sua complicação. 
• Rins policísticos levando ao 
oligoâmnio por amniorrexe. 
• Pré-eclampsia levando a restrição 
de movimento fetal com alteração 
do seu desenvolvimento. 
✓ Agenesia renal bilateral levando a 
diminuição da função renal e a 
hipoplasia pulmonar. 
• Agenesia do esôfago levando ao 
prolapso de cordão e de partes 
fetais. 
Justificativa: a partir da 16 semanas de 
gestação, o principal componente do 
liquido amniótico é a urina fetal e em menor 
quantidade, as secreções pulmonares do 
feto. A presença do oligoâmnio ocorreu 
devido a agenesia renal, com diminuição da 
função renal e produção da urina fetal. A 
morbidade mais grave que pode ocorrer é a 
hipoplasia pulmonar pois o líquido 
amniótico auxilia no desenvolvimento e 
maturação do pulmão fetal. 
 
Questao) Identi5que as causas de 
polidrâmnio. 
✓ Anencefalia; Diabetes Melitus; 
Transfusão feto-fetal (feto 
receptor). 
• Transfusão feto-fetal (feto doador); 
Sí5lis; Insu5ciência placentária. 
• Diabetes com vasculopatias; Rins 
Policísticos; Atresia de esôfago. 
• Isoimunização Rh; Hernia 
diafragmática; Tabagismo. 
justificativa: as causas de polidrâmnio 
podem ser de origem fetal, materna, 
placentária e idiopática. FETAIS: 
Malformações fetais do trato gastro 
intestinal, problemas de deglutição: por 
agenesia ou obstrução de partes do TGI, 
atresias; Lesões neurológicas do SNC: 
anencefalia, espinha bí5da; Músculo-
esquelético: displasias ; Respiratório: hérnia 
diafragmática; Cardiovascular: arritimias; 
Infecções congênita: Sí5lis, Hepatite viral 
MATERNAS: Diabetes mellitus, 
Isoimunização PLACENTÁRIAS: Transfusão 
feto-fetal (feto receptor); Tumores de 
placenta (raros) GRANDE PARTE DOS 
CASOS: Idiopática 
questao) Primigesta de 36 anos, na 27ª 
semana de gestação, apresentou, ao exame 
ultrassonográ5co, Índice de Líquido 
Amniótico > 25 cm (polidramnio). Analise a 
lista de diagnósticos diferenciais propostos: 
I. Diabetes gestacional 
II. Agenesia renal bilateral 
III. Hidropsia fetal e anencefalia 
IV. Malformação do tubo digestivo 
fetal 
São causas efetivas de polidramnio: 
• II, III e IV. 
• I, II e IV. 
• I, II e III. 
✓ I, III e IV. 
jusitificativa: a agenesia renal e outras 
malformações do sistema urinário fetal, 
relaciona-se com diminuição de líquido 
amniótico (oligoâmnio) pois a urina fetal, 
participa da formação do líquido amniótico. 
Patologias com diabetes, hidropsia fetal, 
relacionam-se com o polidrâmnio como 
também as malformações do tubo digestivo 
fetal devido a participação do intestino fetal 
na remoção do líquido amniótico e as lesões 
neurológicas do sistema nervoso coma a 
anencefalia 
questao) Uma gestante realiza ultrassom 
morfológico no segundo trimestre da 
gestação e no exame, observa-se índice de 
líquido amniótico de 25 cm. Qual o 
diagnóstico possível? 
• Válvula de uretra posterior. 
✓ Atresia de esôfago. 
• Sindromede Potter. 
• Crescimento intra-uterino restrito. 
justificativa: o excesso de líquido amniótico 
associa-se a doenças como diabetes, 
isoimunização, a gemelaridade, a certas 
infecções com lues e a malformações fetais 
que acometem o SNC, o tratogastro 
intestinal, sistema músculo esquelético, o 
coração. A atresia do esôfago, relaciona-se 
ao polidrâmnio. 
Questao) Identifique as causas de 
polidrâmnio. 
✓ Anencefalia; Diabetes Melitus; 
Transfusão feto-fetal (feto 
receptor). 
• Transfusão feto-fetal (feto doador); 
Sífilis; Insuficiência placentária. 
• Diabetes com vasculopatias; Rins 
Policísticos; Atresia de esôfago. 
• Isoimunização Rh; Hernia 
diafragmática; Tabagismo. 
 
 
 
 
 
 
AMNIORREXE PREMATURA 
 
Questão) Gestante primigesta de 34 
semanas (pelo US de 12 semanas), refere 
perda de líquido amniótico há cerca de 3 
horas. Ao exame especular, observa-se 
secreção em pequena quantidade em fundo 
de saco vaginal. Defna a assertiva que defne 
o diagnóstico da rotura prematura das 
membranas amnióticas. 
• Manobra de Valsalva negativa; 
ausência de células orangióflas; pH 
da vagina maior que 6; ausência de 
alfafetoproteina. 
• Presença de células orangióflas; pH 
vaginal em torno de 5; ecografa 
obstétrica com índice de líquido 
amniótico igual a 10; manobra de 
Valsava negativa. 
✓ Cristalização em samambaia do 
muco; pH vaginal em torno de 7; 
manobra de Valsava positiva; 
presença de células orangióflas e 
alfafetoproteína. 
• Cristalização em folhas de 
samambaia do muco; pH vaginal em 
torno de 4,5, ultra som com índice 
de líquido amniótico de 5; manobra 
de Valsava positiva. 
Questao) Paciente G2P1 com 35 semanas e 
queixas de febre, dores no baixo ventre, 
contrações uterinas e muita ansiedade. Ao 
exame obstétrico apresentava colo pérvio 
para 5 cm, ausculta fetal ± 146 bpm, 
apresentação cefálica, alta e móvel e ao 
exame especular foi constatado presença 
de líquido amniótico com odor fétido. Defna 
a conduta: 
✓ Paciente tem contra indicação para 
tocólise por amniorrexe prematura 
e suspeita de infecção. 
• Sedação, Nifedipina e 
cardiotocografa para avaliar 
contrações uterinas. 
• Realizar tocólise com uso de 
Terbutalina. 
• Realizar tocólise com uso de 
Nifedipina. 
justificativa: a amniorrexe prematura com 
suspeita de infecção e dilatação > 4 cm 
constitui contra-indicações absolutas para 
tocólise. 
Questao) MLT, 26 anos, G3P0A2 deu 
entrada no Pronto Socorro com queixa de 
perda de líquido há cerca de 2 horas. Idade 
gestacional de 32 semanas pelo 
ultrassonogra5a realizada com 12 semanas. 
Nega comorbidades, exceto trombo5lia em 
uso de enoxaparina 60 mg ao dia. Ao 
exame: PA: 120/80 mmHg; FC: 88 bpm; FR: 
20 irpm; Altura uterina: 31 cm; BCF: 140 
bpm rítmicos; movimentos fetais presentes, 
dinâmica uterina ausente. Cardiotocogra5a: 
categoria 1. Especular: paredes vaginais 
úmidas com presença de secreção {uída, 
clara, sem grumos, manobra de Valsalva 
positiva para saída de líquido por via 
vaginal; pH vaginal: 7,0 e cristalização 
positiva. Foram realizados os seguintes 
exames: hemograma e urina 1 normais (sem 
sinais de infecção). US obstétrico: feto 
único, apresentação cefálica, dorso à 
direita; placenta anterior grau 1; peso fetal 
de 1.100 grs; ILA de 7 e doppler com 
avaliação hemodinâmica normal. 
Amniocentese com teste de Clements 
positivo no primeiro tubo apenas. 
Determine a a5rmativa correta: 
✓ O diagnóstico clínico de bolsa rota 
pode ser dado pela manobra de 
Valsava positiva. 
• Em caso de bolsa rota, espera-se 
que o Ultrassom ILA sempre maior 
ou igual a 8. 
• O teste de Clements positivo no 
primeiro tubo assegura maturidade 
fetal na bolsa rota. 
• Cristalização positiva assegura boa 
vitalidade fetal. 
Questao) G1P0A0, 25 anos, deu entrada no 
PS do HR, com queixa de perda de líquido 
via vaginal há um dia, em grande 
quantidade, seguida contrações. Encontra-
se com 39 semanas de gestação conforme 
ultrassonograa realizada com 12 semanas, 
compatível com a data da última 
menstruação. Nega intercorrências na 
gestação, exceto 2 infecções de urina 
devido a litíase renal, tratadas com 
antibióticos. Ao exame físico: PA: 120 x 80 
mmHg; T: 36ºc; FC: 88 bpm; FR: 20 irpm; 
Altura Uterina: 34 cm; BCF: 144 bpm; 
Dinâmica Uterina: 2/35”/10’. Exame 
Especular: presença de secreção mucosa 
saindo pelo orifício externo do colo, não 
observado saída de líquido pela manobra de 
Valsalva. Toque vaginal: colo posterior, 
grosso, uma polpa. O procedimento clínico 
indicado para amniorrexe prematura é: 
✓ teste da cristalização e medida do 
pH vaginal. 
• cardiotocograa intra-parto. 
• teste de Simms-Huhner. 
• ultrassom com medida do índice do 
líquido amniótico (ILA). 
jusitificativa: A história clínica e o exame 
físico podem ajudar no diagnóstico de 
amniorrexe. Na rotura franca das 
membranas, é inconfundível o escoamento 
do líquido, porém há situações em que não 
se vê o uxo, dicultando a conrmação clínica. 
A medida do pH (ácido para básico) e teste 
da cristalização positivo ajudam no 
diagnóstico. O teste de Simms é teste de 
avaliação de infertilidade, a cardiotocograa 
avalia a vitalidade fetal, a ultrassonograa é 
um método auxiliar e não denitivo e a 
amnioscopia avalia a vitalidade e 
maturidade fetal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CISTOS DE OVARIO 
 
Questao) Paciente realizou uma 
ultrassonografa com a presença de cisto de 
ovário. Analise os itens a seguir: 
I. Tamanho do cisto. 
II. Presença de área sólida. 
III. Presença de ascite. 
IV. Fluxo de sangue no interior da 
área sólida. 
São indicações de encaminhamento para 
investigação: 
• apenas I e III. 
✓ I, II, III e IV. 
• apenas I e II. 
• apenas I, II e III 
questao) Paciente de 42 anos com dor 
pélvica discreta, realizou ultrassonografa 
endovaginal de rotina, com cisto ovariano 
de 34 mm no maior diâmetro, anecóico, 
sem outros achados. Defna a conduta. 
• Encaminhamento para referência 
em ginecologia. 
• Punção guiada por tomografa. 
✓ Controle do cisto por ultrassom. 
• Punção guiada por ultrassom. 
Justificativa: os cistos de ovário, únicos, 
anecóicos, menores do que 8-10 cm, sem 
outros achados sugestivos de malignidade, 
são considerados, em sua maioria, 
funcionais, exigindo apenas controle 
ultrassonográfco entre 2-3 meses. 
Questao) Paciente com 56 anos com dor 
pélvica discreta, realizou exame de 
ultrassonogra5a com presença de cisto de 
ovário. São critérios de maior risco para 
malignidade que devem ser observados: 
• Independente da idade, cisto 
homogêneo, cisto anecóico, tumor 
sólido. 
✓ Idade avançada, presença de ascite, 
tumor sólido, presença de 
vegetações, tamanho do tumor 
maior ou igual a 10 cm. 
• Bilateralidade, tumor sólido, cisto 
anecóico, cisto homogêneo. 
• Idade avançada, tumor sólido, cisto 
anecóico, cisto homogêneo. 
Questao) Paciente com 28 anos fez 
ultrassonogra5a de rotina que evidenciou 
cisto ovariano de 28 mm em maior 
diâmetro, anecóico, sem debris, sem septo. 
A conduta orientada é: 
• Punção do cisto guiada por 
ultrassonogra5a. 
✓ Repetir o exame após 2 ou 3 ciclos. 
• Retirada do cisto por 
vídeolaparoscopia. 
• Punção do cisto guiada por 
tomogra5a. 
Questao) JMS, 22 anos, com queixa de dor 
pélvica há 10 dias, de leve intensidade. Sem 
outras queixas. G: I C: I utilizando 
contraceptivo hormonal oral combinado de 
forma irregular. Ao exame 
ultrassonográ5co, observa-se cisto 
anecóico (32 mm) no maior diâmetro em 
ovário direito. De5na o diagnóstico e a 
conduta: 
✓ Provável cisto funcional, corrigir 
utilização do contraceptivo e 
repetir exame em 2 meses. 
• Provável cisto tumoral, indicada 
vídeo-laparoscopia. 
• Provável cisto tumoral, indicada 
laparotomia. 
• Provávelcisto funcional, proceder 
punção do cisto guiada por 
ultrassonogra5a. 
Questao) Paciente de 48 anos queixa-se de 
dolorimento pélvico há alguns dias; fez 
ultrassom endovaginal com o diagnóstico 
de cisto ovariano à esquerda. Os achados 
que sugerem risco para malignidade são: 
✓ Área sólida, ascite, fluxo ao doppler 
no interior do tumor. 
• Cisto maior do que 50 milímetros, 
com septo no, bilateral. 
• Cisto anecóico, com septo no 
avascular. 
• Cisto anecóico, sem septos, com 
uma área polipoide em seu interior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SANGRAMENTO UTERINO 
 
Questão) Paciente com 26 anos, nuligesta, 
tentando engravidar há 2 anos, relata 
menarca aos 11 anos, com ciclos 
irregulares, com períodos de atraso 
menstrual que varia de dias a até mais de 
um mês (sic). Durante os ciclos, várias vezes 
fica com sangramento persistente, de até 
10-15 dias de duração. Defna a etiologia 
mais provável. 
• pólipo uterino. 
• miomatose uterina. 
✓ anovulação. 
• adenomiose. 
Justificativa: uma das causas mais 
frequentes de hemorragia uterina anormal 
é aquela relacionada à anovulação crônica, 
de causa não orgânica. O pólipo geralmente 
tem aumento de ciclos, sem atrasos de 
menstruação. O mioma uterino, também, 
não produz atraso de ciclos menstruais, 
incidindo em geral em uma idade mais 
tardia. Da mesma forma, adenomiose é 
patologia em geral dos 40-50 anos. 
Questao) XP, 32 anos, G2C2, com história 
de sangramento uterino anormal há 1 ano. 
Fez uso de contraceptivo e está utilizando 
de forma correta, com mesmo horário (uso 
de despertador do celular), e não tem 
esquecido a medicação. Está utilizando 
contraceptivo hormonal oral combinado 
com etinilestradiol 0,03 mg e gestodeno, 
em uso tradicional, 21 dias seguidos por 
pausa de 7 dias, mas relata que persiste com 
sangramento uterino anormal. Defna a 
conduta. 
• devemos pensar em hemorragia 
uterina anormal sem causa 
orgânica. 
• devemos orientar a troca do 
contraceptivo. 
✓ devemos investigar causas 
orgânicas. 
• devemos pensar em aumentar a 
dosagem hormonal do 
contraceptivo. 
Questao) Paciente com 26 anos, G2C2, em 
uso de contraceptivo hormonal combinado 
oral, referindo ciclos irregulares, com 
períodos de atraso menstrual de alguns 
dias, alternados com escapes da 
menstruação durante o uso da pílula, e 
ciclos que variam entre 10-15 dias de 
duração. Defna a etiologia mais provável. 
• pólipo uterino. 
• adenomiose. 
• miomatose uterina. 
✓ iatrogenia. 
Questao) Paciente com 26 anos, G: I C: I, 
menarca aos 12 anos, coitarca aos 14 anos, 
nega atividade sexual há 1 ano, nega uso de 
método contraceptivo. Refere que há 1 ano 
está com aumento de {uxo menstrual e com 
ciclos em períodos mais curtos, às vezes, de 
20-20 dias. O exame do colo uterino não 
demonstrou alterações aparentes, com 
citologia oncológica do colo uterino 
negativo para malignidade com metaplasia 
escamosa. Determine a etiologia mais 
provável. 
• A primeira causa a ser pesquisada é 
a presença de coagulopatias. 
✓ Presença de pólipo intrauterino é a 
uma das causas mais prováveis. 
• Presença de pólipo intrauterino não 
é a causa mais provável, devido à 
idade (paciente jovem). 
• A metaplasia escamosa é a causa 
mais provável da irregularidade 
menstrual. 
Questao) Paciente de 42 anos, menarca aos 
11 anos, G 3 C 3, laqueada há 1 ano, tendo 
aumento de fluxo menstrual, com ciclos de 
23 - 23 dias, durando até 8 dias. Nega outras 
queixas. Exame clínico e ginecológico sem 
alterações dignas de nota; citologia 
oncológica do colo uterino negativa para 
malignidade, com metaplasia escamosa. 
Ultrassom endovaginal mostra endométrio 
com a presença de pólipo de 6 mm no maior 
diâmetro. De5na a conduta: 
• Histerectomia vaginal sem prolapso 
uterino (pelo pólipo e pela 
metaplasia escamosa). 
• Uso de contraceptivo hormonal de 
progesterona. 
• Histeroscopia com retirada do 
pólipo. 
• Histerectomia por 
videolaparoscopia (pelo pólipo e 
pela metaplasia escamosa). 
Questao) Paciente com 36 anos, G:II C:II, 
utilizando contraceptivo hormonal oral 
combinado de forma irregular, tendo 
esquecido várias vezes de tomar o 
medicamento (SIC). Relata que está com 
sangramento vaginal bastante irregular, 
durando vários dias, com pausas e reinício 
do sangramento. Ao exame físico, colo 
uterino sem alterações, citologia oncológica 
do colo uterino negativo para malignidade, 
ultrassom com presença de mioma 
subseroso de 2 cm de diâmetro. A conduta 
inicial é: 
• Corrigir o uso do contraceptivo 
hormonal oral. 
• Miomectomia por vídeo-
histeroscopia. 
• Mudar o tipo de pílula. 
• Miomectomia por vídeo-
laparoscopia 
Questao) Paciente com 39 anos referindo 
que há um ano teve aumento do seu ciclo 
menstrual. Relata menarca aos 12 anos, e 
ciclos atualmente de 27 em 27 dias, com 
duração de 6 dias. Com relação à queixa da 
paciente, avalie as armativas a seguir: 
I - O ciclo está com sua duração dentro dos 
limites habituais. 
II - Não é possível nenhuma conclusão a 
respeito deste ciclo apenas com estes 
dados. 
III - A queixa deve ser valorizada 
especialmente pela observação da própria 
paciente quanto à sua percepção de 
alteração do ciclo. 
IV - A queixa não deve ser valorizada porque 
não temos a informação do número de 
absorventes trocados durante o dia. 
É correto apenas o que se arma em: 
• I e IV. 
• I e II. 
• II e IV. 
• III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA 
 
Questão) Pietra, 40 anos, caucasiana, 
aposentada, casada e católica é 
encaminhada ao Ambulatório de 
Mastologia do Hospital Regional de 
Presidente Prudente devido a um achado 
alterado em exame de imagem. O exame 
físico evidencia nódulo fbroelástico, móvel 
e indolor, medindo 4 cm, localizado no 
quadrante superolateral direito; axilas livres 
e ausência de derrame papilar. A 
mamografa foi laudada com BI-RADS 0. A 
ultrassonografa revelou imagem anecóica 
ovalada e circunscrita com lesão vegetante 
em seu interior, paralela à pele e com 
reforço acústico posterior medindo 37 x 30 
mm localizada às 2 horas da mama direita, 
sendo descrita como cisto complexo. 
Determine a classifcação BI-RADS™ e sua 
conduta: 
• BI-RADST 2, manter o seguimento 
anual. 
• BI-RADST 3, realizar controle 
semestral. 
• BI-RADST 5, realizar setorectomia 
diagnóstica. 
• BI-RADST 4, realizar investigação 
citológica/histológica 
 
Questao) Hugo, 15 anos, negro, estudante e 
testemunha de Jeová, procura atendimento 
na Unidade Básica de Saúde, acompanhado 
de sua mãe, devido aumento do volume 
mamário há 2 anos. Exame físico mamário: 
ginecomastia bilateral simétrica Simon IIB. 
Determine os exames que devem ser 
realizados para adequada investigação. 
• Ultrassonografa, LH, Estradiol, T4 e 
CA 19-9. 
✓ Mamografa, LH, Estradiol, TSH e 
HCG. 
• Mamografa, FSH, Progesterona, 
TSH e Ca 15-3. 
• Ultrassonografa, FSH, 
Progesterona, T3 e CA 125. 
 
Questão) Maria Clara, 28 anos, negra, 
advogada e católica, é encaminhada ao 
Ambulatório de Mastologia do HRPP devido 
queixa de derrame papilar. Devido 
características clínicas suspeitas, foi 
indicado ressecção do ducto mamário 
acometido para avaliação histológica. 
Ultrassonografa mamária normal (BI-RADS 
1). Identifque as características clínicas de 
um derrame papilar suspeito de neoplasia. 
✓ Derrame papilar uniductal água de 
rocha unilateral espontâneo. 
• Derrame papilar multiductal 
esbranquiçado bilateral 
espontâneo. 
• Derrame papilar uniductal 
amarelado unilateral à expressão 
papilar. 
• Derrame papilar multiductal 
esverdeado bilateral à expressão 
papilar. 
Questao) Josefa, 53 anos, negra,procura 
atendimento na UBS devido a queixa de 
derrame papilar sanguinolento espontâneo. 
Durante o exame físico, a inspeção, 
palpação mamária e palpação axilar estão 
normais. Nota-se a presença de derrame 
papilar água de rocha, uniductal e com 
ponto de gatilho às 12h da mama esquerda. 
Mamogra5a classi5cada como BI-RADS 2 e a 
ultrassonogra5a como BI-RADS 1. 
Determine a conduta neste momento. 
• Realizar Tomossíntese. 
• Realizar Ressonância Magnética das 
Mamas. 
✓ Prosseguir investigação histológica. 
• Tranquilizar a paciente. Manter a 
rotina do rastreamento 
mamográ5co anual 
Questao) Camila, 36 anos, caucasiana, 
professora, casada e evangélica faz 
acompanhamento no Ambulatório de 
Mastologia devido ao alto risco familiar 
(mãe teve câncer de mama aos 45 anos, 
falecida). Assintomática. Exame físico 
normal. A mamogra5a evidenciou imagem 
nodular ovalada e circunscrita no quadrante 
superolateral direito medindo 13 x 10mm, 
classi5cada como BI-RADS 0. A 
ultrassonogra5a mamária revelou imagem 
ovalada e circunscrita, anecóica, paralela à 
pele e com reforço acústico posterior 
localizada às 10h da mama direita medindo 
12 x 9mm. Determine o BI-RADS 
ultrassonográ5co, hipótese diagnóstica e a 
conduta. 
• BI-RADS 1, tecido fibroglandular, 
alta ambulatorial. 
✓ BI-RADS 2, cisto simples, manter o 
seguimento. 
• BI-RADS 0, fibroadenoma, realizar 
ressonância magnética. 
• BI-RADS 3, 5broadenoma, controle 
semestral. 
Questao) JSS, 65 anos, foi encaminhada ao 
Ambulatório devido a achado em exames 
de imagem. O exame da mama evidencia 
nódulo macio, móvel e indolor medindo 3 
cm localizado no quadrante superolateral 
esquerdo; axilas livres. Mamogra5a laudada 
com BI-RADS 0. A ultrassonogra5a revelou 
imagem anecóica ovalada e circunscrita 
com reforço acústico posterior medindo 28 
x 23mm localizada às 2h da mama 
esquerda. O diagnóstico é: 
• Tumor Phyllodes. 
• Câncer tubular da mama. 
✓ Cisto simples. 
• Cisto complexo. 
Questao) PSS, 17 anos, procura a UBS 
devido a queixa de “mamas grudadas". O 
exame físico revela ausência de lesões 
modulares palpáveis, axilas livres e ausência 
de derrame papilar. Entretanto, apresenta 
fusão das mamas, um achado benigno 
congênito. Determine a patologia 
encontrada ao exame físico: 
• Síndrome de Poland. 
✓ Simastia. 
• Amastia. 
• Amazia 
Questao) MM, 43 anos, realiza seu primeiro 
exame de mamogra5a de rastreamento. 
Nega histórico familiar de câncer de mama 
ou ovário. Assintomática. Exame físico 
normal. A mamogra5a revela nódulo 
irregular e espiculado localizado no 
quadrante superomedial direito medindo 9 
x 5 mm. Determine a classi5cação BI-RADS: 
✓ BI-RADS 5. 
• BI-RADS 4. 
• BI-RADS 2. 
• BI-RADS 3. 
Questao) Júlia, 15 anos, negra, procura 
atendimento na Unidade Básica de Saúde, 
devido queixa de assimetria mamária. O 
exame físico revela mama esquerda com 
ausência de tecido glandular e presença de 
complexo aeropapilar. Mama direita 
normal. A patologia congênita descrita 
neste caso clínico é: 
✓ Amazia. 
• Síndrome de Poland. 
• Polimastia. 
• Amastia. 
Questao) Maria Benedita, 55 anos, 
caucasiana, é encaminhada ao Ambulatório 
devido nodulação na mama direita com 
crescimento abrupto há 3 meses. O exame 
físico evidencia tumoração fibroelástica e 
móvel medindo 22cm, acometendo toda a 
mama. Axilas livres. Determine o 
diagnóstico. 
✓ Tumor Phyllodes. 
• Câncer tubular da mama. 
• Cisto espesso. 
• Cisto complicado. 
Justicativa: o tumor phyllodes ou lóides é 
um tumor mesenquimal mamário que tem 
característica de crescimento abrupto. É 
classicado em benigno, borderline ou 
maligno, dependendo da sua atividade 
mitótica. Cisto espesso ou complicado são 
sinônimos, sendo achados ultrassonográcos 
provavelmente benignos. O câncer tubular 
de mama é uma neoplasia incomum que 
apresenta crescimento lento e pequeno 
diâmetro, sendo muito correlacionado com 
a distorção arquitetural. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
PREMATURIDADE 
 
Questao) Paciente G1P0, com 33 semanas 
de gestação e fortes dores no baixo ventre; 
com contrações uterinas, negando perda de 
liquido ou sangramento. Ao exame 
obstétrico apresentava colo impérvio, 
ausculta fetal ± 142 bpm. Ao exame 
especular: ausência de perda de líquido. Na 
cardiotocografa foram encontradas 
contrações uterinas esparsas e feto com 
boa vitalidade. As dores não cederam a 
analgésicos. Defna a conduta. 
✓ Internação + Betametasona IM de 
12/12 h + iniciar tocólise. 
• Antibioticoterapia + Hidratação + 
controle de BCF. 
• Internação + repouso absoluto e 
repetir US com 2 dias. 
• Realizar cardiotocografa de 6/6 
horas. 
Questao) Gestante, quarta gestação, 32 
semanas gestacionais, chega ao pronto 
atendimento com contrações uterinas 
rítmicas e ao exame físico, apresenta colo 
com apagamento de 60%. Quanto à 
prematuridade, analise as assertivas: 
I- O tabagismo e o uso de cocaína 
são fatores de risco para a 
prematuridade devido a 
alterações no comportamento 
materno. 
II- A investigação e tratamento de 
infecções genitais e do trato 
urinário são ações efetivas para 
prevenção da prematuridade. 
III- Parto Pré-Termo é aquele cuja 
gestação ocorre entre a 20ª e 
37ª semanas ou < 259 dias 
contados a partir do 1° dia da 
última menstruação. 
IV- A idade materna não tem 
relação com prematuridade. 
Está correto o que se afrma em: 
• I, II e IV. 
✓ I, II e III. 
• I, III e IV. 
• II, III e IV. 
Questao) O nascimento prematuro é um 
dos maiores problemas ainda não 
solucionados da Obstetrícia. Apesar de as 
estratégias de prevenção durante o pré-
natal e da assistência neonatal terem 
evoluído muito nos últimos anos, a sua 
incidência, morbidade e mortalidade 
neonatal continuam elevadas. Além disso, 
suas complicações estão entre as principais 
causas de morte no primeiro ano de vida da 
criança. Determine as drogas que não são 
utilizadas na realização da tocólise. 
✓ Sulfato de Magnésio e Ocitocina. 
• Nifedipina. 
• Terbutalina e Isoxsuprina. 
• Salbutamol. 
Questao) G4 P3(C1) A0 encontra-se na 30ª 
semana de gestação (conforme 
ultrassonogra5a de 18 semanas, compatível 
com a data da última menstruação). 
Apresenta antecedentes de fetos 
prematuros (33 semanas, 34 semanas e 29 
semanas) e 2 filhos vivos. Nega vícios ou 
comorbidades. Seu médico do pré-natal 
encontra-se preocupado, pois vem 
apresentando infecções de urina devido 
litíase renal com risco de possível parto 
prematuro. Determine a conduta visando a 
produção precoce dos surfactantes 
pulmonares. 
✓ Corticoterapia com betametasona 
intramuscular. 
• Inibir o trabalho de parto com doses 
diárias de terbutalina via oral. 
• Progesterona natural diariamente 
via vaginal. 
• Antibiótico terapia em dose baixa 
até 15 dias pós-parto. 
Questao) Quanto mais prematura a criança, 
maiores chances de a mesma apresentar 
hemorragia cerebral, problemas no sistema 
nervoso e no trato gastrointestinal, bem 
como sequelas na visão e audição. 
Geralmente não é fácil interromper um 
parto prematuro; todavia, quando 
realizado, se faz por meio da administração 
de fármacos que auxiliam no relaxamento 
da musculatura uterina para que não 
ocorram contrações uterinas. Indique a 
contra-indicação absoluta de inibição de 
parto prematuro. 
• Diabetes gestacional. 
• Tabagismo. 
• Dilatação do colo uterino com 2 cm 
ao toque vaginal. 
✓ Óbito fetal. 
Questao) O parto prematuro (PP) é a 
principal causa de morbidade e mortalidade 
neonatal. A patogenia do parto prematuro 
espontâneo é complexa e o sucesso do seu 
manejo depende da pesquisa cuidadosa dos 
riscos maternos e fetais para dar 
continuidade ou não à gestação. As 
complicaçõesassociadas a um nascimento 
prematuro incluem pulmões imaturos, 
diculdade de regular a temperatura 
corporal, má alimentação e ganho de peso 
lento. Avalie as armativas e indique a 
correta. 
• Teste de Fibronectina signica que ± 
99,2% das mulheres com sintomas 
de parto prematuro irão ter o parto 
nas próximas duas semanas. 
• Gestantes em TPP com diagnóstico 
de infecção intra-uterina e 
apresentando contrações uterinas 
devem realizar a inibição do parto e 
realizar tratamento com 
antibioticoterapia. 
• Gestantes em TPP com diagnóstico 
de óbito fetal e apresentando 
contrações uterinas devem realizar 
a inibição do parto e indicar 
cesariana. 
✓ Parto Pré-Termo: aquele cuja 
gestação ocorre entre a 20ª e 37ª 
semanas ou entre 140 e 257 dias 
após o 1° dia da última 
menstruação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÍNDROME DOS OVARIOS POLICISTICOS 
 
Questao) A Síndrome do Ovário Policístico 
está associada ao desequilíbrio do ciclo da 
ovulação e dos hormônios femininos e 
ocorre em mulheres em idade fértil, sendo 
mais comum entre os 20 e 40 anos. 5% a 
10% das mulheres em idade fértil sofrem 
da Síndrome do Ovário Policístico. A 
doença costuma desregular o ciclo 
menstrual, aumentar e/ou intensifcar o 
aparecimento da acne, e estar associada a 
problemas mais graves, como por exemplo, 
infertilidade e obesidade. Em relação aos 
diversos tratamentos indique a informação 
correta. 
• A metformina pode se usada 
concomitante com ACO para 
estimular a ovulação na SOP. 
• Todas essas informações estão 
corretas. 
• O tratamento com citrato de 
clomifênio é 100% eficaz na 
fertilidade da portadora de SOP. 
✓ Os contraceptivos orais 
combinados reduzem a acne, 
devido a mecanismos de inibição 
gonadrotrófca, aumento da 
proteína SHBG e bloqueio 
androgênico na unidade 
pilossebácea 
Questao) Paciente de 25 anos com 
aumento de peso e aumento de pêlos nos 
braços, confrmados ao exame físico. Refere 
que os ciclos menstruais são regulares. Não 
tem flhos e é casada há 2 anos. Foi 
solicitada uma ultrassonografa pélvica que 
revelou ovário direito com 14 cm3 e ovário 
esquerdo com 15 cm3 e volume ovariano > 
10 cm. Considerando o diagnóstico da 
Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é 
correto afrmar que: 
• A descrição de ciclos menstruais 
regulares afasta oligo-anovulação 
e, consequentemente, o 
diagnóstico de SOP. 
• Nenhuma dessas informações é 
confável para o diagnóstico de 
SOP. 
✓ A presença de 12 ou 15 folículos 
e/ou volume ovariano > 10ml é 
critério ultrassonográfco de SOP. 
• O Hiperandrogenismo clínico, 
quando presente, é critério 
diagnóstico para SOP quando se 
apresenta com, pelo menos, um 
dos seguintes achados: hirsutismo, 
acne e/ou alopecia. 
Questao) Jovem de 23 anos procura 
atendimento ginecológico com queixa de 
acne, oleosidade da pele e aumento de 
pêlos na face, confrmados no exame físico. 
Refere também que os ciclos menstruais 
geralmente são irregulares, com intervalos 
de até 90 dias. Não tem vida sexual ativa. 
Foi solicitada uma ultrassonografa pélvica 
que revelou ovário direito com 12 cm3 e 
ovário esquerdo com 15 cm3, e útero 
normal. Identifque a afrmativa correta. 
• Não se trata de Sd do ovário 
policístico, pois a paciente não 
apresenta sintomatologia para a 
patologia. 
✓ A paciente é portadora de Sd do 
ovário policístico, pois há sinais 
clínicos e ultrassonográfcos 
compatíveis com a doença. 
• Não podemos afrmar que a 
paciente é portadora de Sd de 
ovário policístico, pois nessa idade 
os ciclos menstruais geralmente 
são irregulares. N 
• Não podemos afrmar que a 
paciente é portadora de Sd de 
ovário policístico, pois não há 
referências de que a mesma seja 
obesa. 
Questao) Paciente com 24 anos, sem 
5lhos, casada há 3 anos, refere 
menstruações irregulares (cerca de 3 a 4 
meses de atrasos menstruais). Percebe 
aumento de peso há dois anos (atualmente 
peso de 87 kg e 1,57 m de altura). Refere 
também presença de acne e também 
observou aumento de pêlos nos braços e 
no corpo. Tem diagnóstico prévio de 
síndrome dos ovários policísticos, em uso 
de metformina há 6 meses e expressa 
desejo de engravidar. Indique a primeira 
opção de tratamento a ser utilizado. 
• Acetato de Medroxiprogesterona: 
10 mg/dia/12 dias. 
• Uso de anticoncepcional contínuo. 
✓ Citrato de clomifeno. 
• Dieta + atividades físicas + 
dexametasona. 
Questao) A Síndrome dos Ovários 
Policísticos (SOP) é uma doença endócrina 
complexa, que tem como elementos 
principais hiperandrogenismo e anovulação 
crônica. Caracteriza-se por irregularidade 
menstrual ou amenorreia e ampla gama de 
achados decorrentes do 
hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, 
alopecia e seborreia. Identi5que os 
hormônios responsáveis pela 
esteroidogênese, maturação folicular e 
ovulação: 
✓ FSH - LH. 
• GnRH - Prolactina. 
• Estradiol - Progesterona. 
• Testosterona - Estriol. 
Questao) Na Síndrome dos Ovários 
Policísticos sabemos que ocorre uma falta 
de interação no eixo hipotálamo-hipó5se-
ovariano; os sintomas mais característicos 
são amenorreia ou oligomenorreia, 
hirsutismo, obesidade (presente em 50% 
das mulheres com esse problema), acne e 
acantose nigricans. Considerando a 
presença de obesidade, o tratamento mais 
efetivo é: 
✓ Uso de metformina. 
• Anti-inÇamatórios. 
• Fertilização in vitro. 
• Injeção intradérmica de Goserrelina 
10,8. 
Questao) A síndrome dos ovários 
policísticos afeta 8 a 10% das mulheres no 
menacme estando associada com 
obesidade (50%) e resistência à insulina 
(70%), causando mudanças de 
comportamento e na qualidade de vida 
dessas mulheres. Sua siopatologia pode ser 
resultado de causa genética, alteração da 
atividade adrenal ou no sistema 
neuroendócrino ou ainda por alteração na 
síntese dos esteroides ovarianos. A 
respeito desta síndrome, podemos armar 
que: 
• interfere no processo de ovulação 
em virtude de desenvolvimento 
anormal dos ovários. 
✓ hiperandrogenismo que se 
manifesta no aumento da pilicação, 
queda de cabelo e aumento da 
oleosidade da pele. 
• hipoinsulinemia com suas 
repercussões. 
• cistos desaparecem a cada ciclo 
menstrual e recrudescem no 
seguinte. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MATURIDADE E VITALIDADE FETAL 
 
Questao) Gestante primigesta de 36 
semanas de gestação com pré-eclampsia, 
realiza ultrassom com doppler com laudo de 
centralização fetal. Avalie as assertivas a 
seguir: 
I. Diminuição do pH sanguíneo 
fetal. 
II. Vasodilatação preferencial do 
trato gastrointestinal. 
III. Diminuição do volume do 
líquido amniótico. 
IV. Priorização dos órgãos nobres 
como cérebro, coração e 
suprarrenais. 
Tem relação com a centralização fetal: 
• II, III e IV. 
• I, II e III. 
• I, II e IV. 
✓ I, III e IV. 
Comentários: no mecanismo de 
centralização fetal, ocorre priorização 
(vasodilatação) do yuxo de sangue para os 
órgãos nobres como o coração, 
suprarrenais e sistema nervoso em 
detrimento (vasoconstrição) de outros 
órgãos menos nobres como o trato 
gastrointestinal. Como o rim também 
apresenta redução do yuxo sanguíneo e 
redução do pH sanguíneo fetal, ocorre 
oligodramnia, que é a diminuição do líquido 
amniótico 
Questão) A administração de corticoide 
durante a gestação reduz a incidência da 
Síndrome da Angústia Respiratória do 
recém-nascido, por estimular a produção 
do surfactante importante para a 
maturidade do pulmão fetal. A idade ideal 
para a administração e a droga de escolha 
para esse efeito, são: 
• 22 a 37 semanas; prednisolona. 
• 24 a 34 semanas; betametasona. 
• 22 a 36 semanas; dexametasona. 
✓ 24 a 36 semanas; dexametasona 
Questao) Paciente com gestação a termo, 
em trabalho de parto, com 4 cm de 
dilatação com dinâmica de 1 contração de 
40” em 10 minutos. São cuidadosiniciais 
necessários ao atendimento desta paciente: 
• controle da vitalidade fetal, uso de 
misoprostol e rompimento da 
bolsa. 
• controle da vitalidade fetal e 
romper a bolsa. 
• controle da vitalidade fetal e usar 
misoprostol. 
✓ controle da vitalidade fetal e 
deambulação 
questao) Sobre a avaliação da vitalidade 
fetal durante a assistência ao trabalho de 
parto em gestante de pré-natal de baixo 
risco, a termo, sem comorbidades, é correto 
o que se a5rma em: 
• É obrigatório a utilização da 
cardiotocogra5a. 
• É obrigatório o uso do per5l 
biofísico fetal. 
✓ A ausculta intermitente, antes, 
durante e após a contração, é a 
prática inicialmente recomendada 
para o caso. 
• É obrigatório o estudo com doppler 
color ao ultrassom 
Questao) MT, 35 anos, G5 P2(C1) A2, deu 
entrada no Hospital Estadual referindo 
muita dor em baixo ventre. Encontra-se 
com 41 semanas pela Ultrassonogra5a 
tardia de 28 semanas e não realizou pré-
natal. Ao exame: Altura uterina: 33 cm; BCF: 
120 bpm; dinâmica uterina presente; colo 
grosso, posterior pérvio para 3,0 cm; PA: 
120x80 mmHg. Não foi possível a realização 
de amnioscopia. Realizou uma 
cardiotocogra5a que mostrou 
desaceleração cardíaca (decalagem) 
somente após o pico das contrações uterina 
em 3 contrações. A decalagem relaciona-se 
com: 
• queda e recuperação rápida da FCF. 
• desaceleração precoce. 
• grave defeito cardíaco. 
✓ insu5ciência placentária 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
MECANISMO DE PARTO 
 
Questão) O mecanismo de parto constitui-
se na série de movimentos passivos que o 
feto executa, impulsionado pela 
contratilidade uterina e da prensa 
abdominal no seu percurso pelo trajeto ou 
canal parturitivo. Todo esse processo deve 
ser avaliado e anotado através do 
partograma e dentro da assistência ao 
parto. Portanto é correto afrmar: 
• o partograma não pode ser 
utilizado como instrumento legal 
para proteção da atividade 
profssional. 
✓ o partograma é a representação 
gráfca do trabalho de parto que 
permite acompanhar a evolução, 
diagnosticar distócias e indicar 
condutas. 
• a assistência contínua ao trabalho 
de parto é uma prática de 
assistência recomendada apenas 
nas gestações de alto risco. 
• o partograma registra o trabalho de 
parto em minutos, a partir da hora 
zero e contribui para uma 
assistência ao parto com qualidade. 
Questao) Os Mecanismos do parto são 
adaptações fetais efetuadas pelo feto por 
meio de mecanismos passivos e ativos na 
sua passagem pelo canal de parto 
culminando com seu nascimento. 
Identi5que a sequência dos mecanismos de 
parto que fazem parte do período clínico de 
dilatação do parto. 
✓ Insinuação, Descida, Rotação 
interna, Extensão, Rotação externa 
e Desprendimento Fetal. 
• Descida, Rotação Interna, 
Insinuação, Extensão, Rotação 
Externa e Desprendimento Fetal. 
• Insinuação, Rotação Interna, 
Descida, Rotação Externa, 
Extensão e Desprendimento Fetal. 
• Descida, Insinuação, Extensão, 
Rotação Interna, Desprendimento 
Fetal e Rotação Externa 
Questao) Josefa, G1P0 foi atendida no 
Centro Obstétrico com 40 semanas de 
gravidez com dinâmica 2(40”, 40”), colo fino 
centrado com 3 centímetros de dilatação, 
bolsa íntegra, cefálico plano -1 de De Lee, 
altura uterina 40 cm. O ultrassom realizado 
neste mesmo dia, no Centro Obstétrico, 
tinha como resultado feto único, 
longitudinal, cefálico, FCF: 146 bpm, dorso 
anterior, peso fetal de aproximadamente 
4500 kg. Após uma hora de evolução, estava 
com 4 centímetros, dinâmica 2(40”, 45”), 
FCF: 156 bpm, plano -1 de De Lee. Na 
assistência ao parto desta gestante, está 
correto que: 
• Devemos pensar em distocia de 
trajeto. 
• Devemos pensar em distocia de 
partes moles. 
• Devemos corrigir as contrações, 
com ocitocina. 
✓ Devemos pensar que uma distocia 
possível neste caso seria distocia de 
ombro 
Justi5cativa: a evolução inicial do trabalho 
de parto está ocorrendo. Uma distocia 
ligada à suspeita de macrossomia (altura 
uterina 40, ultrassom com peso fetal 
estimado acima de 4000 gramas) seria 
distocia de ombro. 
Questao) Paciente G1P0 em início de 
trabalho de parto. Colo dilatado para 4 
centímetros, presença de 3 contrações 
uterinas / 10 min há mais de 3 horas e de 35 
a 40 mmHg. A ausculta fetal foi de ± 142 
bpm e a apresentação é cefálica. Na 
cardiotocogra5a presença de DIP I 
coincidentes com o pico das contrações 
uterinas. A interação que ocorre entre os 
elementos do parto descrita é: 
• O Ovoide fetal (feto) - A Placenta - 
As Manobras de Leopold-Zweifel. 
• O trajeto ou Bacia - A Bolsa 
Amniótica - Os Planos de De Lee 
(descida fetal). 
• O Motor ou Contrações uterinas - A 
Bolsa Amniótica - O Ovoide fetal 
(feto). 
✓ O Ovoide fetal (feto) - O trajeto ou 
Bacia - O Motor ou Contrações 
uterinas 
Questao) Conhecendo os elementos 
envolvidos no mecanismo de parto que são 
o ovoide fetal, o trajeto e as contrações 
uterinas, e que fazem parte das fases 
clínicas do mecanismo de parto a dilatação, 
a expulsão e a dequitação; examinando 
uma gestante G1P0 com idade gestacional 
de 40,1 semanas, PA: 120 x 80 mmHg, altura 
uterina de 38 cm, FC (fetal): 136 bpm, 
cardiotocograa (CTG) com padrão 
tranquilizador, colo grosso, pérvio para 2 
cm. É correto armar que: 
• a apresentação fetal ao nível das 
espinhas ciáticas constitui o Plano 
+2 de Lee podendo esperar um 
desfecho mais rápido do parto. 
✓ a terceira manobra de Leopold-
Zweifel serve para explorar a 
mobilidade do polo que se 
apresenta em relação com o 
estreito superior do trajeto pélvico. 
• devemos induzir o parto com 
ocitocina para facilitar o seu 
processo e o tempo de parto 
• romper a bolsa amniótica e acelerar 
o parto com uso de comprimidos 
vaginais de misoprostol. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DISTOCIA 
 
Questao) Paciente G1P0, com 39 semanas 
de gravidez; dilatação do colo uterino de 5 
cm, dinâmica (40”, 35”, 40”), frequência 
cardíaca fetal: 148 bpm, sem alterações 
durante e após a contração. Apresentação 
cefálica plano 0 de De Lee. Após uma hora, 
persistia com dinâmica efetiva, frequência 
cardíaca fetal 146 bpm sem alterações, com 
dilatação e altura de apresentação 
inalteradas. Após duas horas, persistia com 
dinâmica (40”, 40”, 35”), frequência 
cardíaca fetal 136 bpm sem alterações 
durante e após contração, com altura de 
apresentação e dilatação inalteradas. 
Defina o provável diagnóstico. 
• distocia funcional. 
✓ distocia de dilatação. 
• distocia de contratilidade. 
• distocia de descida (ou progressão) 
Comentários: paciente está em trabalho de 
parto, dilatação igual ou superior a 3 cm, 
com dinâmica de 2-3 contrações efetivas. 
Com dois toques sucessivos após 1 hora de 
diferença entre cada um, não havendo 
evolução na dilatação, com contratilidade 
efetiva, faz o diagnóstico de distocia de 
dilatação. 
Questao) Paciente gestante a termo, 
primigesta, com pré-natal de baixo risco, 
sem comorbidades, foi atendida no Centro 
Obstétrico do Hospital Regional com 
queixas de cólicas. Ao exame, colo com 
orifício externo 1 polpa, dinâmica com 1 
contração presente de 25” após observação 
por 30 minutos. Frequência cardíaca fetal 
148 bpm, sem alterações antes, durante e 
após a contratilidade uterina. Verifque as 
condutas propostas: 
I- Internação. 
II- Abertura do partograma. 
III- Apenas observação com 
reavaliação após algumas 
horas. 
IV- Uso de analgésico se 
necessário. 
É correto o que se afirma em: 
• Apenas I, II e IV. 
✓ Apenas III e IV. 
• Apenas I. 
• Apenas I e II. 
Questao) Paciente com gestação a termo, 
em trabalho de parto, com 4 cm dedilatação com dinâmica de 1 contração de 
40” em 10 minutos. São cuidados iniciais 
necessários ao atendimento desta paciente: 
• controle da vitalidade fetal, uso de 
misoprostol e rompimento da 
bolsa. 
• controle da vitalidade fetal e 
romper a bolsa. 
• controle da vitalidade fetal e usar 
misoprostol. 
✓ controle da vitalidade fetal e 
deambulação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DEGH e SÍNDROME DE HELLP 
 
Questao) Paciente em uso de sulfato de 
magnésio devido a eminência de eclampsia. 
São aspectos que devem ser monitorizados 
durante a utilização do sulfato: 
• Reflexo patelar, frequência cardíaca 
materna, frequência respiratória 
materna. 
✓ Reflexo patelar, movimentos 
respiratórios maternos, diurese. 
• Reflexo patelar, nível de 
consciência, frequência cardíaca 
materna. 
• Reflexo patelar, diurese. 
Questao) Paciente gestante, com 36 
semanas, apresenta aumento de pressão 
arterial após 28 semanas de gestação, 
referindo mal-estar, cefaleia, náuseas e 
visão turva. Ao exame: altura uterina 32 cm, 
dinâmica ausente, colo uterino fechado, 
frequência cardíaca fetal: 148 bpm, PA: 
180x110 mmHg - que se manteve após 
repouso. Defina a conduta: 
• metildopa, sulfato de magnésio, 
corticoide e hidralazina 
endovenosa. 
• corticoterapia, pensando na 
interrupção da gravidez. 
✓ hidralazina endovenosa, sulfato de 
magnésio, estabilizar a paciente e 
interromper a gravidez. 
• corticoide, hidralazina endovenosa, 
sulfato de magnésio e interromper 
após 48 horas (aguardar ação do 
corticoide). 
 
 
Questao) Paciente JMG, 40 anos, 
primigesta, com aumento de pressão 
arterial com 29 semanas de gravidez, 
proteinúria de 500 mg/dL em amostra 
recentemente emitida. Analise as assertivas 
a seguir. 
I. Provável hipertensão crônica 
(devido à idade). 
II. Provável hipertensão crônica 
com DHEG superajuntada. 
III. Provável doença hipertensiva 
específca da gravidez. 
IV. A diferenciação entre os tipos 
de hipertensão é irrelevante, 
em relação ao prognóstico 
materno e fetal. 
É correto apenas o que se afirma em: 
• II. 
✓ III. 
• IV. 
• I e IV. 
Questao) Paciente G 1 P 0 com 32 semanas 
de gravidez, apresentou queixas de mal- 
estar, náuseas e cefaleia. Fez pré-natal 
regularmente sem alterações dignas de 
nota. Ao exame, altura uterina: 32 cm, 
frequência cardíaca fetal: 146 bpm. Pressão 
arterial: 140x90 mmHg, dinâmica ausente e 
colo fechado. Após repouso de 4 horas, 
paciente persistia com cefaleia, náuseas e 
referiu presença de escotomas, com nova 
avaliação de pressão arterial 140x90 mmHg. 
Proteinúria de amostra de urina presente. 
Sobre o caso, está correto dizer: 
✓ Suspeita de doença hipertensiva 
especí5ca de gravidez forma severa 
utilizar sulfato de magnésio. 
• Suspeita de doença hipertensiva 
especí5ca de gravidez forma leve, 
utilizar sulfato de magnésio. 
• Pela severidade do caso e níveis 
pressóricos em 140x90 mmHg é 
mais provável hipertensão arterial 
crônica com doença hipertensiva 
especí5ca da gravidez 
superajuntada. 
• A diferenciação entre hipertensão 
crônica e doença hipertensiva 
especí5ca de gravidez é irrelevante 
para o prognóstico do caso. 
Questao) Tercigesta, 36 anos, com 14 
semanas de gravidez, é avaliada com 
pressão arterial 150x90 mmHg. Após 6 
horas de repouso e observação, a paciente 
continuava com pressão arterial 150x90 
mmHg. Encontra-se assintomática e nega 
ser hipertensa; proteinúria feita em fita 
urinária em amostra recente de urina teve 
resultado negativo. Defina a afirmativa 
correta: 
✓ O diagnóstico mais provável é 
Hipertensão Arterial Crônica. 
• Deve ser repetida a proteinúria de 
24 horas, pelo provável diagnóstico 
de Doença Hipertensiva Especí5ca 
da Gravidez. 
• O provável diagnóstico é 
Hipertensão Gestacional. 
• A diferenciação no diagnóstico não 
tem importância relevante no 
acompanhamento do caso. 
Questao) Gestante G3 PN2, com 36 
semanas de gravidez e aumento de pressão 
arterial após a 20ª semana, é trazida ao 
Centro Obstétrico com queixas de cefaleia, 
mal estar, náuseas e visão turva. Ao exame 
clínico, nota-se altura uterina: 35 cm, FCF: 
146 bpm; PA: 180x110 mmHg – sem 
alteração após controle (nova medida) em 
30 minutos. Exames laboratoriais com 
plaquetas: 88.000/mm3, TGO: 200 u/L, TGP 
260 u/L; hemoglobina 10,6 mg/dl e 
hematócrito: 31%, com a presença de 
esquizócitos. A conduta adequada para este 
momento é: 
• uso de metildopa e nifedipina com 
controle ambulatorial em 2 dias. 
• uso de metildopa e controle 
ambulatorial em 5 dias. 
• uso de hidralazina, sulfato de 
magnésio, estabilizar a paciente e 
ultimar o parto. 
✓ uso de hidralazina, sulfato de 
magnésio, estabilizar a paciente e 
realizar cesárea 
questão) PJM, G:IP:0, 36 semanas de 
gravidez, não tendo feito pré-natal. 
Assintomática. Ao exame pressão arterial 
150/90 mmHg, mantida após repouso. 
Altura uterina 34 cm, feto único longitudinal 
cefálico, dorso à esquerda, frequência 
cardíaca fetal 148 bpm, dinâmica ausente, 
colo fechado. Exame de proteinúria dentro 
dos valores de normalidade. É correto o que 
se afirma em: 
• É, provavelmente, um caso de 
doença hipertensiva específica de 
gravidez. 
✓ Na ausência de lesão de órgãos 
alvos, o caso é classificado como 
hipertensão gestacional, e 
reclassificado após o parto. 
• É, provavelmente, um caso de 
hipertensão arterial crônica com 
doença hipertensiva 
superajuntada. 
• Não é importante a diferenciação 
entre hipertensão crônica e doença 
hipertensiva especí5ca da gravidez 
Justificativa: A hipertensão arterial crônica é 
diagnosticada pelo histórico prévio, ou 
diagnóstico no início do pré-natal, ou lesão 
em órgão alvo. A DHEG apresenta 
proteinúria. O diagnóstico é de hipertensão 
gestacional sendo reclassi5cado após 12 
semanas do parto. O prognóstico da DHEG 
é pior em termos de morbi-mortalidade 
materna e fetal do que a hipertensão 
arterial crônica, daí a importância do 
diagnóstico. 
Questao) Paciente de 28 anos com 32 
semanas de gravidez atendida em Pronto 
Socorro com queixa de cefaleia e náuseas. 
Ao exame: altura uterina: 32 cm: FCF: 146 
bpm; dinâmica ausente, colo uterino 
fechado. PA: 150 x 90 mmHg, com valores 
mantidos após repouso. O cartão de pré-
natal mostrou que o aumento de pressão 
ocorreu após a 28ª semana, com presença 
de proteinúria com 32 semanas. Determine 
o diagnóstico. 
• Doença hipertensiva especíca da 
gravidez moderada. 
• Hipertensão arterial crônica com 
doença hipertensiva especíca da 
gravidez severa superajuntada. 
• Doença hipertensiva especíca da 
gravidez leve. 
✓ Doença hipertensiva especíca da 
gravidez severa. 
Questao) Jeniffer, primigesta, com 39 
semanas de gravidez, atendida em Pronto 
Socorro com queixa de cefaleia, escotomas 
e epigastralgia. Ao exame: altura uterina: 32 
cm; FCF: 146 bpm; dinâmica ausente, colo 
uterino fechado. PA: 180 x 120 mmHg, com 
valores mantidos após repouso. Evoluiu 
com hipertensão gestacional no decorrer do 
pré-natal e com a presença de proteinúria 
após 32 semanas. A conduta imediata é: 
✓ É recomendado o uso de sulfato de 
magnésio para prevenção de 
convulsões. 
• O uso de sulfato de magnésio, neste 
momento, está desaconselhado, 
pelo risco de hipotensão. 
• Não é necessário o uso de sulfato 
de magnésio, uma vez que ela não 
teve convulsões. 
• O sulfato deverá ser utilizado 
apenas após o parto. 
Questao) Maria de Lourdes, 19 anos, 
primigesta com 38 semanas de gravidez 
atendida em Pronto Socorro com queixa de 
cefaleia. Ao exame: altura uterina: 34 cm: 
FCF: 146 bpm; dinâmica ausente, colo 
uterino fechado. PA: 160 x 100 mmHg, com 
valores mantidos após o repouso. O cartão 
de pré-natal mostrou que o aumento de 
pressão ocorreu após a 28ª semana, com 
presença de proteinúria com 34 semanas. 
Apresentava ultrassonogra5a(feito com 12 
semanas) compatível com o tempo de 
amenorreia. Nova ultrassonogra5a com 
feto único compatível com a idade 
gestacional, doppler de artérias umbilicais e 
cerebral média normais, com relação 
preservada. De5na a conduta obstétrica 
para o caso: 
✓ Preparo do colo uterino. 
• Cesárea imediata. 
• Repetir ultrassom com doppler em 
48 horas. 
• Controle ambulatorial de pressão 
semanal. 
Justificativa: o quadro é de DHEG severa, 
pela clínica e níveis pressóricos. A conduta 
após 37 semanas é a interrupção da 
gravidez, programando -se preparo do colo. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
ASSISTENCIA AO PARTO 
 
Questao) Gestante com 40 semanas é 
atendida em trabalho de parto no Centro 
Obstétrico. Considerando as orientações 
para a assistência ao parto que são 
recomendadas pela Organização Mundial 
de Saúde, está correto: 
• A presença de acompanhante é 
facultativa, sendo permitida ou não 
de acordo com a rotina de 
atendimento do serviço de 
obstetrícia do hospital. 
• O acompanhante ao parto não deve 
ser permitido nos casos da gestante 
com imunidade diminuída (pelo 
risco de infecção). 
• O acompanhante de escolha da 
paciente não deve ser permitido 
nos casos de malformações fetais 
ou prematuridade extrema. 
✓ A presença de acompanhante é 
permitida de acordo com a vontade 
da parturiente. 
Questao) Sobre a avaliação da vitalidade 
fetal durante a assistência ao trabalho de 
parto em gestante de pré-natal de baixo 
risco, a termo, sem comorbidades, é correto 
o que se a5rma em: 
• É obrigatório a utilização da 
cardiotocogra5a. 
• É obrigatório o uso do per5l 
biofísico fetal. 
✓ A ausculta intermitente, antes, 
durante e após a contração, é a 
prática inicialmente recomendada 
para o caso. 
• É obrigatório o estudo com doppler 
color ao ultrassom. 
Questao) Entre as orientações na 
assistência ao parto, é correto armar que: 
• a lavagem intestinal e a tricotomia 
de rotina, são fundamentais na 
assistência ao parto normal. 
✓ a presença de acompanhante de 
acordo com a vontade da 
parturiente. 
• jejum obrigatório pelo risco de 
indicação de uma cesárea de 
urgência e broncoaspiração. 
• a episiotomia deve ser utilizada de 
rotina.

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