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COMPILADO DE QUESTOES – GO – 10º TERMO DPP e Placenta Previa Questao) O descolamento placenta normalmente inserida tem causa desconhecida. Entre as causas evitáveis destacam-se o bom controle pressórico e o cuidado para evitarem-se traumas diretos no abdômen gravídico. A prematuridade tem sido considerada a causa de óbito importante associada à hemorragia materna. O toque vaginal após exame especular cuidadoso não está proscrito como na placenta prévia. O curso mais frequente é abdômen doloroso com sangramento em quantidades variáveis. Questao) A placenta prévia é a implantação de qualquer parte da placenta no segmento inferior do útero. Identifque a afrmativa pertinente: ✓ É comum ocorrer em estáticas fetais alteradas. • A hemorragia tende a diminuir com o progresso da dilatação do colo. • É fundamental examinar a paciente realizando o exame de toque a intervalos de tempo bem pequenos. • A hemorragia é o sinal mais importante, apresentando-se de forma dolorosa e após esforços. Comentários: a apresentação da massa placentária previamente a apresentação fetal leva, por alterações mecânicas, aumento da freqüência de apresentações anômalas. Fato esse inclusive determinante de indicações para interrupção por via alta somando-se a placenta prévia, principalmente em sua variante centro total. Conforme aumenta a dilatação cervical e o trabalho de parto evolui, maior será o sangramento devido a exposição da placenta diretamente com cavidade vaginal. O toque vaginal nas suspeitas ou confrmações de placenta prévia é proscrito, se necessário for sua realização de preferência com retaguarda cirúrgica para eventuais urgênicas hemorrágicas Questao) A implantação placentária antecedendo a apresentação fetal, localizada no segmento inferior do útero, recebe o nome de placenta prévia. Entre as várias causas temos cirurgias uterinas anteriores, tabagismo entre outras. De5na a assertiva correta sobre a placenta prévia: • Placenta prévia centro-total é a apresentação da placenta no segmento inferior do útero, sem, entretanto, ultrapassar o orifício interno do colo uterino. • Placenta prévia é quando ocorre a separação intempestiva e súbita da massa placentária localizada no corpo uterino, antes do nascimento do feto. • Placenta prévia marginal ocorre quando a placenta recobre totalmente o orifício interno do colo uterino. ✓ A placenta prévia é a implantação de qualquer parte da placenta no inferior do útero, e pode ser classi5cada como placenta prévia- total, placenta prévia-parcial e placenta prévia-marginal. Justficativa: a placenta prévia recebe essa denominação por inserir-se previamente à apresentação fetal, muitas vezes levando a apresentações anomalas fetais. Sua classi5cação se completa considerando sua proximidade com o orifício interno do colo uterino podendo ser centro-total (obliterando totalmente), prévia parcial (apenas margeia o ori5cio sem recobri-lo totalmente) ou marginal quando se implanta no segmento inferior até dois cm do orifício interno do colo. A separação da placenta súbita relaciona-se mais com descolamento placentário normoinserida. Questao) Paciente de 37 anos, tabagista, quartigesta com duas cesáreas anteriores e um aborto espontâneo culminado com curetagem uterina comparece ao Pronto Socorro com queixa de sangramento vaginal moderado há dois dias com piora hoje. Nega dores abdominais. Refere que esse sangramento tem sido recorrente desde a 28ª semana, tem boa movimentação fetal, nega coito nas últimas três semanas ou outro tipo de trauma. Atualmente com 39 semanas e 2 dias de gestação datadas por USG de primeiro trimestre. Não trouxe o cartão de pré-natal. Determine o diagnóstico provável e a conduta. • Abortamento em curso - observação clínica armada, com administração de cristaloides por acesso venoso calibroso periférico e manutenção de outro acesso venoso para possível administração de drogas (ocitocina, dopamina, noradrenalina se necessário). • Hemorragia uterina disfuncional - administração de progesterona de depósito trimestral e solicitar hemograma controle síndrome anêmica. ✓ placenta prévia - internação para cesariana eletiva. • Descolamento prematuro de placenta - internação para solicitação de USG com Doppler para avaliar vitalidade fetal. Justificativa: trata-se de quadro clássico de hemorrragia de 2ª metade da gravidez sem quadro álgico. Paciente estável e sem antecedente de trauma abdominal ou coito recente para justi5car o sangramento. A conduta numa gestação a termo com suspeita de placenta prévia seria sua internação para con5rmação ultrasonográ5ca da localização placentária não referida no enunciado (talvez presente no cartão de pré natal que a paciente não portava) e resolução da gestação por via alta, uma vez que a paciente já apresenta duas cesáreas anteriores. Questao) Marta, 16 anos, primigesta, começou, subitamente, apresentar sangramento vaginal de moderada monta, imediatamente após uma discussão entre colegas e ter recebido um chute no abdômen. Segundo relatos, o sangramento iniciou 2 horas antes de serem chamados os paramédicos. Ela encontra-se consciente, hipocorada (2+/4+), hidratada, eupneica, pressão arterial de 90 x 40 mmHg, altura uterina de 34 cm e frequência cardíaca fetal de 90 batimentos por minuto. O diagnóstico e a conduta são: • Rotura de vasa prévia - parto imediato pela via obstétrica. ✓ Descolamento prematuro de placenta - estabilização da paciente e cesariana. • Ruptura uterina espontânea - histerorra5a primária para continuar a gestação até a maturidade fetal. • Placenta prévia - tratamento expectante por 72 horas e possível alta após estabilização. Justificativa: trata-se de sangramento em gestação de segunda metade pela avaliação de fundo uterino (34 cm). Como temos antecedente de trauma abdominal com sangramento vaginal e dor abdominal a hipótese mais provável é descolamento placentário, associado a sinais de iminente sofrimento fetal por bradicardia fetal (90 bpm). A melhor conduta nessa situação é estabilização materna e proceder parto pela via mais rápida – no caso a cesariana de urgência. Questao) O descolamento prematuro da placenta (DPP) normalmente inserida traduz-se pela separação intempestiva da placenta implantada no corpo do útero, antes do nascimento do feto, em gestação de 20 semanas completas ou mais. Com relação ao DPP, avalie as a5rmativas: I. A paciente não refere dor e o sangramento está sempre ausente. II. A etiologia do DPP é desconhecida, mas alguns fatores como hipertensão e traumatismos podem ser evitados. III. A mortalidade neonatal pode ocorrer em muitos casos, sendo a prematuridade o fator causador. IV. Ao se realizar o toque vaginal cuidadoso, após exame especular, podemos detectar colo imaturo, com dilatação mínima e a paciente pode apresentar útero hipertônico. É correto apenas o que se a5rma em: • I, II e IV. • I, III e IV. • I, II e III. ✓ II, III e IV. Jusitificativa: o descolamento placenta normalmente inserida tem causa desconhecida. Entre as causas evitáveis destacam-se o bom controle pressórico e o cuidado para evitarem-se traumas diretos no abdome gravídico. A prematuridade tem sido considerada a causa de óbito importante associada à hemorragia materna. O toque vaginal após exame especular cuidadoso não está proscrito como na placenta prévia. O curso mais frequente é abdomen doloroso com sangramento em quantidades variáveis. Questao) As principais causas de hemorragia da segunda metade da gestação incluem a placenta prévia e o descolamento prematuro de placenta. A relação entre causa da hemorragia e parâmetro típico usado no seu diagnósticodiferencial é: • Placenta prévia: alteração nos batimentos cardiofetais e na cardiotocogra5a. • Descolamento prematuro de placenta: sinais de anemia proporcionais às perdas sanguíneas externas. ✓ Descolamento prematuro de placenta: útero hipertônico. • Descolamento prematuro de placenta: instalação insidiosa de gravidade progressiva Questao) Avalie as assertivas a seguir sobre o descolamento prematuro de placenta: I- O início é súbito, grave desde o começo, contudo a hemorragia é oculta em 20% dos casos. II- O sofrimento fetal aparece tardiamente. III- Evolui invariavelmente com hipertonia uterina. IV- É evidente a associação com diabetes mellitus da gestante. É correto o que se a5rma em: • I, II, III, IV. ✓ I e III. • II e IV. • I e IV Questao) Como sinais e sintomas frequentemente associados ao quadro de descolamento prematura da placenta temos: • Hipertonia uterina, ausência de dor abdominal, aumento da altura uterina, pressão arterial normal, traumatismo abdominal recente. • Útero hipotônico, dor abdominal, ausência de sangramento genital, pressão arterial normal, movimentos fetais presentes. ✓ Hipertonia uterina, dor abdominal intensa, sangramento genital abundante, escasso ou ausente e toxemia gravídica associada. • Hipertonia uterina, ausência de dor abdominal, apresentação fetal alta e móvel. questao) Paciente de 35 anos de idade, tercigesta e secundípara (ambos cesáreas), tabagista e hipertensa, atualmente em gestação de 34 semanas e 3 dias (cálculo pelo DUM e USG de 8 semanas). Comparece ao Pronto Socorro com queixa de dor em baixo ventre, de início súbito e forte intensidade associada a sangramento vaginal de pequena / moderada monta após discussão e agressão de seu parceiro. Ao exame: PA: 150 X 90 mmHg; FC 98 bpm; FR: 18 irpm. Altura uterine: 30 cm; BCF: 108 bpm. Útero palpado endurecido, rme, sem tempo de relaxamento. Determine a conduta: • Encaminhar para o ambulatório de pré-natal de alto risco após medicação para dor. Receita de metildopa 500 mg de 12/12 horas até o retorno. • Internação. Acesso venoso calibroso. Administrar buscopan e dramin endovenosos para dor e náusea. Solicitar uma avaliação da clínica cirúrgica para dor abdominal. • Internação da paciente. Realização de cardiotocograa basal anteparto para vericar sofrimento fetal. Realização de corticoterapia com betametasona 12mg intramuscular. Solicitar USG obstétrico com doppler. ✓ Internação; acesso venoso calibroso. Colher Hb/Ht, tipagem e prova cruzada. Reserva de 2 concentrados de hemáceas e indicação de cesariana de urgência pelo quadro de provável descolamento de placenta em gestação de 34 semanas, com feto vivo em paciente interativa. OLIGOAMNIO E POLIAMNIO Questao) Oligodramnia é a redução do volume do líquido amniótico; sua principal causa aguda é: • Atresia do esôfago fetal. • Insufciência placentária. • Mal formação das vias urinárias do feto. ✓ Rotura prematura das membranas ovulares. Justificativa: a insufciência placentária e a malformação das vias urinárias do feto são causas de oligodramnia, mas não são causas agudas; a atresia de esôfago é causa de polidramnia devido falta de deglutição fetal do líquido amniótico. A rotura prematura das membranas ovulares é a única causa aguda dentre as alternativas. Questao) Gestante com 34 semanas de gravidez com ultrassonogra5a obstétrica com oligoâmnio. Nega perdas vaginais. A principal causa de oligoâmnio é: • Diabetes gestacional. ✓ Amniorrexe prematura. • Insu5ciência placentária. • Agenesia renal. justificativa: a amniorrexe prematura é a causa mais importante de oligoâmnio em gestação, mesmo não havendo histórico de perda de líquido por via vaginal. Questao) Gestante com 34 semanas de gravidez realiza ultrassom com Índice de Líquido Amniótico de 2 cm em seu maior bolsão. A causa mais provável deste achado é: • insu5ciência placentária crônica. • malformação renal bilateral. ✓ amniorrexe prematura. • insu5ciência placentária aguda. Justificativa: A causa mais provável de oligoamnio, mesmo sem história de bolsa rota é a amniorrexe prematura. Questao) LMC, G1P0A0, 20 anos, é atendida no ambulatório de pré-natal de alto risco, com 25 semanas de gestação (pelo ultrassom de 12 semanas) devido ao achado ultrassonográco de oligoâmnio. A paciente nega comorbidades, encontra-se assintomática e nega perdas vaginais; apresenta ultrassom realizado há uma semana relatando feto único, com biometria de 23/24 semanas de gestação, oligoâmnio absoluto. No momento: PA: 120 x 80 mmHg, frequência cardíaca fetal 156 bpm, exame especular colo grosso, fechado, sem perda líquida observada. Determine a causa deste oligoâmnio e sua complicação. • Rins policísticos levando ao oligoâmnio por amniorrexe. • Pré-eclampsia levando a restrição de movimento fetal com alteração do seu desenvolvimento. ✓ Agenesia renal bilateral levando a diminuição da função renal e a hipoplasia pulmonar. • Agenesia do esôfago levando ao prolapso de cordão e de partes fetais. Justificativa: a partir da 16 semanas de gestação, o principal componente do liquido amniótico é a urina fetal e em menor quantidade, as secreções pulmonares do feto. A presença do oligoâmnio ocorreu devido a agenesia renal, com diminuição da função renal e produção da urina fetal. A morbidade mais grave que pode ocorrer é a hipoplasia pulmonar pois o líquido amniótico auxilia no desenvolvimento e maturação do pulmão fetal. Questao) Identi5que as causas de polidrâmnio. ✓ Anencefalia; Diabetes Melitus; Transfusão feto-fetal (feto receptor). • Transfusão feto-fetal (feto doador); Sí5lis; Insu5ciência placentária. • Diabetes com vasculopatias; Rins Policísticos; Atresia de esôfago. • Isoimunização Rh; Hernia diafragmática; Tabagismo. justificativa: as causas de polidrâmnio podem ser de origem fetal, materna, placentária e idiopática. FETAIS: Malformações fetais do trato gastro intestinal, problemas de deglutição: por agenesia ou obstrução de partes do TGI, atresias; Lesões neurológicas do SNC: anencefalia, espinha bí5da; Músculo- esquelético: displasias ; Respiratório: hérnia diafragmática; Cardiovascular: arritimias; Infecções congênita: Sí5lis, Hepatite viral MATERNAS: Diabetes mellitus, Isoimunização PLACENTÁRIAS: Transfusão feto-fetal (feto receptor); Tumores de placenta (raros) GRANDE PARTE DOS CASOS: Idiopática questao) Primigesta de 36 anos, na 27ª semana de gestação, apresentou, ao exame ultrassonográ5co, Índice de Líquido Amniótico > 25 cm (polidramnio). Analise a lista de diagnósticos diferenciais propostos: I. Diabetes gestacional II. Agenesia renal bilateral III. Hidropsia fetal e anencefalia IV. Malformação do tubo digestivo fetal São causas efetivas de polidramnio: • II, III e IV. • I, II e IV. • I, II e III. ✓ I, III e IV. jusitificativa: a agenesia renal e outras malformações do sistema urinário fetal, relaciona-se com diminuição de líquido amniótico (oligoâmnio) pois a urina fetal, participa da formação do líquido amniótico. Patologias com diabetes, hidropsia fetal, relacionam-se com o polidrâmnio como também as malformações do tubo digestivo fetal devido a participação do intestino fetal na remoção do líquido amniótico e as lesões neurológicas do sistema nervoso coma a anencefalia questao) Uma gestante realiza ultrassom morfológico no segundo trimestre da gestação e no exame, observa-se índice de líquido amniótico de 25 cm. Qual o diagnóstico possível? • Válvula de uretra posterior. ✓ Atresia de esôfago. • Sindromede Potter. • Crescimento intra-uterino restrito. justificativa: o excesso de líquido amniótico associa-se a doenças como diabetes, isoimunização, a gemelaridade, a certas infecções com lues e a malformações fetais que acometem o SNC, o tratogastro intestinal, sistema músculo esquelético, o coração. A atresia do esôfago, relaciona-se ao polidrâmnio. Questao) Identifique as causas de polidrâmnio. ✓ Anencefalia; Diabetes Melitus; Transfusão feto-fetal (feto receptor). • Transfusão feto-fetal (feto doador); Sífilis; Insuficiência placentária. • Diabetes com vasculopatias; Rins Policísticos; Atresia de esôfago. • Isoimunização Rh; Hernia diafragmática; Tabagismo. AMNIORREXE PREMATURA Questão) Gestante primigesta de 34 semanas (pelo US de 12 semanas), refere perda de líquido amniótico há cerca de 3 horas. Ao exame especular, observa-se secreção em pequena quantidade em fundo de saco vaginal. Defna a assertiva que defne o diagnóstico da rotura prematura das membranas amnióticas. • Manobra de Valsalva negativa; ausência de células orangióflas; pH da vagina maior que 6; ausência de alfafetoproteina. • Presença de células orangióflas; pH vaginal em torno de 5; ecografa obstétrica com índice de líquido amniótico igual a 10; manobra de Valsava negativa. ✓ Cristalização em samambaia do muco; pH vaginal em torno de 7; manobra de Valsava positiva; presença de células orangióflas e alfafetoproteína. • Cristalização em folhas de samambaia do muco; pH vaginal em torno de 4,5, ultra som com índice de líquido amniótico de 5; manobra de Valsava positiva. Questao) Paciente G2P1 com 35 semanas e queixas de febre, dores no baixo ventre, contrações uterinas e muita ansiedade. Ao exame obstétrico apresentava colo pérvio para 5 cm, ausculta fetal ± 146 bpm, apresentação cefálica, alta e móvel e ao exame especular foi constatado presença de líquido amniótico com odor fétido. Defna a conduta: ✓ Paciente tem contra indicação para tocólise por amniorrexe prematura e suspeita de infecção. • Sedação, Nifedipina e cardiotocografa para avaliar contrações uterinas. • Realizar tocólise com uso de Terbutalina. • Realizar tocólise com uso de Nifedipina. justificativa: a amniorrexe prematura com suspeita de infecção e dilatação > 4 cm constitui contra-indicações absolutas para tocólise. Questao) MLT, 26 anos, G3P0A2 deu entrada no Pronto Socorro com queixa de perda de líquido há cerca de 2 horas. Idade gestacional de 32 semanas pelo ultrassonogra5a realizada com 12 semanas. Nega comorbidades, exceto trombo5lia em uso de enoxaparina 60 mg ao dia. Ao exame: PA: 120/80 mmHg; FC: 88 bpm; FR: 20 irpm; Altura uterina: 31 cm; BCF: 140 bpm rítmicos; movimentos fetais presentes, dinâmica uterina ausente. Cardiotocogra5a: categoria 1. Especular: paredes vaginais úmidas com presença de secreção {uída, clara, sem grumos, manobra de Valsalva positiva para saída de líquido por via vaginal; pH vaginal: 7,0 e cristalização positiva. Foram realizados os seguintes exames: hemograma e urina 1 normais (sem sinais de infecção). US obstétrico: feto único, apresentação cefálica, dorso à direita; placenta anterior grau 1; peso fetal de 1.100 grs; ILA de 7 e doppler com avaliação hemodinâmica normal. Amniocentese com teste de Clements positivo no primeiro tubo apenas. Determine a a5rmativa correta: ✓ O diagnóstico clínico de bolsa rota pode ser dado pela manobra de Valsava positiva. • Em caso de bolsa rota, espera-se que o Ultrassom ILA sempre maior ou igual a 8. • O teste de Clements positivo no primeiro tubo assegura maturidade fetal na bolsa rota. • Cristalização positiva assegura boa vitalidade fetal. Questao) G1P0A0, 25 anos, deu entrada no PS do HR, com queixa de perda de líquido via vaginal há um dia, em grande quantidade, seguida contrações. Encontra- se com 39 semanas de gestação conforme ultrassonograa realizada com 12 semanas, compatível com a data da última menstruação. Nega intercorrências na gestação, exceto 2 infecções de urina devido a litíase renal, tratadas com antibióticos. Ao exame físico: PA: 120 x 80 mmHg; T: 36ºc; FC: 88 bpm; FR: 20 irpm; Altura Uterina: 34 cm; BCF: 144 bpm; Dinâmica Uterina: 2/35”/10’. Exame Especular: presença de secreção mucosa saindo pelo orifício externo do colo, não observado saída de líquido pela manobra de Valsalva. Toque vaginal: colo posterior, grosso, uma polpa. O procedimento clínico indicado para amniorrexe prematura é: ✓ teste da cristalização e medida do pH vaginal. • cardiotocograa intra-parto. • teste de Simms-Huhner. • ultrassom com medida do índice do líquido amniótico (ILA). jusitificativa: A história clínica e o exame físico podem ajudar no diagnóstico de amniorrexe. Na rotura franca das membranas, é inconfundível o escoamento do líquido, porém há situações em que não se vê o uxo, dicultando a conrmação clínica. A medida do pH (ácido para básico) e teste da cristalização positivo ajudam no diagnóstico. O teste de Simms é teste de avaliação de infertilidade, a cardiotocograa avalia a vitalidade fetal, a ultrassonograa é um método auxiliar e não denitivo e a amnioscopia avalia a vitalidade e maturidade fetal. CISTOS DE OVARIO Questao) Paciente realizou uma ultrassonografa com a presença de cisto de ovário. Analise os itens a seguir: I. Tamanho do cisto. II. Presença de área sólida. III. Presença de ascite. IV. Fluxo de sangue no interior da área sólida. São indicações de encaminhamento para investigação: • apenas I e III. ✓ I, II, III e IV. • apenas I e II. • apenas I, II e III questao) Paciente de 42 anos com dor pélvica discreta, realizou ultrassonografa endovaginal de rotina, com cisto ovariano de 34 mm no maior diâmetro, anecóico, sem outros achados. Defna a conduta. • Encaminhamento para referência em ginecologia. • Punção guiada por tomografa. ✓ Controle do cisto por ultrassom. • Punção guiada por ultrassom. Justificativa: os cistos de ovário, únicos, anecóicos, menores do que 8-10 cm, sem outros achados sugestivos de malignidade, são considerados, em sua maioria, funcionais, exigindo apenas controle ultrassonográfco entre 2-3 meses. Questao) Paciente com 56 anos com dor pélvica discreta, realizou exame de ultrassonogra5a com presença de cisto de ovário. São critérios de maior risco para malignidade que devem ser observados: • Independente da idade, cisto homogêneo, cisto anecóico, tumor sólido. ✓ Idade avançada, presença de ascite, tumor sólido, presença de vegetações, tamanho do tumor maior ou igual a 10 cm. • Bilateralidade, tumor sólido, cisto anecóico, cisto homogêneo. • Idade avançada, tumor sólido, cisto anecóico, cisto homogêneo. Questao) Paciente com 28 anos fez ultrassonogra5a de rotina que evidenciou cisto ovariano de 28 mm em maior diâmetro, anecóico, sem debris, sem septo. A conduta orientada é: • Punção do cisto guiada por ultrassonogra5a. ✓ Repetir o exame após 2 ou 3 ciclos. • Retirada do cisto por vídeolaparoscopia. • Punção do cisto guiada por tomogra5a. Questao) JMS, 22 anos, com queixa de dor pélvica há 10 dias, de leve intensidade. Sem outras queixas. G: I C: I utilizando contraceptivo hormonal oral combinado de forma irregular. Ao exame ultrassonográ5co, observa-se cisto anecóico (32 mm) no maior diâmetro em ovário direito. De5na o diagnóstico e a conduta: ✓ Provável cisto funcional, corrigir utilização do contraceptivo e repetir exame em 2 meses. • Provável cisto tumoral, indicada vídeo-laparoscopia. • Provável cisto tumoral, indicada laparotomia. • Provávelcisto funcional, proceder punção do cisto guiada por ultrassonogra5a. Questao) Paciente de 48 anos queixa-se de dolorimento pélvico há alguns dias; fez ultrassom endovaginal com o diagnóstico de cisto ovariano à esquerda. Os achados que sugerem risco para malignidade são: ✓ Área sólida, ascite, fluxo ao doppler no interior do tumor. • Cisto maior do que 50 milímetros, com septo no, bilateral. • Cisto anecóico, com septo no avascular. • Cisto anecóico, sem septos, com uma área polipoide em seu interior. SANGRAMENTO UTERINO Questão) Paciente com 26 anos, nuligesta, tentando engravidar há 2 anos, relata menarca aos 11 anos, com ciclos irregulares, com períodos de atraso menstrual que varia de dias a até mais de um mês (sic). Durante os ciclos, várias vezes fica com sangramento persistente, de até 10-15 dias de duração. Defna a etiologia mais provável. • pólipo uterino. • miomatose uterina. ✓ anovulação. • adenomiose. Justificativa: uma das causas mais frequentes de hemorragia uterina anormal é aquela relacionada à anovulação crônica, de causa não orgânica. O pólipo geralmente tem aumento de ciclos, sem atrasos de menstruação. O mioma uterino, também, não produz atraso de ciclos menstruais, incidindo em geral em uma idade mais tardia. Da mesma forma, adenomiose é patologia em geral dos 40-50 anos. Questao) XP, 32 anos, G2C2, com história de sangramento uterino anormal há 1 ano. Fez uso de contraceptivo e está utilizando de forma correta, com mesmo horário (uso de despertador do celular), e não tem esquecido a medicação. Está utilizando contraceptivo hormonal oral combinado com etinilestradiol 0,03 mg e gestodeno, em uso tradicional, 21 dias seguidos por pausa de 7 dias, mas relata que persiste com sangramento uterino anormal. Defna a conduta. • devemos pensar em hemorragia uterina anormal sem causa orgânica. • devemos orientar a troca do contraceptivo. ✓ devemos investigar causas orgânicas. • devemos pensar em aumentar a dosagem hormonal do contraceptivo. Questao) Paciente com 26 anos, G2C2, em uso de contraceptivo hormonal combinado oral, referindo ciclos irregulares, com períodos de atraso menstrual de alguns dias, alternados com escapes da menstruação durante o uso da pílula, e ciclos que variam entre 10-15 dias de duração. Defna a etiologia mais provável. • pólipo uterino. • adenomiose. • miomatose uterina. ✓ iatrogenia. Questao) Paciente com 26 anos, G: I C: I, menarca aos 12 anos, coitarca aos 14 anos, nega atividade sexual há 1 ano, nega uso de método contraceptivo. Refere que há 1 ano está com aumento de {uxo menstrual e com ciclos em períodos mais curtos, às vezes, de 20-20 dias. O exame do colo uterino não demonstrou alterações aparentes, com citologia oncológica do colo uterino negativo para malignidade com metaplasia escamosa. Determine a etiologia mais provável. • A primeira causa a ser pesquisada é a presença de coagulopatias. ✓ Presença de pólipo intrauterino é a uma das causas mais prováveis. • Presença de pólipo intrauterino não é a causa mais provável, devido à idade (paciente jovem). • A metaplasia escamosa é a causa mais provável da irregularidade menstrual. Questao) Paciente de 42 anos, menarca aos 11 anos, G 3 C 3, laqueada há 1 ano, tendo aumento de fluxo menstrual, com ciclos de 23 - 23 dias, durando até 8 dias. Nega outras queixas. Exame clínico e ginecológico sem alterações dignas de nota; citologia oncológica do colo uterino negativa para malignidade, com metaplasia escamosa. Ultrassom endovaginal mostra endométrio com a presença de pólipo de 6 mm no maior diâmetro. De5na a conduta: • Histerectomia vaginal sem prolapso uterino (pelo pólipo e pela metaplasia escamosa). • Uso de contraceptivo hormonal de progesterona. • Histeroscopia com retirada do pólipo. • Histerectomia por videolaparoscopia (pelo pólipo e pela metaplasia escamosa). Questao) Paciente com 36 anos, G:II C:II, utilizando contraceptivo hormonal oral combinado de forma irregular, tendo esquecido várias vezes de tomar o medicamento (SIC). Relata que está com sangramento vaginal bastante irregular, durando vários dias, com pausas e reinício do sangramento. Ao exame físico, colo uterino sem alterações, citologia oncológica do colo uterino negativo para malignidade, ultrassom com presença de mioma subseroso de 2 cm de diâmetro. A conduta inicial é: • Corrigir o uso do contraceptivo hormonal oral. • Miomectomia por vídeo- histeroscopia. • Mudar o tipo de pílula. • Miomectomia por vídeo- laparoscopia Questao) Paciente com 39 anos referindo que há um ano teve aumento do seu ciclo menstrual. Relata menarca aos 12 anos, e ciclos atualmente de 27 em 27 dias, com duração de 6 dias. Com relação à queixa da paciente, avalie as armativas a seguir: I - O ciclo está com sua duração dentro dos limites habituais. II - Não é possível nenhuma conclusão a respeito deste ciclo apenas com estes dados. III - A queixa deve ser valorizada especialmente pela observação da própria paciente quanto à sua percepção de alteração do ciclo. IV - A queixa não deve ser valorizada porque não temos a informação do número de absorventes trocados durante o dia. É correto apenas o que se arma em: • I e IV. • I e II. • II e IV. • III DOENÇAS BENIGNAS DA MAMA Questão) Pietra, 40 anos, caucasiana, aposentada, casada e católica é encaminhada ao Ambulatório de Mastologia do Hospital Regional de Presidente Prudente devido a um achado alterado em exame de imagem. O exame físico evidencia nódulo fbroelástico, móvel e indolor, medindo 4 cm, localizado no quadrante superolateral direito; axilas livres e ausência de derrame papilar. A mamografa foi laudada com BI-RADS 0. A ultrassonografa revelou imagem anecóica ovalada e circunscrita com lesão vegetante em seu interior, paralela à pele e com reforço acústico posterior medindo 37 x 30 mm localizada às 2 horas da mama direita, sendo descrita como cisto complexo. Determine a classifcação BI-RADS™ e sua conduta: • BI-RADST 2, manter o seguimento anual. • BI-RADST 3, realizar controle semestral. • BI-RADST 5, realizar setorectomia diagnóstica. • BI-RADST 4, realizar investigação citológica/histológica Questao) Hugo, 15 anos, negro, estudante e testemunha de Jeová, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde, acompanhado de sua mãe, devido aumento do volume mamário há 2 anos. Exame físico mamário: ginecomastia bilateral simétrica Simon IIB. Determine os exames que devem ser realizados para adequada investigação. • Ultrassonografa, LH, Estradiol, T4 e CA 19-9. ✓ Mamografa, LH, Estradiol, TSH e HCG. • Mamografa, FSH, Progesterona, TSH e Ca 15-3. • Ultrassonografa, FSH, Progesterona, T3 e CA 125. Questão) Maria Clara, 28 anos, negra, advogada e católica, é encaminhada ao Ambulatório de Mastologia do HRPP devido queixa de derrame papilar. Devido características clínicas suspeitas, foi indicado ressecção do ducto mamário acometido para avaliação histológica. Ultrassonografa mamária normal (BI-RADS 1). Identifque as características clínicas de um derrame papilar suspeito de neoplasia. ✓ Derrame papilar uniductal água de rocha unilateral espontâneo. • Derrame papilar multiductal esbranquiçado bilateral espontâneo. • Derrame papilar uniductal amarelado unilateral à expressão papilar. • Derrame papilar multiductal esverdeado bilateral à expressão papilar. Questao) Josefa, 53 anos, negra,procura atendimento na UBS devido a queixa de derrame papilar sanguinolento espontâneo. Durante o exame físico, a inspeção, palpação mamária e palpação axilar estão normais. Nota-se a presença de derrame papilar água de rocha, uniductal e com ponto de gatilho às 12h da mama esquerda. Mamogra5a classi5cada como BI-RADS 2 e a ultrassonogra5a como BI-RADS 1. Determine a conduta neste momento. • Realizar Tomossíntese. • Realizar Ressonância Magnética das Mamas. ✓ Prosseguir investigação histológica. • Tranquilizar a paciente. Manter a rotina do rastreamento mamográ5co anual Questao) Camila, 36 anos, caucasiana, professora, casada e evangélica faz acompanhamento no Ambulatório de Mastologia devido ao alto risco familiar (mãe teve câncer de mama aos 45 anos, falecida). Assintomática. Exame físico normal. A mamogra5a evidenciou imagem nodular ovalada e circunscrita no quadrante superolateral direito medindo 13 x 10mm, classi5cada como BI-RADS 0. A ultrassonogra5a mamária revelou imagem ovalada e circunscrita, anecóica, paralela à pele e com reforço acústico posterior localizada às 10h da mama direita medindo 12 x 9mm. Determine o BI-RADS ultrassonográ5co, hipótese diagnóstica e a conduta. • BI-RADS 1, tecido fibroglandular, alta ambulatorial. ✓ BI-RADS 2, cisto simples, manter o seguimento. • BI-RADS 0, fibroadenoma, realizar ressonância magnética. • BI-RADS 3, 5broadenoma, controle semestral. Questao) JSS, 65 anos, foi encaminhada ao Ambulatório devido a achado em exames de imagem. O exame da mama evidencia nódulo macio, móvel e indolor medindo 3 cm localizado no quadrante superolateral esquerdo; axilas livres. Mamogra5a laudada com BI-RADS 0. A ultrassonogra5a revelou imagem anecóica ovalada e circunscrita com reforço acústico posterior medindo 28 x 23mm localizada às 2h da mama esquerda. O diagnóstico é: • Tumor Phyllodes. • Câncer tubular da mama. ✓ Cisto simples. • Cisto complexo. Questao) PSS, 17 anos, procura a UBS devido a queixa de “mamas grudadas". O exame físico revela ausência de lesões modulares palpáveis, axilas livres e ausência de derrame papilar. Entretanto, apresenta fusão das mamas, um achado benigno congênito. Determine a patologia encontrada ao exame físico: • Síndrome de Poland. ✓ Simastia. • Amastia. • Amazia Questao) MM, 43 anos, realiza seu primeiro exame de mamogra5a de rastreamento. Nega histórico familiar de câncer de mama ou ovário. Assintomática. Exame físico normal. A mamogra5a revela nódulo irregular e espiculado localizado no quadrante superomedial direito medindo 9 x 5 mm. Determine a classi5cação BI-RADS: ✓ BI-RADS 5. • BI-RADS 4. • BI-RADS 2. • BI-RADS 3. Questao) Júlia, 15 anos, negra, procura atendimento na Unidade Básica de Saúde, devido queixa de assimetria mamária. O exame físico revela mama esquerda com ausência de tecido glandular e presença de complexo aeropapilar. Mama direita normal. A patologia congênita descrita neste caso clínico é: ✓ Amazia. • Síndrome de Poland. • Polimastia. • Amastia. Questao) Maria Benedita, 55 anos, caucasiana, é encaminhada ao Ambulatório devido nodulação na mama direita com crescimento abrupto há 3 meses. O exame físico evidencia tumoração fibroelástica e móvel medindo 22cm, acometendo toda a mama. Axilas livres. Determine o diagnóstico. ✓ Tumor Phyllodes. • Câncer tubular da mama. • Cisto espesso. • Cisto complicado. Justicativa: o tumor phyllodes ou lóides é um tumor mesenquimal mamário que tem característica de crescimento abrupto. É classicado em benigno, borderline ou maligno, dependendo da sua atividade mitótica. Cisto espesso ou complicado são sinônimos, sendo achados ultrassonográcos provavelmente benignos. O câncer tubular de mama é uma neoplasia incomum que apresenta crescimento lento e pequeno diâmetro, sendo muito correlacionado com a distorção arquitetural. PREMATURIDADE Questao) Paciente G1P0, com 33 semanas de gestação e fortes dores no baixo ventre; com contrações uterinas, negando perda de liquido ou sangramento. Ao exame obstétrico apresentava colo impérvio, ausculta fetal ± 142 bpm. Ao exame especular: ausência de perda de líquido. Na cardiotocografa foram encontradas contrações uterinas esparsas e feto com boa vitalidade. As dores não cederam a analgésicos. Defna a conduta. ✓ Internação + Betametasona IM de 12/12 h + iniciar tocólise. • Antibioticoterapia + Hidratação + controle de BCF. • Internação + repouso absoluto e repetir US com 2 dias. • Realizar cardiotocografa de 6/6 horas. Questao) Gestante, quarta gestação, 32 semanas gestacionais, chega ao pronto atendimento com contrações uterinas rítmicas e ao exame físico, apresenta colo com apagamento de 60%. Quanto à prematuridade, analise as assertivas: I- O tabagismo e o uso de cocaína são fatores de risco para a prematuridade devido a alterações no comportamento materno. II- A investigação e tratamento de infecções genitais e do trato urinário são ações efetivas para prevenção da prematuridade. III- Parto Pré-Termo é aquele cuja gestação ocorre entre a 20ª e 37ª semanas ou < 259 dias contados a partir do 1° dia da última menstruação. IV- A idade materna não tem relação com prematuridade. Está correto o que se afrma em: • I, II e IV. ✓ I, II e III. • I, III e IV. • II, III e IV. Questao) O nascimento prematuro é um dos maiores problemas ainda não solucionados da Obstetrícia. Apesar de as estratégias de prevenção durante o pré- natal e da assistência neonatal terem evoluído muito nos últimos anos, a sua incidência, morbidade e mortalidade neonatal continuam elevadas. Além disso, suas complicações estão entre as principais causas de morte no primeiro ano de vida da criança. Determine as drogas que não são utilizadas na realização da tocólise. ✓ Sulfato de Magnésio e Ocitocina. • Nifedipina. • Terbutalina e Isoxsuprina. • Salbutamol. Questao) G4 P3(C1) A0 encontra-se na 30ª semana de gestação (conforme ultrassonogra5a de 18 semanas, compatível com a data da última menstruação). Apresenta antecedentes de fetos prematuros (33 semanas, 34 semanas e 29 semanas) e 2 filhos vivos. Nega vícios ou comorbidades. Seu médico do pré-natal encontra-se preocupado, pois vem apresentando infecções de urina devido litíase renal com risco de possível parto prematuro. Determine a conduta visando a produção precoce dos surfactantes pulmonares. ✓ Corticoterapia com betametasona intramuscular. • Inibir o trabalho de parto com doses diárias de terbutalina via oral. • Progesterona natural diariamente via vaginal. • Antibiótico terapia em dose baixa até 15 dias pós-parto. Questao) Quanto mais prematura a criança, maiores chances de a mesma apresentar hemorragia cerebral, problemas no sistema nervoso e no trato gastrointestinal, bem como sequelas na visão e audição. Geralmente não é fácil interromper um parto prematuro; todavia, quando realizado, se faz por meio da administração de fármacos que auxiliam no relaxamento da musculatura uterina para que não ocorram contrações uterinas. Indique a contra-indicação absoluta de inibição de parto prematuro. • Diabetes gestacional. • Tabagismo. • Dilatação do colo uterino com 2 cm ao toque vaginal. ✓ Óbito fetal. Questao) O parto prematuro (PP) é a principal causa de morbidade e mortalidade neonatal. A patogenia do parto prematuro espontâneo é complexa e o sucesso do seu manejo depende da pesquisa cuidadosa dos riscos maternos e fetais para dar continuidade ou não à gestação. As complicaçõesassociadas a um nascimento prematuro incluem pulmões imaturos, diculdade de regular a temperatura corporal, má alimentação e ganho de peso lento. Avalie as armativas e indique a correta. • Teste de Fibronectina signica que ± 99,2% das mulheres com sintomas de parto prematuro irão ter o parto nas próximas duas semanas. • Gestantes em TPP com diagnóstico de infecção intra-uterina e apresentando contrações uterinas devem realizar a inibição do parto e realizar tratamento com antibioticoterapia. • Gestantes em TPP com diagnóstico de óbito fetal e apresentando contrações uterinas devem realizar a inibição do parto e indicar cesariana. ✓ Parto Pré-Termo: aquele cuja gestação ocorre entre a 20ª e 37ª semanas ou entre 140 e 257 dias após o 1° dia da última menstruação. SÍNDROME DOS OVARIOS POLICISTICOS Questao) A Síndrome do Ovário Policístico está associada ao desequilíbrio do ciclo da ovulação e dos hormônios femininos e ocorre em mulheres em idade fértil, sendo mais comum entre os 20 e 40 anos. 5% a 10% das mulheres em idade fértil sofrem da Síndrome do Ovário Policístico. A doença costuma desregular o ciclo menstrual, aumentar e/ou intensifcar o aparecimento da acne, e estar associada a problemas mais graves, como por exemplo, infertilidade e obesidade. Em relação aos diversos tratamentos indique a informação correta. • A metformina pode se usada concomitante com ACO para estimular a ovulação na SOP. • Todas essas informações estão corretas. • O tratamento com citrato de clomifênio é 100% eficaz na fertilidade da portadora de SOP. ✓ Os contraceptivos orais combinados reduzem a acne, devido a mecanismos de inibição gonadrotrófca, aumento da proteína SHBG e bloqueio androgênico na unidade pilossebácea Questao) Paciente de 25 anos com aumento de peso e aumento de pêlos nos braços, confrmados ao exame físico. Refere que os ciclos menstruais são regulares. Não tem flhos e é casada há 2 anos. Foi solicitada uma ultrassonografa pélvica que revelou ovário direito com 14 cm3 e ovário esquerdo com 15 cm3 e volume ovariano > 10 cm. Considerando o diagnóstico da Síndrome do Ovário Policístico (SOP), é correto afrmar que: • A descrição de ciclos menstruais regulares afasta oligo-anovulação e, consequentemente, o diagnóstico de SOP. • Nenhuma dessas informações é confável para o diagnóstico de SOP. ✓ A presença de 12 ou 15 folículos e/ou volume ovariano > 10ml é critério ultrassonográfco de SOP. • O Hiperandrogenismo clínico, quando presente, é critério diagnóstico para SOP quando se apresenta com, pelo menos, um dos seguintes achados: hirsutismo, acne e/ou alopecia. Questao) Jovem de 23 anos procura atendimento ginecológico com queixa de acne, oleosidade da pele e aumento de pêlos na face, confrmados no exame físico. Refere também que os ciclos menstruais geralmente são irregulares, com intervalos de até 90 dias. Não tem vida sexual ativa. Foi solicitada uma ultrassonografa pélvica que revelou ovário direito com 12 cm3 e ovário esquerdo com 15 cm3, e útero normal. Identifque a afrmativa correta. • Não se trata de Sd do ovário policístico, pois a paciente não apresenta sintomatologia para a patologia. ✓ A paciente é portadora de Sd do ovário policístico, pois há sinais clínicos e ultrassonográfcos compatíveis com a doença. • Não podemos afrmar que a paciente é portadora de Sd de ovário policístico, pois nessa idade os ciclos menstruais geralmente são irregulares. N • Não podemos afrmar que a paciente é portadora de Sd de ovário policístico, pois não há referências de que a mesma seja obesa. Questao) Paciente com 24 anos, sem 5lhos, casada há 3 anos, refere menstruações irregulares (cerca de 3 a 4 meses de atrasos menstruais). Percebe aumento de peso há dois anos (atualmente peso de 87 kg e 1,57 m de altura). Refere também presença de acne e também observou aumento de pêlos nos braços e no corpo. Tem diagnóstico prévio de síndrome dos ovários policísticos, em uso de metformina há 6 meses e expressa desejo de engravidar. Indique a primeira opção de tratamento a ser utilizado. • Acetato de Medroxiprogesterona: 10 mg/dia/12 dias. • Uso de anticoncepcional contínuo. ✓ Citrato de clomifeno. • Dieta + atividades físicas + dexametasona. Questao) A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é uma doença endócrina complexa, que tem como elementos principais hiperandrogenismo e anovulação crônica. Caracteriza-se por irregularidade menstrual ou amenorreia e ampla gama de achados decorrentes do hiperandrogenismo: hirsutismo, acne, alopecia e seborreia. Identi5que os hormônios responsáveis pela esteroidogênese, maturação folicular e ovulação: ✓ FSH - LH. • GnRH - Prolactina. • Estradiol - Progesterona. • Testosterona - Estriol. Questao) Na Síndrome dos Ovários Policísticos sabemos que ocorre uma falta de interação no eixo hipotálamo-hipó5se- ovariano; os sintomas mais característicos são amenorreia ou oligomenorreia, hirsutismo, obesidade (presente em 50% das mulheres com esse problema), acne e acantose nigricans. Considerando a presença de obesidade, o tratamento mais efetivo é: ✓ Uso de metformina. • Anti-inÇamatórios. • Fertilização in vitro. • Injeção intradérmica de Goserrelina 10,8. Questao) A síndrome dos ovários policísticos afeta 8 a 10% das mulheres no menacme estando associada com obesidade (50%) e resistência à insulina (70%), causando mudanças de comportamento e na qualidade de vida dessas mulheres. Sua siopatologia pode ser resultado de causa genética, alteração da atividade adrenal ou no sistema neuroendócrino ou ainda por alteração na síntese dos esteroides ovarianos. A respeito desta síndrome, podemos armar que: • interfere no processo de ovulação em virtude de desenvolvimento anormal dos ovários. ✓ hiperandrogenismo que se manifesta no aumento da pilicação, queda de cabelo e aumento da oleosidade da pele. • hipoinsulinemia com suas repercussões. • cistos desaparecem a cada ciclo menstrual e recrudescem no seguinte. MATURIDADE E VITALIDADE FETAL Questao) Gestante primigesta de 36 semanas de gestação com pré-eclampsia, realiza ultrassom com doppler com laudo de centralização fetal. Avalie as assertivas a seguir: I. Diminuição do pH sanguíneo fetal. II. Vasodilatação preferencial do trato gastrointestinal. III. Diminuição do volume do líquido amniótico. IV. Priorização dos órgãos nobres como cérebro, coração e suprarrenais. Tem relação com a centralização fetal: • II, III e IV. • I, II e III. • I, II e IV. ✓ I, III e IV. Comentários: no mecanismo de centralização fetal, ocorre priorização (vasodilatação) do yuxo de sangue para os órgãos nobres como o coração, suprarrenais e sistema nervoso em detrimento (vasoconstrição) de outros órgãos menos nobres como o trato gastrointestinal. Como o rim também apresenta redução do yuxo sanguíneo e redução do pH sanguíneo fetal, ocorre oligodramnia, que é a diminuição do líquido amniótico Questão) A administração de corticoide durante a gestação reduz a incidência da Síndrome da Angústia Respiratória do recém-nascido, por estimular a produção do surfactante importante para a maturidade do pulmão fetal. A idade ideal para a administração e a droga de escolha para esse efeito, são: • 22 a 37 semanas; prednisolona. • 24 a 34 semanas; betametasona. • 22 a 36 semanas; dexametasona. ✓ 24 a 36 semanas; dexametasona Questao) Paciente com gestação a termo, em trabalho de parto, com 4 cm de dilatação com dinâmica de 1 contração de 40” em 10 minutos. São cuidadosiniciais necessários ao atendimento desta paciente: • controle da vitalidade fetal, uso de misoprostol e rompimento da bolsa. • controle da vitalidade fetal e romper a bolsa. • controle da vitalidade fetal e usar misoprostol. ✓ controle da vitalidade fetal e deambulação questao) Sobre a avaliação da vitalidade fetal durante a assistência ao trabalho de parto em gestante de pré-natal de baixo risco, a termo, sem comorbidades, é correto o que se a5rma em: • É obrigatório a utilização da cardiotocogra5a. • É obrigatório o uso do per5l biofísico fetal. ✓ A ausculta intermitente, antes, durante e após a contração, é a prática inicialmente recomendada para o caso. • É obrigatório o estudo com doppler color ao ultrassom Questao) MT, 35 anos, G5 P2(C1) A2, deu entrada no Hospital Estadual referindo muita dor em baixo ventre. Encontra-se com 41 semanas pela Ultrassonogra5a tardia de 28 semanas e não realizou pré- natal. Ao exame: Altura uterina: 33 cm; BCF: 120 bpm; dinâmica uterina presente; colo grosso, posterior pérvio para 3,0 cm; PA: 120x80 mmHg. Não foi possível a realização de amnioscopia. Realizou uma cardiotocogra5a que mostrou desaceleração cardíaca (decalagem) somente após o pico das contrações uterina em 3 contrações. A decalagem relaciona-se com: • queda e recuperação rápida da FCF. • desaceleração precoce. • grave defeito cardíaco. ✓ insu5ciência placentária MECANISMO DE PARTO Questão) O mecanismo de parto constitui- se na série de movimentos passivos que o feto executa, impulsionado pela contratilidade uterina e da prensa abdominal no seu percurso pelo trajeto ou canal parturitivo. Todo esse processo deve ser avaliado e anotado através do partograma e dentro da assistência ao parto. Portanto é correto afrmar: • o partograma não pode ser utilizado como instrumento legal para proteção da atividade profssional. ✓ o partograma é a representação gráfca do trabalho de parto que permite acompanhar a evolução, diagnosticar distócias e indicar condutas. • a assistência contínua ao trabalho de parto é uma prática de assistência recomendada apenas nas gestações de alto risco. • o partograma registra o trabalho de parto em minutos, a partir da hora zero e contribui para uma assistência ao parto com qualidade. Questao) Os Mecanismos do parto são adaptações fetais efetuadas pelo feto por meio de mecanismos passivos e ativos na sua passagem pelo canal de parto culminando com seu nascimento. Identi5que a sequência dos mecanismos de parto que fazem parte do período clínico de dilatação do parto. ✓ Insinuação, Descida, Rotação interna, Extensão, Rotação externa e Desprendimento Fetal. • Descida, Rotação Interna, Insinuação, Extensão, Rotação Externa e Desprendimento Fetal. • Insinuação, Rotação Interna, Descida, Rotação Externa, Extensão e Desprendimento Fetal. • Descida, Insinuação, Extensão, Rotação Interna, Desprendimento Fetal e Rotação Externa Questao) Josefa, G1P0 foi atendida no Centro Obstétrico com 40 semanas de gravidez com dinâmica 2(40”, 40”), colo fino centrado com 3 centímetros de dilatação, bolsa íntegra, cefálico plano -1 de De Lee, altura uterina 40 cm. O ultrassom realizado neste mesmo dia, no Centro Obstétrico, tinha como resultado feto único, longitudinal, cefálico, FCF: 146 bpm, dorso anterior, peso fetal de aproximadamente 4500 kg. Após uma hora de evolução, estava com 4 centímetros, dinâmica 2(40”, 45”), FCF: 156 bpm, plano -1 de De Lee. Na assistência ao parto desta gestante, está correto que: • Devemos pensar em distocia de trajeto. • Devemos pensar em distocia de partes moles. • Devemos corrigir as contrações, com ocitocina. ✓ Devemos pensar que uma distocia possível neste caso seria distocia de ombro Justi5cativa: a evolução inicial do trabalho de parto está ocorrendo. Uma distocia ligada à suspeita de macrossomia (altura uterina 40, ultrassom com peso fetal estimado acima de 4000 gramas) seria distocia de ombro. Questao) Paciente G1P0 em início de trabalho de parto. Colo dilatado para 4 centímetros, presença de 3 contrações uterinas / 10 min há mais de 3 horas e de 35 a 40 mmHg. A ausculta fetal foi de ± 142 bpm e a apresentação é cefálica. Na cardiotocogra5a presença de DIP I coincidentes com o pico das contrações uterinas. A interação que ocorre entre os elementos do parto descrita é: • O Ovoide fetal (feto) - A Placenta - As Manobras de Leopold-Zweifel. • O trajeto ou Bacia - A Bolsa Amniótica - Os Planos de De Lee (descida fetal). • O Motor ou Contrações uterinas - A Bolsa Amniótica - O Ovoide fetal (feto). ✓ O Ovoide fetal (feto) - O trajeto ou Bacia - O Motor ou Contrações uterinas Questao) Conhecendo os elementos envolvidos no mecanismo de parto que são o ovoide fetal, o trajeto e as contrações uterinas, e que fazem parte das fases clínicas do mecanismo de parto a dilatação, a expulsão e a dequitação; examinando uma gestante G1P0 com idade gestacional de 40,1 semanas, PA: 120 x 80 mmHg, altura uterina de 38 cm, FC (fetal): 136 bpm, cardiotocograa (CTG) com padrão tranquilizador, colo grosso, pérvio para 2 cm. É correto armar que: • a apresentação fetal ao nível das espinhas ciáticas constitui o Plano +2 de Lee podendo esperar um desfecho mais rápido do parto. ✓ a terceira manobra de Leopold- Zweifel serve para explorar a mobilidade do polo que se apresenta em relação com o estreito superior do trajeto pélvico. • devemos induzir o parto com ocitocina para facilitar o seu processo e o tempo de parto • romper a bolsa amniótica e acelerar o parto com uso de comprimidos vaginais de misoprostol. DISTOCIA Questao) Paciente G1P0, com 39 semanas de gravidez; dilatação do colo uterino de 5 cm, dinâmica (40”, 35”, 40”), frequência cardíaca fetal: 148 bpm, sem alterações durante e após a contração. Apresentação cefálica plano 0 de De Lee. Após uma hora, persistia com dinâmica efetiva, frequência cardíaca fetal 146 bpm sem alterações, com dilatação e altura de apresentação inalteradas. Após duas horas, persistia com dinâmica (40”, 40”, 35”), frequência cardíaca fetal 136 bpm sem alterações durante e após contração, com altura de apresentação e dilatação inalteradas. Defina o provável diagnóstico. • distocia funcional. ✓ distocia de dilatação. • distocia de contratilidade. • distocia de descida (ou progressão) Comentários: paciente está em trabalho de parto, dilatação igual ou superior a 3 cm, com dinâmica de 2-3 contrações efetivas. Com dois toques sucessivos após 1 hora de diferença entre cada um, não havendo evolução na dilatação, com contratilidade efetiva, faz o diagnóstico de distocia de dilatação. Questao) Paciente gestante a termo, primigesta, com pré-natal de baixo risco, sem comorbidades, foi atendida no Centro Obstétrico do Hospital Regional com queixas de cólicas. Ao exame, colo com orifício externo 1 polpa, dinâmica com 1 contração presente de 25” após observação por 30 minutos. Frequência cardíaca fetal 148 bpm, sem alterações antes, durante e após a contratilidade uterina. Verifque as condutas propostas: I- Internação. II- Abertura do partograma. III- Apenas observação com reavaliação após algumas horas. IV- Uso de analgésico se necessário. É correto o que se afirma em: • Apenas I, II e IV. ✓ Apenas III e IV. • Apenas I. • Apenas I e II. Questao) Paciente com gestação a termo, em trabalho de parto, com 4 cm dedilatação com dinâmica de 1 contração de 40” em 10 minutos. São cuidados iniciais necessários ao atendimento desta paciente: • controle da vitalidade fetal, uso de misoprostol e rompimento da bolsa. • controle da vitalidade fetal e romper a bolsa. • controle da vitalidade fetal e usar misoprostol. ✓ controle da vitalidade fetal e deambulação. DEGH e SÍNDROME DE HELLP Questao) Paciente em uso de sulfato de magnésio devido a eminência de eclampsia. São aspectos que devem ser monitorizados durante a utilização do sulfato: • Reflexo patelar, frequência cardíaca materna, frequência respiratória materna. ✓ Reflexo patelar, movimentos respiratórios maternos, diurese. • Reflexo patelar, nível de consciência, frequência cardíaca materna. • Reflexo patelar, diurese. Questao) Paciente gestante, com 36 semanas, apresenta aumento de pressão arterial após 28 semanas de gestação, referindo mal-estar, cefaleia, náuseas e visão turva. Ao exame: altura uterina 32 cm, dinâmica ausente, colo uterino fechado, frequência cardíaca fetal: 148 bpm, PA: 180x110 mmHg - que se manteve após repouso. Defina a conduta: • metildopa, sulfato de magnésio, corticoide e hidralazina endovenosa. • corticoterapia, pensando na interrupção da gravidez. ✓ hidralazina endovenosa, sulfato de magnésio, estabilizar a paciente e interromper a gravidez. • corticoide, hidralazina endovenosa, sulfato de magnésio e interromper após 48 horas (aguardar ação do corticoide). Questao) Paciente JMG, 40 anos, primigesta, com aumento de pressão arterial com 29 semanas de gravidez, proteinúria de 500 mg/dL em amostra recentemente emitida. Analise as assertivas a seguir. I. Provável hipertensão crônica (devido à idade). II. Provável hipertensão crônica com DHEG superajuntada. III. Provável doença hipertensiva específca da gravidez. IV. A diferenciação entre os tipos de hipertensão é irrelevante, em relação ao prognóstico materno e fetal. É correto apenas o que se afirma em: • II. ✓ III. • IV. • I e IV. Questao) Paciente G 1 P 0 com 32 semanas de gravidez, apresentou queixas de mal- estar, náuseas e cefaleia. Fez pré-natal regularmente sem alterações dignas de nota. Ao exame, altura uterina: 32 cm, frequência cardíaca fetal: 146 bpm. Pressão arterial: 140x90 mmHg, dinâmica ausente e colo fechado. Após repouso de 4 horas, paciente persistia com cefaleia, náuseas e referiu presença de escotomas, com nova avaliação de pressão arterial 140x90 mmHg. Proteinúria de amostra de urina presente. Sobre o caso, está correto dizer: ✓ Suspeita de doença hipertensiva especí5ca de gravidez forma severa utilizar sulfato de magnésio. • Suspeita de doença hipertensiva especí5ca de gravidez forma leve, utilizar sulfato de magnésio. • Pela severidade do caso e níveis pressóricos em 140x90 mmHg é mais provável hipertensão arterial crônica com doença hipertensiva especí5ca da gravidez superajuntada. • A diferenciação entre hipertensão crônica e doença hipertensiva especí5ca de gravidez é irrelevante para o prognóstico do caso. Questao) Tercigesta, 36 anos, com 14 semanas de gravidez, é avaliada com pressão arterial 150x90 mmHg. Após 6 horas de repouso e observação, a paciente continuava com pressão arterial 150x90 mmHg. Encontra-se assintomática e nega ser hipertensa; proteinúria feita em fita urinária em amostra recente de urina teve resultado negativo. Defina a afirmativa correta: ✓ O diagnóstico mais provável é Hipertensão Arterial Crônica. • Deve ser repetida a proteinúria de 24 horas, pelo provável diagnóstico de Doença Hipertensiva Especí5ca da Gravidez. • O provável diagnóstico é Hipertensão Gestacional. • A diferenciação no diagnóstico não tem importância relevante no acompanhamento do caso. Questao) Gestante G3 PN2, com 36 semanas de gravidez e aumento de pressão arterial após a 20ª semana, é trazida ao Centro Obstétrico com queixas de cefaleia, mal estar, náuseas e visão turva. Ao exame clínico, nota-se altura uterina: 35 cm, FCF: 146 bpm; PA: 180x110 mmHg – sem alteração após controle (nova medida) em 30 minutos. Exames laboratoriais com plaquetas: 88.000/mm3, TGO: 200 u/L, TGP 260 u/L; hemoglobina 10,6 mg/dl e hematócrito: 31%, com a presença de esquizócitos. A conduta adequada para este momento é: • uso de metildopa e nifedipina com controle ambulatorial em 2 dias. • uso de metildopa e controle ambulatorial em 5 dias. • uso de hidralazina, sulfato de magnésio, estabilizar a paciente e ultimar o parto. ✓ uso de hidralazina, sulfato de magnésio, estabilizar a paciente e realizar cesárea questão) PJM, G:IP:0, 36 semanas de gravidez, não tendo feito pré-natal. Assintomática. Ao exame pressão arterial 150/90 mmHg, mantida após repouso. Altura uterina 34 cm, feto único longitudinal cefálico, dorso à esquerda, frequência cardíaca fetal 148 bpm, dinâmica ausente, colo fechado. Exame de proteinúria dentro dos valores de normalidade. É correto o que se afirma em: • É, provavelmente, um caso de doença hipertensiva específica de gravidez. ✓ Na ausência de lesão de órgãos alvos, o caso é classificado como hipertensão gestacional, e reclassificado após o parto. • É, provavelmente, um caso de hipertensão arterial crônica com doença hipertensiva superajuntada. • Não é importante a diferenciação entre hipertensão crônica e doença hipertensiva especí5ca da gravidez Justificativa: A hipertensão arterial crônica é diagnosticada pelo histórico prévio, ou diagnóstico no início do pré-natal, ou lesão em órgão alvo. A DHEG apresenta proteinúria. O diagnóstico é de hipertensão gestacional sendo reclassi5cado após 12 semanas do parto. O prognóstico da DHEG é pior em termos de morbi-mortalidade materna e fetal do que a hipertensão arterial crônica, daí a importância do diagnóstico. Questao) Paciente de 28 anos com 32 semanas de gravidez atendida em Pronto Socorro com queixa de cefaleia e náuseas. Ao exame: altura uterina: 32 cm: FCF: 146 bpm; dinâmica ausente, colo uterino fechado. PA: 150 x 90 mmHg, com valores mantidos após repouso. O cartão de pré- natal mostrou que o aumento de pressão ocorreu após a 28ª semana, com presença de proteinúria com 32 semanas. Determine o diagnóstico. • Doença hipertensiva especíca da gravidez moderada. • Hipertensão arterial crônica com doença hipertensiva especíca da gravidez severa superajuntada. • Doença hipertensiva especíca da gravidez leve. ✓ Doença hipertensiva especíca da gravidez severa. Questao) Jeniffer, primigesta, com 39 semanas de gravidez, atendida em Pronto Socorro com queixa de cefaleia, escotomas e epigastralgia. Ao exame: altura uterina: 32 cm; FCF: 146 bpm; dinâmica ausente, colo uterino fechado. PA: 180 x 120 mmHg, com valores mantidos após repouso. Evoluiu com hipertensão gestacional no decorrer do pré-natal e com a presença de proteinúria após 32 semanas. A conduta imediata é: ✓ É recomendado o uso de sulfato de magnésio para prevenção de convulsões. • O uso de sulfato de magnésio, neste momento, está desaconselhado, pelo risco de hipotensão. • Não é necessário o uso de sulfato de magnésio, uma vez que ela não teve convulsões. • O sulfato deverá ser utilizado apenas após o parto. Questao) Maria de Lourdes, 19 anos, primigesta com 38 semanas de gravidez atendida em Pronto Socorro com queixa de cefaleia. Ao exame: altura uterina: 34 cm: FCF: 146 bpm; dinâmica ausente, colo uterino fechado. PA: 160 x 100 mmHg, com valores mantidos após o repouso. O cartão de pré-natal mostrou que o aumento de pressão ocorreu após a 28ª semana, com presença de proteinúria com 34 semanas. Apresentava ultrassonogra5a(feito com 12 semanas) compatível com o tempo de amenorreia. Nova ultrassonogra5a com feto único compatível com a idade gestacional, doppler de artérias umbilicais e cerebral média normais, com relação preservada. De5na a conduta obstétrica para o caso: ✓ Preparo do colo uterino. • Cesárea imediata. • Repetir ultrassom com doppler em 48 horas. • Controle ambulatorial de pressão semanal. Justificativa: o quadro é de DHEG severa, pela clínica e níveis pressóricos. A conduta após 37 semanas é a interrupção da gravidez, programando -se preparo do colo. ASSISTENCIA AO PARTO Questao) Gestante com 40 semanas é atendida em trabalho de parto no Centro Obstétrico. Considerando as orientações para a assistência ao parto que são recomendadas pela Organização Mundial de Saúde, está correto: • A presença de acompanhante é facultativa, sendo permitida ou não de acordo com a rotina de atendimento do serviço de obstetrícia do hospital. • O acompanhante ao parto não deve ser permitido nos casos da gestante com imunidade diminuída (pelo risco de infecção). • O acompanhante de escolha da paciente não deve ser permitido nos casos de malformações fetais ou prematuridade extrema. ✓ A presença de acompanhante é permitida de acordo com a vontade da parturiente. Questao) Sobre a avaliação da vitalidade fetal durante a assistência ao trabalho de parto em gestante de pré-natal de baixo risco, a termo, sem comorbidades, é correto o que se a5rma em: • É obrigatório a utilização da cardiotocogra5a. • É obrigatório o uso do per5l biofísico fetal. ✓ A ausculta intermitente, antes, durante e após a contração, é a prática inicialmente recomendada para o caso. • É obrigatório o estudo com doppler color ao ultrassom. Questao) Entre as orientações na assistência ao parto, é correto armar que: • a lavagem intestinal e a tricotomia de rotina, são fundamentais na assistência ao parto normal. ✓ a presença de acompanhante de acordo com a vontade da parturiente. • jejum obrigatório pelo risco de indicação de uma cesárea de urgência e broncoaspiração. • a episiotomia deve ser utilizada de rotina.
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