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COMPILADO DE QUESTOES - Gabarito de GO - 10 termo FAMEPP

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AVALIAÇÃO 10º TERMO 
GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
 
QUESTÃO 1 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: o encaminhamento para pré-natal de alto risco deverá ser a regra 
nestes casos, porque o acompanhamento adequado é definitivamente 
relacionado ao melhor prognóstico materno-fetal. A losartana não deve ser 
utilizada durante a gravidez, portanto, deverá ser suspensa imediatamente no 
pré-natal. O correto, seria ter feito orientação para a paciente trocar a 
medicação anteriormente à gravidez. Os riscos da DHEG tanto maternos como 
fetais são mais severos do que os da hipertensa crônica, por isto a 
diferenciação no diagnóstico é tão importante. Na segunda metade da 
 
gravidez, na hipertensa crônica, o aparecimento de proteinúria e a piora dos 
níveis pressóricos caracteriza a hipertensão arterial crônica com DHEG 
superajuntada. 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
QUESTÃO 2 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: a correção da hipertensão na DHEG com anti-hipertensivos não 
tem como objetivo o controle de hipertensão arterial em níveis habituais, mas 
sim, tentar reduzir a hipertensão dos valores maiores ou iguais a 150/100 
mmHg para níveis aproximadamente 10% menores. O tratamento não corrige a 
doença, mas diminui risco de lesões cerebrais com acidente vascular cerebral, 
bem como as complicações na eclampsia. A utilização de medicação não é um 
consenso em todos os países, por exemplo, nos Estados Unidos, estas 
medidas terapêuticas não são recomendadas. O tratamento da DHEG não 
muda a evolução para hipertensão crônica no puerpério. 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
QUESTÃO 3 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez / HELLP 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: B 
 
Justificaitva: nos casos de DHEG com hipertensão descontrolada, eclampsia, 
iminência de eclampsia, deve ser indicada a interrupção da gravidez. A 
internação, o uso de sulfato de magnésio e a interrupção da gravidez, devem 
ser consideradas. No caso da interrupção, não necessariamente está indicada 
a cesárea, podendo ser utilizado o preparo do colo uterino. 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 4 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez / HELLP 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: nos casos de DHEG com hipertensão controlada, sem 
complicações, é feito controle pressórico rigoroso e em intervalos curtos, 
tratamento ambulatorial, restrição do peso, controle de dieta evitando-se o sal à 
mesa. O uso de medicação anti-hipertensiva não está recomendado em 
valores pressóricos menores do que 150/100 mmHg. 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
QUESTÃO 5 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: neste caso, feto único, cefálico, com dinâmica proporcional à 
contratilidade, já em plano zero de De Lee, deve ser continuada a observação 
da evolução do trabalho de parto. Contudo, com altura uterina de 44 cm, 
devemos pensar em feto grande para a idade gestacional, e a distocia no 
desprendimento de ombros deve ser cogitada 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
QUESTÃO 6 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: a contratilidade guarda relação com a dilatação do colo uterino, 
aproximadamente a dilatação dividida por 2, assim, com 6 cm, esperávamos 
cerca de 3 contrações efetivas. Contudo, isto não está ocorrendo, por isto o 
colo não está evoluindo. São três as formas de estimulação de contratilidade 
nesta fase do trabalho de parto, a deambulação assistida, a colocação de 
ocitocina e a ruptura de membranas quando oportuna. 
 
Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
QUESTÃO 7 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Fisiologia do fluxo menstrual e distúrbios 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: A 
 
Justificativa: o exame de colo uterino é fundamental e indispensável na 
hemorragia uterina anormal, uma vez que doenças do colo podem ser causa 
de sangramento vaginal. O distúrbio de coagulação congênito está relacionado 
à primeira menarca, o adquirido, frequentemente está relacionado a condições 
ou uso de medicamentos, não relacionados à idade. Pólipo, miomatose e 
adenomiose são frequentes entre 40-50 anos de idade. O uso de pílula 
contraceptvia não é melhor opção no controle de ciclo em pacidenes ao redor 
de 40 anos, especialmente sem diagnóstico. 
 
Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição; Ed 
Guanabara-Koogan, 2014. 
 
 
QUESTÃO 8 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Fisiologia do fluxo menstrual e distúrbios 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: A 
 
Justificativa: o mioma assintomático é apenas controlado clinicamente. Não 
exige tratamento medicamentoso ou cirúrgico, uma vez que a paciente é 
jovem, nuligesta e assintomática. 
 
Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara-
Koogan, 2014. 
 
 
QUESTÃO 9 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: os cistos de ovário, anecóicos, são caracterizados como cistos 
quando o maior diâmetro é superior a 30 mm. Em pacientes jovens, 
assintomáticos, sem características tumorais, devem ser controlados. Como a 
remissão dos cistos funcionais é ao redor de 8 semanas, deve ser repetido o 
ultrassom entre 2-3 meses como controle. 
 
Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara-
Koogan, 2014. 
 
 
QUESTÃO 10 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: B 
 
Justificativa: o cisto anecóico não traz suspeita de malignidade. São critérios de 
suspeita, massa sólida, tumor maior do que 10 cm, presença de fluxo no 
interior de massa sólida, presença de ascite, bilateralidade. 
 
Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara-
Koogan, 2014. 
 
 
QUESTÃO 11 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
Gabarito: B 
 
Justificativa: depois de toda uma evolução satisfatória para um parto normal a 
paciente evoluiu com um caso grave de atonia uterina com provável 
necessidade de histerectomia puerperal imediata. 
 
Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. 
 
 
QUESTÃO 12 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: O parto se encontra num processo bastante evoluído para 3 horas 
de trabalho de parto; as contrações uterinas estão com frequênciassatisfatórias para a dilatação referida, as quedas do BCF com retorno a linha 
de base são compatíveis com DIP I e a presença de mecônio claro, está tudo 
indicando aguardar uma evolução normal do trabalho de parto. 
 
Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. 
 
 
QUESTÃO 13 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: o uso de corticoides para maturação pulmonar fetal é uma 
indicação absoluta diante do diagnóstico. Na falha, porventura, da tocólise, o 
corticoide poderá auxiliar na sobrevida desse RN. 
 
Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 14 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: gestante de risco para trabalho de parto prematuro (prematuro em 
parto anterior) com indicação de internação, tocólise e corticoterapia. 
 
Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. 
 
QUESTÃO 15 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
Gabarito: A 
 
Justificativa: o câncer do endométrio constitui uma possível complicação futura 
da SOP não sendo considerado, portanto, como um diagnóstico diferencial. 
 
Referência: Berek & Novak – Tratado de Ginecologia, 15ª Edição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 16 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino 
Autor da questão: Dr. Francisco 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: o hiperandrogenismo é uma das principais características clínicas 
da SOP devido ao excesso de andrógenos nas pacientes portadoras da 
síndrome. 
 
Referência: Berek & Novak – Tratado de Ginecologia, 15ª Edição. 
 
 
QUESTÃO 17 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
 
Gabarito: B 
 
Justificativa: o oligoâmnio pode ser por perda de líquido amniótico (amniorrexe 
prematura) por via vaginal devido a rotura prematura das membranas ovulares 
ou por resultado de alterações na regulação entre produção e absorção do 
líquido amniótico na cavidade amniótica. Diante das alterações de regulação, o 
diagnóstico pode ser associado a anomalias fetais ou a quadros de 
insuficiência placentária com restrição de crescimento fetal. Em situações de 
anomalias fetais que impedem a eliminação da urina fetal na cavidade 
amniótica (via de formação do líquido amniótico), como má formações do 
sistema urinário, o oligoâmnio é mais evidente a partir do segundo trimestre e 
não está associado com redistribuição circulatória fetal. 
 
Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; capítulo 
33; pag. 640. 
 
 
QUESTÃO 18 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: Gemelaridade e Macrossomia fetal são diagnósticos diferenciais 
de polidrâmnio, porém no quadro clinico, a gestante relata queixa de 
desconforto respiratório e trabalho de parto prematuro e não consegue 
perceber os movimentos fetais, apresenta uma altura uterina de 38cm para 
uma gestação de 30 semanas, sinal de Piparote, membranas tensas, 
dificuldade de palpação obstétrica. As má-formações fetais relacionadas com o 
polidrâmnio são as que interferem na reabsorção do líquido amniótico como as 
má formações do sistema gastrointestinal, arritmias cardíacas, anomalias do 
sistema nervoso e patologias maternas como diabetes e aloimunização. Pode 
ser realizado a amniodrenagem devido desconforto respiratório e dor 
abdominal. 
 
Bibliografia: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; capítulo 
33; pag. 643 – 645. 
 
 
QUESTÃO 19 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: a rotura prematura das membranas ovulares, pode ser 
diagnosticada através da cristalização do muco cervical: observação 
arboriforme do muco cervical pela passagem do líquido amniótico rico em 
estriol pelo canal cervical que quando aquecido em lamina e observada no 
microscópio, apresenta fenômeno de arborização. O papel de nitrazina 
apresenta coloração azul em pH alcalino pois o pH da vagina é ácido e se torna 
alcalino pela presença do líquido amniótico, tornando o meio alcalino. 
 
Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; 
capítulo 37; pag. 737 – 738. 
 
 
QUESTÃO 20 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: a conduta da RPMO após 36 semanas é ativa. Não está indicado 
o uso de corticoide pois este é usado até cerca de 34s, na dependência do 
serviço (HC-FMUSP, em idades < ou igual a 32s), após excluir corioamnionite. 
Preconiza-se antibioticoterapia após 18 horas do momento da rotura da 
membrana. O sulfato de magnésio para neuroproteção é indicado em idades 
gestacionais inferiores a 32 semanas. 
 
Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; 
capítulo 37; pag. 737 – 738. 
 
 
 
 
 
QUESTÃO 21 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: os exames para avaliação da vitalidade fetal, são indicados em 
situações em que exista riscos de comprometimento da oxigenação fetal e 
podem se apresentar nas doenças maternas, nas doenças fetais e nas 
intercorrências da gestação. O pós-datismo é uma intercorrência da gestação e 
a cardiotocografia é um exame que auxilia na avaliação da vitalidade fetal. Os 
parâmetros de normalidade avaliado no traçado da CTG, são a linha de base 
(entre 110 a 160), variabilidade (10 a 25), aceleração transitória (pelo menos 2) 
e desaceleração (ausente no traçado). Na questão os parâmetros estão 
alterados, indicando vitalidade comprometida e o parto deve ser por cesárea 
para garantir o bem-estar fetal 
 
Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; 
capítulo 14; pag. 299 – 300 e 307 – 310. 
 
 
QUESTÃO 22 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência pré-natal 
Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto 
Gabarito: A 
 
Justificativa: a maturidade fetal pulmonar está na dependência de elementos 
chamados de surfactantes, os quais mantem a tensão intra-alveolar, impedindo 
o seu colabamento no final da expiração. O sistema surfactante é necessário 
para que ocorra a ventilação pulmonar efetiva e a composição do sistema 
surfactante inclui de 80 a 90% de lipídeos e 10 a 20% de proteínas e são 
produzidas nos alvéolos pelos pneumócitos do tipo II com corpos lamelares 
onde são armazenados. 
 
Referência: Obstetricia – Zugaib; quarta Edição; seção 2; Editora Manole Ltda; 
Capítulo 08, pag 121. 
 
 
QUESTÃO 23 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas da mama 
Autor da questão: Dr. Rafael Sá 
 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: o derrame papilar corresponde à saída de secreção papilar. Pode 
ocorrer em achados benignos como hiperprolactinemia, cistos mamários, 
mastites, ectasia ductal e papiloma. As características suspeitas são: uniductal, 
unilateral, saída espontânea e coloração sanguinolenta, água de rocha ou 
serosa (hialina). A alternativa “C” contempla todos achados clinicamente 
suspeitos, necessitando investigação histológica ductal. 
 
Referência: Berek & Novak, Tratado de Ginecologia, Jonathan Berek, ed. 
Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 15ª Edição.QUESTÃO 24 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doenças benignas da mama 
Autor da questão: Dr. Rafael Sá 
Gabarito: A 
 
Justificativa: o exame de ultrassonografia mamária é o principal exame 
complementar na mamografia para o diagnóstico definitivo do nódulo mamário 
e conduta apropriada, inclusive para diferenciação entre nódulo e cistos 
mamários. Este exame também é classificado conforme o sistema BI-RADS® 
(quinta edição 2013). Imagem anecóica é patognômica de cisto simples, sendo 
classificado como BI-RADS® 2. 
 
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: 
 
Referência: Berek & Novak, Tratado de Ginecologia, Jonathan Berek, ed. 
Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 15ª Edição. 
 
 
QUESTÃO 25 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. João Marcelo 
 
Gabarito: A 
 
Justificativa: trata-se de quadro clássico de hemorrragia de segunda metade da 
gravidez sem quadro álgico. Paciente estável sem antecedente de trauma 
abdominal ou coito recente para justificar o sangramento. A melhor conduta 
numa gestação a termo com suspeita de placenta prévia seria sua internação 
para confirmação ultrasonográfica da localização placentária não referida no 
enunciado (talvez presente no cartão de pré-natal que a paciente não portava) 
e resolução da gestação por via alta, uma vez que a paciente já apresenta 
duas cesáreas anteriores. 
 
Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib 
obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. 
 
 
QUESTÃO 26 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. João Marcelo 
 
Gabarito: C 
 
Justificativa: trata-se de sangramento em gestação de segunda metade pela 
avaliação de fundo uterino (34 cm). Como temos antecedente de trauma 
abdominal com sangramento vaginal e dor abdominal a hipótese mais provável 
é descolamento placentário, associado a sinais de iminente sofrimento fetal por 
bradicardia fetal (90 bpm). A melhor conduta nessa situação é estabilização 
materna e proceder parto pela via mais rápida – no caso a cesariana de 
urgência. 
 
Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib 
obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. 
 
QUESTÃO 27 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. João Marcelo 
Gabarito: D 
 
Justificativa: placenta prévia recebe essa denominação por inserir-se 
previamente à apresentação fetal, muitas vezes levando a apresentações 
anômalas fetais. Sua classificação se completa considerando sua proximidade 
com o orifício interno do colo uterino podendo ser centro-total (obliterando 
totalmente), prévia parcial (apenas margeia o orifício sem recobri-lo totalmente) 
ou marginal quando se implanta no segmento inferior até dois cm do orifício 
interno do colo. A separação da placenta súbita relaciona-se mais com 
descolamento placentário normoinserida. 
 
Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib 
obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. 
 
 
QUESTÃO 28 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto 
Autor da questão: Dr. João Marcelo 
Gabarito: D 
 
Justificativa: o descolamento placenta normalmente inserida tem causa 
desconhecida. Entre as causas evitáveis destacam-se o bom controle 
pressórico e o cuidado para evitarem-se traumas diretos no abdome gravídico. 
A prematuridade tem sido considerada a causa de óbito importante associada à 
hemorragia materna. O toque vaginal após exame especular cuidadoso não 
está proscrito como na placenta prévia. O curso mais frequente é abdome 
doloroso com sangramento em quantidades variáveis. 
 
Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib 
obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. 
 
Questão 29 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
Gabarito: D 
 
Justificativa: doença hipertensiva específica da gravidez na forma severa, é 
caracterizada por PA maior ou igual a 160-110 mmHg que se mantenha nestes 
níveis, ou, qualquer achado de HELLP síndrome, iminência de eclampsia, 
eclampsia, insuficiência renal, insuficiência respiratória. 
 
Referências: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª 
edição, editora Manole, 2016. 
 
 
QUESTÃO 30 
DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA 
Área do conhecimento: Hemorragia Uterina Anormal 
Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros 
 
 Gabarito: C 
 
Justificativa: a irregularidade menstrual com atrasos menstruais está 
relacionada frequentemente com anovulação crônica. Diversas situações 
podem causar anovulação crônica como ovário policístico, obesidade, 
hipotireoidismo, doença de Cushing, entre outras. Na falta de ovulação, não 
ocorre produção de progesterona. Como a paciente está ciclando 
espontaneamente, embora, com longos períodos de atraso, a produção 
estrogênica está ocorrendo. 
 
 Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed 
Guanabara-Koogan, 2014.

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