Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AVALIAÇÃO 10º TERMO GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA QUESTÃO 1 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: D Justificativa: o encaminhamento para pré-natal de alto risco deverá ser a regra nestes casos, porque o acompanhamento adequado é definitivamente relacionado ao melhor prognóstico materno-fetal. A losartana não deve ser utilizada durante a gravidez, portanto, deverá ser suspensa imediatamente no pré-natal. O correto, seria ter feito orientação para a paciente trocar a medicação anteriormente à gravidez. Os riscos da DHEG tanto maternos como fetais são mais severos do que os da hipertensa crônica, por isto a diferenciação no diagnóstico é tão importante. Na segunda metade da gravidez, na hipertensa crônica, o aparecimento de proteinúria e a piora dos níveis pressóricos caracteriza a hipertensão arterial crônica com DHEG superajuntada. Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 2 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: C Justificativa: a correção da hipertensão na DHEG com anti-hipertensivos não tem como objetivo o controle de hipertensão arterial em níveis habituais, mas sim, tentar reduzir a hipertensão dos valores maiores ou iguais a 150/100 mmHg para níveis aproximadamente 10% menores. O tratamento não corrige a doença, mas diminui risco de lesões cerebrais com acidente vascular cerebral, bem como as complicações na eclampsia. A utilização de medicação não é um consenso em todos os países, por exemplo, nos Estados Unidos, estas medidas terapêuticas não são recomendadas. O tratamento da DHEG não muda a evolução para hipertensão crônica no puerpério. Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 3 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez / HELLP Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: B Justificaitva: nos casos de DHEG com hipertensão descontrolada, eclampsia, iminência de eclampsia, deve ser indicada a interrupção da gravidez. A internação, o uso de sulfato de magnésio e a interrupção da gravidez, devem ser consideradas. No caso da interrupção, não necessariamente está indicada a cesárea, podendo ser utilizado o preparo do colo uterino. Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 4 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez / HELLP Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: D Justificativa: nos casos de DHEG com hipertensão controlada, sem complicações, é feito controle pressórico rigoroso e em intervalos curtos, tratamento ambulatorial, restrição do peso, controle de dieta evitando-se o sal à mesa. O uso de medicação anti-hipertensiva não está recomendado em valores pressóricos menores do que 150/100 mmHg. Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 5 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: C Justificativa: neste caso, feto único, cefálico, com dinâmica proporcional à contratilidade, já em plano zero de De Lee, deve ser continuada a observação da evolução do trabalho de parto. Contudo, com altura uterina de 44 cm, devemos pensar em feto grande para a idade gestacional, e a distocia no desprendimento de ombros deve ser cogitada Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 6 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: D Justificativa: a contratilidade guarda relação com a dilatação do colo uterino, aproximadamente a dilatação dividida por 2, assim, com 6 cm, esperávamos cerca de 3 contrações efetivas. Contudo, isto não está ocorrendo, por isto o colo não está evoluindo. São três as formas de estimulação de contratilidade nesta fase do trabalho de parto, a deambulação assistida, a colocação de ocitocina e a ruptura de membranas quando oportuna. Referência: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 7 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Fisiologia do fluxo menstrual e distúrbios Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: A Justificativa: o exame de colo uterino é fundamental e indispensável na hemorragia uterina anormal, uma vez que doenças do colo podem ser causa de sangramento vaginal. O distúrbio de coagulação congênito está relacionado à primeira menarca, o adquirido, frequentemente está relacionado a condições ou uso de medicamentos, não relacionados à idade. Pólipo, miomatose e adenomiose são frequentes entre 40-50 anos de idade. O uso de pílula contraceptvia não é melhor opção no controle de ciclo em pacidenes ao redor de 40 anos, especialmente sem diagnóstico. Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição; Ed Guanabara-Koogan, 2014. QUESTÃO 8 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Fisiologia do fluxo menstrual e distúrbios Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: A Justificativa: o mioma assintomático é apenas controlado clinicamente. Não exige tratamento medicamentoso ou cirúrgico, uma vez que a paciente é jovem, nuligesta e assintomática. Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara- Koogan, 2014. QUESTÃO 9 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: D Justificativa: os cistos de ovário, anecóicos, são caracterizados como cistos quando o maior diâmetro é superior a 30 mm. Em pacientes jovens, assintomáticos, sem características tumorais, devem ser controlados. Como a remissão dos cistos funcionais é ao redor de 8 semanas, deve ser repetido o ultrassom entre 2-3 meses como controle. Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara- Koogan, 2014. QUESTÃO 10 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: B Justificativa: o cisto anecóico não traz suspeita de malignidade. São critérios de suspeita, massa sólida, tumor maior do que 10 cm, presença de fluxo no interior de massa sólida, presença de ascite, bilateralidade. Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara- Koogan, 2014. QUESTÃO 11 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: B Justificativa: depois de toda uma evolução satisfatória para um parto normal a paciente evoluiu com um caso grave de atonia uterina com provável necessidade de histerectomia puerperal imediata. Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. QUESTÃO 12 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: C Justificativa: O parto se encontra num processo bastante evoluído para 3 horas de trabalho de parto; as contrações uterinas estão com frequênciassatisfatórias para a dilatação referida, as quedas do BCF com retorno a linha de base são compatíveis com DIP I e a presença de mecônio claro, está tudo indicando aguardar uma evolução normal do trabalho de parto. Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. QUESTÃO 13 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: D Justificativa: o uso de corticoides para maturação pulmonar fetal é uma indicação absoluta diante do diagnóstico. Na falha, porventura, da tocólise, o corticoide poderá auxiliar na sobrevida desse RN. Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. QUESTÃO 14 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: D Justificativa: gestante de risco para trabalho de parto prematuro (prematuro em parto anterior) com indicação de internação, tocólise e corticoterapia. Referência: Zugaib Obstetrícia, 4ª edição 2020. QUESTÃO 15 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: A Justificativa: o câncer do endométrio constitui uma possível complicação futura da SOP não sendo considerado, portanto, como um diagnóstico diferencial. Referência: Berek & Novak – Tratado de Ginecologia, 15ª Edição. QUESTÃO 16 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas do trato genital feminino Autor da questão: Dr. Francisco Gabarito: D Justificativa: o hiperandrogenismo é uma das principais características clínicas da SOP devido ao excesso de andrógenos nas pacientes portadoras da síndrome. Referência: Berek & Novak – Tratado de Ginecologia, 15ª Edição. QUESTÃO 17 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: B Justificativa: o oligoâmnio pode ser por perda de líquido amniótico (amniorrexe prematura) por via vaginal devido a rotura prematura das membranas ovulares ou por resultado de alterações na regulação entre produção e absorção do líquido amniótico na cavidade amniótica. Diante das alterações de regulação, o diagnóstico pode ser associado a anomalias fetais ou a quadros de insuficiência placentária com restrição de crescimento fetal. Em situações de anomalias fetais que impedem a eliminação da urina fetal na cavidade amniótica (via de formação do líquido amniótico), como má formações do sistema urinário, o oligoâmnio é mais evidente a partir do segundo trimestre e não está associado com redistribuição circulatória fetal. Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; capítulo 33; pag. 640. QUESTÃO 18 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: C Justificativa: Gemelaridade e Macrossomia fetal são diagnósticos diferenciais de polidrâmnio, porém no quadro clinico, a gestante relata queixa de desconforto respiratório e trabalho de parto prematuro e não consegue perceber os movimentos fetais, apresenta uma altura uterina de 38cm para uma gestação de 30 semanas, sinal de Piparote, membranas tensas, dificuldade de palpação obstétrica. As má-formações fetais relacionadas com o polidrâmnio são as que interferem na reabsorção do líquido amniótico como as má formações do sistema gastrointestinal, arritmias cardíacas, anomalias do sistema nervoso e patologias maternas como diabetes e aloimunização. Pode ser realizado a amniodrenagem devido desconforto respiratório e dor abdominal. Bibliografia: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; capítulo 33; pag. 643 – 645. QUESTÃO 19 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: D Justificativa: a rotura prematura das membranas ovulares, pode ser diagnosticada através da cristalização do muco cervical: observação arboriforme do muco cervical pela passagem do líquido amniótico rico em estriol pelo canal cervical que quando aquecido em lamina e observada no microscópio, apresenta fenômeno de arborização. O papel de nitrazina apresenta coloração azul em pH alcalino pois o pH da vagina é ácido e se torna alcalino pela presença do líquido amniótico, tornando o meio alcalino. Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; capítulo 37; pag. 737 – 738. QUESTÃO 20 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: D Justificativa: a conduta da RPMO após 36 semanas é ativa. Não está indicado o uso de corticoide pois este é usado até cerca de 34s, na dependência do serviço (HC-FMUSP, em idades < ou igual a 32s), após excluir corioamnionite. Preconiza-se antibioticoterapia após 18 horas do momento da rotura da membrana. O sulfato de magnésio para neuroproteção é indicado em idades gestacionais inferiores a 32 semanas. Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; capítulo 37; pag. 737 – 738. QUESTÃO 21 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: D Justificativa: os exames para avaliação da vitalidade fetal, são indicados em situações em que exista riscos de comprometimento da oxigenação fetal e podem se apresentar nas doenças maternas, nas doenças fetais e nas intercorrências da gestação. O pós-datismo é uma intercorrência da gestação e a cardiotocografia é um exame que auxilia na avaliação da vitalidade fetal. Os parâmetros de normalidade avaliado no traçado da CTG, são a linha de base (entre 110 a 160), variabilidade (10 a 25), aceleração transitória (pelo menos 2) e desaceleração (ausente no traçado). Na questão os parâmetros estão alterados, indicando vitalidade comprometida e o parto deve ser por cesárea para garantir o bem-estar fetal Referência: Obstetricia - Zugaib, quarta edição, Editora Manole Ltda; secão 5; capítulo 14; pag. 299 – 300 e 307 – 310. QUESTÃO 22 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência pré-natal Autor da questão: Dra. Renata Vizzotto Gabarito: A Justificativa: a maturidade fetal pulmonar está na dependência de elementos chamados de surfactantes, os quais mantem a tensão intra-alveolar, impedindo o seu colabamento no final da expiração. O sistema surfactante é necessário para que ocorra a ventilação pulmonar efetiva e a composição do sistema surfactante inclui de 80 a 90% de lipídeos e 10 a 20% de proteínas e são produzidas nos alvéolos pelos pneumócitos do tipo II com corpos lamelares onde são armazenados. Referência: Obstetricia – Zugaib; quarta Edição; seção 2; Editora Manole Ltda; Capítulo 08, pag 121. QUESTÃO 23 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas da mama Autor da questão: Dr. Rafael Sá Gabarito: C Justificativa: o derrame papilar corresponde à saída de secreção papilar. Pode ocorrer em achados benignos como hiperprolactinemia, cistos mamários, mastites, ectasia ductal e papiloma. As características suspeitas são: uniductal, unilateral, saída espontânea e coloração sanguinolenta, água de rocha ou serosa (hialina). A alternativa “C” contempla todos achados clinicamente suspeitos, necessitando investigação histológica ductal. Referência: Berek & Novak, Tratado de Ginecologia, Jonathan Berek, ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 15ª Edição.QUESTÃO 24 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doenças benignas da mama Autor da questão: Dr. Rafael Sá Gabarito: A Justificativa: o exame de ultrassonografia mamária é o principal exame complementar na mamografia para o diagnóstico definitivo do nódulo mamário e conduta apropriada, inclusive para diferenciação entre nódulo e cistos mamários. Este exame também é classificado conforme o sistema BI-RADS® (quinta edição 2013). Imagem anecóica é patognômica de cisto simples, sendo classificado como BI-RADS® 2. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA: Referência: Berek & Novak, Tratado de Ginecologia, Jonathan Berek, ed. Guanabara-Koogan, Rio de Janeiro, 15ª Edição. QUESTÃO 25 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. João Marcelo Gabarito: A Justificativa: trata-se de quadro clássico de hemorrragia de segunda metade da gravidez sem quadro álgico. Paciente estável sem antecedente de trauma abdominal ou coito recente para justificar o sangramento. A melhor conduta numa gestação a termo com suspeita de placenta prévia seria sua internação para confirmação ultrasonográfica da localização placentária não referida no enunciado (talvez presente no cartão de pré-natal que a paciente não portava) e resolução da gestação por via alta, uma vez que a paciente já apresenta duas cesáreas anteriores. Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. QUESTÃO 26 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. João Marcelo Gabarito: C Justificativa: trata-se de sangramento em gestação de segunda metade pela avaliação de fundo uterino (34 cm). Como temos antecedente de trauma abdominal com sangramento vaginal e dor abdominal a hipótese mais provável é descolamento placentário, associado a sinais de iminente sofrimento fetal por bradicardia fetal (90 bpm). A melhor conduta nessa situação é estabilização materna e proceder parto pela via mais rápida – no caso a cesariana de urgência. Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. QUESTÃO 27 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. João Marcelo Gabarito: D Justificativa: placenta prévia recebe essa denominação por inserir-se previamente à apresentação fetal, muitas vezes levando a apresentações anômalas fetais. Sua classificação se completa considerando sua proximidade com o orifício interno do colo uterino podendo ser centro-total (obliterando totalmente), prévia parcial (apenas margeia o orifício sem recobri-lo totalmente) ou marginal quando se implanta no segmento inferior até dois cm do orifício interno do colo. A separação da placenta súbita relaciona-se mais com descolamento placentário normoinserida. Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. QUESTÃO 28 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Assistência ao trabalho de parto Autor da questão: Dr. João Marcelo Gabarito: D Justificativa: o descolamento placenta normalmente inserida tem causa desconhecida. Entre as causas evitáveis destacam-se o bom controle pressórico e o cuidado para evitarem-se traumas diretos no abdome gravídico. A prematuridade tem sido considerada a causa de óbito importante associada à hemorragia materna. O toque vaginal após exame especular cuidadoso não está proscrito como na placenta prévia. O curso mais frequente é abdome doloroso com sangramento em quantidades variáveis. Referência: Zugaib, Marcelo; Francisco, Rossana Pulcineli Vieira (eds). Zugaib obstetrícia [3ed.]. BARUERI: Manole, 2016. 1329p. Questão 29 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Doença hipertensiva específica da gravidez Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: D Justificativa: doença hipertensiva específica da gravidez na forma severa, é caracterizada por PA maior ou igual a 160-110 mmHg que se mantenha nestes níveis, ou, qualquer achado de HELLP síndrome, iminência de eclampsia, eclampsia, insuficiência renal, insuficiência respiratória. Referências: Zubaib, Obstetricia, Marcelo Zugaib e Rossana Pulcinelli, 3ª edição, editora Manole, 2016. QUESTÃO 30 DEPARTAMENTO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA Área do conhecimento: Hemorragia Uterina Anormal Autor da questão: Dr. Fernando Barreiros Gabarito: C Justificativa: a irregularidade menstrual com atrasos menstruais está relacionada frequentemente com anovulação crônica. Diversas situações podem causar anovulação crônica como ovário policístico, obesidade, hipotireoidismo, doença de Cushing, entre outras. Na falta de ovulação, não ocorre produção de progesterona. Como a paciente está ciclando espontaneamente, embora, com longos períodos de atraso, a produção estrogênica está ocorrendo. Referência: Novak & Berek, Tratado de Ginecologia, 15ª edição ed Guanabara-Koogan, 2014.
Compartilhar