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Basaltos e Granitoides

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Universidade do Estado Do Rio De Janeiro
Curso de graduação
Departamento de mineralogia e Petrologia Ígnea
P.2 de Petrologia Ígnea
Uma Introdução a basaltos e granitoides
Prof(a) Camila Nogueira
Alunos: Pamela Luana, Gabriel Braga e Angelo De Cesero Donghia
Rio de Janeiro
2020
Sumário
1. Introdução............................................................................................................... 3
2. Basaltos................................................................................................................... 3
2.1. Classificação Normativa............................................................................. 4
2.2. Saturação álcali-sílica................................................................................. 4
3. Geração de magmas basálticos............................................................................... 5
3.1. Hotspot...................................................................................................... 5
3.1.1. OIBs.................................................................................... 6
3.2. Descompressão adiabática........................................................................ 7
3.2.1. MORBs............................................................................... 7
3.3. Adição de H2O........................................................................................... 8
3.4. IABs.......................................................................................................... 8 
4. Granitoides............................................................................................................. 9
4.1. Minerais essenciais................................................................................... 10
4.2. Texturas em granitoides.............................................................................. 12
5. Classificação........................................................................................................... 13
5.1. Classificação de Ishihara (1977) ............................................................. 13
5.2. Classificação Através da Saturação em alumina......................................13
5.3. Classificação MISA..................................................................................15
5.3.1. Granito tipo M...................................................................15
5.3.2. Granito tipo I.....................................................................15
5.3.3. Granito tipo S....................................................................15
5.3.4. Granito tipo A...................................................................15
5.4. Classificação Geoquímca........................................................................16
6. Conclusão............................................................................................................20
7. Bibliográfia..........................................................................................................20
1 - Introdução 
Os basaltos e granitoides são as rochas ígneas são as rochas mais comuns encontrados pela crosta terrestre, tanto na crosta oceânica e continental. Esses dois tipos de rocha possuem uma gama de variações, podendo ser através de texturas, mineralogia, química. Esses dois grupos de rochas são amplamente estudadas dentro na geologia, devido a várias utilidades, como geocronologia, geologia econômica, evolução do líquido magmática e entre outros.
2 - Basaltos
Basaltos são rochas ígneas classificada necessariamente como básica, com teores 45%-52% de sílica (SiO2), rica em minerais máficos, teor de álcalis totais (Na2O +K2O) menor que 5%, entre mesocrática a melanocrática e com textura afanitica. Sendo seus minerais essenciais olivina, piroxênio, plagioclásio cálcico e pode apresentar vidro vulcânico, e minerais essenciais sendo apatita e os “opacos” (Minerais que não é possível diferenciar no microscópio, como cromita, magnetita ou ilmenita) e como minerais secundários, pode ocorre serpentina, iddingsita, esmectita, clorita ou sericita.
Sendo o correspondendo extrusivo do gabro, sua granulação é muito fina, logo frequentemente torna-se improvável realizar análise modal, portanto recorremos a análise geoquímica. Há uma gama de diagramas para os basaltos tanto através da análise modal como a da geoquímica. Porém nesse artigo iremos apenas abordar os mais conhecidos, como o QAP das afaniticas para quando é possível realizar análise modal (Fig.1), o diagrama TAS que classifica as rochas pela concentração de silica vs álcalis totais (Fig.2). 
Fig.1 - QAP das rochas afaniticas retirada do livro “Igneous Rocks: A classification and glossart of terms / Fig. 2 – Trecho do diagrama que aborda os basaltos, retirado do livro “Igneous Rocks and processes”
Apesar de ser uma rocha com textura afírica (textura na qual não há ocorrência de fenocristais) comumente encontra-se basaltos de textura porfirítica e microporfirítica, contendo fenocristais ou microfenocristais de olivina, piroxênio e/ou plagioclásio. Também são comuns basaltos vesiculares, textura alguns “furos”, e amigdalóide, quando os “furos” são preenchidos. Os basaltos no qual não apresentam ter vidro vulcânico, apresentam textura subofítica ou ofítica. Podendo ver alguns tipos de exemplos de texturas de basalto na Figura 3.
Fig.3 - Colagem de texturas encontradas em basalto: Fig.3A - Foto tirada de um microscópio petrográfico a nicóis cruzados de um basalto andesítico, Fonte: “Descrição Pegrográfica de Rochas Ígneas” de Akihisa Motoki/ Fig.3B - Basalto andesito porfirítico, Fonte: Instituto de geociência da USP/Fig. 3C - Basalto vesicular, Fonte: “Guia para petrografia das rochas ígneas” de Thais Vargas/Fig.3D - Basalto Vesicular, Fonte: Instituto de geociência da USP
2.1 - Classificação Normativa
A norma CIPW é um método utilizado para quase todas as rochas ígneas, proposta por Cross, Idding Poisson e Washington (1902). Diferente da análise modal que contabiliza a quantidade total dos minerais. A classificação normativa considera a porcentagem e apenas os mineras normativos, são os minerais que possuem alguma importância para geoquímica, como Quartzo, nefelina, acmita e coríndon.
2.1.1 - Saturação álcali-sílica
O Tetraedro (Fig.4), usado para classificar os magmas basálticos, possui quatro minerais normativos, sendo eles o quartzo, diopísio, olivina, hyperstênio, Nefelina e Ab+An. Podendo ser classificando em Supersaturada, quando há uma quantidade de SiO2 muito alta e com quartzo normativo. Quando saturada, quando há quantidade suficiente altas de SiO2 e com olivina normativa e ausência de nefelina normativa. Já quando o teor de sílica é muito baixo, classificamos como subsaturada e começa a cristaliza feldspatóides, com nefelina normativa.
 Fig.4 - Tetraédro da classificação geoquímica de magmas basálticos, Fonte: Akihisa Motoki, “Descrição Petrográfica de rochas ígneas”
3- Geração de magmas basálticos
A geração de magma basáltico é de longe o magma mais comum encontrado na Terra, principalmente nas regiões oceânicas. Uma amplitude de magmas pode se origina do líquido basáltico por processos de diferenciação magmática, como cristalização fracionada, hibridização, assimilação e etc.
Através de estudos realizados, acredita-se que o manto é composto por rochas ultrabásicas. A geração é pontual e especifica, em condições normais o manto não fundi, apenas a geoterma, variação de temperatura conforme a profundidade, não tem as condições necessárias para fundir. Contudo, em algumas condições físico-químicas específicas como descompressão adiabática, presença de pluma mantélica, presença de voláteis e em colisões continentais. Possibilitando a fusão parcial do manto e por consequência gerando o líquido magmático de composição basáltica.
3.1. Hotspot
Através de diapiros de calor ou também chamado como hotpot, basicamente são anomalias térmicas com formatos de “cogumelo” como pode ser visto na Figura 5 um esquema simplificando. Teoriza-se uma ascensão uma massaquente ou rochosa por alívio de pressão, provenientes do manto inferior ou do núcleo, por volta de 2900km a princípio, porém há teorias que possam ser geradas em camadas mais rasas, por volta de 600km. Essas anomalias acomodam embaixo da crosta oceânica, também chamado de underplate, e por serem mais quentes do que o manto em volta, decorre um processo de fusão parcial do manto astenosférico, fundindo por volta de 5-20%.
Os hotpots são associados a ambientes intraplaca, como podemos ver o Havaí que fica no meio da placa do pacifico. Devido a essas plumas serem estacionarias e ao movimento da placa, ocorre um alinhamento vulcânico, como podemos ver na Figura 6, possibilitando medir a geocronologia e a velocidade das placas. 
Fig.5 - Esquematização da anatomia e funcionamento de um hotspot, Fonte: slide da prof(a) Camila Nogueira / Fig.6 - Esquema do hotspot havaiano, Fonte: Tasa Graphics Art, Inc. 
3.1.1 - OIBs
Os OIBs (Oceanic island basalts) são rochas da série alcalina, formados em devido ao underplating de uma pluma em uma placa tectônica estável. Podem ser subsaturadas em sílica ou saturada, fortemente alcalinas, sódica, ultrapotássica, podem apresentar enriquecimento em Sr, Ba, Nb, LILE, ETRL e podem ser ricos em K2O. Em relação aos MORBs, os OIBs são fortemente enriquecidos em elementos como Th, Ta, Nb, La, Ti, Ce, Sm e Eu e apresentam baixas concentrações de Zr/Nb (<20%) e Y/Nb (<5%). Quanto a mineralogia, os OIBs podem apresentar quartzo (ou não), feldspatoides, piroxênios e anfibólios sódicos, biotita e anfibólios cálcicos ou alcalinos. Os OIBs também podem apresentar características toleíticas. Podemos alguns basaltos tipo OIBs na figura 6
Fig.6 - Fonte: sandatlas (https://www.sandatlas.org/types-lava-flows/)
3.2 - Descompressão adiabática
O manto é um local de altas pressões e temperaturas. Todavia, em ambientes onde há separação de placas, principalmente em dorsais meso-oceânicas, ocorre um desiquilíbrio litostático no momento da separação, possibilitando um processo adiabático (Pressão vária e a temperatura permanece constante). 
O sistema vai tentar alcançar novamente o equilibro, assim um aliviando a pressão viabilizando a fusão parcial, podendo chegar a fundir em 30% o Peridotito, e “soerguimento” do manto, esse método de geração é chamado de fusão parcial por descompressão (Fig. 7). Ao entrar em contato com a superfície, o melt irá resfria-se rapidamente pela diferença de temperatura, assim formando as lavas almofadas, ou também chamado de pillow lavas, e os MORBs nas dorsais meso-oceânicas.
Figura 7 - Simplificação do processo de fusão parcial por descompressão em dorsais meso-oceânicas, Fonte: Geology Page
3.2.1 - MORBs
Os MORBs (Meso Oceanic Ridges Basalts) são rochas majoritariamente da série subalcalina toleítica e são encontrados em ambientes distintivos, como bacias de back arc. São formados a partir da cristalização de magmas anidros, são enriquecidas em ferro e pobres em Al2O3. Dependendo da profundidade em que são formados, alguns MORBs podem ser empobrecidos ou enriquecidos em elementos incompatíveis. No geral, os MORBs apresentam em sua mineralogia clinopiroxênio (augita e pigeonita), ortopiroxênio (hyperstênio), não apresentam olivina na matriz e de fenocristais raramente ocorrem olivinas, ortopiroxênio é incomum e tem a presença de clinopiroxênio como a augita. Podemos ver uma amostra de basaltos tipo MORB na figura 8
Figura 8 – Lava amolfodada de Ruan de fucca, Fonte: Fotografia de Michael P. Klimetz
3.3. Adição de H2O
Ao adicionar voláteis como H2O ou CO2 viabiliza-se uma drástica diminuição da temperatura necessária para fundir um material, especialmente em locais de alta pressão. Apesar da crosta ser rica em minerais hidratos e água, não pode se dizer do manto, sendo claramente é insaturado em H2O. Porém, zonas de subducção o slab da crosta oceânica é rico em minerais hidratados e água, assim criando um ambiente propicio para ocorre magmatismo no manto. Como podemos ver na Figura 9, forem realizados experimentos em Peridotitos “anidros” e Peridotitos “hidratados”, provando o quanto a adição de água pode provocar alterações em um sistema físico-químico.
Figura 9 – Experimentos comparando peridotios hidratados X anidros
3.3.1 - IABs
Os IABs (Island Arc Basalts) são rochas pertencentes a série subalcalina calcio-alcalina e que são formadas em ambientes de subducção tanto entre duas placas oceânicas (OcXOc) como de uma placa oceânica e uma Continental (OcXCC). São rochas formadas a partir de magmas ricos em H2O. Essas rochas possuem razões de FeO/MgO constantes, baixo enriquecimento de elemento traços incompatíveis, baixas taxas de Nb, Ta, Zr, Hf eTi e são ricas Al2O3. Quanto a mineralogia dos basaltos, eles podem apresentar plagioclásio, olivina, biotita, anfibólio e piroxênios. Alguns locais onde ocorre basaltos do tipo IAB, podem ser vistos na Figura 10
Fig 10- A esqueda ocorrência de arco de ilha no oesto de goiás, fonte: “Mapa geólogico do oesto de goiás (Pimentel et al,1996b)”. A direita, ocorrência de basaltos do Tipo IAB no vulcão Anak krakatoa, Fonte: Fonte:Map and oil well location based on Mandeville et al. (1996) and Lunt et al. (2009), with faults from Schlu«ter et al. (2002) and Susilohadi et al. (2009). Tb, Toba; G, Galunggung; M, Merapi; Tm, Tambora.
4 - Granitoides
Os granitoides tem uma importância interessante quando se fala da história geológica de uma região , então se vê que os granitoides ao contrário de qualquer outra rocha e também por serem muito comuns e muitos abundantes eles marcam momentos da história evolutiva de um orogeno, então desde o momento que está acontecendo um arco (que vai ter os granitoides do pré-colisionais )fechou o arco, subduziu a crosta oceânica totalmente , terá então a colisão da crosta continental, irá ter a formação dos granitoides sin-colisionais e depois desse momento terá a estabilidade desse orogeno por algum tempo pode ser de alguns milhares e milhões de anos , vai ter os granitoides pós-orogênicos ou pós-colisionais , depois disso pode ter os granitoides-anorogênicos . 
Então os granitoides são muito interessantes porque se consegue fazer um estudo bem elaborado de vários corpos de granitoides na região que está sendo estudada, falando de uma geologia mais regional trabalhando de um cráton , em uma faixa móvel e conforme vai juntando as informações que os granitoides dessa faixa móvel e desse cráton e conforme vai se publicando esses dados e esses dados vão sendo observados em conjunto se consegue contar uma história geológica do que aconteceu nesse ambiente . E como são rochas que são facilmente datáveis se tem várias opções de geocronologia dos granitoides e melhor ainda e uma geocronologia boa, confiável e com bons dados, então são dados robustos que vão indicar em que momento do tempo geológico cada parte da história desse orogeno foi contada e isso é muito interessante e só os granitoides e que contam essa história evolutiva de um arco de uma faixa móvel, de um cráton, nenhuma outra rocha não consegue fazer essa função. O que são granitoides? são os principais constituintes da crosta continental e, devido à forte correlação entre associações mineralógicas, tipos petrogenéticos, fontes magmáticas e ambiente geodinâmico, permitem, quando corretamente tipificados, delimitar a evolução e diferenciação da crosta continental ao longo do tempo geológico (e.g. Didier e Barbarin, 1991; Clarke, 1992; Jung, 2005;). 
E está se falando de um conjunto de rochas quando se fala de granito “strico sensu”, ou seja, aquele com definição mais especifico e mais limitado granito senso-escrito são os dois campos do QAP das Fanériticas(Fig.11) (sienosgranitos e os monzogranitos) então granito é sienogranito ou monzogranito. Quando se fala granitoide ou rochas graníticas está incluindo nesse grupo todo um conjunto de rocha (dentro do retângulo da Figura.11) são os Álcalis-feldspatos granito, sienogranito, monzogranito, granodiorito e os tonalito e alguns autores incluem os dioritos. Então granitoides é um grupo de rochasque tem entre 20-60% de quartzo no QAP com porcentagens variáveis de plagioclásio e K-feldspatos além do diorito (uma rocha que tem bem menos quartzo em sua composição).
Fig.11 - Diagrama QAP das rochas plutônicas
As vezes em campo se tem uma dificuldade de diferenciar um granito de um granodiorito, um álcali-feldspato granito de um sienogranito então rochas que são muito próximas no QAP, as vezes no campo fica na confusão de saber o que é o que quê. E saber qual e qual irá ser feita a análise modal , fazer lâmina e que vai fazer com todas as rochas especialmente se forem faneriticas então primordialmente essencial fazer a lâmina e vai fazer a contagem modal e plota no QAP>10% se for e se falar de rocha fanerítica com soma dos félsicos maior que 10% então vai plotar e partir desse momento e que vai ter certeza que é um granodiorito, que é um granito, que é um tonalito e algumas rochas são mais diferentes em campos então é mais distinguir um granito, de um tonalito, do que um granodiorito de um granito por exemplo. Porque já são rochas mais parecidas e como um tonalito é uma rocha rica em plagioclásio ela tem uma cara diferente dos granitos e então é mais fácil de distinguir no campo , mas um granito e um granodiorito são relativamente parecidos então pode acontecer no campo de não conseguir e de não ter certeza que é um granito ou um granodiorito e então quando se fala de granitoide ou de uma rocha granítica acaba tirando essa pressão assim que já em campo identifica e dá o nome e sobrenome a rocha então os granitoides e pode também nos basaltos usar basaltoídes tem autores que usam esses termos , então os granitoides é um conjunto de rochas que tem proporções muitos parecidas de quartzos , K-feldspatos e plagioclásio mais ou menos isso e não consegue distinguir entre uma e outra em campo usa a palavra granitoide ou quando se tá trabalhando em uma suíte intrusiva e essa suíte intrusiva tem álcalis feldspatos granito, tem granito, granodiorito, tem tudo quanto é rocha , pra não ter que ficar dizendo que está trabalhando com uma suíte que tem álcali feldspato granito, granito, granodiorito e tonalito trabalha com uma suíte intrusiva que tem um granitoide então é uma maneira de indicar pra quem tá ouvindo que se trabalha em uma região , em uma suíte intrusiva que tem outro conjunto de rocha
4 .1 -Minerais essenciais
Os minerais essenciais desse conjunto todo de rochas é quartzo (10-40%) , plagioclásio(oligoclásio ou andesina, excluindo-se as pertitas de 0-35%) e K-feldspato (30-60%) (QAP - Figura 01) além disso costuma ter de máficos mais comuns: Horneblenda ,biotita, anfibólio (tendência mais sódica mais alcalino ou mais rico em ferro), piroxênio, muscovita de minerais acessórios tem vários são rochas que tem uma quantidade e uma variedade muito grande de minerais acessórios , então esses são os mais comuns titanita, zircão(geocronologia),apatita,opacos(magnetita,ilmenita),turmalina,allanita,fluorita,pirita,xenotímio,monzanita,fayalita e granada entre outros então dependendo da composição química desse magma ácido ou intermediário irá ter minerais acessórios específicos que vão cristalizar. 
Algumas definições (Figura.12) então tem o tonalito que são rochas muitos ricas em plagioclásio – (Na) então vai ser uma rocha rica em quartzo + máficos (anfibólio e piroxênio) , com granulação grossa e coloração de mesocrática ou leucocrática (o tonalito por possuir uma grande quantidade de plagioclásio possui uma cor mais acinzentada por causa disso, mas tem alguns tonalitos que se parecem com um granodiorito); Granodiorito: com uma granulação grossa, leucocrática, plagioclásio (Na)+K-feldspato+quartzo+máficos biotita também além do anfibólio (tem mais plagioclásio que no granito) textura sal e pimenta e bastante comum; Granito: com granulação grossa (texturas comuns são porfiriticas, equigranulares,inequigranulares,textura de fluxo magmático,textura Rapakivi), leucocrática, quartzo + k-feldspato+plagioclásio(tem mais K-feldspato que o granodiorito) sienogranitos e monzogranitos; Álcali-feldspato granito: com granulação grossa, leucocrática, quartzo+k-feldspato (+ de 90)+plagioclásio piroxênio e/ou anfibólio alcalinos*piroxênios alcalinos (pleocroísmo verde turquesa); aegirina,onfacita,jadeíta;*Anfibólio alcalinos, glaucofona(tipo de xisto azul),ribeckita,eckermannita,arfvesonita,kuzulita;Diorito(considerado por alguns autores granitoides) com granulação grossa, mesocrática, plagioclásio (Na)(+90%) + máficos. Então toda a sua granulação tem de média a grossa as vezes muito grossa inclusive, mas não que não exista granitos finos (microgranitos são rochas com granulação fina) mas de maneira geral tem granulação de média para grossa ou muito grossa. Isso significa o resfriamento lento em câmara magmática, são rochas intrusivas e esses magmas costumar ter água, o que é refletido nas presenças das micas, dos anfibólios, que são minerais hidratados. Então se o magma for anidro ele não vai cristalizar a biotita e anfibólio e a presença dos minerais por si só já indicam uma porcentagem mesmo que seja baixa de água no sistema no magma
Fig.12 - Amostras de granitoides. Feito por: Pamela Luana
4.2 - Texturas em granitoides
A textura dos granitoides tem é de bastante variedade (Figura.13) Tramas comuns em rochas graníticas são do tipo sal e pimenta (tipo granular, formada por quantidades semelhantes de cristais claros e escuros), aplítica ( formada por cristais anédricos de feldspato potássico e quartzo, justapostos por contatos retilíneos ou lobulados (aplitos)), granular (predomínio de minerais aproximadamente equidimensionais), rapakivi (textura maculada de certos granitos, cujos megacristais de feldspato potássico apresentam anel externo de albita ou oligoclásio),mirmequítica( intercrescimento entre cristais de plagioclásio ou feldspato potássico e vênulas de quartzo em forma de bastões),granofírica (comum em rochas graníticas hipoabissais. Se caracteriza pelo intercrescimento entre feldspato potássico e quartzo, estes com formas vermiculares, globulares, dendríticas ou irregulares), gráfica (intercrescimento orientado entre quartzo e feldspato (runitos)) ou intersticial (malha de cristais de forma tabular, na qual os interstícios são ocupados por cristais anédricos).
Uma coisa bastante comum nos granitoides são os enclaves, então xenólitos, xenocristais, enclaves sumicáceo, schieren, enclave félsico, microgranular, enclave máfico microgranular, autólito então todas essas inclusões máficas em uma rocha ígnea são bastante comuns nesses grupos de granitoides. Os xenólitos são pedaços de encaixantes que caem nesse magma conforme essa câmara magmática vai expandindo e ela vai pressionando essa encaixante e vai começar a fraturar pois está falando de uma camada rúptil que é a litosfera e então esses pedaços de encaixante começam a cair dentro desse magma em cristalização na câmara.
Fig.13 - Algumas amostras com texturas comuns em granitoides, a esquerda texturas comuns vistas em amostra de mão e a direita no microscópio. Feito por: Pamela Luana
5 - Classificação de granitoides
Caso esteja trabalhando com um granitoide equigranular ou até inequigranular provavelmente pode ser feita uma geoquímica nele sem fazer separação de fenocristal, então vai está trabalhando com o liquido de fato. Caso esteja trabalhando com rochas porfiriticas (polêmica) pois tem pessoas que fazem a separação de fenocristal e matriz para analisar somente a matriz e tem outras pessoas que não fazem. As classificações para essa rocha são várias então primeiras classificações e a mais básica e que se usa é a QAP (qualificação petrográfica que leva em consideração apenas a mineralogia da rocha); então a petrografia é essencial. Quando se trabalha com granitoides vai se fazer lâmina, se faz contagem modal, tirar as porcentagens, recalculo e vai usar o QAP para classificar as rochas. E assim vai ver se é um tonalito, um granito, granodiorito, álcali feldspato granito, diorito essa primeira e como se dá o nome a rocha que está sendo estudada. A primeirae recomendação da comissão internacional IUGS pra quem trabalhar com rocha faneritica usar esse método.
5.1 - Classificação de Ishihara (1977)
Outra classificação que é mineralógica que é do Ishihara (1977) é muito simples pois ela dividi todos os granitoides em granitos a magnetita e granitos a ilmenita e pra usar essa classificação teria que conhece os minerais opacos presentes na rocha e pra isso se usa a luz refletida na rocha lá no microscópio , então se faz a lamina e não colocar a lamínula que fica em cima da rocha em si e usar o microscópio com luz refletida e vai se ver se tem muita magnetita ou muita ilmenita ou se tem os dois minerais como opacos na amostra da rocha.
5.2 - Classificação Através da Saturação em alumina
Pra entender uma outra classificação é preciso entender a saturação de alumina (Figura.14).A figura mostra a saturação de alumina que se usa em um gráfico (Figura.15) e esse gráfico utiliza o que se chama de índice de Shand classificar as rochas em metaluminosas: não tem o excesso de alumina e sem tem o excesso de cálcio e isso está associado a fonte desses magmas que são ou misturas (máficos e félsicos) ou são rochas gerados pela a cristalização fracionada de magmas máficos e não são muitos comuns e quando ocorrem são em pequenos volumes e pouco granito que é gerado (A/CNK<1,1),peraluminosas: são rochas que tem excesso de alumina, são magmas que tem excesso de alumina e se fizer a norma CIPW dessas rochas vai dar coríndon normativo e esse excesso de alumina tem a ver com a fonte, então esses granitoides peraluminosos localizados no 1,2 do gráfico (Figura.15) ficam na parte de cima do campo do gráfico ) de maneira geral esses magmas são gerados por fusão de crosta continental que é muito rica em minerais aluminados então quando ela fundi vai gerar melt que são enriquecidos em alumina (A/CNK>1,1),peralcalinos: excesso de álcalis no magma então terá muito potássio e muito sódio muito mais que alumina (comuns de se vê na geoquímica). O gráfico (Figura.05) só é formado devido a tabela do Excel e esse gráfico vai indicar se essa rocha e metaluminosa, peraluminosa ou peralcalina.
Fig.14 - Gráfico de saturação de alumina
Fig.15 - Diagrama da classificaçãos dos granitoides por aluminosidade
5.3 - Classificação MISA
Uma outra classificação que vai ter e que também é antiga (Chappel e White ,1974) que é a classificação alfabética que é a famosa sopa de letrinhas dos granitos e essa classificação divide os granitoides em tipo-M, tipo-I, tipo-S, tipo-A ; pois pega todos os granitoides e divide eles tipos. Uma outra classificação é a Geoquímica (Frost et at , 2001 e Frost, 2008) baseada em índices que tem haver com litogeoquímica, podendo ser visto na figura 16, exemplos dos granitoides segundo a classificação tipo MISA.
5.3.1 - Granito tipo M 
Os Granito tipo–M tem como magnetita é óxido comum,ricos em hormblenda; cálcio-alcalinos,metaluminosos; granitoides de arco de ilhas e dorsais (se ver os granitos tipo - m em alguns ofiolitos, gerados pelo o fracionamento dos magmas basálticos e formam pequenos volumes então são corpos graníticos muito pequenos e não são granitos senoescritico, são granitos, tonalitos que são rochas mais ricas em plagioclásio que estão indo pro extremo onde se tem >90%);plagiogranitos (dioritos,tonalitos,trandhjemito)derivados de fonte Mantélica (CF).
5.3.2 - Granitos tipo I 
Os Granito tipo–I São metaluminosos a fracamente peraluminosos, são ricos em magnetita é óxido comum, ricos em hornblenda, cálcio-alcalinos, Metaluminosos a fracamente peraluminosos, granitoides de arco (andinos)continentais,derivados de fonte ígnea, mantélica, podemos representar magmas híbridos (mais comum de se encontrar na terra). 
5.3.3 - Granitos tipo-S 
Os Granito tipo–S possuem excesso em alumina os peraluminosos são formados a partir de magmas com excesso de alumina e em teoria tem uma fonte que é muito rica em alumina e que essa fonte é a crosta continental da terra, peraluminosos maiores teores de SiO2; ilmenita é óxido comum, ricos em biotita;cordierita é comum;muscovita;silimanita;granada;andalusita;derivados de fonte sedimentar (fonte crustal).
5.3.4 - Granitos tipo A 
Os Granito tipo–A são relativamente potássicos, alta razão FeO/(FeO+MgO) altos teores de Zr e outros HFSE, Cl e F. Anidros, Alcalinos e Anorogênicos; seriam alcalinos peralcalinos; anfibólios e piroxênios alcalinos (artvedsonita, aegirina, riebeckita); Fonte mantélica / crosta inferior em rifteamento. Estão relacionados a ambientes anorogênicos ou pós colisionais. Minerais acessórios são a fluorita (bastante comum e muitas vezes são bastante exploradas), alguns tem turmalina.
Fig.16 - Amostra de mão dos Granitoides do tipo M,I,S e A
5.4 - Classificação Geoquímca 
Classificação Geoquímica (Frost et al. 2001) através dos estudos de alguns gráficos e suas composições químicas como Fe-index(FeO+0,9*Fe2O3)/(Feo+0,9*Fe2O3MgO); granitoides férricos (ferroan) x granitoides magnesianos (magnesian);Modified álcali-lime index (MALI) (Na2O+k2O-CaO); cálcicos, cálcio-alcálicos, álcali-cálcios e “alkalic”; Aluminum saturation index (ASI),índice de saturação em alumina (ISA)(AI(Ca1,67*P)+Na+K);peraluminosos ou metaluminosos há uma classificação similar que é denominada em granitos cordilheiranos (Metaluminosos, magnesiano ,tipo-I, granitos a magnetita) –arcos magmáticos; granitos ferrosos (são os granitos tipo-A) -rifteamento intracontinental,anarogênicos (formados depois que já teve colisão continental e milhares de anos depois que se vai ter a formação dos granitos anorogênicos);granitos caledonianos -orógenos pós colisionais; granitos himalaios (tipo-S, peraluminosos e granitos a ilmenita)– zonas de colisão continente-continente,leucogranitos (são formados por causa do espessamento crustal nesse ambiente de espessamento de duplicação crustal continental e eles são leucogranitos porque eles são resultados apenas de fusão parcial de crosta continental e como a crustal continental é intermediária a ácida já é félsica quando ela funde vai gerar um melt que é ainda mais félsico e vai ter essas rochas com poucos máficos em sua composição e são muito ricas em minerais félsicos),peraluminosos (excesso de alumina no sistema, vai ter algumas micas, moscovitas, cordierita ).
Obs. Quando se fala de orogênico,pós-orogênicos,anarogênicos tem em relação a eventos que aconteceram na região que está sendo estudado) então se tem o WPG: Granitos intraplacas, VAG: Granitos de arco vulcânico ,Syn- COLG: Syn- Colisionais , ORG: granitos de dorsais oceânicas (vê em alguns ofiolitos). 
Em termos de ambientes tectônicos se tem termos usados levando em consideração eventos orogênicos em determinada região se tem as Granitoides orogênicos que predominam os ambientes pré-colisionais e sin- colisionais , associados á zonas de subducção/arcos magmáticos e colisões continentais; granitoides pós orogênicos colapsos de orógenos; granitoides anarogênicos magmatismo intraplaca ou regimes extencionais e plumas mantélicas (nem sempre). 
Granitoides “orogênicos”- pré-colisional (VAG): são formados no início de um processo genético (orogênese como se fosse formação de cadeias montanhas ) então a orogênese sem em seu início colisão , ambientes convergentes , consumo de crosta oceana, formação dos arcos magmáticos, quando essa crosta oceânica tiver sido consumida , subduzida se tem então a colisão continental depois da colisão continental , terá a estabilidade desse orógeno e depois dessa estabilidade pode ter então o início dos granitoides anorogênicos acontecendo depois que esse orógeno sobre um processo de relaxamento e pode se ter os granitoides anorogênicos que geralmente tem o que se chama de bimodalismo onde vai se ter magmas máficos coexistindo e eles são contemporâneos a magmas félsicos. 
Então os granitoides orogênicos são os granitoides de arcos, e os pré colisionais vão ser aqueles que são formados durante o processo de subducção de crosta oceânica e arcos magmáticos. Nos arcos de ilhas (oc x oc) e nos arcos andinos (oc x cont) principalmente nosarcos andinos vai se ter uma quantidade muito grande de granitoides e esses granitoides se representaria as raízes desses arcos então isso é magma que foi cristalizado dentro de câmara magmática e todo o edifício vulcânico que existia em cima dessa câmara magmática foi erodida e se ver essa câmara magmática na superfície mas claro que o magma foi totalmente cristalizado então se tem rocha intrusiva , rocha plutônica que estava antes em profundidade e que cristalizou em profundidade mas que ficara exposta na superfície por causa dos processos de erosão e consequente soerguimento desse corpo intrusivo então é nessa região de arcos magmáticos que se tem granitoides pré colisionais o nome se diz tudo pois é antes que se tenha colisão continental acontecendo ou seja ainda tem crosta oceânica sendo subduzida e se tem alguns granitoides que vão ocorrer nos arcos de ilhas que vão ser pequenos corpos , serão do tipo-M ( de mantélico ou seja fracionamento de magma derivado do manto que seria o magma basáltico), são formados por um processo de fracionamento extensivo de magmas basálticos dentro das câmaras magmática , então se terá câmaras magmáticas bem desenvolvidas e que vão permitir o processo de cristalização fracionada desses magmas basálticos que foram formados pela a hidratação da cunha mantélica , pelo o metassomatismo da cunha mantélica então se tem a fusão do peridotito, esses magmas basálticos irão começar a ascender se instalam em câmaras magmáticas e dentro dessas câmaras vão sofrer cristalização fracionada e se esse magma se forma dentro se tem a formação de alguns granitoides que não vão ser granitos , pois pra se ter granito seinoexcritico ou seja sieno e monzogranito sendo formado a partir de um fracionamento de um basalto tem que se ter uma quantidade muito grande de basalto e muita cristalização fracionada e muito tempo dentro dessa câmara magmática e isso é raro de acontecer então o que se ver é magma basáltico sofrendo fracionamento pra gerar corpos do tipo tonalitos com pouca SiO2 , diorito, quartzo- dioritos e trondgenitos que são granitoides do tipo-M , que vão ser cálcio-alcalinos, metaluminosos, ricos em hornblenda que é o mineral máfico que predomina nesses litotipos de granitoides de arco de ilha (são rochas que não são granitos , pois não se tem a composição de um granito, mas são granitoides) e um local que se tem a formação desses granitoides em arcos de ilhas são nas aleutas, nas ilhas marianas que são arcos de ilhas mais maduros , pois já possuem uma idade e consequentemente uma crosta mais expeça que permite o desenvolvimento de uma câmara magmática maior que se desenvolver melhor e que permite um processo de fracionamento mais extensivo desse magma basáltico. 
Um outro tipo de magma basáltico pré colisional é arcos cordilheranos (oc x cont) que são os mais comuns e são os ambientes tectônicos que se em maiores quantidades de granitoides que vão ser os de tipo-I, metaluminoso a fracamente peraluminoso, com muito anfibólio, muita biotita, alguns tem piroxênio, são cálcio alcalinos e se tem quartzo-dioritos,quartzomonzodiorito,tonalitos,granodioritos e granitos sienoexcriticos (onde se tem a maior variedade de granitoides acontecendo) e nos Andes se tem (1.000 plútons individuais; entre 1 e 5,6 km espessura) então se tem uma quantidade enormes que são pequenos corpos intrusivos que foram sendo expostos ao longo do tempo na superfície batólitos e plútons tudo isso são corpos ígneos intrusivos. Granitoides “orogênicos” – sin-colisional se forma durante a colisão continental e ele acontece depois do pré colisional e a crosta continental é muito leve , tem pouca densidade quanto a sua composição química , ela é muito expeça pode chegar a 50 e alguns lugares 100 km de espessura então se tem muita dificuldade de subduzir que nem a crosta oceânica consequentemente ela não subduz e forma um processo de duplicação ou espessamento crustal e meio que essas duas crosta continentais colidem e elas cavalgam por cima uma da outra então se tem uma grande temperatura e uma grande pressão causado por esse tipo de ocorrência nessas rochas da crosta continental então essa crosta continental intermediaria a ácida e se sabe que ela é granodioritica e durante esse processo de espessamento crustal se tem um conjunto de reações químicas que levam a quebra de minerais como a moscovita que vai sofrer a desidratação como também a biotita que estavam presente nessa crosta continental que vai se espessada e que se tem um aumento de pressão e que se tem um aumento de temperatura e quando essa temperatura se chega a ± 750° C começa então o processo de anatecxia (um tipo de fusão parcial que está associada a desidratação de micas) e ela não é igual ao processo de fusão parcial do manto é um outro processo que se tem com a desidratação dessas micas presentes nessa crosta continental que vão reagir com plagioclásio, silimanita, quartzo e vai se ter a geração de melt e esse melt terá a composição ácida, é félsico e se tem os leucogranitos que são rochas muitos claras e que se tem uma concentração muito de muitos félsicos em sua composição e tem um ou outro máfico ou até outros minerais um ex.: a turmalina que é no caso do leucogranito do Nepal, então nessas regiões e que vão se ter os leucogranitos que vão ser 100%peraluminosos comumente sem enclave máficos (pois não tem nenhuma participação do manto pra se formar esses granitos) , sem xenólitos pois o processo de geração deles não está associado com uma intrusão e uma encaixante , pois o melt que gerado pelo o processo de anotecxia e já está presente nessa crosta , e ele intrude a própria crusta continental e já cristaliza formando granitos. 
Obs.: Esses granitos estão 100% relacionados a fusão de crosta continental o manto não tem qualquer tipo de participação desse tipo de granito. 
E em todos os outros granitos o manto participa de alguma forma ou dando ou somente como fonte de calor para fundir a crosta ou participa fornecendo material, ou seja, magma máfico magma basáltico que vai mistura com esse melt gerado pela a fusão parcial de crosta. Granitoides pós-orogênicos estão relacionados a magmatismo depois que já colidiu então esses corpos pós colisionais eles intrudem 10-100 Ma então colidiu crosta continental formou orogeno então vai ter o processo de magmatismo pós colisional o que se tem nesse magmatismo pós colisional se tem muita hibridização e ela é um processo muito importante obviamente junto com a cristalização fracionada e se tem muitos tipos de granitoides e esses granitoides pós colisionais vão ser parecidos com os granitoides do tipo-I (arcos cordilheranos) então vai se ter granitoides do tipo granitos, granodioritos, tonalitos são granitoides que se tem muitos anfibólios , pode ter muito piroxênio , muita biotita. 
O que se acontecer nesse tipo de ambiente tectônico e o magmatismo ligado ao colapso de orogeno então se tem colisão continental depois que ocorre essa colisão existe um momento geológico que dura alguns milhares de anos de estabilidade do orogeno , então o edifício orogênico fica estável tectonicamente estável e não acontece nada com ele só vai se tendo intemperismo e erosão dessa cadeia de montanhas que se foi formados o problema e que essa litosfera vai ficando muito espessa por causa desse processo de espessamento crustal na colisão continental acaba formando uma litosfera bem espessada por essa colisão continental tem essa instabilidade durante um tempo geológico e depois de um tempo ela fica instável então ela sofre esse edifício orogênico essa cadeia de montanha começa a sofrer um processo de erosão e de intemperismo ou é pode ser que os processos aconteça juntamente ou não mas se começa a ter erosão dessa cadeia/edifício de montanhas e esse edifico começa a deslizar ou colapsar quase como se fosse uma panqueca . 
E esse processo de colapso tectônico dessa cadeia de montanha desse edifício orogênico formado um sistema de falhas formadas então se tem um processo de abatimento de blocos que se tem o objetivo desse processode abatimento de blocos onde um ambiente extencional que antes era convergente então vai mudar completamente o tipo de ambiente tectônico , tipo de regime que passa ser de convergente pra extencional porque precisa ter uma estabilidade desse edifício orogênico então como a litosfera ficou espessa ela sofre o que se chama de erosão mas quem erode não é somente a parte de cima mas também a parte debaixo então essa parte debaixo da litosfera que é manto começa a sofrer uma erosão e que se tem na realidade uma delaminação crustal (detachment) que se retire um pedaço que estava junto com a crosta continental e a remoção dessa parte desse manto faz com que se tenha um equilíbrio isostático novamente nesse sistema então nesse tipo de ambiente tectônico onde se teve essa duplicação crustal acontece o objetivo do sistema nesse tipo de situação onde se tem espessamento crustal é voltar pro máximo de estabilidade possível e esse tipo de estabilidade e alcançada pela a remoção de células convectivas dessa astenosfera rasa essas células convectivas vão retirar vão refletir essa parte inferior dessa litosfera e a partir desse momento se tem o afinamento dessa litosfera e esse afinamento junto com esse abatimento de blocos vai fazer com que se tenha um regime extencional acontecendo e acontece nessa situação vai ser a formação de volumes, desses magma pós orogênicos que vão se formados por uma mistura desses processos então vai ter a descompressão da astenosfera e os mesmos processos dos MORBs e vai ter regime extensional essa astenosfera rasa que vai ascender um pouco e vai fundi um pouco e pode se ter a formação de câmaras magmáticas e nessas câmaras magmáticas vai se ter magma basáltico e que vai fundir essa parte da crosta continental que tem uma composição completamente diferente e vai ter essas misturas magmáticas , vai se ter magma basáltico gerado pela a descompressão do astenosferico raso esse magma ascende e começa a se ter fusão com a crosta continental que se tem acima e ela não separou completamente e ela vai começar a fundir tanto por esses melt máficos que ascende tanto pelos a presença desse manto astenosferico embaixo que é uma anomalia de calor e vai se ter dois tipos de magmas que vão se mistura em câmara magmática ou seja vai ter mixing e mingling depende de como se dá essa mistura , vai ter turbulência, esse magma basáltico entra nessa câmara aos poucos e eles entra em grandes volumes ao mesmo tempo e rola uma maior dificuldade de ter homogeneização então vai ter os processos de hibridização a tempos atrás tentou-se criar um granito de tipo-H que seria os granitos híbridos formados nesse tipo de situação (mas a ideia não foi pra frente e eles seria o tipo de granitoides de tipo hibrido de fato) em todos os ambientes tectônicos se tem o processo de hibridização acontecendo então 90% dos granitoides na terra são híbridos e os outros 10% são os leucogranitos peroluminosos formados pelo espessamento crustal de crosta continental pela anotecxia de crosta continental e onde se tem esses pós colisionais se tem um conjunto de vários plútons , vários corpos de granitoides do rio de janeiro como exemplo de hibridização muito forte mingling acontecendo.
As que classificações que realmente são usadas são a alfabética MISA e a classificação proposta pelos os Frost. Os granitoides Anorogênicos oceânicos são pequenos corpos que ocorrem em algumas dorsais (ofiolitos), granitoides ricos em plagiogranitos ricos em plagioclásio (dioritos, tonalitos,quartzo-dioritos),tipo-M, metaluminosos, Fonte Cf de magmas basálticos em câmaras rasas. Porque é anorogênico o oceano pois não tem nenhum processo de subducção. Os granitoides anorogênicos que ocorrem em ambientes continentais ocorrem em rifltes intracontinentais (ocorre por causa de uma pluma pra algumas pessoas, mas o que se tem é o processo de rifteamento passivo e ativo), intraplacas (onde se tem um ambiente sendo desenvolvidos dentro de uma placa continental), ricos em ERTH,HSFE,Cl,F comumente alcalinos,ferrosos,alta razão FeO/MgO; tipo-A metaluminosos ,se forem ricos em álcalis são peralcalinos (excesso de álcalis); Se tem silicatos , anfibólios e piroxênios ricos em sódio é uma característica dos granitoides do tipo-A; Então se tem Annita (tipo de biotita(quase preta) rica em Fe comum de se encontrar),arfisicionita , faelita e vai ter anfibólios e piroxênios(cor azulada) ricos em sódio e em ferro. São caracterizados por bimodalismo por esse magmatismo bimodal então vai ter rochas félsicas coexistindo/se formando com as rochas máficas .E nesse processo vai se ter um afinamento crustal , que vai facilitar o processo com o abatimento/falhamento normal (processo parecido com os pós colisionais) e se tem magma basáltico preenchendo essas fraturas gerado pela a descompressão adiabático gerado pelo o manto raso e manto astenosferico e esse magma basáltico vai preenchendo essas fraturas formando diques e vai aquecer essa crosta continental e vai ter esse magmatismo bimodal com membros félsicos e máficos sendo gerados . Pra algumas pessoas esse granitoides tipo-A acaba sendo um subtipo ou uma variedade do tipo-I. Os granitoides são rochas muito importantes, pois são os únicos que registram presença de eventos tectônicos até nos crátons coisas que outras rochas não fazem. Em ambientes de convergência os granitoides pré-colisionais cálcio- alcalinos tipo-I de arco magmático  leucogranitos sin-colisionais tipo-S (formados por anotecxia de crosta continental) tipo de colisão granitoides cálcio-alcalinos metaluminosos a fracamente peraluminosos derivados do manto (+ assimilação / hibridização)granitoides tipo-A anarogênicos.
6 - Conclusão
Ao longo das descrições do basalto e dos granitoides percebemos que eles são muito mais que uma simples definição percebemos que ambos têm características distintas ao decorres de sua formação em cristalização, composição química que os tornas diferentes entre si, grau de cristalização, local onde se formou, textura, e entre outros fatores e até mesmo as formas que os classificam que são diversas e tem um padrão pra se seguir
7 - Bibliografia
Museu de minerais, minérios e rochas Heinz Ebert, Disponível: https://museuhe.com.br/rocha/basalto/,Acesso em: 06 dez. 2020.
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Ladeira Rafael e Matos Lavínia, “#Vulcanologia - Hotspots(pontos quentes)”, sobre geologia, julho de 2017 ,disponivel: https://www.sobregeologia.com.br/2017/07/vulcanologia-hotspotspontos-quentes.html, Acesso em: 06 dez. 2020.
Motoki Akihisa, Descrição Pegrográfica de Rochas Ígneas, Rio de Janeiro,Volume único, setembro de 2004, Disponivel : http://motoki5.tripod.com/
Vargas Thais,”Guia para petrografia das rochas ígneas”, Rio de Janeiro, Volume único, 2020
Winter D, “Principles of Igneous and Metamorphic Petrology”, Reino Unido, secunda edição, 2014.
Gill Robin, “Igneos Rocks and Processes”, Reino Unido, Universidade de Londres, primeira edição,2010. 
Aulas da Professora Camila C Nogueira. Aulas desde da 10 até a 12. Resumo feito da aula de Granitoides – Pamela Luana

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