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tuberculose resumo 1 tuberculose resumo Tags epidemiologia década de 80: aumento substancial HIV, ampliação da miséria, urbanização descontrolada Brasil: um dos 30 países prioritários 10.74,7 casos/100 mil habitantes óbitos: 2,2/100 mil habitantes percentual de detecção: 87% sucesso do tratamento: 75 - 83% casos droga resistente: 20% percentual abandono: 10,8% coinfecção HIV: 9,5% regiões mais acometidas: norte, centro-oeste doença incapacitante: perpetua pobreza fatores de risco idade < 2 anos ou maior que 60 doenças ou tratamentos imunossupressores grupos sociais desfavorecidos: situação de rua pobreza, miséria privadas de liberdade minorias étnicas → indígenas HIV/aids etiologia tuberculose resumo 2 Mycobacterium tuberculosis bacilo álcool-ácido resistente aeróbio transmitido por VA por aerossóis tosse fala espirro transmissão gotículas se secam e foram partículas menores → alvéolos → primo-infecção baciloscopia positivos: infectam de 10-15 pessoas em média durante 1 anos bacilo é sensível a luz e circulação de ar: ambientes ventilados e com luz natural direta reduzem o risco de transmissão crianças com tuberculose pulmonar: BAAR negativo fisiopatologia inalação da micobactéria (primo-infecção) → resposta imunológica do organismo → macrófagos alveolares, resposta celular contenção do bacilo → infecção latente → reativação tuberculose ativa bacilifera → disseminação do bacilo via hematogênica e linfática → tuberculose extrapulmonar fagocitose pelo macrófago: parasita x hospedeiro estado de latência risco de adoecimento primária: logo após infecção mais comum em crianças e imunossuprimidos forma mais grave secundária ou pós-primária latente → reativação 80% presença de cavidade tuberculose resumo 3 tuberculose extrapulmonar TB pleural: mais comum em pessoas infectadas pelo HIV dor torácica tipo pleurítica tríade: astenia, emagrecimento e anorexia (70%), febre com tosse seca (60%) simula pneumonia bacteriana líquido pleural: exsudato, linfócitos, baixo rendimento de BAAR qt de cultura, adenosina deaminase elevada empiema pleural tuberculoso ruptura de uma cavidade tuberculosa para o espaço pleural rendimento do BAAR e da cultura no líquido do empiema é alto TB ganglionar periférica forma mais frequente de TB extrapulmonar em pessoas com HIV e crianças aumento subagudo, indolor e assimétrico das cadeias ganglionares cervicais anterior, posterior e supraclavicular TB pericárdica subaguda, pode ocorrer simultaneamente com a TB pleural sintomas: dor torácica, tosse seca, dispneia. Pode haver febre, emagrecimento, astenia, tontura, edema de MMII, dor no hipocôndrio direito, ascite TB óssea mais comum em crianças e entre 40-50 anos acomete mais a colune vertebral e articulações coxofemoral e joelho mal de Pott: TB de coluna: torácica baixa e lombar → dor lombar, dor a palpação local e sudorese noturna TB meningoencefálica meningite basal exsudativa é a apresentação clínica mais comum e frequente em crianças < 6 anos forma subaguda: cefaleia holocraniana, irritabilidade, alterações de comportamento, sonolência, anorexia, vômitos, dor abdominal, febre, fotofobia, rigidez de nuca por tempo superior a 2 semanas, sinais de hipertensão intracraniana tuberculose resumo 4 forma crônica: duração superior a 4 semanas com cefaleia, acometimento de pares cranianos forma localizada (tuberculose): processo expansivo intracraniano de crescimento lento, com sinais e sintomas de hipertensão intracraniana TB de pele TB primária de inoculação, verrucosa, coliquativa, lupus vulgar, cutanea miliar aguda, etc TB de laringe laringoscopia com biopsia TB de intestino região ileocecal e/ou jejunoileal colonoscopia com biopsia TB de glândulas endócrinas suprarrenais adrenal aumentada diagnóstico forma pulmonar: mais frequente e relevante sintomático respiratório: tosse por 3 semanas ou mais busca ativa clinico: sintomas clássicos tosse persistente, seca ou produtiva febre vespertina, sem calafrios, <38,5 a partir de 17h, “precisa trocar o lençol” sudorese noturna perda ponderal: 10% do peso em 30 dias inapetência baciloscopia direta 2 amostras de escarro tuberculose resumo 5 pesquisa do BAAR permite detectar 60-80% dos casos em adultos em criança a sensibilidade é muito reduzida indicações busca ativa do sintomático respiratório caso de suspeita clínica ou radiológica de TB pulmonar acompanhamento e controle de cura em casos já confirmados 2 amostras matinais, preferencialmente ao despertar teste molecular rápido (TRM-TB) detecta o DNA do bacilo faz triagem de cepas resistentes a rifampicina 1 amostra de escarro sensibilidade: 90-95% detecta bacilos mortos: não é muito útil para o acompanhamento indicações diagnóstico de casos novos triagem de resistência a rifampicina sensibilidade baixa em crianças < 10 anos → utilizar escore clínico RESULTADO INTERPRETAÇAÕ MTB não detectado negativo MTB detectado e resistência à rifampicina não- detectada positivo para TB, sem resistência MTB detectado e resistência detectada positivo para TB, com resistência MTB detectado e resistência indeterminada positivo para TB, resistência inconclusiva → repetir em nova amostra sem resultado/inválido/erro inconclusivo, repetir em nova amostra cultura para micobactéria e teste de sensibilidade elevada especificidade e sensibilidade tuberculose resumo 6 semeadura da amostra em meios sólidos e líquidos resultado em 14-30 dias indicado em locais sem acesso ao teste rápido locais com acesso em caso suspeito com teste rapido negativo, mas quadro clinico indicativo PPD barato e mais disponível suspeita de infecção latente pela TB injeção de derivado proteico purificado de proteínas derivadas da bactéria debaixo da pele aplicado no antebraço esquerdo, leitura após 72h até 5mm: resultado negativo 5-9mm: positivo, indica infecção especialmente em < 10 anos não vacinadas ou vacinadas com BCG há mais de 2 anos, pessoas com HIV, imunossuprimidos ou com cicatriz de TB na radiografia 10mm ou mais: positivo pode auxiliar no diagnóstico em crianças não deve ser utilizada para diagnóstico no adulto limitações reação cruzada com vacina BCG e micobactérias não tuberculosas relato de anergia/falsos negativos em pacientes com HIV ou muito imunossupressos risco de erro na mensuração do tamanho radiografia de tórax em todo paciente com suspeita clínica de TB pulmonar objetivo: excluir outra doença pulmonar, avaliar extensão do acometimento e evolução radiológica durante o tratamento suspeito: cavidades nódulos e massas tuberculose resumo 7 consolidações alargamento do mediastino, processo intersticial derrame pleural identificação histológica granuloma com necrose de caseificação granuloma sem necrose de caseificação: interpreta com cuidado, junto com achados clínicos nem sempre é TB ADA: adenosina deaminase diagnóstico da TB pleural exame histopatológico da pleura é o método mais preciso dosagem no líquido pleural: >35 U/L diagnóstico diferencial silicose infecções bacterianas: abscesso pulmonar, pneumonia necrosante doenças autoimunes embolia pulmonar indicações dos exames TRM-TB diagnóstico de caso novo de TB → paciente com suspeita que nunca realizou tratamento baciloscopia acompanhamento mensal de tratamento, casos de TB extrapulmonar, suspeita de infecção por micobactérias não tuberculosas cultura e teste de sensibilidade casos novos de TB com TRM-TB positivo, casos novos com TRM- TB negativo com persistência dos sintomas, casos novos em população mais vulnerável, coleta de casos droga resistente realização concomitante de baciloscopia, TRM-TB e cultura caso de retratamento de TB TRM-TB não indicado: acompanhamento de casos de TB tuberculose resumo 8 suspeita de TB extrapulmonar em amostras diversas suspeita de infecção por MNT tratamento objetivos: negativar baciloscopia prevenir a emergência de bacilos resistentes ter atividade esterilizante evitar resistêncianunca usar um só medicamento drogas associadas na mesma cápsula não acrescentar outra droga quando um esquema vai mal diminuir transmissão: drogas potentes na 1 fase → esterilização rápida fase de ataque: RHSE → rifampicina, isoniazida, estreptomicina, etambutol prevenir recidivas: 2 fase do tratamento → eliminar os bacilos de multiplicação intermitente medicamento mais importante: rifampicina tuberculose resumo 9 resistência aos antibacilares tuberculose resistente: pode manter esquema terapêutico de 6 meses na resistência a isoniazida: manter etambutol e pirazinamida durante todo o tratamento multirresistente: FQ + etambutol + pirazinamida + estreptomicina 18-24 meses → pelo menos manter 9 meses após cultura negativa extensamente resistente: prognóstico reservado se doença localizada → cirurgia acompanhamento clinico: mensal avaliar adesão monitorar peso → ganha peso sinais, sintomas, efeitos adversos, complicações bacteriológico: baciloscopia mensal espera-se negativação após 2 semanas radiológico: no início e no fim do tratamento baciloscopia positiva no final do 2 mês: solicitar cultura com teste de sensibilidade pode ser solicitado TMR para avaliação de resistência tuberculose resumo 10 prolongar esquema de ataque RHZE por mais 30 dias se evolução insatisfatória sem melhora clinica, persistência baciloscopica, aspecto radiológico de atividade → referenciar evolução satisfatória manutenção por 4 meses prevenção em crianças: vacina BCG identificar infecção latente
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