Buscar

DOR TORÁCICA

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Prévia do material em texto

DOR TORÁCICA 
POSSÍVEIS ETIOLOGIAS + CARACTERÍSTICAS 
SÍNDROME CORONARIANA AGUDA 
A dor torácica característica da isquemia miocárdica é descrita tipicamente como contínua, intensa, excruciante e 
esmagadora. Entretanto, em uma minoria substancial, a qualidade da dor é extremamente vaga e pode ser descrita 
como um aperto leve ou com sintomas inespecíficos como dispneia, fadiga excessiva. 
Sintomas associados: Na isquemia miocárdica podem incluir diaforese, dispneia, náuseas, fadiga e síncope. 
O sopro de regurgitação mitral pode indicar complicações mecânicas de um infarto agudo. 
Angina Estável: duração 2-20 minutos, em aperto, retroesternal, com irradiações para mandíbula, ombros. 
Desencadeada por exercícios, estresse. 
Angina Instável: duração 10-20 minutos, em aperto, intensa, retroesternal, com irradiações para mandíbula, 
ombros. Pode ocorrer mesmo no repouso, é agravada com esforço. 
Infarto Agudo do Miocárdio: duração variável (>30 minutos), dor em aperto, intensa, retroesternal, com 
irradiações para mandíbula, ombros. 
Eletrocardiograma: é fundamental para identificar pacientes com isquemia, bem como complicações cardíacas 
secundárias a outros distúrbios. ECG nos primeiros 10 minutos após a chegada do paciente, com o objetivo principal 
de identificar elevações do segmento ST provenientes de um infarto agudo do miocárdio. 
Radiografia de tórax: é feita de rotina quando os pacientes apresentam se com dor torácica aguda. 
Ecocardiografia. Angiotomografia de coronárias: está emergindo como uma modalidade para a avaliação de 
pacientes com dor torácica aguda. 
A troponina cardíaca é o grande marcador de necrose miocárdica por ser altamente específica para isquemia cardíaca 
PERICARDITE 
Dor aguda em opressão, retroesternal, podendo se irradiar para o ombro esquerdo, tem início súbito, pode 
desencadear febre. Ela piora com a respiração profunda, ao tossir ou a posicionar-se em decúbito e é aliviada com 
a inclinação do tronco para frente. 
A presença de atrito pericárdico leva a hipótese diagnostica de pericardite. 
DOENÇAS DA AORTA – causa incomum de dor torácica 
Dissecação da aorta: dor dilacerante, retroesternal, com irradiação para o dorso, entre as escápulas; ela é forte e tem 
início súbito. Pode haver diminuição ou ausência de pulso nos MMSS e nos MMII. 
EMBOLIA PULMONAR 
Dor torácica de início súbito, retroesternal, geralmente mais lateralizada e frequentemente associada a dispneia, 
taquipneia e taquicardia. 
Essa dor pode resultar de (1) envolvimento da superfície pleural do pulmão adjacente ao infarto pulmonar resultante 
(pequenos êmbolos); (2) distensão da artéria pulmonar (êmbolos maciços); ou (3), possivelmente, estresse da parede 
ventricular direita e/ou isquemia subendocárdica relacionada com hipertensão pulmonar aguda (êmbolos maciços). 
PNEUMOTÓRAX – causa relativamente rara de dor torácica 
Os sintomas têm início súbito e a dispneia pode ser discreta. A presença de hipertimpanismo unilateral a percussão 
pulmonar, com redução do murmúrio vesicular homolateral corrobora com esse diagnóstico, que é confirmado por 
exames de imagem, como a radiografia de tórax. 
A ausência de murmúrios respiratórios em um hemitórax pode indicar um pneumotórax ou derrame pleural. 
A radiografia de tórax é mais útil para identificar processos pulmonares, como pneumonia ou pneumotórax. 
CONDIÇÕES GASTROINTESTINAIS – causa comum de dor torácica 
Refluxo gastresofágico (DRGE): dor em queimação, retroesternal, epigástrica, que pode ser intensa, agravada com 
o paciente em decúbito e frequente após a alimentação. 
Distúrbios hepatobiliares, como a colecistite e a cólica biliar: dor geralmente localizada no quadrante superior 
direito do abdome, variável, podendo ser sentida na região epigástrica e se irradiar para as costas e para a parte 
inferior do tórax. 
CAUSAS MUSCULOESQUELÉTICAS 
Coctocondrite: dor que acomete as articulações costocondrais e é caracterizada por ser somática, bem localizada, 
tendo como fator de piora a mobilização dos MMSS e do tronco; além disso, o paciente pode relatar dor durante a 
palpação. 
Herpes zoster: causada pelo vírus varicela-zoster, que provoca dor neuropática, por ter tropismo pelos nervos, a 
qual é caracterizada como sendo em queimação, intensa e constante; além disso, pode haver lesões cutâneas. 
TRANSTORNOS EMOCIONAIS e PSIQUIÁTRICOS 
Transtorno do pânico  sintomas: aperto no tórax ou dor associada a uma sensação de ansiedade e dificuldade 
respiratória, podendo ser transitória ou prolongada e geralmente é retroesternal. É importante avaliar sempre o 
histórico de ansiedade e de depressão.

Outros materiais