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@cliscialaian� Pescados PESCADOS - Para fins alimentícios - Piscicultura: Cultivo de peixes - Carcinicultura: Camarão. - +50% do mercado aquícola é de peixes. - Pirarucu: Muito explorado no Pará. - Tilápia: Fácil de comercializar o filé. - A produção anual de pescados no Brasil está em crescimento. - Consumo per capita no Norte: 24,1 kg/ano COMPOSIÇÃO QUÍMICA - Muito perecível - Proteínas de alto valor biológico (96%) Miofibrilar (40-60%) Colágeno (3%) Sarcoplasmáticas (20-30% - AG : Possuem membranas fluidas por isso tem muito AG poli-insaturados. Os que vivem em água fria tem mais AGP do que os marinhos tropicais. Marinhos - EPA e DHA (Cavala, sardinha, salmão, truta) - Vitamina A e D ESTRUTURA DO TECIDO MUSCULAR - Proteínas: Miofibrilar (40-60%) Colágeno (3%) Sarcoplasmáticas (20-30%) Fibras brancas: Principal composição dos peixes. Fibras vermelhas: Variam de acordo com a atividade do animal. Demersais - Sedentários (5% do peso do filé) Pelágicos - Migratórios (até 30%). @cliscialaian� @cliscialaian� A contração muscular é similar à dos bovinos. Miômero: Segmento contendo inúmeras fibras musculares separado por tecido conectivo (miosseptos) Mioseptos: Tecido conjuntivo. Fibras musculares : Tem miofibrilas que realizam a contração muscular. POST MORTEM 1. Animal vivo - Defesas naturais - Produz e consome energia - Contração e relaxamento muscular 2. Pré-rigor mortis - Decomposição por reações enzimáticas autolíticas - Músculo flexível - Fresco - Se inicia a glicólise anaeróbia - Degradação do glicogênio/ATP - pH quase 7 3. Rigor mortis - Decomposição por reações enzimáticas autolíticas - Enrijecimento muscular - Fresco - Acúmulo de ácido lático - pH 5,6-6,2 4. Pós-rigor mortis - Decomposição por reações enzimáticas de bactérias - Redução do frescor - Flacidez e elasticidade muscular - pH aumenta 5. Putrefação - Decomposição por reações enzimáticas de bactérias - Alterações avançadas @cliscialaian� @cliscialaian� - Flacidez - Odor repugnante - Impróprio para o consumo - OBS: Como prolongar o rigor mortis: - Baixas temperaturas (inibem enzimas autolíticas e mantêm a musculatura intacta). - Refrigerar logo após a captura. Filetar no estado de rigor mortis causa separação dos miótomos da miocamata. O abate por Termonarcose: - Eleva estresse. - Eleva a velocidade do rigor mortis (se inicia mais rápido) O abate por concussão cerebral: - O rigor mortis demora a acontecer DETERIORAÇÃO E CONSERVAÇÃO Perigos que afetam a qualidade - Químicos: Metais pesados; Oxidação lipídica. - Microbiológicos: Deteriorantes e patogênicos - Bioquímicos: Lipólise proteica, alterando o saboroma. - Químicos de origem natural: Toxinas. O frio é o principal agente de conservação: Gelo e câmaras frias. 0°C: 8 dias 22°C: 1 dia 38°C: ½ dia 3:1 ou 2:1 de pescado/gelo (m/m) Descabeçamento e evisceração após a captura eleva a qualidade do pescado. Manejo pós-captura: 1. Captura 2. Lavagem (hipoclorito 5ppm)- Bactérias e limo 3. Seleção @cliscialaian� @cliscialaian� 4. Evisceração e descabeçamento- Bactérias, enzimas digestivas 5. Lavagem com água pura- sangue e vísceras. 6. Conservação Congelamento rápido a -15 a -18°C Descongelar na geladeira (dura 24H) PEIXE FRESCO - Olhos: brilhantes - Corpo: Liso, brilhante, sem muco, metálico. - Músculo: Firme, cor da espécie, elástico. - Nadadeiras: Resistentes. - Escamas firmes ao toque. - Guelras vermelhas e brilhantes. Essas características servem para calcular o índice de qualidade do pescado. Teste físico: 1. Textura 2. Índice de rigor mortis 3. Condutividade elétrica 4. Teste sensoriais (frescor) LEGISLAÇÃO : Art. 439 do RIISPOA do MAPA 1. Fresco: Ação do gelo 2. Resfriado: -0,5 a -2°C 3. Congelado: -25°C Hipoxantina: Produto final da degradação do ATP que se acumula no músculo à medida que perde o frescor. A sua concentração varia de acordo com o tempo do pescado no gelo. O resfriamento determina a qualidade do pescado até o consumidor. @cliscialaian�
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