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Resumo administrativo II N2

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BENS PÚBLICOS Bens públicos
Conceito 
	Para conceituar bens públicos é necessário entender que existe dois conceitos Leva em consideração a titularidade, é bem publico o que pertencer a entes públicos e é bem particular o que pertencer a entes particulares 
· Conceito Legal = aquele estipulado no art. 98 do CC 
· Conceito Doutrinário = deve-se compreender como bens públicos todos os demais bens mesmo que pertencentes a pessoas de direito privado que estejam destinados a prestação de um serviço publicoLeva em consideração a finalidade do bem (também chamado de afetação ou desafetação)
Classificação dos bens 
· Quanto a sua titularidade = 
· Bens da União – é aqueles consagrados no art. 20 da CF, entendido como um rol meramente exemplificativo
 
Inciso II – terras devolutas em regra são do Estado menos aquelas que versem este artigo
Inciso III – os terrenos marginados e praias fluviais são dos rios citados
Inciso IV – as ilhas costeiras que contenham sede de municípios (serão municipais) exceto as afetadas por serviço publico e unidade ambiental federal que retornarão a ser da União 
· Bens estaduais = são aqueles residuais em comparação com os bens federais (da União) sendo consagrados no art. 26 da CF 
· Bens Municipais – Os municípios não possuem nenhuma previsão constitucional do que comportaria os seus bens, desta forma seriam bens residuais em relação a união e os estados, ou seja, o que não for da União, dos Estados ou de particulares será bem municipal 
· Quanto a destinação 
· Bens de uso comum do povo = são aqueles que a administração publica mantem para o uso normal da sociedade, de uso livre, gratuito ou mediante cobrança de taxas. Não se exige prévia autorização do Poder Publico 
· Bens de uso especial = são aqueles bens utilizados na prestação de serviços públicos pela administração ou conservados pelo Estado com finalidade publica 
· Bens de uso especial direto = aqueles que compõem o aparelho estatal 
· Bens de uso especial indireto = aqueles que a administração não utiliza, mas a conserva para proteção de determinado bem jurídico de interesse coletivo 
· Bens dominiais ou dominicais = são aqueles que não possuem destinação publica, mas que compõem o acervo patrimonial publico 
Os bens podem ter sua classificação alterada
Processo de afetação
	
Processo de desafetação
Enquanto os bens são de uso comum do povo ou de uso especial são bens inalienáveis, o momento em que ele se torna um bem desafetado (passa a ser um bem dominial/dominical) ele se torna alienável desde que cumpra os requisitos legais (art. 76 Lei 14.133/21)
Características dos bens públicos 
· Inalienabilidade = impossível de se transferir a terceiros
· Característica não absoluta = quando se tratar de um bem dominial/ dominical ele se torna alienável cumprindo os requisitos legais (art.76 lei 14.133/21)
· Impenhorabilidade = não pode ser penhorável 
· Imprescritibilidade = não admite aquisição por meio de usucapião (art.183 CF)
· Não honorabilidade = não é atingido por direito de garantia (não é passível de penhor, anticrese ou hipoteca 
Aquisição de bens públicos
	Existe dois tipos de aquisição de bens publicos, são elas:
· Aquisição originaria = não há a transmissão de propriedade. Aquisição direta, independente de restrição, ônus ou vontade do particular. Ex: quando a administração se desapropria de um bem pouco importa se sobre aquele imóvel tinha hipoteca ou penhora o bem passara ao patrimônio publico de forma totalmente desembaraçada.
· Aquisição derivada = ocorre quando alguém transmite um bem a um adquirente mediante certas condições por ele estabelecidas. 
Espécies de aquisições
Uso de bens por particulares
	Os bens publicos podem ser usados por particulares das seguintes formas:
· Normal = é o que se dá de acordo com a destinação principal 
· Anormal/ extraordinário/especial = é o que ocorre em desconformidade com a destinação principal. Depende de ato formal para utilização 
· Comum = é aquele que todos podem igualmente utilizar o bem dispensando manifestação previa do poder público 
· Privativo = é aquele o qual somente o particular possui legitimidade para utilizar o bem. Consiste no uso de um bem publico pelo particular. O uso de bem publico pode ser de bens afetados (uso comum ou especial) ou desafetados (dominicais/dominiais). Precisa de autorização previa do poder publico
Os bens podem ainda serem transmitidos mediante autorização, permissão ou concessão de uso, vejamos
INTERVENÇÃO NA PROPRIEDADEIntervenção na propriedade 
Modalidades de intervenção
	Conforme aponta a doutrina a intervenção do Estado na propriedade pode admitir duas formas básicas:
· Intervenção restritiva - ocorre quando o Estado impõe restrições e condicionamentos ao uso da propriedade sem retirar de seu dono. O Estado não retira a propriedade do particular, apenas impões condições ou restrições em seu uso
· Intervenção supressiva - ocorre quando o Estado, utilizando o princípio da supremacia do interesse público, transfere coercitivamente para si a propriedade de terceiro, em nome do interesse público. A modalidade desta intervenção é a desapropriação
Formas de intervenção restritiva
Intervenção restritiva = sem direito a indenização a menos que o particular prove que teve prejuízo no ato publico 
Intervenção Supressiva – Desapropriação
Forma supressiva de aquisição de propriedade particular que mediante previa indenização retira do particular sua propriedade
Fundamentação – art. 5º, XXIV 
Forma originaria de aquisição de propriedade, quando o Estado realiza uma desapropriação ela entra sem nenhum ônus para o poder público.
	Segundo o art. 22, I, II, III da CF a União possui competência para legislar (editar leis) sobre desapropriação
Para declarar a utilidade ou interesse social do bem visando a futura desapropriação é de competência da União, dos Estados e dos Municípios 
	A competência executória (para promover a desapropriação – executar os atos materiais necessários a transferências da propriedade) é tanto da administração publica direta e indireta quanto dos agentes delegados, e dos concessionários e permissionários 
No que diz respeito à competência para legislar sobre as intervenções e o condicionamento ao uso da propriedade divide-se entre a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios.
	Espécies de desapropriação (art. 5, XXIV CFC) 
· Por necessidade = necessidade/ urgência (art.5º da Dec. Lei 3365/1941)
· Situações em que ocorre a necessidade publica como segurança nacional, defesa do Estado, socorro publico em caso de calamidade, salubridade publica, entre outras.
· Pode ser realizada pelos Estados, União, DF e Municipios 
· Utilidade pública = conveniência (art. 5º do Dec. Lei 3365/1941)
· Situações em que ocorre a necessidade de criação e melhoramento de centros de população, abastecimento regular de meios de subsistências, aberturas, conversão e melhoramento de vias ou logradouros públicos entre outras
· Interesse social = interesse social na justa distribuição da propriedade
· Lei 4132/1962 – Caso geral
· Desapropriação por interesse social “genérica” 
· Competência da União, dos Estados, do DF e Municípios 
· Desapropriação por interesse social para fins de reforma agraria – art. 184-191, CF, Lei 8629/93; Lei Compl. 76/93
· Competência federal Casos
Especiais
· Desapropriação urbanística art. 182 CF
· Competência estadual
· Desapropriação-sanção ou confiscatória art. 243 CF
· Competência federal Nem mediante lei os municípios podem desapropriar bens sejam municipais ou de outros estados muito menos da União
Sujeito ativo da desapropriação
· Todos os entes podem realizar a desapropriação mediante lei
· Pode a união desapropriar bens dos estados, dos municípios
· Pode os estados desapropriar bens dos municípios
Bens desapropriados 
· Qualquer bem pode ser objeto de desapropriação bem como conteúdo patrimonial podendo ser bens móvel ou imóvel, corpóreo ou incorpóreo, podendo ainda incidir sobre espaço aéreo, subsolo,ações, quotas ou direitos de qualquer sociedade 
Não pode ser objeto de desapropriação:
· Moeda corrente do país
· Direitos personalíssimos 
· Corpo humano vivo (Carvalho Filho) 
 
Procedimento de desapropriação 
· Fase declaratória = declara a existência de um dos pressupostos mediante lei, ato administrativo (decreto ou resolução)
· Após o ato declaração, a indenização somente abrange as benfeitorias necessária. (conservar o bem) As benfeitorias uteis serão indenizadas quanto o proprietário for autorizado pelo poder publico 
· Efeitos = 
· Direito de penetrar (entrar) no imóvel 
· Contagem do prazo de caducidade
· Utilidade ou necessidade publica de 5 anos (+1 ano para renovação)
· Interesse social de 2 anos sem poder renovar 
SUMULA 23 STF Apesar de o ato declaratório proferido não podem ser indeferidas licenças para obras no imóvel, mas os valores das obras não serão acrescidos no valor da indenização 
Lei 13867/2019 art. 10 - o particular pode optar pela mediação ou via arbitral 
· Imissão provisória na posse – pode ocorrer por meio de declaração e deposito prévio (art. 15 Dec. Lei 3365/41)
· O particular pode levantar até 80% do deposito feito, possui prazo de 120 dias não passível de prorrogação (art. 33,§2º)
· Fase executória = mediante via judicial ou administrativa 
Indenização na desapropriação (ADI 2332)
Demora no pagamento
	Espécies de desapropriação Necessidade = urgência/emergência 
Utilidade = conveniência 
1- Necessidade ou utilidade publica 
a. É regida pelo Dec. Lei 3365/1941 
b. De competência da União, Estados, DF e municípios 
TDA – Títulos da dívida agraria
Via judicial
Bens de uso dominal 
Bens de uso especial 
Bens de uso especial
Bens de uso dominial

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