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RESPOSTA IMUNE HUMORAL PARTE 2 Profa. Dra. Heloisa H. A. Ferreira Disciplina: Fundamentos da Relação Parasito- Hospedeiro II 3º semestre de Medicina - USF 2014-1 EVENTOS TARDIOS NO CENTRO GERMINATIVO DO FOLÍCULO LINFÓIDE EVENTOS TARDIOS NO CENTRO GERMINATIVO DO FOLÍCULO LINFÓIDE EVENTOS TARDIOS NO CENTRO GERMINATIVO DO FOLÍCULO LINFÓIDE MATURAÇÃO DA AFINIDADE ¢ Processo que leva ao aumento do afinidade dos anticorpos específicos ao antígeno. ¢ Acontece no Centro Germinativo do Folículo Linfóide. ¢ Resulta na sobrevivência seletiva dos LB produtores de anticorpos de alta afinidade para o antígeno. M ATU R AÇÃO PO R AFIN ID AD E S ELEÇÃO D O S LB N O CEN TR O G ER M IN ATIVO Anatomia das respostas imunes humorais à antígenos T dependentes Ocorre dentro de 1 semana após exposição ao antígeno SEQÜÊNCIA E COMPARTIMENTOS ONDE OCORREM OS EVENTOS INICIAIS E TARDIOS NAS RI HUMORAIS ¢ Folículos linfóides: LB virgens e maduros encontram os antígenos ¢ Bordas dos folículos linfóides: Encontro de LB maduro e LTh. Proliferação LB e diferenciação em células secretoras de anticorpos Início da troca de classe de cadeia pesada. Anticorpos migram para o sangue. ¢ Centros germinativos dos folículos: encontro de LB com células dendríticas foliculares: Troca adicional de classe. Maturação da afinidade. Formação de plasmócitos de vida longa. Geração de células B de memória SELEÇÃO DAS CÉLULAS B NO CENTRO GERMINATIVO ¢ Células secretoras de anticorpos de longa duração Migram para a medula Produzem anticorpos mesmo na ausência de antígeno ¢ Células de memória Não são células secretoras de anticorpos ativas Circulam no sangue Sobrevivem muitos anos mesmo na ausência de antígeno Respondem rápido em uma segunda exposição ao antígeno CARACTERÍSTICAS A RI PRIMÁRIA E SECUNDÁRIA ANTÍGENO TIMO-INDEPENDENTE Polissacarídeos, lipídeos e outros antígenos não proteicos. Bactérias com cápsulas ricas em polissacarídeos • Incapazes de ligação com o MHC – não são vistos pelos LT. • Variedade multivalente do mesmo epitopo: ligações cruzadas com o BCR • Estimulam proliferação e diferenciação dos LB. • Induzem respostas diferentes das observadas com o antígeno T-dependente. DIFERENÇAS ENTRE ANTÍGENOS TIMO-DEPENDENTE E TIMO-INDEPENDENTE MECANISMOS EFETORES DA RESPOSTA IMUNE HUMORAL PROPRIEDADES DOS ANTICORPOS LIGADAS ÀS SUAS FUNÇÕES EFETORAS (ESTRUTURA IG) ¢ Região variável (V) Reconhecimento de Ag ¢ Região constante (C) Função efetora e biológica l Região variável (V) Reconhecimento de Ag: l Ligação com microorganismos e suas toxinas l Região constante (C) Função efetora e biológica: l Ligação com complemento e fagócitos COMO ATUAM OS ANTICORPOS NA RESPOSTA IMUNE HUMORAL ? 1. Neutralização de toxinas, bactérias e vírus 2. Prevenção de aderência 3. Opsonização 4. Ativação do sistema complemento 5. ADDC (citotoxicidade celular dependente de anticorpos) NEUTRALIZAÇÃO ¢ Impede a instalação de uma infecção. ¢ Ac se ligam: às toxinas bacterianas. às moléculas da parede celular. aos envoltórios microbianos. ¢ Os complexos antígenos-anticorpos maiores podem ser fagocitados. N e u tra liza ç ã o d e to xin a s N e u tra liza ç ã o vira l OPSONIZAÇÃO E FAGOCITOSE ¢ Os anticorpos podem revestir os microorganismos facilitando sua fagocitose. ¢ Fagócitos possuem receptores para a porção Fc da Ig - FcγRI. OPSONIZAÇÃO E FAGOCITOSE ¢ Principal mecanismos de defesa contra bactérias encapsuladas (ex. pneumococos). ¢ Baço – local de eliminação fagocítica das bacterias opsonizadas O p so n iza ç ã o e fa g o c ito se d e b a c té ria s CITOTOXICIDADE CELULAR DEPENDENTE DE ANTICORPOS (ADCC) ¢ Células NK e eosinófilos podem se ligar à células revestidas por anticorpos porque possuem receptores para Fc da Ig Células NK e eosinófilos tornam-se células efetoras. A D C C – c ito to xic id a d e c e lu la r d e p e n d e n te d e a n tic o rp o MOLÉCULAS EFETORAS DO SISTEMA COMPLEMENTO C3b, C4b Opsonização Remoção IC C3a, C4a e C5a Anafilotoxinas Quimiotaxia C5bC6C7C8poliC9 [MAC] Lise celular Tchau, Obrigada!
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