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Profª.Esp. Rayssa Castro FACULDADE DE IMPERATRIZ - FACIMP Cursos de Farmácia e Odontologia Disciplina: Patologia Geral O QUE É PATOLOGIA? PATOLOGIA • Definição: • Pathos: doença Logos: estudo Estudo das alterações estruturais, bioquímicas e funcionais nas células, tecidos e órgãos, sempre visando explicar os mecanismos através dos quais surgem os sinais e sintomas das doenças. PATOLOGIA • A patologia tenta explicar os motivos pelos quais ocorrem as doenças e fornecer os caminhos adequados para a terapia e cuidados clínicos. PATOLOGIA Geral Especial Explica as principais causas das doenças e as reações das células e tecidos à estímulos anormais e defeitos herdados Examina as alterações em tecidos e órgãos especializados que são responsáveis por distúrbios que envolvem órgãos PROCESSO SAÚDE-DOENÇA • A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade. (OMS/WHO,1946) • Um estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivíduo sinta-se bem e não apresente alterações orgânicas evidentes. (BRASILEIRO FILHO, 2012) • É a perturbação da saúde, isto é, o mal estar causado por distúrbios físicos, mental o social.(OMS/WHO,1946) • É um estado da falta de adaptação ao ambiente físico, mental ou social, no qual o indivíduo sente-se mal (sintomas) e/ou apresenta alterações orgânicas evidentes (sinais). (BRASILEIRO FILHO, 2012) • A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não consiste apenas na ausência de doença ou de enfermidade. (OMS/WHO,1946) • Um estado de adaptação do organismo ao ambiente físico, psíquico ou social em que vive, de modo que o indivíduo sinta-se bem e não apresente alterações orgânicas evidentes. (BRASILEIRO FILHO, 2012) HISTÓRIA DA PATOLOGIA A patologia tem sua história dividida em fases. • Estas fases descrevem os conceitos usados para explicar a origem dos estados de doença vigentes em um determinado intervalo de tempo e segundo a corrente filosófica predominante. • Ideias primitivas A DOENÇA SERIA CAUSADA PELO PECADO - A CULPA ERA DO PROPRIO PACIENTE. • Teoria Humoral de Hipócrates (460 – 377 a.C.) e Galeno (200 – 131 a.C.) O mecanismo da origem das doenças era explicado, nessa fase, pelo desequilíbrio de humores. Os humores eram considerados os líquidos do corpo, em particular, a água, o sangue e a linfa. Os deuses tinham o poder de controlar esse desequilíbrio, bem como de restituir a normalidade do organismo. Essa visão mítica de doença foi criada principalmente pela civilização antiga grega. • O sangue é armazenado no fígado e levado ao coração, onde se aquece, sendo considerado quente e úmido; a fleuma, que compreende todas as secreções mucosas, provém do cérebro e é fria e úmida por natureza; a bílis amarela é secretada pelo fígado e é quente e seca, enquanto a bílis negra é produzida no baço e no estômago e é de natureza fria e seca. • A doutrina dos quatro humores encaixava-se na concepção filosófica da estrutura do universo. Estabeleceu-se uma correspondência entre os quatro humores com os quatro elementos (Terra, Ar, Fogo e Água), com as quatro qualidades (frio, quente, seco e úmido) e com as quatro estações do ano (inverno, primavera, verão e outono). • O estado de saúde dependeria da exata proporção e da mistura dos quatro humores, que poderiam alterar-se por ação de causas externas ou internas. • A Fase Orgânica (séc. XV -XVI) - Nessa época, ocorreu o predomínio da observação dos órgãos do corpo, feita principalmente às custas das atividades de necropsia (estudo do cadáver) ou de autópsia (estudo de si mesmo); - Ênfase na anatomia; - Ênfase na análise macroscópica dos órgãos alterados • A Fase Tecidual (séc. XVI-XVIII) • A Fase Tecidual enfatiza a estrutura e a organização dos tecidos. • É nesse período que se iniciam os primeiros estudos sobre as alterações morfológicas teciduais e suas relações com os desequilíbrios funcionais. • A Fase Celular (séc.XIX) • Com o conhecimento morfológico, somado a utilização do microscópio óptico, iniciou-se a Fase Celular, período considerado "inicial à Patologia Moderna". • A preocupação com o estudo da célula, principalmente de suas alterações morfológicas e funcionais, é determinante na busca da origem de todo processo mórbido. PATOLOGIA • Os aspectos envolvidos no processo de doença são: • ETIOLOGIA: Causa (Fatores genéticos ou adquiridos) • PATOGENIA: Mecanismos de seu desenvolvimento • ALTERAÇÕES MOLECULARES E MORFOLÓGICAS: Alterações bioquímicas e morfológicas induzidas nas células • MANIFESTÃÇÕES CLÍNICAS: Consequências funcionais dessas alterações • Causalidade é a relação entre um evento A (a causa) e um segundo evento B (o efeito), provido que o segundo evento seja uma consequência do primeiro 2. CAUSA e EFEITO A CAUSA PODE SER SEGUIDA DE OUTROS FATORES QUE LEVARAM, JUNTOS, A OCORRENCIA DA PATOLOGIA 1. ETIOLOGIA • Mutações herdadas • Variantes genéticas • Polimorfismo • Agentes Infecciosos • Nutricionais • Químicos/Físicos • O conceito de que um agente etiológico seja a causa de uma doença (ex: doenças infecciosas) não é aplicável à maioria das doenças. • Arterosclerose e câncer são multifatoriais e surgem dos efeitos de vários estímulos externos em um indivíduo geneticamente susceptível. • A contribuição da susceptibilidade herdada e influências externas variam nas diferentes doenças. 1. ETIOLOGIA • Refere-se a sequência de eventos na resposta das células ou tecidos ao agente etiológico, desde o estímulo inicial à expressão final da doença. • A causa inicial conhecida está várias etapas distante da expressão da doença. • Os avanços tecnológicos permitem relacionar anormalidades moleculares específicas às manifestações da doença e usar este conhecimento para traçar novas abordagens terapêuticas. 1. ETIOLOGIA 2. PATOGENIA • Refere-se a sequência de eventos na resposta das células ou tecidos ao agente etiológico, desde o estímulo inicial à expressão final da doença. • A causa inicial conhecida está várias etapas distante da expressão da doença. • Os avanços tecnológicos permitem relacionar anormalidades moleculares específicas às manifestações da doença e usar este conhecimento para traçar novas abordagens terapêuticas. 3. ALTERAÇÕES MORFO- MOLECULARES • Se refere à alterações estruturais nas células ou tecidos que são características de uma doença ou diagnósticas de um processo etiológico. 3. ALTERAÇÕES MORFO- MOLECULARES •A patologia diagnóstica busca identificar a natureza e progressão da doença, por meio do estudo das alterações morfológicas nos tecidos e alterações químicas no paciente. 4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS •O resultado final das alterações genéticas, bioquímicas e estruturais nas células e tecidos são as anormalidades funcionais que levam às manifestações clínicas (sinais e sintomas) da doença, bem como à sua progressão (curso clínico e consequência). 4. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS •Todas as formas das doenças começam com alterações molecularesou estruturais nas células. • Este é um conceito formulado primeiramente, no século XIX, por Rudolf Virchow, conhecido como o pai da patologia moderna. Além da etiologia e da patogenia..... • Anatomia Patológica: – Estudo das alterações morfológicas provocadas nos tecidos e órgãos humanos. • Fisiopatologia: – Estudo dos efeitos da doença provocados na fisiologia humana. • Propedêutica: – Estudo dos sinais e sintomas da doença. Divide-se em: Diagnóstico (Clínico ou Laboratorial); Prognóstico; Terapêutica; Prevenção Elementos de uma doença e sua relação com as áreas da Patologia Diagnóstico Prognóstico Terapêutica Prevenção Etiologia Patogênese Anatomia Patol. Fisiopatologia Propedêutica Causas Mecanismos Lesões Alterações funcionais Sinais e Sintomas Adaptação celular •A célula normal é confinada a uma faixa razoavelmente estreita de função e estrutura. Isso ocorre devido: • Seu estado de metabolismo, diferenciação e especialização. • Limitações das células vizinhas. • Disponibilidade de substratos metabólicos. A Célula • No entanto, a célula é capaz de dar conta das demandas fisiológicas, mantendo um estado normal chamado de homeostasia; • LESÃO X ADAPTAÇÃO A Célula AS ADAPTAÇÕES são respostas estruturais e funcionais reversíveis, tanto a estresses fisiológicos mais excessivos, como a alguns estímulos patológicos diferenciados, que permitem que a célula sobreviva e continue a funcionar. A resposta adaptativa de uma célula a um tipo de lesão pode se consistir em: •Quando o estresse é eliminado, a célula pode retornar a seu estado original, sem ter sofrido qualquer consequência danosa. A CÉLULA – Lesão e Adaptação • Alteração do volume celular – Hipertrofia – Hipotrofia • Alteração da taxa de divisão celular – Hiperplasia – Hipoplasia • Alteração da diferenciação – Metaplasia • Alteração do crescimento e diferenciação celular – Neoplasia Stress ESTÁGIOS NA RESPOSTA CELULAR AO ESTRESSE E ESTÍMULOS NOCIVOS LESÃO REVERSÍVEL Estímulos nocivos ADAPTAÇÃO LESÃO CELULAR Incapacidade de se adaptar Leve, transitória Intensa, progressiva LESÃO IRREVERSÍVEL NECROSE APOPTOSE CÉLULA NORMAL (homeostasia) • A morte celular é o resultado final da lesão celular progressiva. • É resultante de várias causas, incluindo isquemia (redução do fluxo sanguíneo), infecção e toxinas. • Na embriogênese: Constitui também um processo normal e essencial no desenvolvimento dos órgãos e na manutenção da homeostasia. A MORTE CELULAR A MORTE CELULAR • A morte celular pode seguir a via da: - Necrose: Sempre é patológica. É a degeneração após a morte celular em um tecido vivo. - Apoptose: Pode acontecer também em processos fisiológicos normais do organismo. Embriogênese As causas mais comuns de lesões celulares são: -Ausência de oxigênio (hipóxia); - Diminuição de fluxo sanguíneo (isquemia) - Agentes físicos (traumas, temperatura, radiação, choque) - Agentes químicos e drogas; - Agentes infecciosos; - Reações imunológicas; - Distúrbios genéticos e desequilíbrios nutricionais. • Além da morte celular, por necrose e apoptose... • Existe a AUTOFAGIA: É a privação de nutrientes induz uma resposta celular adaptativa chamada autofagia que pode culminar em morte celular. Autodestruição de célula e de organelas citoplasmáticas pelas suas próprias enzimas hidrolisantes; autodigestão. A MORTE CELULAR Para fixar (no cérebro) um pouco do que falamos... Membrana mucosa que reveste a parede uterina, formado por fibras musculares lisas e estimulado por hormônios ovarianos chamados estrogênio e progesterona. Vamos a um exemplo de lesão reversível e adaptação... Tem-se então um aumento na sua espessura devido à grande concentração destes hormônios no sangue. Na fase menstrual aquilo que é expulso é o endométrio daí o sangue ser tão espesso e tão escuro. Vamos a um exemplo de lesão reversível e adaptação... • Adaptação, lesão reversível e morte celular podem ser os estágios de uma debilidade progressiva que sucede os diferentes tipos de insultos (lesões). A CÉLULA – Lesão e Adaptação • Por exemplo: • Em resposta a cargas hemodinâmicas (ex: distúrbio na circulação sanguínea) aumentadas, o músculo cardíaco torna-se aumentado, uma forma de adaptação, podendo sofrer lesão... 1. Se o suprimento sanguíneo para o miocárdio está comprometido ou inadequado, o músculo primeiro sofre lesões reversíveis: Manifestadas por algumas alterações citoplasmáticas. 2. Se o suprimento sanguíneo não se normalizar, as células sofrem lesão irreversível e morrem. Paciente com aumento de fluxo sanguíneo Paciente que sofreu IAM : Fluxo de sangue diminuído e posterior necrose Lesões Lesão ou processo patológico Conjunto de alterações Morfológicas Moleculares Funcionais Macroscópicas Microscópicas Métodos bioquímicos Métodos biologia molecular Alteração da função célula, tecido, órgãos ou sistemas • Descreva as características patológicas do Infarto do Miocárdio e da Cárie: - Etiologia - Patogenia - Fisiopatologia - Anatomia Patológica - Propedêutica •Adaptação do crescimento e diferenciação celulares Adaptação do crescimento e diferenciação celular • Antes de entender as variadas formas de adaptação e diferenciação celular, devemos recordar ao ciclo normal celular... • Lembram da biologia celular? Pois é... Ela mesmo.. Adaptação do crescimento e diferenciação celular • Antes de entender as variadas formas de adaptação e diferenciação celular, devemos recordar ao ciclo normal celular... • Lembram da biologia celular? Pois é... Ela mesmo.. CICLO CELULAR • A divisão celular é um evento necessário para a manutenção da vida. • Para que as células continuem se multiplicando e criando formas celulares viáveis é necessário que esta multiplicação seja controlada. • Temos a presença de um mecanismo interno de controle de qualidade, que assegura que a divisão celular dará origem a duas células. • ISTO É O CICLO CELULAR O termo "CICLO CELULAR" é utilizado para descrever uma série de eventos ordenados que leva a duplicação de todos os componentes celulares e a partição desses em duas partes (filhas iguais). (PERRY; LEVINE 1993) Ciclo Celular Normal CICLO CELULAR - FASES • 01. Para as células se dividam, elas precisam aumentar de tamanho, e assim as células filhas não ficam cada vez menores, o que normalmente ocorre na fase G1 do ciclo celular, • 02. Um outro passo crucial para a divisão celular é a duplicação do material genético, nessa fase a célula tem que ter todo o seu DNA duplicado, sem exceções e sem erros (ZHOU; ELLEDGE, 2000) • 03. Precisa também ter controle para que esse material só seja duplicado e não triplicado, ou quadruplicado, evento que ocorre na fase S. CICLO CELULAR - FASES • 04. Na fase G2 a célula se prepara para a divisão e para com o intuito de checar se está pronta para se dividir. • 05. A divisão propriamente dita ocorre na fase M, que tambémé chamada MITOSE. • Nessa fase, as sequências duplicadas serão separadas e enviadas para cada uma das células filhas e a célula vai se dividir, seguindo, cada um dos produtos, o ciclo celular novamente. Se em algumas dessas fases houver alguma anomalia, por exemplo, algum dano no DNA, o ciclo é interrompido até que o defeito seja reparado e o ciclo celular possa continuar. Caso contrário, a célula é conduzida à apoptose (morte celular programada). Ciclo Celular Normal • RESUMINDO, TEMOS UM CICLO CELULAR QUE É: • Regulado por mecanismos complexos integrados onde participam fatores internos e externos; • População global celular = mitoses X apoptose; • Ciclo celular = vários eventos entre a duplicação do DNA e divisão celular. Ciclo Celular – Pontos estratégicos • Chechpoints (parada do ciclo); • Fatores de Crescimento. Crescimento Celular • Ligação de um FC a seu receptor; • Ativação do receptor de FC; • Transmissão de sinal ao núcleo através de mensageiros secundários; • Ativação de fatores reguladores do DNA – duplicação do DNA e divisão celular. • TUMORES • Quando uma célula sofre mutações que a fazem perder a capacidade de regular seu ciclo celular adequadamente e de acionar o programa de apoptose, pode se tornar naquilo que chamamos de célula transformada. • Essas células têm de ser eliminadas pelo sistema imunitário, pois, caso não o sejam, podem se multiplicar de maneira desenfreada e originar um tumor. Ciclo Celular Normal • TUMORES Ciclo Celular Normal Benignos: as células transformadas formam uma massa que permanece restrita ao local de origem. Um bom exemplo são as verrugas de pele, tumores benignos causados por papiloma vírus. Malignos:Tumor maligno é sinônimo de câncer. Nesse caso, as células transformadas podem migrar para outros locais através da circulação sanguínea e gerar novos tumores, processo chamado metástase. • Tipos de câncer: • Sarcomas: as células transformadas têm origem mesodérmica (tecidos musculares e conjuntivos). • Carcinomas: as células transformadas têm origem endodérmica (revestimento interno do tubo digestório e estruturas que se formam a partir dele, como o fígado e o pâncreas) e ectodérmica (tecido nervoso e epiderme). Ciclo Celular Normal • Tipos de genes que podem ser afetados, de forma a causar tumores: • Genes supressores de tumor: impedem a progressão do ciclo celular quando ocorrem problemas. Mutações nesses genes podem fazer com que a célula perca a capacidade de barrar a progressão do ciclo celular quando necessário. • Oncogenes: estimulam as divisões celulares. Mutações nesses genes podem fazer com que a célula seja estimulada a se multiplicar de forma desgovernada. Ciclo Celular Normal Adaptação Celular Capacidade da célula de se adaptar a alterações no seu meio ambiente e sobreviver em condições adversas. • Alteração do volume celular – Hipertrofia – Hipotrofia • Alteração da taxa de divisão celular – Hiperplasia – Hipoplasia • Alteração da diferenciação – Metaplasia • Alteração do crescimento e diferenciação celular – Neoplasia Adaptação Celular HIPERTROFIA Caracterização: • Aumento do volume celular (tamanho do órgão - nada de novas células, apenas células maiores); • Preservação do padrão morfo-funcional; • Condição reversível. Mecanismo: • Aumento da síntese de componentes estruturais e organelas. (Pode levar a hiperplasia) Patológica ou fisiológica Causas da Hipertrofia Fisiológica: • Aumento massa muscular esquelética no exercício físico; • Aumento do miométrio na gestação. Causas da Hipertrofia Patológica: • Hipertrofia do VE na hipertensão arterial – (adaptação que pode levar à hipertrofia e à sobrecarga – de lesão leve, à irreversível por causa do IAM); • Hipertrofia da camada muscular nas obstruções de vísceras ocas; • Uso de medicamentos ou álcool (barbitúricos e álcool podem causar hipertrofia do Reticulo Endoplasmático Agranular dos hepatócitos – aumenta a quantidade de enzimas P450) Hipertrofia Miocárdica Normal Hipertrofia Caracterização: • Redução no volume celular (tamanho do órgão) • Preservação do padrão morfo-funcional • Redução da capacidade funcional • Condição reversível Mecanismo: • Autofagia (destruição de ptrn estruturais e organelas – via ubiquitina - proteolítica) • Diminuição das exigências metabólicas • Corpúsculos residuais (lipofuscina) – restos residuais de células que sofreram autofagia! Atrofia ou Hipotrofia Patológica ou fisiológica Causas da Atrofia • Redução da carga de trabalho (Desuso-atrofia muscular em membro imobilizado); • Diminuição do suprimento sanguíneo (aterosclerose); • Nutrição inadequada • Perda de estimulação endócrina - Hormonal (estrógenos - atrofia do endométrio – menopausa); • Desenervação (poliomielite, para/tetraplegia, AVC); • Inflamação crônica (gastrite crônica); • Senilidade (Envelhecimento fisiológico). Causas da Atrofia Histopatologia da Atrofia • Diminuição de tamanho do órgão • Diminuição da espessura das mucosas • Depósito de lipofuscina (atrofia parda) • Infiltração adiposa lipofuscina Infiltração adiposa Normal Atrofia ATROFIA Normal D. Alzheimer Hiperplasia Caracterização: • Aumento no nº de células (Aumento da massa de um órgão ou tecido) • Preservação do padrão morfo-funcional • Aumento da capacidade funcional • Condição reversível Hiperplasia gengival dilantínica Causas da Hiperplasia • Aumento da demanda funcional: Estrógenos hiperplasia do endométrio – ciclo fértil Hiperplasia do tecido linfóide nas infecções (Gânglios) Causas da Hiperplasia • Fisiológica: – Hiperplasia hormonal (aumenta a capacidade funcional quando necessário) – Hiperplasia compensatória (após lesão ou ressecação parcial) Causas da Hiperplasia • Patológico: •↑ TSH hiperplasia tireoidiana; •Hiperplasia endometrial – vira patológica •Hiperplasia prostática benigna; •HPV (Verrugas – Papilomas). A maioria das formas de hiperplasias patológicas é causada por excessos de hormônios ou fatores de crescimento atuando em células alvo. • “A hiperplasia é diferente do câncer, porém a hiperplasia patológica representa “solo fértil” no qual a proliferação cancerosa pode surgir posteriormente”. Embora algumas hiperplasias sejam anormais, o processo permanece sob controle pois não há mutações nos genes que regulam a divisão celular e a hiperplasia regride caso a estimulação hormonal diminua. Causas da Hiperplasia Metaplasia • Representa uma substituição adaptativa de células sensíveis ao estresse, por tipos celulares mais capazes de suportar um ambiente hostil. É uma alteração reversível na qual um tipo celular diferenciado (epitelial ou mesenquimal) é substituído por outro tipo celular. TIPOS DE METAPLASIA - Trato respiratório - De epitélio colunar para escamoso: • mucosa brônquica de fumantes • endocervice em cervicites T. Gastro Intestinal – De escamoso para colunar: • gastrites crônicas • refluxo gastro-esofágico(Esôfago de Barrett) Tecido conjuntivo – De conjuntivo para osséo, cartilaginoso ou adiposo: • Miositi ossificante (osso no músculo + hemorragia intramuscular) Tipos mais comuns de metaplasia: Hipoplasia ou Aplasia • Diminuição da população celular de um tecido, órgão ou parte do corpo. • Causas: Embriogênese (hipoplasia pulmonar, renal). Causas da Hipoplasia ou Aplasia -Fisiológicas: • Involução do timo e das gônadas no climatério Causas da Hipoplasia ou Aplasia • Patológicas: • Hipoplasia da medula óssea por agentes tóxicos ou infecções (AIDS, Leucemina Linfoíde Aguda (LLA) e febre amarela) Causas da Hipoplasia ou Aplasia • Patológicas: • Hipoplasia do esmalte é a formação incompleta insuficiente da matriz orgânica do esmalte dos dentes. •Ocorre como resultado da lesão aos ameloblastos (células formadoras do esmalte). A hipoplasia se produz durante o desenvolvimento dos dentes, na etapa da calcificação do esmalte. Afeta tanto a dentição decídua como a permanente. Cansados?
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