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Introdução ao Desenho de Interiores

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1
Aula 1
Apresentação
Ementa
Introdução ao desenho à mão livre. Desenho de 
objetos e espaços, percebendo e estabelecendo 
relações plásticas e visuais, exercitando a 
observação da realidade concreta e a memória 
visual e experimentando as técnicas básicas de 
representação gráfica. Introdução ao Desenho de 
Interiores.
Objetivos
Apresentar ao aluno as técnicas básicas de 
desenvolvimento de desenhos de 
apresentação bidimensional utilizando, para 
tanto, recursos de cores, texturas e sombras.
Unidade 1
Desenho de sólidos, objetos e ambientes, utilizando os
conceitos de perspectiva à mão livre com 1 ponto de 
fuga. 
Unidade 2
Desenho de sólidos, objetos e ambientes, utilizando os 
conceitos de perspectiva à mão livre com 2 pontos 
de fuga. 
Unidade 3
Técnicas de acabamento de desenhos – volume e 
textura. Lápis grafite e de cor, aquarelável.
Metodologia: Aulas expositivas dialogadas, 
Exercícios dirigidos.
Avaliação: Processual (participação, realização de 
exercícios, avaliação em sala de aula – AV1, AV2 e 
AV3).
Recomendações:
Desligue o celular ou coloque no silencioso.
Atenda ao celular fora da sala de aula.
Evite faltar além do limite permitido.
Responda à chamada.
Não copie exercícios.
Entregue seus trabalhos em dia.
2
Frequência: 
A chamada registra a falta do aluno em sala.
Todo aluno tem direito a faltar até 25% das 
aulas sem necessidade de se justificar.
A chamada será feita diariamente no início e no 
final da aula.
Não tira falta: Atestado médico, dia de chuva, 
consulta médica, acidentes, viroses, ter ficado 
sem condução, congestionamento...
Bibliografia Básica
DOYLE, Michael. Desenho à cores. Porto 
Alegre: Bookman, 2002.
EDWARDS, Betty. Desenhando com o lado 
direito do cérebro. Rio de Janeiro: Ediouro, 
2000. 
HALLAWELL, Philip. À mão livre. 2.ed. São 
Paulo: Melhoramentos, 1997.
SMITH, Ray. Introdução à perspectiva. São 
Paulo: Manole, 1996.
Material:
• folhas de papel sulfite (A3);
• lapiseira 0.5 (grafite HB ou B);
• lápis grafite B e 6B; 
• borracha branca macia; 
• estilete; 
• folhas de papel vegetal (A3);
• Lápis de cor aquarelável;
• Caneta Unipin (0.5).
Exercícios de Investigação
O que é desenho?
• O que é o desenho?
Muitas vezes concebemos o desenho 
associado a uma reprodução de formas sobre 
um dado suporte (desenho como 
reprodução) ou a formas que inventamos 
(desenho como criação). E, finalmente, 
compreendemos o desenho como um ato 
consciente em busca de expressão de 
sentimentos e idéias. 
3
Assim o desenho pode ser definido como a 
expressão de qualquer realidade, visual, 
emocional ou intelectual, através da 
representação gráfica.
Desenhar significa apontar, indicar, mostrar, 
marcar, traçar, dar um sinal, representar 
objetos por meio de linhas e sombras.
O desenho é uma arte predominantemente do 
espaço. Ele fornece a base essencial de todas 
as outras artes que dele se utilizam: a pintura, a 
escultura, a arquitetura, as artes decorativas, as 
artes gráficas e o design. 
A importância do desenho para o homem
está em:
1) Educar o olhar para a discriminação das 
formas.
2) Organizar o pensamento formal.
3) Desenvolver a capacidade de se expressar
graficamente.
Material para próxima aula:
• Folhas de papel sulfite A3
• Lapiseira
• Borracha branca
Aula 2
O aprendizado do desenho 
Exercícios de Coordenação Motora
O aprendizado do desenho
Da infância à adolescência
4
O aprendizado do desenho
Da infância à adolescência
A atividade de fazer rabiscos num papel começa por volta de um, 
um ano e meio de idade - quando a criança recebe um lápis e 
descobre que pode deixar uma marca no papel, uma linha 
que sai do lápis e que ela controla. Estes rabiscos, muito 
erráticos aos poucos começam a assumir formas definidas. 
Um dos movimentos básicos de quem rabisca é o movimento 
circular da mão, mais fácil de fazer que o movimento reto.
Depois as crianças descobrem que determinados rabiscos 
podem representar alguma coisa que elas vêem a sua volta. A 
criança faz um círculo, acrescenta duas marcas para os olhos, 
aponta o desenho e diz: "mamãe", "papai", "eu" etc. é assim 
que todos nós damos o pulo do conhecimento que é a base 
da arte, desde as pinturas pré-históricas das cavernas até a 
arte de Leonardo da Vinci, Rembrandt ou Picasso.
Por volta de três anos e meio, as imagens utilizadas na 
arte infantil tornam-se mais complexas, refletindo a 
crescente percepção da criança em relação ao mundo 
que a rodeia. As mãos e os pés passam a ter dedos, a 
cabeça passa a ter cabelos etc.
Por volta dos quatro ou cinco anos as crianças utilizam 
os desenhos para contar histórias, adaptando as 
formas básicas para exprimir o significado que 
pretendem dar.
5
Por volta dos cinco ou seis anos, as crianças adquirem ou 
desenvolvem um conjunto de símbolos para criar uma 
paisagem. Até aí a criança possui um sistema de símbolos 
completo e o utiliza em composições perfeitas.
Aos nove ou dez anos de idade, as crianças procuram 
acrescentar maiores detalhes aos seus desenhos, 
esperando assim conseguir maior realismo. É também 
neste período que os desenhos infantis tornam-se 
sexualmente diferenciados. Os meninos passam a 
desenhar automóveis, cenas de guerra, submarinos 
etc. Enquanto que as meninas desenham coisas mais 
amenas como flores, montanhas, lagos, pássaros etc.
Por volta dos dez ou onze anos, a paixão das crianças 
pelo realismo está no ápice e quando os desenhos 
não saem "certos" ficam angustiadas. 
Nesta fase é importante aprender a ver e perceber que 
o que sabemos é diferente do que vemos e aí certos 
conhecimentos previamente adquiridos - úteis em 
outro contexto - impedem que se veja a coisa-como-é, 
ou seja, um cubo desenhado não é um conjunto de 
quatro quadrados, uma cadeira desenhada não possui 
quatro pés iguais, etc. 
Se, nesta fase, a criança não aprender a ver, pode 
acabar por desistir do desenho por achar que não é 
bom o suficiente e por não ser estimulado por nossa 
própria cultura.
O sistema de símbolos
Por volta dos três ou quatro anos de idade, um conjunto 
de conhecimentos conceituais, já bem estabelecidos e 
formulados em termos verbais, domina a memória da 
criança e controla seu trabalho gráfico. 
À medida que uma educação essencialmente verbal 
passa a dominar, a criança abandona seus esforços 
gráficos e passa a depender quase inteiramente da 
palavra. Assim cada palavra ganha um símbolo que a 
representa e quando pensamos em alguma coisa, nos 
reportamos não ao que ela é, mas ao símbolo que 
temos em nossa memória, daí a dificuldade em ver a 
coisa-como-ela-é.
6
Desta forma, ao desenhar anotamos o que temos 
diante de nós, traduzimos em palavras e então em 
símbolos, basicamente fundamentados em um sistema 
de símbolos que desenvolvemos na infância e no que 
aprendemos a cerca do objeto percebido. 
Esta consiste na maior dificuldade em ensinar desenho 
a pessoas com mais de doze anos de idade.
É importante sabermos que o desenho pressupõe um 
processo de aprendizagem complexo, que passa, no 
geral, por quatro fases:
percepção, registro, memorização e evocação 
das formas.
A percepção
Os fatores determinantes da percepção podem ser 
classificados em: mecanismos do percebedor
(órgãos receptores, os nervos condutores e o 
cérebro); as características do estímulo e o estado 
psicológico de quem percebe.
Assim, perceber é tomar conhecimento de um 
objeto. Para isso, é preciso focalizar a atenção 
sobre ele. 
A atenção é uma condição essencial para que haja 
percepção. Os aspectos de uma situação que 
foram percebidos por um, podem passar 
completamente desapercebidos pelo outro.
A constância perceptiva
Se estivermos andando ao longo de uma rua, não vemos 
as pessoas do outro lado como anões, mas como 
pessoas de tamanhonormal. Por que isso acontece, se 
a imagem retiniana daquelas pessoas é bem menor do 
que a imagem das pessoas que caminham ao nosso 
lado, na rua?
A constância da forma é responsável por podermos
reconhecer o formato de objetos conhecidos,
apesar da forma constantemente mutável da
imagem retiniana. Não importando o ângulo vemos
uma porta como retangular. Se, no entanto, alguém
olhasse para apenas uma parte destes objetos, sem
poder identificá-los, não se conservaria a
constância.
7
Assim os estudos realizados até agora demonstram
que a percepção não se deve, apenas, aos
estímulos que nos chegam da realidade externa e
nem tampouco, à simples projeção mental de algo
nesta realidade. A percepção depende das relações
entre os fatores de estímulo, captados pelos órgãos
dos sentidos e as nossos experiências passadas
com este estímulo.
Organização perceptiva
O homem é atingido, continuamente, por um número 
incrível de estímulos sensoriais diferentes e, apesar 
disto, não percebe o mundo em que vive como uma 
acumulação de sensações isoladas e caóticas, mas sim 
organiza os estímulos e percebe-os como objetos. 
A percepção de um objeto como um todo unitário e não 
apenas uma coleção de estímulos é, em parte, resultado 
da aprendizagem, mas é também devido a tendências 
inatas de organização perceptivas. Uma relação 
organizadora fundamental é a chamada relação entre 
figura e fundo.
A experiência perceptual complexa tende a organizar-se 
numa porção que se destaca, mais organizada e 
definida, que emerge, num dado momento, do resto 
do conjunto total de percepções. A parte que se 
destaca denomina-se figura e a outra, o conjunto 
menos definido, fundo. Assim percebemos o caderno 
sobre a mesa, a pessoa na paisagem, a palavra sobre 
o papel etc. A tendência de perceber a relação figura-
fundo é comum a toda a percepção.
X X X X X X
X X X X X X
X X X X X X
As ilusões Perceptuais
Algumas ilusões podem ser explicadas pela incapacidade 
do observador em isolar as varáveis particulares a 
serem consideradas. Outras ilusões podem ser 
consideradas ao fato do objeto considerado ser 
familiar e a experiência passada com este objeto nos 
mostrar que existem, geralmente, certas proporções 
entre dimensões. Tendemos a acreditar, mais na 
nossa experiência anterior do que nas informações 
fornecidas pelos sentidos.
8
Aproximadamente a partir de 1870 alguns 
pesquisadores alemães começaram a estudar os 
fenômenos perceptuais humanos, especialmente 
a visão. Seus estudos procuravam entender como 
se davam os fenômenos perceptuais. Queriam 
entender o que ocorria para que determinado 
recurso pictórico resultasse em um determinado 
efeito ou outro. A estes estudos convencionou-se 
denominar de Psicologia da Gestalt. 
A Gestalt apresenta uma teoria sobre o fenômeno da 
percepção. Segundo essa teoria, o que acontece 
no cérebro não é idêntico ao que acontece na 
retina. A excitação cerebral não se dá em pontos 
isolados, mas por extensão.
9
As linhas são curvas ou retas?
Os blocos estão alinhados?
10
Não há animação nesta figura, mas nossa visão periférica que
identifica os saltos de luminosidade.
O belga Julian Beever ao lado de sua pintura - piscina na calçada. A ilusão de ótica se 
dá dependendo do ângulo em que o observador está posicionado.
Laurence Brabant é uma 
designer que vive e trabalha 
em Paris. Recentemente ela 
lançou copos de vidros que 
foram inspirados em técnicas 
de ilusão de ótica. 
Vendo assim rápido você diria que é um desenho de um pires, certo?
Errado. Na verdade é um pires mesmo.
É uma coleção de um designer que faz vários objetos, desde pires até mesas, tudo com 
essa arte de desenho. Vendo de longe dá pra jurar que são desenhos, mas não.
11
Entrelinhas. Uma série com produtos premiados no IF Product Design de Hannover e 
exposta em Paris, na exposição Talents à la Carte, que continua fazendo sucesso na Via 
Manzoni. As peças foram desenvolvidas utilizando acrílico listrado através de um processo 
exclusivo, dando origem a diversos produtos como luminárias, bandejas, objetos decorativos 
e outros. Tais listras, produzem um efeito de ilusão de ótica que faz com que o observador 
veja luminárias quadriculadas, quando acesas. Criadas pela Marton+Marton. 
Exercícios de Coordenação motora
e Desenho de Observação de 
Sólidos
AULA 3
Perspectiva

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