3 Aula- Premissas Ergonomicas

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Ergonomia aplicada aos espaços interiores 
ergonomia em interiores | Estácio/FIC | prof. Neandro nascimento 
introdução 
“A Arquitetura é, antes de mais nada, construção, mas construção concebida 
com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para 
determinada finalidade e visando determinada INTENÇÃO”. 
 
 Lúcio Costa 
 
 
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introdução 
A funcionalidade do layout está ligada à organização dos componentes no 
interior do espaço, de forma a gerar uma melhor praticidade funcional. Isto 
se dá basicamente através da mais lógica organização do espaço. Um espaço 
mal projetado pode prejudicar o cotidiano dos usuários na medida que 
dificulta passagens, atrasa tarefas, ocupa mais espaço ou faz com que o 
espaço pareça menor. 
 
 
 
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-Mercado imediatista; 
- Tendências; 
X 
- Verdadeiro sentir, pensar, agir e movimentar do corpo humano. 
introdução 
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- conhecer o mecanismo humano; 
- evoluir o relacionamento entre indivíduo e 
equipamentos/ambientes; 
- considerar as diferenças da morfologia humana e suas 
patologias. 
 
o futuro 
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As premissas ergonômicas: 
 
- técnicas e soluções para confortar; 
- propiciar qualidade e funcionalidade à 
vida dos usuários; 
- desenvolver layouts com base em estudos 
anatômicos e ergonômicos; 
- conscientizar profissionais e clientes sobre 
a ascensão do conforto sobre a estética; 
- o ambiente como extensão do próprio 
corpo (interatividade entre ações e 
movimentos, sentimentos e pensamentos); 
 
 
o futuro 
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Premissas para o desenvolvimento do projeto 
de interior: 
 
-Pensar de forma multidisciplinar (fisiologia, 
psicologia, anatomia, medicina...) 
- unificar espaços, formas e usuários; 
- propiciar o bem estar, conforto, saúde e 
segurança; 
- conhecer funções básicas da anatomia 
humana; 
- considerar o ambiente interativo e mutável, 
reunindo pensamento, sentimento, ação e 
motricidade; 
- analisar interior e exterior do indivíduo. 
 
 
o futuro 
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Conceito 
 
Adequação entre o produto e as tarefas 
a cujo desempenho ele se destina, 
adequação com o usuário que o 
utilizará e adequação ao contexto em 
que será usado, é para Moraes (2005), 
o conceito de usabilidade (neologismo 
traduzido do inglês usability) que, 
simplificando, significa facilidade e 
comodidade no uso dos produtos. 
usabilidade 
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Conceito 
 
Os produtos podem ser .[...] amigáveis, fáceis 
de entender, fáceis de operar e pouco 
sensíveis a erro [...]. argumenta Iida (2005, p. 
320). Neste sentido, quando se planeja um 
espaço interior, o prazer estético também deve 
ser valorizado, além da usabilidade, do bem 
estar, conforto, saúde e segurança. Quando o 
espaço é bem projetado, observando as 
qualidades desejáveis, o(s) usuário(s) se 
sente(m) confortável(is), como se corpo e 
espaço se fundissem. 
usabilidade 
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Conceito 
 
A Internacional Standards Association define a usabilidade como: “[...] a efetividade, 
eficiência e satisfação com as quais usuários específicos atingem metas específicas em 
ambientes particulares”. 
usabilidade 
Síntese do conceito de usabilidade 
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Conceito 
 
-Efetividade - quando um espaço permite que o 
indivíduo consiga realizar o máximo de 
movimentos e tarefas necessários em uma 
determinada atividade de maneira natural e 
segura. 
usabilidade 
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Conceito 
 
- Eficiência - o conceito do alcance da 
eficiência para o Design de Interiores é muito 
abrangente, principalmente quanto aos 
aspectos estéticos e simbólicos. No design, por 
exemplo, as pessoas compram subjetivação, 
identidade, estilos, que simbolizam um hiato 
entre o “eu” social e o “eu” real, íntimo. 
usabilidade 
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Conceito 
 
 - Satisfação - de acordo com Russo e Moraes (2005), a satisfação se refere ao nível de 
conforto e de aceitabilidade dos usuários ao usar o produto. Quando um espaço interior 
facilita , por exemplo, ao usuário assumir posições confortáveis e agradáveis, durante os 
movimentos de sentar, caminhar e movimentar os braços, sem restrição, causa 
satisfação. 
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Funções do espaço 
 
As funções dos *produtos industriais são definidas por Löbach (2000, p.54) como: 
“[...]os aspectos das relações dos usuários com os produtos industriais, que se tornam 
perceptíveis no processo de uso e possibilitam a satisfação de certas necessidades”. 
 
Löbach (2000, p.54), classifica as funções de um *produto como: ”funções práticas 
(fisiologia), simbólicas (cultura e valores sociais) e estéticas (percepção)”. 
 
*Nesse caso, avalia-se produto como o projeto de interiores. 
usabilidade 
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usabilidade 
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Funções do espaço 
 
Bürdek (1994), destaca duas funções básicas da relação entre produto e usuário: 
função prática e a linguagem do produto, que abrange as funções de significação 
estilo/formais e simbólicas. 
usabilidade no vestuário 
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Funções do espaço 
 
Segundo a classificação de Löbach (2000, 
p. 54), quanto à função de uso prático dos 
produtos, percebe-se que este aspecto 
pode ser aplicado também ao Design de 
Interiores e ser obtido através da 
integração plena de espaços e 
equipamentos às dimensões do corpo e da 
sensação de comodidade e bem estar 
proporcionada pelo todo compositivo, à 
luz da Ergonomia. 
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Funções do espaço 
 
Os fatores técnicos-funcionais em Design de Interiores interagem com as necessidades 
fisiológicas do corpo. Sendo assim, conhecer a forma e as medidas do corpo do usuário 
é vital para o projeto, tendo em vista a relação direta com sua forma física, ações e 
movimentos. 
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Aplicação das premissas ergonômicas 
 
Iida (2001), estabelece que as qualidades essenciais de um produto são: as qualidades 
técnicas, ergonômicas e estéticas. Esta abordagem pode ser aplicada aos projetos de 
Design: 
- técnicas: eficiência com que o produto executa a função para a qual foi criado; 
- ergonômicas: facilidade de adaptação antropométrica, incluindo facilidade de 
manuseio, de uso, de conforto, de segurança e de usabilidade; 
- estéticas: relação entre o usuário e o produto que influencia o grau de aceitação e 
prazer envolvendo, além das outras funções, os aspectos simbólicos da percepção 
humana, sensoriais, emocionais, sociais e culturais. 
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fontes de pesquisa 
 
 
BAXTER, M.. Projeto de Produto: Guia prático para desenvolvimentode novos produtos. São 
Paulo: Edgard Blücher, 1998. 
 
BÜRDEK, B.. Deseño. História y practica del deseño industrial. Barcelona: Gustavo Gilli, 1994. 
 
GOMES FILHO, J.. Ergonomia do objeto: Sistema técnico de leitura ergonômica. São Paulo: 
Escrituras, 2003. 
 
IIDA, I. .Ergonomia: projeto e produção. São Paulo: Edgard Blücher, 2001. 
 
MORAES, A.. Ergodesign de Produto: agradabilidade, usabilidade e antropometria. Rio de 
Janeiro: IUsEr, 2005. 
 
MORAES, A. e RUSSO, B..Usabilidade x Agradabilidade de Produtos. In: Ergodesign de 
Produto. Rio de Janeiro: IUsEr, 2005. 
 
 
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