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7 itens básicos de um bom briefing
Um briefing pode variar de designer pra designer e de caso a caso, mas estes sete itens deveriam existir em todos eles.
O objetivo do briefing é descobrir o que o seu cliente quer, o que ele precisa e o que você vai ter que fazer. Ele vai facilitar o seu trabalho e diminuir as chances da temida “refação”. Esses sete itens básicos de um bom briefing vão te ajudar a criar um questionário com as perguntas certas.
As partes mais importantes de um briefing são:
Objetivos e metas do novo projeto
Orçamento e prazos
Público alvo
Escopo do projeto
Material disponível / necessário
Estilo / look geral
Objeções
1. Objetivos e metas do novo projeto
A primeira coisa que você precisa descobrir é o que o seu cliente quer. É um redesign de um site já existente, ou é um design inteiramente novo? São alterações menores em um logo ou é uma pesquisa inteira de mercado para uma nova identidade visual? O cliente já possui alguma idéia do que ele quer feito ou ele está deixando mais ao seu critério?
Fazer com que seu cliente descubra qual o objetivo dele é importante para que você consiga criar algo que irá satisfazê-lo e ainda ser compreensível pelo público alvo. Afinal de contas, você precisa criar algo que irá sensibilizar ou educar diferentemente o alvo e não só ter como objetivo de vender um produto ou serviço.
2. Orçamento e prazos
Tocar no assunto de “orçamento disponível” é complicado, e alguns clientes são sensíveis a esse papo. Muitos clientes acreditam que se eles informarem o orçamento disponível antes de você fornecer o valor do projeto, você pode acabar cobrando um preço excessivo ou cobrar o valor máximo que eles tem em mãos.
O que alguns clientes não entendem é que, conhecendo o orçamento disponível antes de fornecer um valor ajuda ao designer modelar o serviço que ele pode prestar de acordo com o que o cliente pode investir. Não estou defendendo que você deve fazer um job mal feito só por que o cliente não tem muito pra investir! Como designer, você precisa se adequar ao orçamento sem pecar na qualidade do trabalho (muitas vezes pedindo um prazo maior para dar prioridade a outros clientes, ou deixando de fornecer um manual de identidade completo por um mais simples). Isto é algo importante que seu cliente deve saber, e esteja preparado a ter um pouco de resistência por parte dele.
Prazo é algo tão importante quanto o orçamento. Alguns clientes não tem a mínima idéia de quanto tempo demora para fazer um site bom (já tive clientes achando que eu poderia fazer um blog completo em duas horas de trabalho, numa sexta de noite!). Eles raramente entendem que um bom design leva tempo, e não se limita a apenas criar uma imagem bonitinha.
Algumas vezes os clientes tem prazos que eles precisam cumprir, talvez por causa de algum evento onde ele quer introduzir o novo logo. É importante descobrir pra quando eles precisam do projeto pronto e se o prazo é flexível.
Seja realista com seus clientes sobre o prazo e orçamento que ele tem. Se você sabe que algo não pode ser feito com um destes dois ítens (prazo ou orçamento apertados, por exemplo), informe ele logo de cara. Ofereça soluções alternativas se for possível. Você pode acabar dando um jeito de trabalhar pra ele e descobrir que, apesar das restrições, você conseguiu formar uma parceria sólida de trabalho que pode te garantir mais jobs no futuro.
3. Público alvo
Quem são os clientes dos seus clientes? Um site criado para adolescentes vai ser diferente de um site criado para grandes empresas. Pergunte ao seu cliente a quem ele deseja que o projeto dele apele no início. E quando o cliente diz que o público alvo são as classes A, B, C e D, ambos os sexos com idades de 1 a 100 anos de idade, peça pra ele rever isto. Ninguém tem um público alvo que engloba todas as idades e classes.
Se o seu cliente não sabe quem é o público alvo deles, pergunte quem seria o consumidor ideal. Ele com certeza deve ter uma idéia de quem compra seus produtos ou usa seus serviços. Peça que seu cliente descreva essas pessoas, mesmo que seja mais de uma. Faz parte do seu trabalho como designer pesquisar o público e criar algo que apele a ele e suas vertentes próximas.
4. Escopo do projeto
Nem todo projeto é profundo. Alguns clientes podem querer uma solução completa e outros podem simplesmente querer adaptar algo ao que eles já possuem.
Algumas vezes, o escopo do projeto é óbvio quando existe um objetivo. Se o objetivo do seu cliente é de vender produtos pelo seu site, eles vão precisar de um solução de e-commerce. Mas se não for algo óbvio (por exemplo, o objetivo é redesenhar a marca para apelar a um público mais maduro), você vai precisar saber esta informação. Quanto mais informações você tiver, melhor.
5. Material disponível / necessário
Seu cliente já tem um logo, panfleto, flyer, fotos de produtos ou outros materiais que podem ser úteis ao seu design?
Olhando o material promocional existente pode te dar uma visão valiosa do que a empresa está procurando.
Se o cliente não tem algo como um logo ou fotos de produtos, você pode então oferecer a fazer estes serviços ou indicar alguém que você conheça que pode (se não fizer parte do seu escopo de serviços). Esses adicionais podem ser de valia pra você e seu cliente, além de te ajudar no produto final.
6. Estilo geral
Entender o que seu cliente quer em termos de estilo é de vital importância. Eles podem ter um estilo mais grunge em mente quando você está visualizando algo mais clean e moderno (e vice versa). A maioria dos clientes possuem gostos (e desgostos) distintos, mas nem sempre eles são bons em expressar qual é o gosto deles.
Pedir exemplos do que o cliente gosta em termos de design (e o que eles não gostam), mesmo se for o design da concorrência pode ter fornecer uma visualização valiosa do que eles gostam e não gostam. O ideal é o cliente que fornece vários exemplos antes de você dar início a fase de criação.
7. Objeções
Tão importante saber o que o seu cliente quer é saber o que ele não quer de jeito nenhum.
Cada cliente é um caso. Alguns não vão querer um layout de 3 colunas no site, ou usar uma cor verde no logo deles. Ter idéia do que seu cliente não quer pode te poupar muito tempo que você gastaria criando algo que eles vão rejeitar.
Guia formal ou apenas um questionário?
Agora que você sabe o que um bom briefing deve ter, está na hora de decidir como você quer tratar o seu briefing: como um questionário formal, ou fornecer alguns dados como guia para que seu cliente crie um briefing.
Existem vantagens e desvantagens para cada opção. Um questionário pode ser útil aos clientes que nunca trabalharam com um designer profissional. Essa opção faz ele pensar bem sobre o que ele quer e chega às raízes do que ele precisa.
Por outro lado, dá pra fazer um documento menos formal que simplesmente guie o cliente a criar um briefing com todas as informações que ele julgue pertinente. Se o cliente já trabalhou com designers, essa pode ser uma alternativa melhor pois as informações que ele vai fornecer serão mais relevantes ao projeto.
A terceira opção é fazer uma entrevista informal com seu cliente. Veja o que seria o ideal fazer e quais as opiniões dele. Anote tudo (ou grave, se possível) pois isto pode servir como briefing.
A vantagem da entrevista é poder tirar dúvidas na hora, além de poder medir o nível de entusiasmo do seu cliente quanto a algumas idéias.
Um bom briefing é essencial
O briefing serve como um guia documentado do projeto. Ele deve cobrir tudo que é necessário fazer de uma maneira que seja fácil de acessar durante o projeto.
Faça anotações no seu briefing quando você começar o projeto. Destaque as partes importantes dele. Não simplesmente olhe o briefing no início do projeto e depois arquive-o em algum lugar. Use o briefing de forma efetiva durante todo o processo e o se projeto terá um resultado muito melhor!
Lembre-se também que existem perigos quando o briefing é mal feito, que inclui a refação por inteiro e perda de tempo e dinheiro.

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