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RESUMO - DIREITO P PENAL - MEDIDAS CAUTELARES, PRISÃO E LIBERDADE PROVISÓRIA

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PRISÃO, MEDIDAS CAUTELARES E LIBERDADE PROVISÓRIA 
 
PRISÃO EM FLAGRANTE ART. 301 A 310 CPP 
LEGITIMIDADE – ART. 
301, CPP 
Facultativo: 
Pode ser feita por qualquer pessoa (facultativo). 
Obrigatório 
Deve ser feita pela autoridade policial (obrigatoriamente) 
Observação: 
Independe de autorização judicial. 
ESPÉCIES – ART. 302 
 Próprio/Real/Perfeito: Quando está cometendo ou acaba de cometer. 
 Impróprio/Imperfeito/Quase Flagrante: é perseguido logo após. 
 Presumido/Assimilado/Ficto: é encontrado logo depois, com instrumentos, armas, objetos ou 
papéis que se faça presumir. 
Flagrante Esperado: Perfeitamente possível, o policial fica aguardando o melhor momento para 
o flagrante de um crime em consumação. 
Flagrante Retardado ou Prorrogado Os policiais aguardam o momento perfeito para a prisão do 
agente; depende de oitiva do MP e autorização Judicial. A priori, investiga os crimes de drogas e 
organização criminosa. 
Flagrantes ilegais 
DIREITO PROCESSUAL PENAL 
 
 
 
 
 
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 Flagrante Preparado ou provocado – é um crime de ensaio, ou delito putativo por obra do 
agente provocador, os policiais constroem o cenário do crime, logo estamos diante do crime 
impossível. Salvo, a preparação da polícia não criminosa e o flagrante ocorrer diante de crime 
permanente. 
Súmula 145: Não há crime, quando a preparação do flagrante pela 
polícia torna impossível a sua consumação. 
 Flagrante Forjado/Urdido: ocorre quando armaram contra ele, onde a terceira pessoa será 
responsabilizada. 
Diante da conduta ilegal tem-se RELAXAMENTO DA PRISÃO ILEGAL. 
ASSISTÊNCIA DE 
ADVOGADO NO APF 
Possui caráter inquisitivo, com ausência de contraditório e ampla defesa. 
A ausência de assistência por advogado somente se verifica caso não seja oportunizado ao 
conduzido o direito de ser assistido por defensor técnico. (Jurisprudência em teses) 
PF CRIMES 
PERMANENTES 
Nos crimes permanentes enquanto perdurar a ação delitiva existe a situação flagrancial. 
APRESENTAÇÃO DO 
PRESO –ART. 304 CPP 
Lavra-se: 
1. Auto de prisão em flagrante – APF; 
2. Ouve o condutor; 
3. Ouve as testemunhas; 
4. Interrogatório (com direito ao silêncio). 
5. Fundada suspeita (mantém preso), não se mantém a suspeita (libera) ou livra-se por 
fiança prestada. 
6. A inexistência de testemunhas não impede que a pessoa seja presa em situação 
flagrancial, com isso, será suprido com testemunhas instrumentárias, ou se o preso não 
quis assinar o APF. 
7. Comunicação imediata: ao juiz competente, ao MP, Família e se não houver ADV à DPE. 
8. Será entregue nota de culpa (24 horas) 
CABIMENTO 
Cabível em tese para qualquer crime. 
Crime de ação penal privada: para ser lavrado auto de prisão em flagrante depende de 
requerimento do ofendido. 
Crime de APPública condicionada: para ser lavrado auto de prisão em flagrante depende de 
representação do ofendido. 
Nas infrações de menor potencial ofensivo não será lavrada APF, devendo o acusado se 
comprometer a comparecer no juizado. 
Sempre ocorrerá próxima ao crime. 
A prisão em flagrante pode ser realizada a qualquer momento. 
 
 
 
 
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AUDIÊNCIA DE 
CUSTÓDIA 
O juiz deve receber a APF em 24 horas após a realização da prisão, promoverá a audiência de 
custódia, devendo nesta audiência: 
1. HOMOLOGAR - PF 
a) Converter prisão em flagrante em 
preventiva; 
b) Conceder liberdade provisória com 
ou sem fiança, podendo cumular 
medidas cautelares. 
 
2. RELAXAR A PRISÃO ILEGAL 
 
 
A não realização de audiência de custódia no prazo de 24 horas 
não acarreta a automática nulidade do processo criminal, e a 
conversão do flagrante em prisão preventiva constitui novo 
título – STJ 6ª Turma. RHC 154.274/MG, Rel. Min. Rogerio 
Schietti Cruz, julgado em 14/12/2021). 
 Nessa audiência deve verificar se houve a preservação dos direitos do preso. 
 A audiência de custódia foi positivada no CPP com o pacote anticrimes, lei de 2019. 
Entretanto, já se fazia desde 2015, quando a ADPF n. 247 determinou a realização. Ela é 
responsável por declarar o Estado de Coisas Inconstitucionais, no sistema prisional 
brasileiro. Isso ocorreu com base na Convenção Americana de Direitos Humanos (Pacto de 
São José da Costa Rica) – Resolução 213/CNJ – Parametriza atuação na audiência. 
 Deve ser feita também quando cumprir a realização de prisão por mandados judiciais. 
 Em regra, a audiência de custódia por videoconferência não é permitida, mas foi, durante a 
pandemia. 
TIPOS DE FLAGRANTE: 
 
a) Captura: por qualquer pessoa do povo 
b) Condução: por qualquer pessoa do povo 
c) Lavratura APF: apenas pela autoridade policial. 
OBSERVAÇÕES 
IMPORTANTES 
O preso tem direito à identificação dos responsáveis por sua prisão e interrogatório 
Deixa de identificar-se no momento da prisão configura crime. 
O flagrante delito mitiga a inviolabilidade do domicílio. Entretanto, é necessário justificar com 
fundadas razões. 
Uso de algemas: em regra, o acusado/conduzido não utiliza algemas, ressalvados os casos de: 
a) Resistência; 
b) Fundado receio de fuga; 
c) Perigo à integridade física própria ou alheia. 
 
 
 
 
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Atenção: é vedado o uso de algemas em mulheres grávidas durante atos médico-hospitalares 
durante o parto ou em período puerpério. 
 O uso de algemas enseja lavratura de auto com duas testemunhas. 
 
PRISÃO PREVENTIVA 
MOMENTO Em qualquer fase INVESTIGAÇÃO POLICIAL ou PROCESSO PENAL. 
RESERVA DE 
JURISDIÇÃO 
Só pode ser decretada pelo juiz. A decisão que decretar, substituir ou denegar a prisão preventiva 
será sempre motivada e fundamentada. 
Não deve ser decretada de ofício e deve ser convertida de ofício. 
Se ocorrer a prisão preventiva de ofício, a prisão deverá ser relaxada por se tratar de prisão ilegal. 
Exceção: se, após a decretação, a autoridade policial ou o Ministério Público requererem a 
manutenção da prisão, o vício de ilegalidade que maculava a custódia é suprido (convalidado) e a 
prisão não será relaxada. 
LEGITIMADOS 
Requerimento 
 MP, assistente de acusação ou querelante. 
Representação 
 Delegado 
REQUISITOS – ART. 
312 
 
Deve haver: 
Fumus comissi delicti: prova da materialidade do delito e indícios suficientes da autoria 
Periculum libertatis: Garantia da ordem pública – GOP (evitar reiteração delitiva), 
Garantia da ordem econômica, Conveniência da instrução criminal, Garantia de aplicação da lei Penal 
(risco de fuga). 
Periculum Libertatis: deve haver um dos requisitos não há obrigatoriedade de acumular os quesitos. 
Atenção: 
O descumprimento de qualquer das obrigações impostas medidas cautelares enseja prisão 
preventiva. 
Ocorre quando todas as outras medidas cautelares não suficientes e não se mostram suficientes. 
O inquérito policial em andamento pode justificar a garantia da ordem pública. 
 
 
 
 
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Os requisitos (Art. 312) e cabimentos (Art. 313) devem ser avaliados cumulativamente. 
CABIMENTO – ART. 
313 
Cabível quando: 
1. Crimes dolosos (pena superior a 4 anos); 
2. Condenado por outro crime doloso (com TJ) – Reincidência dolosa. 
3. Para garantia das medidas protetivas de urgência que envolver violência doméstica, familiar 
contra a mulher, criança, adolescente, idoso ou PCD. 
4. Também será admitida a prisão preventiva quando houver dúvida sobre a identidade civil da 
pessoa. 
INADMISSIBILIDADE 
DA DECRETAÇÃO DA 
PRISÃO PREVENTIVA 
Não será admitida a decretação da prisão preventiva para: 
Antecipação de cumprimento de pena; 
Como decorrência imediata de investigação criminal; ou 
Apresentação ou recebimento de denúncia. 
STJ (informativo n. 632): não pode decretar a preventiva do autor de 
contravenção penal mesmo que ele tenha praticado o fato no âmbito 
de violência doméstica e mesmo que tenha descumprido medida 
protetiva a ele imposta. 
 
Dentre as infrações penais, tem-se a espécie crime e a espécie contravenção penal. O art. 313 
cita, em todo o contexto, crime. Não éadmissível a decretação da prisão preventiva na 
contravenção penal, mesmo que descumpra a medida protetiva. 
CIRCUNSTÂNCIAS 
IMPEDITIVAS DA 
PRISÃO PREVENTIVA 
Não será decreta a prisão preventiva diante de elementos das excludentes de ilicitude – Art. 23, CP. 
MANUTENÇÃO DA 
PRISÃO PREVENTIVA 
–ART. 316, CPP 
A prisão preventiva não tem prazo, mas precisa de revisão a cada a 90 dias. 
A inobservância do prazo de 90 dias não acarreta a revogação 
automática da prisão preventiva, devendo o juízo competente ser 
instado a reavaliar a legalidade e a atualidade dos fundamentos 
(Tese STF). 
A prisão provisória pode ser decretada quantas vezes for necessária 
para suprir requisitos pressupostos e que as medidas cautelares não forem suficientes e 
adequadas. 
O art. 316, parágrafo único, do CPP aplica-se até o final do processo 
de conhecimento, o que se encerra com a cognição plena pelo 
Tribunal de segundo grau. Assim, nos casos em que se aguarda o 
julgamento da apelação, o TJ ou TRF tem a obrigação de revisar 
periodicamente a prisão, nos termos do art. 316, parágrafo único, do 
CPP. 
 
 
 
 
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REVOGAÇÃO DA 
PRISÃO PREVENTIVA 
 Revogação da prisão preventiva – Legitimados: 
O juiz de ofício ou as partes a pedido 
Se verificar a falta de motivo para que subsista, podendo decretá-la novamente se por causa 
superveniente. 
 
PRISÃO TEMPORÁRIA (LEI N. 7.960/1989) 
RESERVA DE 
JURISDIÇÃO 
Só pode ser decretada pelo juiz. 
Não deve ser decretada de ofício. 
MOMENTO E 
CABIMENTO 
Cabível apenas no IP 
a) homicídio doloso e quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio; 
b) lesão corporal dolosa de natureza gravíssima (seguida de morte), contra agentes 142 e 144, 
CF, 
c) roubo (restrição de liberdade, arma de fogo, lesão corporal grave ou morte); 
d) extorsão (sequestro, restrição de liberdade, lesão corporal ou morte) 
e) estupro e estupro de vulnerável); 
f) epidemia com resultado de morte; 
g) alteração de produtos para fins terapêuticos; 
h) favorecimento da prostituição ou outra forma de exploração sexual 
i) furto qualificado pelo emprego de explosivo ou de artefato análogo 
j) genocídio, em qualquer de suas formas típicas; 
k) posse ou porte de arma de uso proibido ou restrito; 
l) tráfico internacional de arma de fogo; 
m) crime de organização criminosa, quando direcionado à prática de crime hediondo ou 
equiparado. 
Cabível também em crimes hediondos equiparados: terrorismo, tráfico de drogas e tortura 
 
 
 
 
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LEGITIMADOS 
Requerimento 
 MP 
Representação 
 Delegado 
PRAZO 
 O mandado de prisão temporário indicará o período de duração da prisão temporária, 
bem como o dia que o preso deverá ser libertado. 
a) Crimes Comuns: 5 + 5 
b) Hediondos: 30 + 30 
 Não é uma prorrogação deve haver uma nova representação pela autoridade policial. 
 No cômputo do prazo da prisão temporária inclui-se o dia do cumprimento e exclui o 
último. 
 Só pode ser cumprida depois de executada depois da expedição de mandado judicial. 
REQUISITOS 
Fundamentos Cumulativos: 
1. Periculum libertatis: imprescindibilidade para as investigações do IP (elementos 
concretos), vedada utilização para averiguações ou quando não houver residência 
fixa. 
2. Fumus comissi delicti: fundadas razões de autoria ou participação do indiciado 
3. Justificativa em fatos novos ou contemporâneos que fundamentem a medida 
4. A medida for adequada à gravidade concreta do crime, às circunstâncias do fato e 
às condições pessoais do indiciado. 
5. As medidas cautelares diversas da prisão, não são suficientes. 
É constitucional. 
 
PRISÃO DOMICILIAR 
GENERALIDADES Não é uma medida autônoma 
Substitui a PRISÃO PREVENTIVA 
É um modo de cumprimento da prisão preventiva. 
Visa questões humanitárias 
 É incabível diante prisão temporária 
 É diferente da prisão domiciliar da LEP – Art. 117. 
 
 
 
 
 
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PRISÃO DOMICILIAR – ART. 117 LEP PRISÃO DOMICILIAR – ART. 318, CPP 
Substitutiva prisão pena Substitutiva prisão preventiva 
Idade – maior 70 anos Maior 80 anos 
Doença Grave Debilitado por doença grave 
Filho menor de 18 anos ou deficiente (F/M) Criança 6 anos incompletos ou com deficiência 
Gestante Gestante 
 Mulher com filho de até 12 anos 
 Homem, caso seja único responsável por filho 
até 12 anos incompletos. 
 
RESERVA DE 
JURISDIÇÃO 
Só pode se ausentar com autorização judicial. 
 
PREVISÃO 
1. Maior de 80 anos; 
2. Debilidade por doença grave; 
3. Cuidados especiais de pessoa menor de 6 anos de idade ou com deficiência; 
4. Gestante; 
5. Mulher com filho de até 12 anos de idade incompletos; 
6. Homem, caso seja o único responsável pelos cuidados do filho de até 12 anos de idade 
incompletos. 
 A substituição pela prisão domiciliar exige prova idônea. 
 A substituição da pena ocorrerá desde que: 
a) Não tenha cometido crime com violência ou grave ameaça à pessoa 
b) Não tenha cometido crime contra seu filho ou dependente. 
CONCOMITÂNCIA DE 
MEDIDAS 
É possível a concomitância da prisão domiciliar + medidas alternativas 319. 
DETRAÇÃO 
É a subtração do tempo em que se ficou preso, no caso da prisão domiciliar esse tempo será 
subtraído. 
• Caso o réu receba como pena 5 anos de reclusão, mas ficou 3 anos preso durante a duração do 
processo, esse tempo será subtraído dos 5 anos, ainda que a prisão tenha sido domiciliar. 
 
 
 
 
 
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LIBERDADE PROVISÓRIA 
CONCEITOS GERAIS  A concessão da liberdade provisória não impede que novamente a pessoa seja presa pelos 
mesmos fatos. 
 A liberdade provisória e a prisão preventiva são tomadas pela clausula Rebus sic stantibus, 
ou seja, se mantida as condições. 
 A pessoa autuada em flagrante delito responde presa ou em liberdade. 
 
RELAXAMENTO DA 
PRISÃO 
 É um remédio que combate a PRISÃO ILEGAL 
 Prisão em flagrante ou preventiva 
 Por excesso de prazo na formação da culpa. 
 No momento da audiência de custódia, oralmente pode ser pedido. 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA 
 É um remédio que combate a PRISÃO EM FLAGRANTE LEGAL em que a prisão preventiva se mostra 
desnecessária. 
REVOGAÇÃO DA 
PRISÃO 
É um remédio que combate PRISÃO PREVENTIVA LEGAL e que se torna desnecessária. Também a 
ataca a prisão temporária. 
FIANÇA 
STF: A inafiançabilidade nos casos de crimes hediondos não impede 
a concessão judicial de liberdade provisória, impedindo apenas a 
concessão da fiança como instrumento de obtenção dessa liberdade. 
Nos crimes: 
1. Hediondos e equiparados 
2. Tortura 
3. Tráfico 
4. Terrorismo 
5. Racismo 
6. Ação de grupos civis ou militares contra a ordem constitucional e o Estado Democrático. 
Legitimados: 
1. Delegado (crimes cuja pena não seja superior a 4 anos). 
2. Juiz (decidirá em 48 horas). 
 Em caso, de cumulatividade de condutas delitivas deverão ser consideradas a soma das duas 
penas para analisar o cabimento do instituto da fiança. 
 Em caso de crime tentado é possível, a sua modalidade deve ser reduzida para poder avaliar 
se cabível o instituto da fiança. 
Segundo o STF: Ninguém poderá permanecer preso devido ao não pagamento da fiança. 
A fiança poderá ser prestada enquanto 
 
 
 
 
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Hipóteses de quebra de fiança: 
a) Não comparecimento perante a autoridade quando intimado. 
b) Alteração de endereço sem prévio aviso. 
c) Não sair da comarca por mais de 8 dias sem comunicar; 
d) Praticar ato de obstrução ao andamento do processo; 
e) descumprir medida cautelar imposta cumulativamente com a fiança; 
f) Resistir injustificadamente a ordem judicial; 
g) Praticar nova infração penal dolosa. 
Inadmissibilidade de fiança: 
Quebra da fiança; 
Prisão civil ou militar; 
Quando presentes os motivos que autorizam a decretação da prisão preventiva. 
Se a fiança for declarada sem efeito ou passar em TJ com sentença absolutória ou extinção da 
punibilidade restitui-se o acusado. 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA 
OBRIGATÓRIA E SEM 
VINCULAÇÃO 
Quando o réu se livra solto (hipóteseque não se confirma sua autoria). 
Art. 28 – Lei de Drogas – Portar entorpecente para uso pessoal 
Art. 301, CTB - Ao condutor de veículo, nos casos de acidentes de 
trânsito de que resulte vítima, não se imporá a prisão em flagrante, 
nem se exigirá fiança, se prestar pronto e integral socorro àquela. 
Não há que se falar em APF diante de tais condutas. 
LIBERDADE 
PROVISÓRIA COM 
VINCULAÇÃO 
 Praticado sob o manto de uma causa excludente de ilicitude. 
 Quando verificar pelo APF, a inocorrência de quaisquer hipóteses que autorizem a prisão 
preventiva. 
 Réu for pobre e não puder arcar com o valor da fiança. 
 Infração MPO e o agente comprometer a comparecer JECRIM. 
 
 
MEDIDAS CAUTELARES 
 Comparecimento periódico para informar e justificar atividades 
 Proibição de frequente determinados lugares para evitar o risco de novas infrações. 
 Proibição de manter contato com pessoa determinada 
 Proibição de ausentar-se da Comarca. 
 Recolhimento domiciliar noturno e nos dias de folga (quando tenha residência e trabalho fixos). 
 
 
 
 
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 Suspensão do exercício de função pública ou atividade de natureza econômica ou financeira. 
 Internação provisória, inimputável ou semi-imputável (art. 26 do Código Penal) e houver risco de reiteração. 
 Fiança 
 Monitoração eletrônica 
 Proibição de ausentar-se do país 
No caso de descumprimento das medidas cautelares mediante requerimento do MP poderá substituir a medida, 
impor outra em cumulação ou em último caso decretar a prisão preventiva. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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REFERÊNCIA 
AULAS ASSISTIDAS 
BRASIL. Código de Processo Penal, Decreto-Lei Nº 3.689/1941. Brasília, 3 de outubro de 1941. 
Disponível em:< http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689.htm> 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 1988. 
Brasília, 5 de outubro de 1988 Disponível 
em:<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/Constituicao.htm.> 
BRASIL. Lei Crimes Hediondos, Lei nº 8.072/1991 Brasília, 25 de julho de 1990. Disponível em:< 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8072compilada.htm> 
BRASIL. Supremo Tribunal Federal. STF. Disponível 
em:< http://www.stf.jus.br/portal/jurisprudencia/menuSumarioSumulas.asp> 
BRASIL. Superior Tribunal da Justiça. STJ. Disponível 
em:< https://scon.stj.jus.br/SCON/sumanot/>

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