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UNIVERSIDADE PAULISTA
WALTER RODRIGUES DA COSTA – T1122F0
ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS -APS
UNIP/CAMPUS ANCHIETA/ SP
2022
APONTAR COMO ESTÁ PREVISTA A PROTEÇÃO À SAÚDE NA DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS DO HOMEMDA ONU.
Em 10 de Dezembro no ano de 1948 a ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). Gerida por 58 Estados-membros, entre eles o Brasil, foi criado a declaração universal dos Direitos Humanos. O documento define os direitos básicos para a promoção de uma vida digna para todos os habitantes do mundo independentemente de nacionalidade, cor, sexo e orientação sexual, política e religiosa.
Apontando aquilo que se faz como regra, em que se refere à saúde. Na declaração universal dos Direitos do Homem da ONU, o ART.25 do documento diz:
1. Toda pessoa tem direito a um padrão de vida capaz assegurar a si e a sua família saúde e bem-estar, inclusive alimentação, vestuários, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis, e direito a segurança em caso de desemprego, doença, invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle. 
2. maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora de matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
APONTAR COMO ESTÁ PREVISTA A PROTEÇÃO SAÚDE NA CONSTITUIÇÃO FEDERAL BRASILEIRA
São tratados como direitos fundamentais e constitucional, os cuidados e proteção à saúde de todos e qualquer ser humano, independentemente de suas condições financeiras para custear seu tratamento. Não há nenhuma distinção prescritas na Constituição Federal brasileira. Portanto todos devem ter esse direito garantido por lei. Conforme é mencionado no art. Abaixo:
“Art.6º. São direitos sociais a educação, a alimentação, o trabalho, a moradia, o transporte, o lazer, a segurança, previdência social, a proteção à maternidade e a infância, a assistência aos desamparados, na forma desta Constituição.”
Continuando seguindo protegendo à saúde, o Art. 196 da CF de 1988, também garante:
	Art.196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação.
Fazendo valer o que a lei menciona, fica expressamente, determinado, que é exclusivamente, o dever do Estado, as garantias de execução desses direitos.
ANALISAR SE A PROTEÇÃO À SAÚDE NO BRASIL ESTÁ EM CONSONÃNCIA COM AQUELA PRESCRITA PELA DECLARAÇÃO DE DIREITOS HUMANOS.
Observando o que se pede na Declaração de Direitos Humanos, o Brasil está muito longe em cumprir com o combinado. Em meio as corrupções, falta de organização e principalmente má gestão do dinheiro público, isso faz com que o Brasil se torna um país com péssimas condições de sobrevivência.
Os governos não têm a competência para gerir os Estados e a máquina pública de forma que se garanta os direitos fundamentais e constitucionais. De certa maneira é possível verificar que independentemente da renovação na política e dos políticos, o sistema público continua atuando do mesmo ineficaz.
Vejo, constantemente disputas pelos poderes políticos, onde se tem apenas o prazer pelo status, pela posição hierárquica, belas condições financeiras, estabilidade e garantia de uma boa aposentadoria. Isso é o que realmente importa para os nossos líderes políticos. E nada mais! Literalmente os diretos instituídos não estão sendo postos em primeiro lugar em nosso Brasil. Pandemias já dizimaram países como gripe espanhola, em 1918, que infectou uma estimativa de 500 milhões de pessoas, cerca de um quarto da população mundial. Não obstante, 102 anos depois, o mundo vive uma nova pandemia, agora da doença viral Covid-19, causada por um novo Coronavírus. O direito à saúde exige que os equipamentos, bens e serviços estejam disponíveis em quantidade suficiente, acessíveis a todos´, aceitáveis e respeitando a ética médica e científica, além dos medicamentos apropriados e de boa qualidade. Entretanto, no Brasil há uma politização do combate à Covid-19. Medidas que deveriam ser tomadas pensando nestes dispostos, são analisadas sob uma ótica ideológica.
Em muitos Estados a corrupção indisponibilizou equipamentos imprescindíveis para a linha de frente do combate à doença: faltam respiradores, equipamentos de proteção entre outros, além da disseminação das fakes news o uso de medicamentos sem comprovação científica e os números de mortos e infectados. Cercearam o direito as informações, gerando uma população descrente do risco real do vírus. Outro direito essencial, a educação, em vários Estados brasileiros estagnou-se estudantes sem acesso à internet, impossibilitados de participarem das aulas remotas, e mesmos nos planos graduais de retorno, as escolas estão sem estruturas para seguir os protocolos de segurança como equipamentos de proteção, álcool em gel e ferramentas 
para o ensino híbrido. Nesse sentido, fica evidente a total dissonância entre as medidas adotadas pelos políticos brasileiros e os preceitos da Declaração dos Direitos Humanos.
Em suma, o direito relacionado à saúde depende do respeito a outros direitos humanos como a educação e o acesso à informação, mas no Brasil o combate à pandemia tornou-se uma briga ideológica e política, comprovada pelo número de mortos que somam mais de 150 mil, e infectados quase 6 milhões, distanciando-se das diretrizes estabelecidas no art.198 da CF “As ações e serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com as seguintes diretrizes: 1 descentralização, com direção única em cada esfera de governo, 2- atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais, 3-participação da comunidade.”
A saúde é algo fundamental para a sociedade, esta intrinsicamente ligada ao direito à vida, devendo ser apreciada como algo que dignifica a plenitude do exercício humanitário, logo, a mesma deve expressamente ligada as condições de garantia da dignidade da pessoa humana, conforme preceitos constitucionais. André da Silva Ordacgy defini tal instituto do seguinte modo:
A saúde encontra-se entre os bens intangíveis mais preciosos do ser humano, digna de receber a tutela protetiva estatal, porque se consubstancia em característica indissociável do direito à vida. Dessa forma, a atenção à saúde constitui um direito de todo cidadão e um dever do Estado, devendo estar plenamente integrada às políticas governamentais. Em outras palavras, a saúde é direito social fundamental, a ser exercido pelo Estado (e não contra o Estado), através da implementação de políticas públicas e sociais que propiciem seu gozo efetivo.
Ademais, a saúde tem ligação com outros gozos sociais para uma perfeita qualidade de vida sadia e tudo está relacionado ao meio em que vive, ao meio ambiente. Entretanto, é necessário analisar o que seria algo que tem relação com a questão humanitária que dá origem à um direito de extrema importância para a melhoria da vida dos cidadãos, o melhor dizendo, o que seria fundamental para a existência humana.
A declaração Universal dos Direitos Humanos, foi promulgada em 1948, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais em relação a pessoa, afastando qualquer distinção e segregação por etnia, raça, religião, política, sexo e qualquer outro critério que pudesse separar a população. Em seu artigo 1, há a seguinte previsão: “Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos. São dotados de razão e consciência e devem agir em relação uns aos outros com espírito de fraternidade”.
O sistema igualitário trazido por tal declaração foi de extrema importância, pois unifica o que seria fundamental para uma qualidade de vida digna e de forma igualitária, fazendo com que os países pudessem adotar novos preceitos, focando nas minorias e transformando uma esperança harmônica entreas classes.
Além disso, no texto da Declaração Universal dos Direitos Humanos, em seu artigo 25, prevê que todos tem o direito de assegurar uma vida suficiente, inclusive a saúde e a assistência médica. O respectivo artigo possui a seguinte premissa, in verbis:
1. Todo ser humano tem direito a um padrão de vida capaz de assegurar a si e à sua família saúde, bem-estar, inclusive alimentação, vestuário, habitação, cuidados médicos e os serviços sociais indispensáveis e direito à segurança em caso de desemprego, doença invalidez, viuvez, velhice ou outros casos de perda dos meios de subsistência em circunstâncias fora de seu controle
2. A maternidade e a infância têm direito a cuidados e assistência especiais. Todas as crianças, nascidas dentro ou fora do matrimônio, gozarão da mesma proteção social.
Com o efeito, a Declaração da Organizações Unidas, de 1948, fez com que os Estados Soberanos refletissem sobre o que seria necessário para a população, difundindo direitos fundamentais necessários para adequar aos preceitos publicados.
Entretanto, no Brasil nem a questão “Saúde” foi considerada de responsabilidade estatal. Em tempos
remotos esse tema não era abarcado como principal responsabilidade do Estado, fazendo com a Constituição Federal de 1988, a Constituição Cidadã, ela é considerada como um direito, e tem previsão específica sobre o assunto no artigo 196.
Além da saúde ser considerado em direito, ela não deve abranger somente uma parcela da população, pois ela tem um efeito homogêneo, sendo assim, ela é de natureza extensiva a qualquer pessoa, não devendo, portanto, haver distinções.
É de suma importância ressaltar, que a saúde deve ser tratada como um direito fundamental e um direito social, conforme dispositivo da Constituição em seu artigo 6º, pois o mesmo tem pôr objetivo buscar melhorar a qualidade de vida de forma igualitária.
Diante as eventuais previsões da magna carta de 1988, houve a necessidade de uma regulamentação específica para que as políticas públicas pudessem dispor com mais eficiência o devido cuidado sobre tal instituto. A lei 8080 de 1990 dá a regulamentação correta sobre as especificações de aplicabilidade em relação a saúde, dando origem, ao Sistema Único de Saúde, o SUS. Ela age em consonância com disposições constitucionais e é estabelecida por um conjunto de ações na esfera federal, estadual, municipal, bem como pelas entidades e órgãos da administração indireta devendo, portanto, a gestão ser solidária e participativa entre os entes.
Vislumbra-se, que tal rede engloba o atendimento primário, médio e de alta complexidade, bem como os serviços de cunho de urgência, emergência, assistência farmacêutica, sanitária e ambiental e até mesmo serviços de epidemiologia.
Destarte, o objetivo da Declaração Universal dos Direitos Humanos serve de base para a Constituição Federal de 1988, fazendo com que entre em mais ênfase a qualidade de vida da população e tais concepções enalteça a vida digna e ilumine os pensares humanitários fundamentais, principalmente em relação a saúde, que é fator primordial para a garantia de direitos sociais.
Portanto, no Brasil a saúde deve ser tratada como direito exigível e basilar para a promoção de um Estado Democrático de Direito e ela deve agir em consonância com a recomendação da ONU de 1948, fazendo com que a questão humanitária e primordial de ser humano seja repleta sensibilidade e equiparada para todos os indivíduos.
BIBILOGRAFIA
AMBITO JURÍDICO, Acesso em 27 de outubro de 20202, Disponível em:
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/a-saude-publica-e-o-direito- constitucional-brasileiro/
CONSTITUIÇÃO FEDERAL, Acesso em 27 de outubro de 2020, Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil03/constituiçao/constituiçao.htm
DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS, Acesso em 27 de outubro de 2020,
Disponível em: https://www.oas.org/dil/port/1948%20declara%C3%A7%C3%A3o%20Universal%20dos%20Direi tos%20Humanos.pdf
JURISTAS, Acesso em 29 de outubro de 2020. https://juristas.com.br/foruns/topic/sistema-unico-de-saude-sus-o-que-e/
LEI DOS SUS, Acesso em 29 de outubro de 2020. Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil03/leis/l8080.htm
ORDACGY, André da Silva. Acesso em 29 de outubro de 2020. Disponível em: https://www,ceap-rs.prg.br/wp-content/uploads/2014/02/Direito-Humano-a-saude-oublica.pdf
FONTES:
SITE: UOL – Mundo Educação
https://mundoeducação.uol.com.br/geografia/declação-universal-dos-direitos-humanos.htm
SITE: Governo Federal
https://www.gov.br/mdh/pt-br/assuntos/noticias/2018/desembro/artigo-25deg-direito-a-saude-bem- estar-e-segurança
SITE: Âmbito Jurídico
https://ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-dierito-a-saude-na-constituiçao- federal-de-1988/
SITE: Senado Federal https://www.senado.leg.br/atividade/const/con1988/198806.06.2017/196.asp
REFERÊNCIAS:
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Declaração Universal dos Direitos Humanos https://www.hrw.org/pt/news/2020/03/23/339654
https://www.google.com/amp/s/ambitojuridico.com.br/cadernos/direito-constitucional/o-direito- fundamental-a-saude-dos-direitos-humanos-a-constituiçao-de-1988/amp/

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