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Síntese aula 03

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Tópicos Avançados em Contabilidade – Aula 03 - Redução ao valor recuperável de ativos 
Ao final desta aula, você será capaz de:
1- Reconhecer a mensuração do valor recuperável de ativos;
2- Reconhecer e mensurar a perda por desvalorização;
3- Identificar a unidade geradora de caixa e ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill);
4- Reconhecer a provisão para perdas e a sua reversão.
Introdução
As empresas brasileiras de capital aberto, a partir do exercício de 2010, devem apresentar as suas demonstrações com base nas regras estabelecidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), que estão de acordo com as normas internacionais estabelecidas pelo IASB (International Accounting Standards Board), em um processo denominado de convergência com as regras internacionais.
Com essa convergência, passou a ser exigido, na nossa contabilidade, o teste de recuperabilidade de ativos, também conhecido como impairment test, cujo principal objetivo é determinar se os ativos reconhecidos nas demonstrações contábeis não estão apresentados por valor superior aos benefícios que irão gerar para a empresa.  
ATENÇÃO
O teste de recuperabilidade de ativos está regulado pelo Pronunciamento Técnico CPC nº 01, Revisão 1, do CPC, emitido em agosto de 2010, e deve ser aplicado na contabilização de ajuste para perdas por desvalorização de todos os ativos, exceto aqueles expressamente excluídos pelo referido pronunciamento, a saber:
a) estoques;
b) ativos advindos de  contratos de  construção;
c) ativos fiscais diferidos;
d) ativos advindos de  planos de benefícios a empregados;
e) ativos financeiros;
f) propriedade para investimento que seja mensurada ao valor justo; 
g) ativos biológicos relacionados à atividade agrícola que sejam mensurados ao h) valor justo líquido de despesas de venda;
i) custos de aquisição diferidos e ativos intangíveis advindos de direitos contratuais de companhia de seguros contidos em contrato de seguros; e
j) ativos não circulantes (ou grupos de ativos disponíveis para venda) classificados como mantidos para venda.
Unidade geradora de caixa
Unidade geradora de caixa está definida no Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) como sendo o menor grupo identificável de ativos que gera entradas de caixa, entradas essas que são, em grande parte, independentes das entradas de caixa de outros ativos ou outros grupos de ativos.
Veja o caso de uma empresa de extração mineral que tem uma elevatória de água utilizada para dar suporte às suas atividades de extração. Os equipamentos dessa elevatória podem ser vendidos somente pelo seu valor de sucata e não geram entradas de caixa independentes das entradas de caixa provenientes de outros ativos da mina. 
 Não é possível estimar o valor recuperável da elevatória de água porque seu valor em uso não pode ser determinado e é provavelmente diferente do valor de sucata. Portanto, a empresa deve estimar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual a elevatória de água pertence, isto é, a mina como um todo.
O valor contábil de uma unidade geradora de caixa, conforme previsto no item 76 do Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1):
• deve incluir somente o valor contábil daqueles ativos que podem ser atribuídos diretamente ou alocados em base razoável e consistente à unidade geradora de caixa, e que gerarão as futuras entradas de caixa utilizadas para determinar o valor em uso da unidade geradora de caixa; e
• não deve incluir o valor contábil de qualquer passivo reconhecido, a menos que o valor recuperável da unidade geradora de caixa não possa ser determinado sem se considerar esse passivo.
O ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), que foi obtido na aquisição de um negócio (combinação de negócios), é um ativo que representa benefícios econômicos futuros decorrentes de outros ativos obtidos na combinação de negócios e não são identificados individualmente e não são reconhecidos separadamente. 
Além disso, não tem a capacidade de gerar fluxos de caixa independentemente de outros ativos ou grupos de ativos, e de forma frequente contribui para os fluxos de caixa de diversas unidades geradoras de caixa.
Assim, ele deverá ser alocado, a partir da data da respectiva operação, a cada uma das unidades geradoras de caixa da empresa adquirente, ou a grupos de unidades geradoras de caixa, que deverão se beneficiar com as sinergias decorrentes da operação, mesmo que os outros ativos ou passivos da entidade adquirida não sejam atribuídos a essa mesma unidade ou grupos de unidades.
Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
Os ativos, que foram definidos no Pronunciamento Conceitual Básico como sendo “recursos controlados pela entidade como resultado de eventos passados e do qual se espera que fluam futuros benefícios econômicos para a entidade”, devem ser objeto do teste de recuperabilidade quando apresentarem indícios de estarem desvalorizado. Mas, em muitas situações não conseguimos fazê-lo para um ativo individual e, então, precisamos utilizar o conceito de unidade geradora de caixa.
Assim, na existência de indicação de que um ativo apresenta desvalorização, o seu valor recuperável deve ser objeto de estimativa, enfocando o ativo individualmente. Mas, na impossibilidade de se fazer a estimativa do valor recuperável para  o ativo considerado individualmente, a empresa deve fazer a determinação do valor recuperável para a unidade geradora de caixa à qual o ativo está ligado.
REFLEXÃO
O item 66 do Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) estabelece que:
Se houver qualquer indicação de que um ativo possa estar desvalorizado, o valor recuperável deve ser estimado para o ativo individual. Se não for possível estimar o valor recuperável para o ativo individual, a entidade deve determinar o valor recuperável da unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence (unidade geradora de caixa do ativo).
Identificação de ativo que pode estar desvalorizado
O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede seu valor recuperável e, conforme o Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1), a empresa deve avaliar, ao fim de cada exercício, “se há alguma indicação de que um ativo possa ter sofrido desvalorização. Se houver alguma indicação, a entidade deve estimar o valor recuperável do ativo”.
Esclarece, ainda, em seu item de nº 10, que mesmo não existindo qualquer indicação de redução no valor do ativo, a entidade deve testar (pelo menos) anualmente:
• a redução ao valor recuperável de um ativo intangível com vida útil indefinida ou de um ativo intangível  ainda não disponível para uso;
• o ágio pago por expectativa de rentabilidade futura (goodwill).
A avaliação das indicações de que um ativo possa ter sofrido desvalorização deve ser feita, pela entidade, considerando evidências internas e externas. As evidências internas elencadas no Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) consideram diversos aspectos relacionados aos ativos da empresa, como por exemplo:
• A evidência disponível de obsolescência ou de dano físico de um ativo; 
• As mudanças significativas, com efeito adverso sobre a entidade, ocorreram durante o período, ou devem ocorrer em futuro próximo, na extensão pela qual, ou na maneira na qual, um ativo é ou será utilizado; 
• A evidência disponível, proveniente de relatório interno, que indique que o desempenho econômico de um ativo é ou será pior que o esperado.
Por outro lado, as evidências colhidas externamente à empresa podem ser:
durante o período, o valor de mercado do ativo diminuiu significativamente, mais do que seria de se esperar como resultado da passagem do tempo ou do uso normal;  
mudanças significativas com efeito adverso sobre a entidade ocorreram durante o período, ou ocorrerão em futuro próximo, no ambiente tecnológico, de mercado, econômico ou legal, no qual a entidade opera ou no mercado para o qual o ativo é utilizado;
as taxas de juros de mercado ou outras taxas de mercado de retorno sobre investimentos aumentaram durante o período, e esses aumentos provavelmente afetarão a taxa de desconto utilizada no cálculo do valor em uso de um ativoe diminuirão materialmente o valor recuperável do ativo;
o valor contábil do patrimônio líquido da entidade é maior do que o valor de suas ações no mercado.
Mensuração do valor recuperável
O valor recuperável é definido pelo Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1), em seu item 18, como sendo o “maior valor entre o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo ou de unidade geradora de caixa e o seu valor em uso”. Mas, não necessariamente serão sempre calculados estes dois valores, porque quando calcularmos um deles e este valor calculado for superior ao valor contábil do ativo, não precisaremos calcular o outro.
A estimativa do valor justo líquido de despesas de venda pode ser calculada mesmo em situações na qual não exista um mercado ativo, no qual ele possa ser negociado. Nesse caso, deve-se fazer uma estimativa, que seja confiável, para este valor. Porém, em algumas situações isto não será possível e, então, utilizaremos o valor em uso como seu valor recuperável. Por outro lado, caso não haja razão para se supor que o valor em uso do ativo ultrapasse, de forma relevante, o seu valor justo líquido de despesas de venda, este valor pode ser considerado como seu valor recuperável.
O valor recuperável de um ativo, conforme o item 22 do Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) deve ser determinado para um ativo individual, exceto quando o ativo não gere entradas de caixa relacionadas ao seu uso, de forma contínua, que possam ser consideradas independentes daquelas provenientes de outros ativos ou de grupos de ativos.
Nesse caso, o valor recuperável deve ser determinado para a unidade geradora de caixa à qual o ativo pertence. Lembrando sempre que, se o valor justo líquido de despesas de venda do ativo é superior ao seu valor contábil, não precisaremos determinar o seu valor em uso.
Ativo inatingível com vida útil indefinida
O ativo intangível com vida útil indefinida deve ser submetido ao teste de recuperabilidade, no mínimo, a cada exercício. Assim, havendo ou não alguma indicação de que possa existir redução ao valor recuperável devemos comparar o seu valor contábil com seu valor recuperável.
Valor justo líquido de despesa de venda
O valor justo líquido de despesas de venda de um ativo tem a sua melhor evidência, conforme entendido pelo Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) e expresso em seu item 25, no “preço de contrato de venda firme em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do ativo”. Se, por outro lado, o ativo for negociado em mercado ativo e não houver contrato de venda firme, o valor justo líquido de despesas de venda é o preço de mercado do ativo menos as despesas com a baixa.
EXEMPLO
Como exemplos de despesas com a baixa, podemos lembrar as despesas legais, as despesas com tributos na venda, as despesas com a remoção/retirada do ativo e os gastos que devam ser feitos para deixar o ativo em condição de venda.
SAIBA MAIS
Na inexistência de contrato de venda firme ou, ainda, de mercado ativo para um determinado elemento do ativo, o valor justo líquido de despesas de venda deverá ser obtido com a utilização das informações confiáveis e disponíveis que permita a empresa estimar o valor que se poderia obter, ao término do período que se esta retratando, na baixa do ativo em operação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, após deduzir as despesas com a baixa.
Valor em uso
O valor em uso, definido pelo Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) como sendo “o valor presente de fluxos de caixa futuros esperados que devem advir de um ativo ou de unidade geradora de caixa”, devem ter refletidos no cálculo de seu valor, conforme o item 30 do referido Pronunciamento:
a) estimativa dos fluxos de caixa futuros que a entidade espera obter com esse ativo;  
b) expectativas acerca de possíveis variações no montante ou no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros;
c) valor do dinheiro no tempo, representado pela atual taxa de juros livre de risco;
d) preço pela assunção da incerteza inerente ao ativo (prêmio); e
e) outros fatores, tais como falta de liquidez, que participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, advindos do ativo.
Então, a estimativa do valor de uso do ativo deve envolver as seguintes etapas:
1) estimar o fluxo de caixa derivado do uso contínuo do ativo, bem como, de sua baixa final; e 
2) descontar a valor presente, com a aplicação da taxa de desconto apropriada, esse fluxo de caixa. Assim, o resultado obtido deve refletir os fluxos de caixa futuros esperados, trazidos a valor presente. 
Dentro dessas projeções vamos incluir somente até o período máximo de cinco anos.
Pronunciamento Técnico 01
Item 33: “... As projeções devem abranger, conforme o período máximo de 5 anos, a menos que se justifique, fundamentadamente, um período mais longo.” Mas, quando os ativos (ou unidade geradora de caixa) tiverem uma vida útil remanescente superior a este prazo, o período posterior deve ser determinado com a utilização de uma taxa de crescimento estável ou decrescente, exceto quando for justificável a utilização de uma taxa crescente.
Mas, quando os ativos (ou unidade geradora de caixa) tiverem uma vida útil remanescente superior a este prazo, o período posterior deve ser determinado com a utilização de uma taxa de crescimento estável ou decrescente, exceto quando for justificável a utilização de uma taxa crescente. Porém, essa taxa não deverá “exceder a taxa média de crescimento, de longo prazo, para os produtos, setores de indústria ou país ou países nos quais a entidade opera ou para o mercado no qual o ativo é utilizado, a menos que se justifique, fundamentadamente, uma taxa mais elevada”.
As estimativas do fluxo de caixa futuro, conforme consta do item 39 do Pronunciamento  Técnico CPC 01 (R1), devem incluir:
a) projeções de entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo;
b) projeções de saídas de caixa que são necessariamente incorridas para gerar as entradas de caixa advindas do uso contínuo do ativo (incluindo as saídas de caixa para preparar o ativo para uso) e que podem ser diretamente atribuídas ou alocadas, em base consistente e razoável, ao ativo; e
c)  se houver, fluxos de caixa líquidos a serem recebidos (ou pagos) quando da baixa do ativo ao término de sua vida útil.
Por outro lado, esta estimativa não deve incluir: 
1) fluxo de caixa decorrente de atividades de financiamento; ou 
2) entradas ou saídas de caixa decorrentes de tributos sobre a renda.
A taxa apropriada para o desconto dos fluxos futuros de caixa deve ser a taxa antes dos impostos e que reflita as avaliações atuais de mercado acerca do valor do dinheiro no tempo e daqueles riscos relacionados especificamente ao ativo.
Reconhecimento e mensuração de perda por desvalorização
Naquelas situações onde o valor recuperável de um ativo é inferior ao seu valor contábil, definido como o montante pelo qual o ativo está apresentado nas demonstrações contábeis (balanço patrimonial) depois da efetivação das deduções relacionadas à respectiva depreciação, amortização ou exaustão acumulada e, se for o caso, do ajuste para perdas, este deve ser reduzido ao seu valor recuperável. Essa redução é registrada como uma perda por desvalorização do ativo, reduzindo o valor do mesmo em contrapartida com o resultado do exercício.
Na situação em que o montante estimado para a perda por desvalorização for superior ao valor contábil do ativo, a empresa deverá reconhecer um passivo, apenas naquelas situações em que isto for exigido por outro Pronunciamento Técnico. Naquela situação em que isto não seja determinado por nenhum Pronunciamento Técnico, não deve ser feita a constituição de passivo.
As perdas por desvalorização relacionadas às unidades geradoras de caixa devem ser alocadas para reduzir o valor contábil dos ativos da unidade, ou grupo de unidades, e tratadas como perda por desvalorização dos itens individuais dos ativos, obedecendo à ordem estabelecidano item 104 do Pronunciamento Técnico 1 (R1), apresentado a seguir:
a) primeiramente, para reduzir o valor contábil de qualquer ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill) alocado à unidade geradora de caixa (grupo de unidades); e
b) a seguir, aos outros ativos da unidade (grupo de unidades) proporcionalmente ao valor contábil de cada ativo da unidade (grupo de unidades).
Reversão de perda por desvalorização
Ao fim de cada exercício, deve ser estimado pela empresa, se existe indicação de que a perda por desvalorização, que foi anteriormente reconhecida, exceto aquela referente ao ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), possa ter deixado de existir ou tenha diminuído. No caso de haver tal indicação, deve ser estimado o valor recuperável desse ativo.
O Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1) cita, em seu item 115, alguns exemplos de mudanças nas estimativas, que incluem:
a) mudança na base do valor recuperável (exemplo, se o valor recuperável é baseado no valor justo líquido de despesas de venda ou no valor em uso);
b) se o valor recuperável foi baseado no valor em uso, mudança no montante ou no período previsto de ocorrência de fluxos de caixa futuros estimados ou na taxa de desconto; ou
c) se o valor recuperável foi baseado no valor justo líquido de despesas de venda, mudança na estimativa dos componentes do valor justo líquido de despesas de venda.
No caso da determinação de que houve a recuperação de valor do ativo, decorrente de mudança nas estimativas utilizadas para determinar o valor recuperável do ativo desde a última perda por desvalorização que foi reconhecida, o ativo deve ser aumentado, mediante a reversão da provisão para perdas, que então refletirá o aumento no potencial de serviços estimados desse ativo, pelo uso ou pela venda, desde o momento que a empresa reconheceu perda por desvalorização do ativo.
Divulgação
A empresa, conforme determinado no item 126 do Pronunciamento Técnico CPC 01 (R1), deve divulgar as seguintes informações para cada classe de ativos:
 a) o montante das perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual essas perdas por desvalorização foram incluídas;
b) o montante das reversões de perdas por desvalorização reconhecido no resultado do período e a linha da demonstração do resultado na qual essas reversões foram incluídas;
c) o montante de perdas por desvalorização de ativos reavaliados reconhecido em outros resultados abrangentes durante o período.  
Nesta aula, você:
Os conceitos técnicos relacionados à recuperabilidade de ativos;
A identificação do ativo que pode estar desvalorizado;
Os critérios de mensuração do valor recuperável de ativos;
O reconhecimento e a mensuração da perda por desvalorização;
O entendimento do que é uma unidade geradora de caixa e o ágio por expectativa de rentabilidade futura (goodwill);
O reconhecimento da provisão para perdas por desvalorização de ativos.
A reversão das perdas por desvalorização;
As divulgações concernentes.
1.De acordo com as premissas do CPC 01 (R1) nem sempre é necessário determinar o valor justo líquido de despesas de venda de um ativo e seu valor em uso para efetivar o ajuste ao valor recuperável. Neste contexto, em que situações o CPC recomenda o NÃO reconhecimento da desvalorização do ativo?
Parte superior do formulário
 1) Nos casos em que há perda por obsolescência ou desgaste que influa no valor do ativo.
 2) Se o valor em uso de um ativo exceder o valor justo ou vice-versa.
 3) Se o valor contábil exceder qualquer uma das bases escolhidas como critério de mensuração do ativo.
 4) Quando é necessária a obtenção de nova base para o cálculo do valor recuperável do ativo.
 5) Quando o valor justo líquido de despesas ou o valor em uso de um ativo exceder o seu valor contábil.
Parte inferior do formulário
2.Segundo o CPC 01 (R1) a melhor evidência do valor justo líquido de despesas de venda de um ativo é preço de contrato de venda firme em transação em bases comutativas, entre partes conhecedoras e interessadas, ajustado por despesas adicionais que seriam diretamente atribuíveis à venda do ativo ou se o ativo for negociado em mercado ativo, o valor justo líquido de despesas de venda é o preço de mercado do ativo menos as despesas com a baixa. Estes critérios são definidos com base nas premissas do CPC 00 que determina 4 critérios de mensuração de ativos. A situação especificada do critério em pauta refere-se a:
Parte superior do formulário
 1) Valor Presente
 2) Valor Contábil
 3) Valor Realizável
 4) Custo Histórico
 5) Custo Corrente
Parte inferior do formulário
3.Um dos critérios de mensuração de ativos é o seu valor em uso. Neste contexto, os seguintes elementos devem ser refletidos no cálculo deste valor:
Parte superior do formulário
 1) As estimativas dos fluxos de caixa futuros, inclusive as variações de montante e períodos que a entidade espera obter com esse ativo descontado com base em taxa livre de risco. 
 2) As expectativas de venda do ativo menos as despesas correntes de repasse e baixa, considerando as possíveis variações no montante e no período de ocorrência desses fluxos de caixa futuros. 
 3) O preço de venda, consideradas as despesas de venda e pela assunção prêmio inerente ao ativo.
 4) O valor que o repasse do ativo poderá conferir a entidade em transação comutativa e firme entre partes conhecedoras e interessadas, entre outros fatores.
 5) O valor que os participantes do mercado iriam considerar ao precificar os fluxos de caixa futuros esperados da entidade, mesmo com base incerta e duvidosa.
   
Parte inferior do formulário

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