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SOCIALMENTE DESCOLADO Um Guia de Avaliação Curricular Para Crianças Pequenas Dedicado a muitas crianças com as quais eu tenho trabalhado e com as quais eu tenho aprendido muito. CONTEÚDOS Lista de Atividades Introdução Capítulo 1: Os checklists do socialmente descolado Checklist do socialmente descolado Resumo informativo do checklist do socialmente descolado Capítulo 2: Descrição de habilidades Capítulo 3: Amostra de referências para o PEI (Programa de Ensino Individualizado) Capítulo 4: Estratégias de Ensino Ensino direto Modelagem Ensino baseado em regras Ensino baseado em atividades Currículos disponíveis comercialmente Ensino eventual/adicional Reforço Histórias Sociais Apoios visuais Auto-monitoramento Intervenção mediada em pares Estruturando grupos Capítulo 5: Atividades para o ensino de habilidades sociais Capítulo 6: Coletando dados Capítulo 7: Estudos de casos Caso 1 Caso 2 Apêndice 1: Plano de lições Apêndice 2: Apoios visuais Apêndice 3: Histórias do Social LISTA DE ATIVIDADES ATIVIDADE 1: PATO-PATO-ANIMAL 106 ATIVIDADE 2: ADIVINHA O QUE É DIFERENTE? 107 ATIVIDADE 3: MACACO DEBAIXO DO COBERTOR 108 ATIVIDADE 4: CHARADAS 108 ATIVIDADE 5: QUEM SOU EU? 109 ATIVIDADE 6: OPERADOR 112 ATIVIDADE 7: SIGA AS INSTRUÇÕES DO LÍDER 113 ATIVIDADE 8: ROLE A BOLA 114 ATIVIDADE 9: CONGELA 116 ATIVIDADE 10: RIO DE CHICLETE 117 ATIVIDADE 11: SIMON DIZ 118 ATIVIDADE 12: BOLHAS 119 ATIVIDADE 13: É COM VOCÊ! 120 ATIVIDADE 14: CARETAS 122 ATIVIDADE 15: HISTÓRIA MISTERIOSA 123 ATIVIDADE 16: JOGO DO ALFABETO DO NOME 124 ATIVIDADE 17: INDO PARA A LUA 125 ATIVIDADE 18: QUEBRE-A-CORRENTE 126 ATIVIDADE 19: OLÁ, MEU AMIGO 128 ATIVIDADE 20: TAG DO PINGO 129 ATIVIDADE 21: PASSE O OLHO 130 ATIVIDADE 22: PARCEIRO HOKEY POKEY 131 ATIVIDADE 23: PERGUNTAS SOBRE A TEIA DE ARANHA 132 ATIVIDADE 24: O QUE VOCÊ ACHA? 133 ATIVIDADE 25: WONDERBALL 134 ATIVIDADE 26: 20 PERGUNTAS 135 ATIVIDADE 27: JOGO DA CATEGORIA 136 ATIVIDADE 28: REGRAS DE MISTÉRIO 138 ATIVIDADE 29: CIRCUITO COM OBSTÁCULOS 139 ATIVIDADE 30: COMPARTILHANDO NOTÍCIAS 140 ATIVIDADE 31: EU ESPIO 141 ATIVIDADE 32: UM ELEFANTE 142 ATIVIDADE 33: FILHOS, FILHOS, QUEM VOCÊ VÊ? 144 ATIVIDADE 34: PREENCHA A HISTÓRIA 145 ATIVIDADE 35: PARCEIRO TWISTER 146 ATIVIDADE 36: UMA OLHADINHA PARA QUEM? 147 ATIVIDADE 37: ENCONTRO DE ANIMAIS 148 ATIVIDADE 38: SIGA MEU OLHO 150 ATIVIDADE 39: MOSTRAR E DIZER 151 ATIVIDADE 40: CAMINHADA EM LISTA 153 ATIVIDADE 41: LISTA DE VERIFICAÇÃO 154 ATIVIDADE 42: O LIVRO DO BOM AMIGO 156 ATIVIDADE 43: O LIVRO DE EMOÇÕES 157 ATIVIDADE 44: O LIVRO DE ESPERA 158 ATIVIDADE 45: QUEBRA GELO 159 ATIVIDADE 46: DE QUEM É 160 ATIVIDADE 47: PASSE DE ANIMAS 161 ATIVIDADE 48: CADEIA DE CONVERSA 162 ATIVIDADE 49: NA FLORESTA 163 ATIVIDADE 50: COMO CLASSIFICAR? 165 AGRADECIMENTOS Este manual de habilidades sociais é o resultado de nossos muitos anos de trabalho com crianças com déficits sociais e os incríveis professores e profissionais cuja dedicação é demonstrada através de várias ideias criativas e estratégias de ensino apresentadas neste manual. Gostaríamos de expressar nossa gratidão às várias crianças, professores, profissionais e pais que inspiraram a escrever este manual. É realmente uma bênção passar cada dia ajudando crianças a aprenderem a brincar e interagir umas com as outras, ao mesmo tempo em que ensinam tanto a nós mesmos. Fomos abençoados em trabalhar com tantos profissionais criativos e talentosos que compartilharam suas ideias brilhantes a fim de tornar o ensino de habilidades sociais mais divertidas para crianças. Embora seja impossível agradecer individualmente a todos que contribuíram para este livro, de alguma forma, gostaríamos de reconhecer as seguintes pessoas: Kae Towle, Victoria Willis, Phoebe ForLSey, Daniel Cohen, Katie Perniola, Reiko Shiota, Cristina Ross, Rebecca Maxfield, Eisa DiCarlo-Piskura, Cassandra Marcucci, Kristin Hovis, Barbara Cannon, Jessica Everett e Dan Almeida. Também gostaríamos de agradecer Curt Hagenlocher e Tim Caroll por nos fornecerem supervisão técnica especializada. Estamos extremamente em débito com o DRL, especialmente com Julie Azuma. Somos gratos por sua boa vontade em trabalhar conosco quando lhe apresentamos nossa ideia para esse manual de habilidades sociais e por seu constante encorajamento e gentis empurrões, Também somos a Heather Saunders por seu detalhamento atento na edição do manuscrito e compreensão clara o tipo de livro que estávamos tentando criar. Como iniciantes em escrever um livro, não sabíamos a importância do layout e do design, e somos extremamente gratos a Samantha Yanow por suas incríveis ideias e conhecimento em tornar o conteúdo educacional tão atraente. Não há dúvida de que esse o manual de habilidades nunca teria sido concluído e publicado sem a incrível sabedoria e orientação de Nancy Ferrari. Nancy ajudou a editar o manuscrito, nos conectou com os recursos e pessoas certos, deu conselhos com o design e o layout do livro e ofereceu um constante apoio e encorajamento. Nancy, você é uma dádiva dos céus! Finalmente, gostaríamos de agradecer às nossas famílias: Gostaria especialmente de agradecer ao meu parceiro, Ken Brooks por seu apoio contínuo, entusiasmo e paciência - Jim Meu amor é como um anel que não tem início ou fim": palavras que só podem ser ditas sobre e para minha família tolerante. T.L. e T.Z., sem os quais eu nunca teria tentado. – Christine 1 INTRODUÇÃO Muitas vezes, as crianças com deficiências sociais são deixadas a tropeçar em um mundo confuso de nuances e expectativas sociais, sem regras explícitas e consistentes ou apoio para guiá-las. As deficiências sociais podem apresentar-se de diferentes formas. Uma criança pode demonstrar pouco ou nenhum interesse em outras crianças, podem ter dificuldade em iniciar e/ou sustentar interações, ou podem ter dificuldades em seguir as regras esperadas em grupos ou situações sociais. Em muitos casos, déficits em habilidades sociais podem resultar na introversão da criança, que pode parecer desinteressada em atividades ou interações com outras pessoas. Em outras situações, pode haver uma série de comportamentos difíceis (empurrões, chutar os materiais, colapsos) direcionados a outras crianças, em algumas situações ou ambas as situações. Hoje em dia, escolas, professores e pais frequentemente focam com intensidade nas habilidades acadêmicas das crianças à custa de apropriada atenção às habilidades sociais (muitas delas desenvolvidas a partir de brincadeiras). Essa ênfase é dada tão logo na pré-escola, e essa visão é deficiente por uma série de razões. Primeiro, o sucesso escolar requer uma forte fundação de habilidades sociais. Segundo, se uma criança pode ler e compreender matemática aos cinco anos de idade, mas não pode lidar com situações sociais, tal criança está despreparada para muitas situações nas quais ela precisa interagir e colaborar com outros. Finalmente, habilidades sociais são moeda de uma infância "feliz". Competências sociais pavimentam o caminho para uma criança ter diversão em uma festa de aniversário, resolver conflitos com amigos, sentir-se ouvido, defender-se a si mesmo, e pedir ajuda quando necessário. Poderíamos discutir que, particularmente para crianças menores, o desenvolvimento de habilidades sociais efetivas são tão importantes, ou talvez mais importantes, quanto o sucesso no desempenho escolar. Além do mais, muitas crianças não irão desenvolver a habilidade social necessária a menos que instruções diretas sejam fornecidas. O treinamento de habilidades sociais nas escolas públicas é muitas vezes terrivelmente inadequado. Na maioria das vezes,ele toma a forma de um "grupo pragmático-social" de trinta minutos a uma hora por semana, com a esperança de que essas habilidades generalizem durante a rotina diária escolar. No entanto, para serem bem-sucedidas nesse formato, as crianças precisam de um repertório mínimo de habilidades sociais para trabalharem bem dentro do grupo. Para serem realmente eficazes, os líderes de grupo devem começar com uma avaliação detalhada e precisa das habilidades sociais de cada uma das crianças. Este manual baseia-se nos princípios da Análise de Comportamento Aplicada (ABA) para avaliar e conceitualizar os déficits de habilidades sociais e para projetar intervenções eficazes. Décadas de pesquisas mostram que o ABA, que embasa-se no uso sistemático de procedimentos baseados em evidências para ensinar habilidades e fazer mudanças no comportamento, pode produzir mudanças socialmente válidas e que podem ter um impacto significativo na vida e no funcionamento da criança. O ABA exige que os professores, os terapeutas e os acompanhantes coletem dados regularmente para medir a efetividade da intervenção e para facultar mudanças conscientes e estratégicas para o plano. Quando decompomos amplas áreas do funcionamento social em habilidades concretas, podemos determinar cada um dos pontos fortes e fracos de uma criança. Uma vez que uma situação específica de uma criança tenha sido avaliada, é muito mais fácil para professores e pais priorizarem as habilidades que mais necessitam de intervenção, para desenvolver estratégias para abordá-las e monitorar o sucesso dessas estratégias. Trabalhar em habilidades sociais torna-se menos pesado tanto para os adultos quanto para as crianças envolvidas. Trabalhando em uma ou duas habilidades específicas por meio de oportunidades planejadas e que ocorrem naturalmente, ao decorrer do dia, professores e pais ficam menos sobrecarregados com a perspectiva de trabalhar com as "habilidades sociais". Nós desenvolvemos este manual porque enxergamos que essa abordagem seja tão bem-sucedida para tantas crianças, famílias e professores e porque gostaríamos de servir ainda mais crianças pequenas que sofrem com dificuldades sociais. O propósito deste manual é providenciar avaliação e ferramenta de rastreio, baseadas nos princípios do ABA, para as habilidades sociais de crianças menores, assim como um guia para intervenções. O ensino eficaz e a mudança de comportamento através do ABA baseiam-se no paradigma básico de aprendizagem do "antecedente-comportamento-consequência" (A-C-C), ou "estímulo-resposta-consequência". Isto é, para entender por que certos comportamentos ocorrem, ou quando uma habilidade social está ausente ou deficiente, precisamos examinar o que acontece antes do comportamento (antecedente ou estímulo) e o que acontece após o comportamento (consequência). Para reduzir ou eliminar um comportamento desafiador, precisamos alterar o antecedente e a consequência. De forma similar, para ensinar uma nova habilidade efetivamente, devemos prestar atenção cuidadosa em como ofertamos uma instrução, às condições do ambiente antes que uma habilidade ocorra e em como nós (e os outros) respondemos quando uma criança demonstra tal habilidade. Cada componente pode ter uma variedade de fatores que afetam a ocorrência de uma habilidade ou comportamento. Vamos ver um exemplo usando o paradigma de aprendizado A-B-C para um estímulo e resposta esperados. A B C PESSOA DIZ “OI” CRIANÇA RESPONDE “OI” PESSOA COMEÇA UMA CONVERSA Agora vamos investigar, usando este paradigma, por que uma criança pode não responder quando alguém diz hello. Podem existir vários fatores em cada componente que afetam se a criança exibe a habilidade esperada (ex respondendo "oi"). A B C A PESSOA PODE NÃO TER A ATENÇÃO DA CRIANÇA COMPLETAMENTE. A RESPOSTA VERBAL "OI" PODE NÃO ESTAR ATUALMENTE NO REPERTÓRIO DA CRIANÇA A CRIANÇA PODE NÃO ENCONTRAR INTERAÇÕES SOCIAIS REFORÇANDO E PODE NÃO RESPONDER COM "OI" PARA EVITAR MAIS INTERAÇÃO SOCIAL Compreender o motivo pelo qual uma criança não demonstra uma habilidade social deve orientar a escolha da intervenção. A B C O professor garante que ele tenha total atenção da criança antes de iniciar uma saudação ou outra interação social. O professor deve também trabalhar em aumentar a atenção para si quando outros se aproximarem. Ensinar a resposta verbal "Oi" ou uma resposta física alternativa, como um aceno. Fornecer reforço individualizado para aumentar e sustentar a motivação da criança para responder a uma saudação ou outra iniciação social. Inicialmente, não faça exigências sociais adicionais depois que a criança responder a uma resposta de saudação. Portanto, para ser mais assertivo no ensino de novas habilidades sociais e na aquisição do uso independente da habilidade social por uma criança, precisamos considerar cada componente do paradigma do aprendizado e potencialmente fazer mudanças em cada uma, a fim de que a criança demonstre a habilidade desejada de forma consistente. Este manual enfoca as habilidades sociais que são importantes para uma criança que está se preparando para fazer a transição para o jardim de infância. Este é o momento em que muitas crianças apresentam déficits ou deficiências nas habilidades sociais. Ele é baseado em nossa experiência em ajudar crianças em um programa pré-escolar integrado. Mas as ferramentas e estratégias podem ser aplicadas a crianças com uma série de deficiências em habilidades sociais. Ainda que muitas das intervenções de habilidades sociais descritas no manual ocorram em um ambiente baseado em brincadeiras e num ambiente rico em linguagens, a ferramenta de avaliação em si não se concentra nas habilidades de brincar ou de linguagem. Existem outros bons instrumentos para avaliar essas áreas de habilidades, como a Avaliação de Linguagem Básica e Habilidades de Aprendizagem Revisadas (ABLLS-R) ou o Programa de Avaliação e Colocação de Marcos de Comportamento Verbal (VB-MAPP). A ferramenta de avaliação é fácil de usar. Inclui uma descrição de cada item e uma explicação de sua importância para ajudar a garantir a consistência entre os dois que completam a avaliação e para ajudar os avaliadores menos familiarizados a entender os itens/habilidades. A avaliação pode ser individualizada para incluir habilidades adicionais que um professor, pais ou equipe possam achar ser importante para uma criança em particular ou em um ambiente específico. O manual também inclui um exemplo baseado em critérios objetivos para cada habilidade, para ajudar professores e pais no desenvolvimento de metas em um Programa de Ensino Individualizado (PEI) para a criança. Estratégias específicas de ensino são fornecidas para cada habilidade. Descrevemos cinquenta atividades diferentes que podem servir como contexto para ensinar uma variedade de habilidades sociais diferentes. Também fornecemos planos de ensino detalhados, exemplos de apoio visual e amostras de histórias sociais. A metodologia central do programa é que a intervenção de habilidades sociais ocorre melhor em um ambiente social (por ex. um grupo) dentro de atividades típicas, apropriadas à idade e divertidas. Por fim, oferecemos orientações sobre como medir o progresso de uma criança com habilidades específicas, juntamente com procedimentos específicos de coleta de dados e exemplos de folhas de dados. A seguir, é apresentado um breve resumo de cada seção do manual. CAPÍTULO 1: CHECKLIST DO SOCIALMENTE DESCOLADO O Socially Savvy Checklist é uma avaliação de habilidades sociais que oferece uma forma estruturada para professores ou pais determinarem os pontos fortes da criança e as áreas mais carentes de intervenção. A avaliação é dividida em sete áreas de desenvolvimento social: Participação Conjunta, Jogo Social, Auto-regulação, Social/Emocional,Linguagem Social, Comportamento de Sala de Aula / Grupo e Linguagem Social Não Verbal. Em cada área, identificamos uma série de habilidades específicas que são normalmente ordenadas numa sequência progressiva de desenvolvimento. CAPÍTULO 2: DESCRIÇÃO DE COMPETÊNCIAS Este capítulo fornece uma breve descrição de cada área de avaliação e uma descrição de cada habilidade individual. CAPÍTULO 3: EXEMPLOS DE REFERÊNCIA PARA O PEI – Programa de Ensino Individualizado Este capítulo oferece exemplos baseados nos critérios dos objetivos para cada habilidade para ajudar professores e pais a identificar e articular metas e parâmetros de referência específicos do PEI para uma criança. CAPÍTULO 4: ESTRATÉGIAS DE ENSINO Este capítulo oferece estratégias de ensino específicas para habilidades específicas. Isso inclui considerações gerais sobre habilidades específicas, referências a jogos ou atividades em potencial que sirvam como um contexto para o aprendizado, maneiras de usar histórias sociais ou suportes visuais ou planos detalhados de ensino passo a passo. CAPÍTULO 5: ATIVIDADES PARA ENSINAR COMPETÊNCIAS SOCIAIS Este capítulo fornece cinquenta jogos e atividades específicos que podem servir como um contexto para o ensino de habilidades sociais direcionadas. As instruções incluem habilidades sociais direcionadas para cada atividade, uma descrição detalhada de cada atividade, os materiais necessários e exemplos de suportes visuais, quando apropriado. Também oferecemos ideias sobre como variar ou generalizar a atividade e sugestões úteis. CAPÍTULO 6: AVALIAÇÃO E COLETA DE DADOS Este capítulo oferece ideias específicas sobre como avaliar a criança, incluindo os tipos de dados a coletar, bem como as maneiras mais eficientes de medir esses dados. São oferecidos exemplos de formulários. CAPÍTULO 7: ESTUDOS DE CASOS Para ilustrar o processo, desde a avaliação inicial até a intervenção e a coleta de dados, apresentamos dois estudos de caso com base em uma compilação de crianças para as quais fornecemos intervenção em habilidades sociais envolvendo uma variedade de formatos, incluindo individualmente, duplas e formatos de grupo. APÊNDICE 1: PLANOS DE AULA São fornecidos exemplos de planos de aula para algumas das habilidades sociais direcionadas. APÊNDICE 2: SUPORTES VISUAIS São fornecidos exemplos de suporte visual para algumas atividades e estratégias de intervenção. APÊNDICE 3: HISTÓRIAS SOCIAIS São fornecidos exemplos de histórias sociais para algumas das habilidades sociais direcionadas. A chave para ajudar uma criança a aprender qualquer nova habilidade é fornecer um contexto de aprendizagem que seja visto como agradável, não como "trabalho". Interagir com os outros deve ser uma experiência divertida, e aprender habilidades sociais para crianças que lutam nessa área deve ser divertido. Uma maneira de tornar o aprendizado divertido é fornecer ao adulto, seja um professor ou os pais, uma maneira gerenciável e menos avassaladora de avaliar e ensinar habilidades sociais. Este manual pode servir como um recurso para pais e educadores, para tornar o aprendizado e o ensino de habilidades sociais uma experiência divertida. CAPÍTULO 1: CHECKLIST DO SOCIALMENTE DESCOLADO O Socially Savvy Checklist serve a vários propósitos. Ele identifica os pontos fortes e os desafios das crianças em cada área de habilidades sociais, destaca habilidades específicas que precisam de intervenção e avalia o crescimento de habilidades sociais com o tempo. A lista de verificação está dividida em sete áreas gerais: 1. PARTICIPAÇÃO CONJUNTA: Habilidades que envolvem mostrar interesse ou prazer compartilhados 2. JOGO SOCIAL: Habilidades relacionadas ao envolvimento em vários níveis de brincadeira interativa com outras crianças 3. AUTO-REGULAÇÃO: Habilidades relacionadas à demonstração flexibilidade e capacidade de regular reações comportamentais em resposta a mudanças inesperadas, cometer erros, receber feedback corretivo ou outras situações difíceis 4. SOCIAL / EMOCIONAL: Habilidades relacionadas à identificação e resposta adequada a diferentes emoções em si e nos outros 5. LINGUAGEM SOCIAL: Habilidades relacionadas ao uso da linguagem para responder, iniciar e manter vários níveis de interação social. 6. COMPORTAMENTO DE SALA DE AULA/GRUPO: Habilidades relacionadas ao cumprimento das regras e reação às expectativas de atividades em grupo realizadas por adultos ou que sejam necessárias às atividades em grupo 7. LINGUAGEM SOCIAL NÃO VERBAL: Habilidades relacionadas à leitura e ao uso da comunicação não-verbal como parte das interações sociais. Dentro de cada uma das sete áreas, as habilidades são geralmente consideradas a apresentar, numa ordem progressiva, mas não é necessariamente o caso de todas as habilidades. Em alguns casos, as habilidades que estão mais além de cada área não têm outras habilidades como pré-requisitos que as crianças devem primeiro desenvolver. Deve-se notar que nem sempre existem diferenças claras nas habilidades dessas sete áreas, pois algumas habilidades se sobrepõem às áreas. Uma grande quantidade de recursos foi referenciada no desenvolvimento do Checklist do Socialmente Descolado, com ênfase na identificação de habilidades consideradas importantes para crianças no ambiente pré-escolar. Muitas das intervenções de habilidades sociais descritas no manual adotam uma ambientação baseada em brincadeiras e rica em linguagem; no entanto, a ferramenta de avaliação não concentra-se na habilidade de brincar ou de linguagens, com a expectativa de que outras ferramentas estejam disponíveis para avaliar essas habilidades. O Socially Savvy Checklist pode ser preenchido por um professor, pelos pais ou qualquer pessoa que tenha a compreensão em primeira mão do funcionamento social total de uma criança. A expectativa é que o avaliador que esteja preenchendo Socially Savvy Checklist tenha observado a criança em um ambiente social por pelo menos um período de duas semanas e que as classificações e observações da criança durante esse período. O Socially Savvy Checklist é um sistema de classificação de quatro pontos: 0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. As crianças pequenas participam de uma grande variedade de ambientes sociais e pré-escolares. Reconhecemos que as habilidades sociais críticas variam de acordo com essas ambientações e que as habilidades não identificadas neste checklist podem ser relevantes em outras configurações. Assim, o Socially Savvy Checklist foi projetado para ser modificado para ir ao encontro às necessidades de cada ambiente, criança ou grupo de crianças. No final de cada uma das sete áreas, há espaços para acrescentar habilidades adicionais que sejam necessárias para a criança que está sendo avaliada ou para o ambiente no qual a criança está sendo avaliada. O Socially Savvy Checklist pode ser referenciado e atualizado sempre que necessário para ajudar a avaliar o progresso da criança e para identificar novas habilidades em necessidade de intervenção. As pontuações de uma criança podem ser erradicadas na grade disponibilizada no final deste capitulo para dar uma representação visual do progresso. Cada vez que uma criança é avaliada pelo Checklist do Socialmente Descolado, uma cor diferente de caneta ou lápis deve ser usada para registrar a pontuação da criança no gráfico. Temos designado cores diferentes para cada período de avaliação, mas qualquer cor de caneta ou lápis pode ser usada, desde que as cores usadas sejam diferentes em cada ponto daavaliação e a cor usada para cada ponto da avaliação seja claramente delineada. Por exemplo, na primeira vez em que uma criança é avaliada, um lápis ou uma caneta cinza deve ser usado para o tom na pontuação. A próxima vez em que a criança for avaliada (seja em vários meses ou em um ano), uma caneta preta deve ser usada. Se a criança não tem a habilidade, coloque um ponto colorido ao lado do número correspondente à habilidade na coluna correta. Por exemplo, se a criança tiver Participação Conjunta 2, coloque um ponto colorido ao lado de PC 2. Se a criança marcar 1, 2 ou 3 em uma habilidade particular, colore o mesmo numero de quadrados correspondentes ao número da habilidade (um quadrado para 1, dois quadrados para um 2 e três quadrados para um 3). Na próxima vez que a criança for avaliada, nenhuma mudança deve ser feita nos quadrados que foram anteriormente coloridos, a menos que a criança não esteja mais mostrando essa habilidade no mesmo nível. Se houver um crescimento com uma habilidade específica, o numero apropriado de quadrados adicionais deve ser hachurados para refletir isso. Por exemplo, se uma criança tiver uma pontuação 1 (com um quadrado colorido) na avaliação inicial, mas agora dominou completamente a habilidade, os dois quadrados adicionais devem ser hachurados para que todos os três quadrados sejam preenchidos, o primeiro quadrado com uma cor e o segundo e o terceiro quadrados com uma segunda cor. Assim, o progresso pode ser claramente representado pelas diferente cores. Se por alguma razão o nível de habilidade da criança tiver regredido durante a avaliação contínua, isso será melhor representado por um "X" no quadrado(s) correspondente(s), usando a cor designada para período de avaliação. Em algumas situações, é útil providenciar um relatório informativo quando o Socially Savvy Checklist estiver concluído. Um modelo de relatório é fornecido ao final deste capitulo. Usando este formato de relatório, se uma criança receber uma pontuação 0, a habilidade é indicada como "Ainda Não No Repertório", colocando um "X" naquela coluna. Se a criança recebe uma pontuação 1 ou 2, a habilidade indicada como "Aquisição Emergente", colocando um" X nessa coluna. De maneira semelhante, se a criança receber uma pontuação 3, um "X" é colocado na coluna "Dominado" próximo da habilidade correspondente. Se uma criança recebe a pontuação de "N/A", não é marcado no relatório. SOCIALLY SAVVY CHECKLIST Para cada item, use a escala de classificação seguinte para indicar a força de cada habilidade. A classificação deve ser baseada na observação direta da criança em pequeno e grande grupo de situações sociais. O avaliador completando o Socially Savvy Checklist deve ter observado a criança em um contexto social por pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas em observações da criança neste ambiente. Sistema de Pontuação: 0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. PARTICIPAÇÃO CONJUNTA 1 2 3 4 PC 1 Orienta-se ( ex.: olha ou produz uma resposta relativa) quando um objeto é apresentado PC 2 Repete o próprio comportamento para manter a interação social PC 3 Repete a ação com um brinquedo para manter a interação social PC 4 Usa o olhar fixo para manter a interação social (ex.: olha diretamente para o rosto de outra pessoa por pelo menos um segundo múltiplas vezes durante a interação) PC 5 Segue apontamentos ou gestos para objetos PC 6 Segue o olhar fixo em objetos PC 7 Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse PC 8 Aponta para objetos e faz contato visual para compartilhar interesse PC 9 Comenta sobre o que ela ou outros estão fazendo (ex.: “Estou (ação)”) OBSERVAÇÃO DATA AVALIADOR CONTEXTO(S) DA AVALIAÇÃO DURAÇÃO DA OBSERVAÇÃO(ÔES) 1 2 3 4 BRINCADEIRA SOCIAL 1 2 3 4 JS 1 Engaja-se em jogos sociais interativos (ex.: Achooou!, cócegas) JS 2 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças) JS 3 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs) JS 4 Compartilha brinquedos/materiais (ex.: permite que outros brinquem com os brinquedos , dá materiais quando solicitado) JS 5 Brinca cooperativamente (dá e recebe direções dos pares) de cinco a dez minutos com brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças) JS 6 Brinca cooperativamente (dá e recebe direções de seus pares) por cinco a dez minutos com brinquedo de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs) JS 7 Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o jogo JS 8 Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade (ex.: Pato-pato-animal, Quebre-a-corrente) JS 9 Para a ação quando solicitado pelo colega JS 10 Termina brincadeiras/jogos estruturados com pares apropriadamente JS 11 Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta, verbal e não verbalmente, de três a cinco ações (ex.: restaurante, doutor, bombeiro) JS 12 Trocam brinquedos/materiais (ex.: participa em negociações para trocar tintas durante um projeto artístico) JS 13 Convida o colega para brincar numa brincadeira preferida JS 14 Se aproxima dos pares e apropriadamente se junta a eles em atividades em andamento JS 15 Aceita um convite para brincar numa atividade da escolha do colega JS 16 Aceita perder o jogo ou ser retirado JS 17 Permanece apropriadamente engajado durante momentos não-estruturados (ex.: vai para outra atividade uma vez que completa a primeira; entra em brincadeiras próprias para a idade) JS 18 Segue as ideias dos outros para mudanças na brincadeira e sustenta as mudanças durante brincadeiras de objetivos abertos (ex.: mudanças em no esquema/cenário da brincadeira) JS 19 Desempenha brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X JS 20 Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas dos pares JS 21 Planeja o esquema da brincadeira com um colega e o segue (ex.: decide construir uma casa de blocos e então a constrói) JS 22 Identifica crianças que são suas amigas e pode dar uma simples explicação por quê JS 23 Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos seus JS 24 Ganha sem comentários/gestos para contar vantagem AUTO-REGULAÇÃO 1 2 3 4 AR 1 Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades AR 2 Lida apropriadamente com pedidos negados AR 3 Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar AR 4 Responde às estratégias relaxantes propostas por um adulto AR 5 Identifica quando está chateado/frustrado e apropriadamente pede por uma pausa ou por uma atividade relaxante AR 6 Segue as expectativas da classe e demonstra flexibilidade durante as transições AR 7 Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado AR 8 Demonstra flexibilidade quando suas atividades preferidas são interrompidas AR 9 Responde a feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis AR 10 Responde a erros feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis AR 11 Demonstra consciência do seuespaço e do espaço dos outros (ex.: não pisando no pé dos outros quando anda numa linha, não tumultuando o espaço num círculo, mantendo um braço de distância quando interage com outros) AR 12 Modifica seu comportamento em resposta aos feedbacks AR 13 Usa palavras e tom de voz apropriados para rejeitar solicitações dos outros AR 14 Defende a si mesmo (ex.: “Eu não tenho um”, “Eu não consigo ver”, “Por favor, mexa-se”, “Pare”), sem exibir comportamentos desafiadores (ex.: bullying, provocações, agressão) AR 15 Pedem ajuda durante atividades novas ou desafiadoras AR 16 Espera por ajuda, para um item requisitado, ou quando orientado por até um minuto sem apresentar comportamento desafiador AR 17 Evita insistir num tópico ou questão AR 18 Usa um nível e tom coloquial quando fala SOCIAL/EMOCIONAL 1 2 3 4 SE 1 Reconhece emoções nos outros e em si mesmo (ex.: feliz,triste) SE 2 Dá uma explicação simples para o estado emocional próprio e dos outros (ex.: feliz, triste) quando solicitado SE 3 Mostra empatia para com outros (ex.: diz “Você está bem?” para o colega que cai no playground; abraça um colega que está chorando) SE 4 Expressa emoções negativas sem apresentar comportamentos desafiadores SE 5 Expressa um nível apropriado de entusiasmo quanto às ações e pertences dos outros SE 6 Antecipa como um colega deve responder ao seu comportamento (ex.: chutar uma torre deve deixar o colega bravo; ajudar o colega o deixa feliz) e responde de acordo. LINGUAGEM SOCIAL 1 2 3 4 LS 1 Responde a saudações/despedidas LS 2 Segue direcionamentos envolvendo adultos identificados ou pares LS 3 Inicia saudações/despedidas LS 4 Aborda pares pelo nome LS 5 Responde a perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos animais de estimação) LS 6 Faz perguntas sociais (ex.: nome, idade, nomes da família, nomes dos animais de estimação) LS 7 Faz perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada pelos outros (ex.: nome de um objeto, localização de um objeto, quem tem uma determinada coisa) LS 8 Solicita atenção (ex.: “Olha o que eu fiz”, “Olha como eu pulo longe”) LS 9 Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente (ex.: chama pelo nome, bate no ombro) LS 10 Responde a iniciativas dos outros LS 11 Responde a questões sobre atividades em andamento LS 12 Compartilha informações sobre si mesmo, familiares e eventos importantes (ex.: dia de aula, férias, eventos familiares) LS 13 Responde a mais do que cinco questões sobre um tópico preferido LS 14 Faz comentários recíprocos (ex.: a criança responde para o colega: “Eu também gosto daquele filme!”, “Eu não tenho esse, eu tenho este aqui”) LS 15 Compartilha informações sobre o passado imediato ou eventos futuros LS 16 Responde perguntas, faz perguntas, ou faz comentários para manter a conversação de três a quatro trocas LS 17 Responde apropriadamente quando um colega troca o tópico LS 18 Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala LS 19 Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve LS 20 Fala usando frases educadas (ex.: “Por favor”, “Obrigado”, “Desculpe”, “Com licença”, “De nada”) LS 21 Aceita pessoas que são diferentes (ex.: não faz comentários negativos) LS 22 Busca reparar ou esclarecer crises em interações sociais LS 23 Conversa sobre tópicos apropriados para a idade (ex.: fala sobre tópicos similares e de interesse dos pares) LS 24 Usa linguagem/introdução de tópicos contextualmente apropriados COMPORTAMENTO DE SALA DE AULA/GRUPO 1 2 3 4 CG 1 Segue o programa e regras da sala (incluindo regras do playgroung) CG 2 Segue direcionamentos verbais como parte da rotina ou atividades (ex.: pegar materiais, recolher o almoço) CG 3 Reconhece os seus pertences, dos outros e do grupo CG 4 Guarda brinquedos/materiais nos locais designados CG 5 Responde ao professor pelo olhar ou vindo quando lhe é dada uma orientação direta ou indireta CG 6 Imita um par que esteja guiando numa canção/atividade (ex.: “Simon diz”) CG 7 Responde a uma dica indireta (ex.: “Onde estão seus amigos?” quando a criança precisa entrar na fila CG 8 Usa os equipamentos do playground apropriadamente CG 9 Ajuda os outros, tanto espontaneamente quanto quando lhe é solicitado CG 10 Permanece no seu lugar dentro no grupo até que seja chamado pelo professor (ex.: ficando no assento até ser chamado para formar a fila CG 11 Prepara-se para atividades identificando áreas/materiais (ex.: cadeira, casaco) CG 12 Segue as orientações durante novas atividades CG 13 Dá as direções durante novas atividades CG 14 Mantém-se no lugar quando anda em fila e mantém o ritmo do grupo CG 15 Repete palavras/gestos de uma canção, livro ou atividade de uma brincadeira CG 16 Aceita que alguns colegas podem seguir regras e programas diferentes CG 17 Pede permissão para usar o que e dos outros CG 18 Participa em grupos pequenos, com um professor líder e em atividades práticas por pelo menos dez minutos CG 19 Senta quieto em círculo por pelo menos dez minutos CG 20 Participa em grupos pequenos, em atividades de escuta lideradas pelo professor por pelo menos dez minutos. CG 21 Responde junto com o grupo à atividade liderada pelo professor ou colega CG 22 Segue direcionamentos verbais básicos em dois ou três passos em um grupo CG 23 Passa itens aos pares (ex.: passa materiais, alterna sua vez olhando para objetos compartilhados e passa para a próxima pessoa) LINGUAGEM SOCIAL NÃO VERBAL 1 2 3 4 NV 1 É recíproco em interações não verbais (ex.: toques de mão como “high five” e “toca aí”, acenar, fazer jóia, sorrir) NV 2 Inicia interações não verbais (ex.: toques de mão como “high five” e “toca aí”, acenar, fazer jóia, sorrir) com os adultos apropriados e seus pares NV 3 Identifica ações básicas sem palavras (ex.: charadas) NV 4 Demonstra um nível apropriado de afeição baseada em histórias, relacionamentos e familiaridade com a pessoa (ex.: abraça os pais, faz high five com os amigos, não inicia com pessoas não familiares NV 5 Segue gestos básicos e estímulos não verbais (ex.: para quando as pessoas erguem a mão, anda quando a pessoa move a mão) NV 6 Modifica o próprio comportamento baseado na linguagem corporal, ações ou olhar de outros 1 2 3 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 LIGUAGEM SOCIAL 1 2 3 24 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 BRINCADEIRA SOCIAL 1 2 3 23 22 21 20 19 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 COMPORTAMEN TO DE SALA DE AULA/ EM GRUPO 1 2 3 18 17 16 15 14 13 12 11 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 AUTO-REGUL AÇÃO 1 2 3 9 8 7 6 5 4 3 2 1 PARTICIPAÇÃO CONJUNTA 1 2 3 6 5 4 3 2 1 NÃO VERBAL 1 2 3 6 54 3 2 1 SOCIAL/ EMOCIONAL OBSERVAÇÃO DATA AVALIADOR CONTEXTO(S) DA AVALIAÇÃO DURAÇÃO DA OBSERVAÇÃO(ÔES) 1 2 3 4 SOCIALLY SAVVY CHECKLIST - RELATÓRIO RESUMIDO Criança: Idade: Data de Avaliação: Avaliador: O Socially Savvy Checklist avalia as habilidades sociais de crianças da pré-escola e de ensino primário. Ele fornece uma imagem das habilidades sociais da criança em uma variedade de áreas, especificamente Participação Conjunta, Brincadeira Social, Auto-regulação, Social/Emocional, Linguagem Social, Comportamento de Sala/Grupo, e Linguagem Social Não Verbal. Habilidades específicas são identificadas dentro das sete áreas para um total de 127 habilidades sociais separadas. Dentro de cada seção, as habilidades geralmente se movem de mais simples para mais complexas e estão na ordem em que uma criança em típico desenvolvimento deve dominá-las. Em casa seção, as habilidades de menores números são mais simples ou podem ser pré-requisitos para habilidades posteriores. Qualquer pessoa com uma experiência primária ou com entendimento geral do funcionamento social de uma criança pode completar o Socially Savvy Checklist – isto inclui professores e pais, mas não se limita a eles. O avaliador deve ter avaliado a criança em um ambiente social por pelo menos um período de duas semanas e as classificações devem ser baseadas nas observações da criança neste ambiente. O Socially Savvy Checklist consiste em um sistema de classificação de quatro pontos: 0 = raramente ou nunca demonstra essa habilidade. 1 = demonstra essa habilidade, mas apenas em poucas ocasiões; 2 = pode demonstrar essa habilidade, mas não o faz de maneira consistente; 3 = demonstra consistentemente essa habilidade; e N/A = não se aplica devido ao ambiente ou porque a criança compensa de outras maneiras. Para o propósito de completar o relatório, habilidades que recebam uma classificação de 1 ou 2 são combinadas dentro da categoria de Aquisição Emergente, pontuação de 3 é Dominada, e a pontuação de 0 é Não Ainda no Repertório. O Socially Savvy Checklist ajuda a identificar as forças específicas e os desafios de uma criança. Ao avaliar estas áreas gerais e habilidades sociais específicas com refinamento, professores e pais podem priorizar as áreas em maior necessidade de intervenção. PARTICIPAÇÃO CONJUNTA HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO PC 1 Orienta-se (ex.: olha ou produz uma resposta relativa) quando um objeto é apresentado PC 2 Repete o próprio comportamento para manter a interação social PC 3 Repete a ação com um brinquedo para manter a interação social PC 4 Usa o olhar para manter a interação social PC 5 Segue apontamentos ou gestos para objetos PC 6 Segue o olhar fixo em objetos PC 7 Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse PC 8 Aponta para objetos e faz contato visual para compartilhar interesse PC 9 Comenta sobre o que ela ou outros estão fazendo BRINCADEIRA SOCIAL HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO JS 1 Engaja-se em jogos sociais interativos JS 2 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos fechados JS 3 Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos abertos JS 4 Compartilha brinquedos/materiais JS 5 Brinca cooperativamente de cinco a dez minutos com brinquedos de objetivos fechados JS 6 Brinca cooperativamente de cinco a dez minutos com brinquedos de objetivos abertos JS 7 Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o jogo JS 8 Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade JS 9 Para a ação quando solicitado pelo colega JS 10 Termina brincadeiras/jogos estruturados com pares apropriadamente JS 11 Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta, verbal e não verbalmente, de três a cinco ações JS 12 Trocam brinquedos/materiais JS 13 Convida o colega para brincar numa brincadeira preferida JS 14 Se aproxima dos pares e apropriadamente se junta a eles em atividades em andamento JS 15 Aceita um convite para brincar numa atividade da escolha do colega JS 16 Aceita perder o jogo ou ser retirado JS 17 Permanece apropriadamente engajado durante momentos não-estruturados JS 18 Segue as ideias dos outros para mudanças na brincadeira e sustenta as mudanças durante brincadeiras de objetivos abertos JS 19 Desempenha brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X JS 20 Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas dos pares JS 21 Planeja o esquema da brincadeira com um colega e o segue JS 22 Identifica crianças que são suas amigas e pode dar uma simples explicação por quê JS 23 Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos seus JS 24 Ganha sem comentários/gestos para contar vantagem AUTO-REGULAÇÃO HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO AR 1 Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades AR 2 Lida apropriadamente com pedidos negados AR 3 Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar AR 4 Responde às estratégias relaxantes propostas por um adulto AR 5 Identifica quando está chateado/frustrado e apropriadamente pede por uma pausa ou por uma atividade relaxante AR 6 Segue as expectativas da classe e demonstra flexibilidade durante as transições AR 7 Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado AR 8 Demonstra flexibilidade quando suas atividades preferidas são interrompidas AR 9 Responde a feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis AR 10 Responde a erros feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis AR 11 Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros AR 12 Modifica seu comportamento em resposta aos feedback AR 13 Usa palavras e tom de voz apropriados para rejeitar solicitações dos outros AR 14 Defende a si mesmo sem exibir comportamentos desafiadores AR 15 Pedem ajuda durante atividades novas ou desafiadoras AR 16 Espera por ajuda, para um item requisitado, ou quando orientado por até um minuto sem apresentar comportamento desafiador AR 17 Evita insistir num tópico ou questão AR 18 Usa um nível e tom coloquial quando fala SOCIAL/EMOCIONAL LINGUAGEM SOCIAL HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO LS 1 Responde a saudações/despedidas LS 2 Segue direcionamentos envolvendo adultos identificados ou pares LS 3 Inicia saudações/despedidas LS 4 Aborda pares pelo nome LS 5 Responde a perguntas sociais LS 6 Faz perguntas sociais LS 7 Faz perguntas concretas sobre um item ou informação compartilhada pelos outros LS 8 Solicita atenção LS 9 Ganha a atenção do ouvinte apropriadamente HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO SE 1 Reconhece emoções nos outros e em si mesmo SE 2 Dá uma explicação simples para o estado emocional próprio e dos outros quando solicitado SE 3 Mostra empatia para com outros SE 4 Expressa emoções negativas sem apresentar comportamentos desafiadores SE 5 Expressa um nível apropriado de entusiasmo quanto àsações e pertences dos outros SE 6 Antecipa como um colega deve responder ao seu comportamento LS 10 Responde a iniciativas dos outros LS 11 Responde a questões sobre atividades em andamento LS 12 Compartilha informações sobre si mesmo, familiares e eventos importantes LS 13 Responde a mais do que cinco questões sobre um tópico preferido LS 14 Faz comentários recíprocos LS 15 Compartilha informações sobre o passado imediato ou eventos futuros LS 16 Responde perguntas, faz perguntas, ou faz comentários para manter a conversação de três a quatro trocas LS 17 Responde apropriadamente quando um colega troca o tópico LS 18 Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando fala LS 19 Direciona o corpo e o olhar na direção do parceiro social quando ouve LS 20 Fala usando frases educadas LS 21 Aceita pessoas que são diferentes (ex.: não faz comentários negativos) LS 22 Busca reparar ou esclarecer crises em interações sociais LS 23 Conversas sobre tópicos apropriados para a idade LS 24 Usa linguagem/introdução de tópicos contextualmente apropriados COMPORTAMENTO DE SALA DE AULA/GRUPO HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO CG 1 Segue o programa e regras da sala CG 2 Segue direcionamentos verbais como parte da rotina ou atividades CG 3 Reconhece os seus pertences, dos outros e do grupo CG 4 Guarda brinquedos/materiais nos locais designados CG 5 Responde ao professor pelo olhar ou vindo quando lhe é dada uma orientação direta ou indireta CG 6 Imita um par que esteja guiando numa canção/atividade CG 7 Responde a uma dica indireta CG 8 Usa os equipamentos do playground apropriadamente CG 9 Ajuda os outros, tanto espontaneamente quanto quando lhe é solicitado CG 10 Permanece no seu lugar dentro no grupo até que seja chamado pelo professor CG 11 Prepara-se para atividades identificando áreas/materiais CG 12 Segue as orientações durante novas atividades CG 13 Dá as direções durante novas atividades CG 14 Mantém-se no lugar quando anda em fila e mantém o ritmo do grupo CG 15 Repete palavras/gestos de uma canção, livro ou atividade de uma brincadeira CG 16 Aceita que alguns colegas podem seguir regras e programas diferentes CG 17 Pede permissão para usar o que e dos outros CG 18 Participa em grupos pequenos, com um professor líder e em atividades práticas por pelo menos dez minutos CG 19 Senta quieto em círculo por pelo menos dez minutos CG 20 Participa em grupos pequenos, em atividades de escuta lideradas pelo professor por pelo menos dez minutos. CG 21 Responde junto com o grupo à atividade liderada pelo professor ou colega CG 22 Segue direcionamentos verbais básicos em dois ou três passos em um grupo CG 23 Passa itens aos pares LINGUAGEM SOCIAL NÃO VERBAL HABILIDADE DOMINADA EM AQUISIÇÃO EMERGENTE NÃO AINDA NO REPERTÓRIO NV 1 É recíproco em interações não verbais NV 2 Inicia interações não verbais com os adultos apropriados e seus pares NV 3 Identifica ações básicas sem palavras NV 4 Demonstra um nível apropriado de afeição baseada em histórias, relacionamentos e familiaridade com a pessoa NV 5 Segue gestos básicos e estímulos não verbais NV 6 Modifica o próprio comportamento baseado na linguagem corporal, ações ou olhar de outros CAPÍTULO 2: DESCRIÇÃO DAS HABILIDADES Este adendo ao Socially Savvy Checklist fornece uma breve descrição quanto à intenção e importância de cada habilidade identificada. Tendo uma compreensão claramente definida de cada habilidade é critico para uma avaliação precisa. Em nossa experiência, quando o checklist não é claro, o avaliador pode não pontuar um item ou pode pontuá-lo incorretamente. Nos também detectamos que isso pode levar a variações na pontuação de um mesmo item pelos avaliadores porque eles podem interpretar o item de formas diferentes. As seguintes descrições para as determinadas atividades deve ajudar a limitar potenciais inconsistências ao completar o Checklist do Socialmente Descolado. Isso é especialmente importante para pais e outros indivíduos que podem estar menos familiarizados com as habilidades sociais e sua significância. Essa descrição dos itens pode também ajudar os profissionais a explicarem o os resultados do Socially Savvy Checklist aos pais e para outros profissionais. PARTICIPAÇÃO CONJUNTA PC 1. Orienta-se (ex.: procure ou faça uma pergunta relativa) quando um objeto é apresentado. Isto é uma habilidade conjunta bastante básica que tipicamente crianças em desenvolvimento demonstram geralmente aos 3-6 meses de idade. Esta habilidade não requer necessariamente que a criança olhe para a pessoa apresentando o objeto, mas que simplesmente olhe e se oriente na direção do objeto que é apresentado. PC 2. Repete o próprio comportamento para manter a interação social Esta habilidade social bastante básica requer que a criança repita ou continue um comportamento específico que resulte em atenção social vinda de outra pessoa. Por exemplo, após obter a atenção social por exibir um comportamento (ex.: bater palmas, bater um brinquedo numa mesa, ou fazer um certo som), a criança repete a ação na expectativa de uma resposta de outra pessoa. A criança pode também fisicamente guiar a outra pessoa a continuar o comportamento delas, talvez pegando as mãos da outra pessoa e as colocando para bater palmas. Isso normalmente acontece entre 4-8 meses. PC 3. Repita uma ação com um brinquedo para manter a interação social Essa ação é similar à PC2, porém requer que a criança repita ou continue uma ação com um brinquedo que resulte em atenção social de outra pessoa. Por exemplo, após receber atenção social ao exibir uma ação com um brinquedo (ex.: tocando um tambor ou apertando um botão de um brinquedo), a criança repete a ação na expectativa de uma resposta de outra pessoa. Isso também acontece normalmente entre 4-8 meses de idade. PC 4. Usa o olhar para manter a interação social (isto é, olha diretamente para o rosto da outra pessoa por pelo menos um minuto múltiplas vezes durante todo o tempo da interação). Esta habilidade requer que a criança olhe para outra pessoa para comunicar que ela quer uma interação social ou atividade para continuar. Por exemplo, a criança deve olhar na direção do adulto para continuar uma brincadeira de esconde-esconde ou para deixar um adulto saber que ele quer um outro empurrão num balanço. Contato visual deve também ser mantido com a repetição de certos comportamentos ou brincadeiras ou com resposta à apresentação de um objeto ou materiais. Durante interações sociais mais complexas, esta habilidade envolve a sustentação do contato visual da criança durantes brincadeiras interativas ou conversação. Isso normalmente acontece entre 3-6 meses de idade. PC 5. Segue apontamento ou gestos para objetos Uma criança com esta habilidade vai seguir o apontamento ou gesto para olhar na direção de um objeto ou área. Por exemplo, se uma pessoa aponta na direção do céu e diz "Olha", a criança vai olhar para o céu para ver um avião. Isso normalmente acontece entre 6-9 meses. PC 6. Acompanha o olhar fixo em um objeto Similar ao PC 5, exceto pela expectativa de que a criança siga o olhar fixo de uma outra pessoa a um objeto. Por exemplo quando uma pessoa demonstra entusiasmo e olha na direção de alguma coisa, a criança olha na mesma direção (ex.: a pessoa diz "Oh, não!" e olha embaixo da mesa, e a criança também olha embaixo da mesa). Isso também acontece normalmente entre 6-9 meses de idade. PC 7.Mostra outros objetos e faz contato visual para compartilhar interesse Esta Participação Conjunta mais avançada requer que a criança traga objetos para outra pessoa pareada olhando para a pessoa. Esta habilidade também requer que a criança tenha certeza de que a outra pessoa possa ver o objeto. A criança pode ou não pode combinar linguagem verbal com esta interação. Esta habilidade pode ser difícil para crianças que não pareçam interessadas em compartilhar (isto é, a atenção que é uma típica consquência deste tipo de interação pode não ser reforçada pela criança). Isso acontece normalmente entre 9-12 meses de idade. PC 8. Aponta para objetos e faz contato visual para compartilhar interesse Esta habilidade é similar à PC 7, e requer que a criança aponte para um objeto, em par com olhar para a pessoa. A criança pode ou não pode combinar linguagem verbal com esta interação. . Esta habilidade pode ser difícil para crianças que não estejam motivadas em compartilhar (ou seja, a atenção que é uma típica consquência deste tipo de interação pode não ser reforçada pela criança). Isso pode também acontecer por volta dos 9-12 meses de idade. PC 9. Comenta sobre o que ela mesma ou outros estão fazendo (ex.: "Eu estou (ação)") Esta habilidade requer que a criança participe do seu próprio comportamento e de outras pessoas no ambiente para fazer comentários que sejam claramente direcionados a outras pessoas no ambiente. Assim como PC 7 e PC 8, essa habilidade requer que a criança seja motivada pela resposta social recíproca que ocorre quando a criança faz um comentário. Esta habilidade se desenvolve tipicamente por volta dos 24-27 meses de idade. BRINCADEIRAS SOCIAIS (SOCIAL PLAY - SP) JS 1. Engaja-se em jogos sociais interativos (ex.: achoooou!, cócegas) Esta forma básica de brincadeira social começa tipicamente por volta dos 8-9 meses de idade. Uma criança demonstra engajamento estabelecendo um olhar de expectativa, demonstrando sinais de excitação, ou indicando verbal ou não verbalmente que ela quer mais. JS 2. Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças) Um dos primeiros passos na intenção da interação com pares é a criança se manter em proximidade com os pares, brincando com brinquedos similares. As crianças normalmente se saem melhor com brinquedos de objetivos fechados primeiro. Não há, necessariamente, a expectativa de que a criança interaja com as outras crianças, mas simplesmente que brinque em proximidade com um colega ou pares com brinquedos e materiais similares. Isso normalmente acontece por volta dos 27-30 meses de idade. JS 3. Brinca paralelamente por cinco a dez minutos, próximo aos pares, com brinquedos de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs) Similar à JS2, exceto que a expectativa é de que a criança brinque paralelamente com pares em atividades com objetivos abertos. Não há, necessariamente, a expectativa de que a criança interaja com as outras crianças, mas simplesmente que brinque em proximidade com um colega ou pares com brinquedos e materiais similares. Isso normalmente acontece também por volta dos 27-30 meses de idade. JS 4. Compartilha brinquedos/materiais (ex.: permite que outros brinquem com os brinquedos, dá materiais quando solicitado) Estas habilidades envolvem a criança oferecendo brinquedos para outras crianças, compartilhando brinquedos quando solicitado, e/ou permitindo que outras crianças brinquem com seus brinquedos pessoais ou com seus brinquedos mais preferidos. O maior desafio para muitas crianças é permitir que outras crianças brinquem com brinquedos com os quais as crianças mostram um grande interesse. Conforme as crianças alcançam os 4 anos, elas começam a compartilhar mais prontamente. JS 5. Brinca cooperativamente (dá e recebe direções dos pares) de cinco a dez minutos com brinquedos de objetivos fechados (ex.: quebra-cabeças, jogos de peças) Uma vez que a criança está brincando consistentemente paralela a outras crianças, o próximo objetivo é que a criança brinque cooperativamente em atividades de objetivos fechados. Por exemplo: a criança irá construir um quebra-cabeças com um par, alternando sua vez, dando e seguindo direções para encaixar as peças? Esta forma de brincar ocorre entre crianças com 5 anos ou mais. JS 6. Brinca cooperativamente (dá e recebe direções de seus pares) de cinco a dez minutos com brinquedos de objetivos abertos (ex.: blocos, caminhões, LEGOs) Este é similar ao JS5, exceto que a expectativa é de que a criança brinque cooperativamente com pares em atividades de objetivos abertos. Para esta habilidade a expectativa ainda é de que a criança brinque cooperativamente com brinquedos manipuláveis, mais do que com brinquedos que simulem natureza. Isto pode envolver duas crianças trabalhando juntas para construir uma estrutura com blocos ou LEGOs. Este tipo de brincadeira ocorre mais comumente com crianças de 5 anos ou mais. JS 7. Alterna sua vez como parte de um jogo estruturado e mantém a atenção até completar o jogo É importante lembrar que a habilidade de alternar a vez não é tão simples quanto dizer "Minha vez"/ "Sua vez", mas seguir o jogo e jogar sua vez no tempo apropriado, passar as peças ou materiais do jogo quando apropriado, e esperar enquanto a vez do outro se completa. No começo, jogos de passar a vez não precisam envolver interações verbais. Jogos simples de passar a vez podem começar tão logo aos 24 meses de idade; de todo modo, dependendo da complexidade do jogo e do número de jogadores, espere trabalhar no jogo de passar a vez por um longo tempo. É mais comum trabalhar bem em jogo de passar a vez quando a criança tem 5 anos de idade. JS 8. Brinca em jogos externos em grupo até a conclusão da atividade (ex.: Pato-pato-animal, Quebre-a-corrente) Esta brincadeira tradicional envolve pelo menos cinco ou seis crianças. As crianças devem ser capazes de sustentar sua atenção e seguir as regras do jogo. Como em JS7, jogos externos podem envolver a criança assumindo sua vez quando apropriado, interagindo ou compartilhando materiais, e esperando outra criança para ter a sua vez. Este é um tipo mais complicado de jogo de passar a vez e normalmente deve ser orientado quando depois que a criança seja capaz de assumir sua vez em jogos e atividades mais simples. JS 9. Para a ação quando solicitado pelo colega Crianças podem ter dificuldade para parar uma variedade de comportamentos quando solicitado e as razões podem variar (por ex.: elas não entendem a orientação ou o comportamento é reforçado por atenção negativa). Uma criança que tiver dominado esta habilidade irá parar um comportamento quando solicitado por um colega. JS 10. Termina brincadeiras/jogos estruturados com pares apropriadamente Não é usual para algumas crianças finalizar um jogo ou interação com outra pessoa simplesmente saindo do jogo. Mesmo crianças com habilidades sociais em típico desenvolvimento não necessariamente avisam quando elas estão deixando uma atividade. O que é apropriado em termos de finalizar um jogo ou atividade deveria ser baseado na observação do que tipicamente crianças em desenvolvimento estão fazendo no ambiente. JS 11. Toma parte em uma brincadeira de tema imaginário e o sustenta, verbal e não verbalmente, de três a cinco ações (ex.: restaurante, doutor, bombeiro) Antes de poder se esperar que uma criança possa se engajar numa brincadeira imaginária com outra criança, e geralmente necessário que a criança possa se engajar em brincadeiras imaginárias por si só. Esta habilidade envolve que a criança fique ficada num tema, incluindo seguir ações ou comentários de outra criança e fazendo ações ou afirmações complementares e ou recíprocas. Entre as idades de 3 e 4 anos, as crianças começam a assumir papéis em brincadeiras imaginárias. Com frequência, as crianças vão atribuir papéis para outras criançase então elas todas brincam juntas, atuando em seus papéis. JS 12. Trocam brinquedos/materiais (ex.: participa em negociações para trocar tintas durante um projeto artístico) Esta é, de algumas formas, uma forma mais avançada de compartilhar brinquedos. De todo modo, nesta habilidade, a criança deve negociar com outra criança por meio da troca de alguma coisa que ela tem por alguma coisa que ela quer da outra criança. Negociar brinquedos é uma habilidade sofisticada e normalmente não é vista antes dos 5 anos de idade. JS 13. Convida o colega para brincar numa brincadeira preferida Esta habilidade requer da criança que se aproxime de um colega e peça-o que se junte a ela em sua atividade preferida, mesmo que não seja a mesma do colega. Dificuldades podem aparecer naquelas crianças que preferirem brincar sozinhas, que não se aproximem de outras crianças ou que não possam iniciar uma solicitação verbal para outra criança. Começando por volta dos 4 anos de idade, as crianças começam a convidar as outras para brincar com elas, dependendo da personalidade da criança e do nível de conforto com os pares particulares. JS 14. Se aproxima dos pares e apropriadamente se junta a eles em atividades em andamento Esta habilidade é similar à JS13, mas requer que a criança se junte na atividade do colega. Isso pode envolver juntar-se a um colega em uma área de brincadeiras na sala de aula ou em um playground. O que é apropriado em termos de como uma criança se junta à outra em uma brincadeira deve se basear em observações do que tipicamente crianças em desenvolvimento estão fazendo. Assim como em JS13, dificuldades podem aparecer se a criança que prefere brincar sozinha, que não demonstra o mesmo interesse que outras crianças ou que tem dificuldade de aproximação e em fazer uma solicitação clara para outra criança. JS 15. Aceita um convite para brincar numa atividade da escolha do colega Algumas crianças acham particularmente desafiador participar numa atividade que não seja de sua escolha. Esta habilidade requer que a criança aceite um convite de um colega, mesmo que o colega esteja engajado em uma atividade que não é a preferida para a criança. JS 16. Aceita perder o jogo ou ser retirado Muitas crianças têm dificuldade de perder o jogo ou em ser retirado do jogo. Esta habilidade requer que a criança aceite perder ou ser posta para fora do jogo sem protestar, chorar, ou entrar num comportamento inapropriado. JS 17. Permanece apropriadamente engajado durante momentos não-estruturados (ex.: vai para outra atividade uma vez que completa a primeira; entra em brincadeiras próprias para a idade) Esta habilidade requer que a criança permaneça envolvida apropriadamente durante uma brincadeira livre, indo de uma para outra atividade/jogo e se engajando em brincadeiras quando pretendido, assim como se abster de comportamentos inapropriados/errados. JS 18. Segue as ideias dos outros para mudanças na brincadeira e sustenta as mudanças durante brincadeiras de objetivos abertos (ex.: mudanças em no esquema/cenário da brincadeira) Durante brincadeiras livres que envolvam encenações simbólicas, crianças frequentemente mudam o tema ou a ideia (ex.: “Agora vamos fingir que isso é um foguete”; “A mamãe está indo à loja”). Esta pode ser uma habilidade muito difícil para algumas crianças. A criança precisa ser capaz de mudar o tema da brincadeira enquanto outras crianças adaptam as ações de acordo com a mudança. JS 19. Desempenha brincadeiras apropriadamente envolvendo uma pessoa X Muitas brincadeiras infantis envolvem uma pessoa sendo “X”, como a pessoa que pega os outros durante o “Duro!-Mole!”. Algumas crianças têm dificuldades em diferenciar o papel do “que pega” versus aqueles que estão tentando não ser “pegos”, ao passo que outras podem ter dificuldade quando “quem pega” muda. JS 20. Demonstra flexibilidade em seguir as mudanças das regras do jogo ou em aceitar ideias novas dos pares Para algumas crianças, uma vez que elas tenham aprendido uma atividade ou uma brincadeira de um modo particular, é difícil para elas jogarem de um jeito diferente. De todo modo, crianças em desenvolvimento irão frequentemente fazer mudanças em jogos ou atividades enquanto estão brincando, e é importante para a criança ser capaz de mudar e brincar/realizar a atividade seguindo as novas regras ou novas ideias propostas pelas outras crianças. JS 21. Planeja o esquema da brincadeira com um colega e o segue (ex.: decide construir uma casa de blocos e então a constrói) Esta habilidade requer que a criança planeje o esquema de uma brincadeira com um colega e que ela então prossiga a atividade até a conclusão. Por exemplo, isso pode envolver a criança e um colega fingindo que eles estão em um restaurante e assumindo papeis agindo dentro do tema restaurante. Dificuldades com esta habilidade podem surgir em diferentes números, incluindo a desafios durante a verbalização inicial ou negociação com o colega, ao desempenhar ações de interações recíprocas, ou em manter a atenção até a conclusão da atividade. JS 22. Identifica crianças que são suas amigas e pode dar uma simples explicação por quê Algumas crianças podem simplesmente nomear crianças que elas conhecem ou crianças que estejam presentes em seu entorno imediato, então torna-se importante que a criança seja capaz de dar uma razão pela qual uma criança é sua amiga. Para uma criança pequena, a explicação pode ser tão simples quanto: “porque ela brinca comigo”. JS 23. Aceita apropriadamente que os gostos e interesses dos outros podem ser diferentes dos seus A habilidade de uma criança em aceitar que os gostos e interesses dos outros são diferentes dos seus próprios é melhor determinada se a criança demonstra comentários ou comportamentos inapropriados quando o colega expressa gostos ou interesses que diferem dos gostos ou interesses da criança. Por exemplo, se a criança gosta de caminhões de bombeiros, mas o colega diz que não gosta, a criança aceita isso sem exibir comportamentos inadequados. JS 24. Ganha sem comentários/gestos para contar vantagem Com certeza, esperamos que a criança mostre excitação ao vencer. Modos aceitáveis de fazê-lo dependem do ambiente. De todo modo, é importante para a criança não se gabar excessivamente ou não fazer comentários negativos sobre as outras crianças não ganharem. AUTO-REGULAÇÃO (SELF-REGULATION - AR) AR 1. Demonstra flexibilidade com novas tarefas/atividades Algumas crianças têm dificuldades em participar de novas tarefas ou atividades, especialmente quando isto envolve mudanças na rotina estabelecida previamente. Crianças que têm dificuldades em demonstrar flexibilidade podem se recusar a participar em atividades ou exibir comportamentos inadequados. A habilidade de uma criança em ser flexível com novas tarefas/atividades é melhor demonstrada pela ausência de comportamentos que interfiram quando estas situações ocorram. AR 2. Lida apropriadamente com pedidos negados Lidar apropriadamente com situações nas quais lhes é dito “Não” é uma habilidade que crianças pequenas precisam aprender. As crianças podem protestar verbalmente ou apresentar outros comportamentos inadequados quando é dito “Não”. Modos apropriados de processar pedidos negados podem incluir simplesmente aceitar, pedir por algo diferente, ou usar uma estratégia de sobrevivência (ex.: contar até 10, pedir uma pausa). AR 3. Levanta a mão e espera ser chamado antes de falar O domínio desta habilidade requer que a criança se abstenha de falar durante atividades em grupo, com o comportamento apropriado sendo tanto sentar-se de forma apropriada enquanto espera sua vez ou levantando a mão e esperando que o professor o chame. AR 4. Responde às estratégias relaxantes propostas por um adulto Para esta habilidade a expectativa é de que a criança use a estratégia quando requerida e que se use os resultados da estratégia para a criança se acalmar.As estratégias relaxantes devem ser específicas para a criança e para o ambiente. Esta habilidade pode não ser relevante para algumas crianças que já regulam suas emoções e corpos. AR 5. Identifica quando está chateado/frustrado e apropriadamente pede por uma pausa ou por uma atividade relaxante Esta é uma extensão da AR 4 e requer que a criança reconheça quando ela precisa usar estratégias calmantes e inicia independentemente estas estratégias. As estratégias calmantes aplicáveis devem ser específicas para cada criança e ambiente. Novamente, esta habilidade pode não ser relevante para algumas crianças que já regulam suas emoções e corpos. AR 6. Segue as expectativas da classe e demonstra flexibilidade durante as transições Algumas crianças têm dificuldades em realizar transições entre atividades e ambientes. Transições podem ser especialmente difíceis para algumas crianças quando elas estão indo de suas atividades mais preferidas ou para suas atividades menos preferidas. A habilidade de uma criança de aceitar e fazer transições é melhor demonstrada pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações. AR 7. Demonstra flexibilidade quando as coisas são diferentes do planejado Para muitas crianças, mudanças não esperadas no planejamento ou atividades podem ser desafiadoras. As crianças podem protestar verbalmente ou apresentar comportamentos inadequados ou podem se negar a participar da atividade. A habilidade de uma criança em aceitar quando as coisas são diferentes do planejado é melhor demonstrada pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações. AR 8. Demonstra flexibilidade quando suas atividades preferidas são interrompidas Para muitas crianças, interrupções no planejamento ou atividades esperadas podem ser muito difíceis. As crianças podem protestar verbalmente, apresentar comportamentos inadequados ou podem se negar a participar da atividade. A habilidade de uma criança em aceitar interrupções durante as atividades preferidas é melhor determinada pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações. AR 9. Responde a feedbacks/correções sem apresentar comportamentos difíceis Algumas crianças se tornam muito inquietas (ex.: choram, protestam verbalmente, recusam-se a cumprir a atividade) quando corrigidas. A habilidade de uma criança em aceitar feedbacks, correções ou redirecionamentos é melhor determinada pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações. AR 10. Responde a erros feitos por ela mesma ou por outros sem apresentar comportamentos difíceis Algumas crianças se tornam muito inquietas (ex.: choram, repetidamente tentando corrigir um erro, recusam-se a continuar a atividade) mesmo diante de pequenos erros, ou coisas que elas percebem como erros (ex.: o colorir fora da área determinada). A diferença de AR 9 é que a criança não está recebendo um feedback corretivo, mas simplesmente percebe que ela cometeu algum erro. A habilidade de uma criança ao lidar com erros é melhor determinada pela ausência de comportamentos que interfiram durante estas situações. AR 11. Demonstra consciência do seu espaço e do espaço dos outros (ex.: não pisando no pé dos outros quando anda numa linha, não tumultuando o espaço num círculo, mantendo um braço de distância quando interage com outros) O domínio desta habilidade é determinado pela criança mantendo uma distância apropriada dos outros, especialmente durante transições, quando se senta em proximidade aos outros em situações em grupo ou durante conversações. AR 12. Modifica seu comportamento em resposta aos feedbacks Algumas crianças têm dificuldade em adaptar seu comportamento quando recebem feedback de um adulto, por exemplo, quando solicitado que fale mais alto ou que fale mais devagar, que se sente corretamente, ou que mantenha distancia dos outros. É diferente de AR 9 na dificuldade que não está em a criança exibindo comportamento desafiador, mas em a criança não modificar seu comportamento. AR 13. Usa palavras e tom de voz apropriados para rejeitar solicitações dos outros Embora a meta seja geralmente que as crianças aceitem as solicitações dos outros, também é importante que as crianças rejeitem solicitações apropriadamente (ex.: com palavras ditas em tom apropriado e não apenas ignorando a solicitação e ir andando). AR 14. Defende a si mesmo (ex.: “Eu não tenho um”, “Eu não consigo ver”, “Por favor, mexa-se”, “Pare”), sem exibir comportamentos desafiadores (ex.: bullying, provocações, agressão) Em situações em que a criança se depara com um conflito, barreira, ou interação inapropriada com um colega, ela precisa aprender a responder apropriadamente e se defender. Algumas crianças podem não fazer nada para defender a si mesmas ou podem apresentar comportamentos desafiadores nestas situações. O objetivo é que as crianças usem palavras e tom de voz apropriados para defender seus “direitos” e defenderem a si mesmas. AR 15. Pedem ajuda durante atividades novas ou desafiadoras Algumas crianças são relutantes em tentar atividades novas ou desafiadoras, ou simplesmente não participarão em situações não familiares ou desafiadoras, ao invés de pedir ajuda. Outras crianças apresentarão comportamentos difíceis. É importante que crianças aprendam a reconhecer situações em que elas precisam de ajuda e solicitem assistência. AR 16. Espera por ajuda, para um item requisitado, ou quando orientado por até um minuto sem apresentar comportamento desafiador As crianças são frequentemente solicitadas a esperarem – por exemplo, esperar por um item solicitado, durante uma transição, ou por sua vez em eu jogo. Para muitas crianças pequenas, ter que esperar leva a comportamentos desafiadores. Muitas crianças pequenas precisam praticar aprender a esperar. AR 17. Evita insistir num tópico ou questão Algumas crianças, especialmente aquelas no espectro autista, repetem o mesmo comentário, perguntam repetidamente, ou largamente fixam-se em um tópico específico. A meta é que as crianças sejam conscientes de quando elas falaram com uma pessoa, em particular, sobre um assunto, para que sejam capazes de limitar a conversa naquele tema e expandir o tópico sobre o qual elas falarão. AR 18. Usa um nível e tom coloquial quando fala Algumas crianças podem usar um tom de voz muito alto ou um tom manhoso ou negativo, enquanto outras falam tão quietamente que não podem ser ouvidas. A expectativa é de que a criança use um volume e tom que combine com o ambiente e que seja coerente com aquele que os outros naquele ambiente usam. SOCIAL/EMOCIONAL SE 1. Reconhece emoções nos outros e em si mesmo (ex.: feliz, triste) Para uma criança ser capaz de lidar com situações emocionais adequadamente, ela precisa ser capaz de identificar essas emoções. Determinar quando uma criança pode reconhecer emoções pode ser baseado em comentários que a criança faz ou em pedir para a criança te contar como ela se sente (ou como os outros se sentem) quando encaram certas situações emocionais. SE 2. Dá uma explicação simples para o estado emocional próprio e dos outros (ex.: feliz, triste) quando solicitado Em adição a ser capaz de identificar estados emocionais, as crianças precisam ser capazes de identificar porque elas ou os outros estão experienciando essas emoções. As crianças devem primeiro aprender a explicar porque elas estão sentindo certas emoções (ex.: “Eu estou bravo porque eu perdi o jogo”), mas podem ter mais dificuldade ao assumir a perspectiva dos outros e ser capaz de explicar porque a outra pessoa está sentindo certas emoções. SE 3. Mostra empatia para com outros (ex.: diz “Você está bem?” para o colega que cai no playground; abraça um colega que está chorando) Esta é uma extensão de SE 1 e de SE 2 no ponto em que esta habilidade requer que a criança seja capaz de identificar que outra pessoa está demonstrando uma forte emoção, que determine porque aquela
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