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PEP E PREP 
 
GENOTIPAGEM PRÉ-TRATAMENTO 
 
A genotipagem pré-tratamento está indicada nas seguintes situações: 
> Pessoas que tenham se infectado com parceiro (atual ou pregresso) em uso de TARV – 
casais sorodiferentes 
> Gestantes infectadas pelo HIV 
> Crianças infectadas pelo HIV 
> Coinfecção TB-HIV 
• A indicação da genotipagem pré-tratamento baseia-se na efetividade e custo-
efetividade do teste, de acordo com a prevalência da resistência primária ou 
transmitida do HIV-1 na população. 
• Outro aspecto importante a ser considerado é que, a realização do exame de 
genotipagem requer um serviço laboratorial centralizado, que utilize metodologia in-
house, associado à avaliação pós-teste por um médico referência em genotipagem 
(MRG). Esse profissional, então, indicará a recomendação terapêutica para cada 
paciente. 
Assim, recomenda-se a realização de genotipagem pré-tratamento (em PVHIV virgens de 
tratamento com TARV) para: 
› Pessoas que tenham se infectado com um parceiro em uso atual ou prévio de terapia 
antirretroviral (TARV), uma vez que a possibilidade de detecção de mutações de 
resistência transmitida é mais provável nessa situação; 
› Gestantes infectadas pelo HIV, de forma a orientar o esquema terapêutico inicial se 
houver necessidade de mudança deste e obter dados epidemiológicos a respeito de 
resistência transmitida; 
› Indivíduos coinfectados TB-HIV, de forma a orientar o esquema terapêutico inicial se 
houver necessidade de mudança deste (avaliação de resistência primária transmitida aos 
ARV do esquema inicial); e 
› Crianças infectadas pelo HIV 
 
 
 
PREP 
 
• Uso de antirretrovirais (ARV) para reduzir o risco de adquirir a infecção pelo HIV. 
• Essa estratégia se mostrou eficaz e segura em pessoas com risco aumentado de 
adquirir a infecção 
• No estudo iPrEx, que avaliou a PrEP oral diária em homens que fazem sexo com 
homens (HSH) e mulheres trans, houve redução de 44% no risco de aquisição de 
HIV com o uso diário de comprimido único de entricitabina (FTC) combinada ao 
fumarato de tenofovir desoproxila (TDF). A eficácia da profilaxia foi fortemente 
associada à adesão: em participantes com níveis sanguíneos detectáveis da 
medicação, a redução da incidência do HIV foi de 95%3 
• Entre indivíduos heterossexuais, a eficácia geral da PrEP foi de 62% no estudo 
TDF2, sendo de 49% entre as mulheres e 80% entre os homens incluídos no 
estudo4. Em casais sorodiscordantes heterossexuais a PrEP também se mostrou 
eficaz, com redução geral de 75% no risco de infecção por HIV no estudo Partners 
PrEP. Novamente, a eficácia foi mais elevada entre homens (84%) do que entre 
mulheres (66%) 
• Determinados segmentos populacionais, devido a vulnerabilidades específicas, estão 
sob maior risco de se infectar pelo HIV, em diferentes contextos sociais e tipos de 
epidemia. Essas populações, por estarem sob maior risco, devem ser alvo prioritário 
para o uso de PrEP.. 
 
sabe que vai correr o risco
PROFILAXIA DO HIV- PEP 
 
• No atendimento inicial, após a exposição ao HIV, é necessário que o profissional 
avalie como, quando e com quem ocorreu a exposição. Didaticamente, quatro 
perguntas direcionam o atendimento para decisão da indicação ou não da PEP] 
• O esquema preferencial de PEP deve incluir combinações de três antirretroviral 
(CDC, 2016, EACS, 2015), sendo dois ITRN associados a outra classe (inibidor da 
transcriptase reversa não análago de nucleosíde, IP/r ou INI) 
• O esquema preferencial (TDF + 3TC + DTG) possui menor número de efeitos 
adversos e baixa interação medicamentosa, o que propicia melhor adesão e manejo 
clínico. Além disso, apresenta alta barreira genética, aumentando a segurança para 
evitar a resistência transmitida, principalmente quando a pessoa-fonte é 
multiexperimentada. 
• Apesar de sua melhor tolerabilidade, o TDF está associado com a possibilidade de 
toxicidade renal, especialmente em pessoas com doenças renais preexistentes 
• Quando a taxa de filtração glomerular for menor que 60 mL/min ou em pessoas com 
história de longa duração de diabetes, hipertensão arterial descontrolada ou 
insuficiência renal, a indicação deve ser avaliada, considerando que a duração da 
exposição ao medicamento será curta (28 dias) e eventuais eventos adversos renais 
são normalmente reversíveis com a suspensão do medicamento. 
• Existe também o risco potencial de exacerbação (“flares” hepáticos) entre pessoas 
infectadas pelo HBV quando os esquemas de PEP com TDF são finalizados; isso já 
foi descrito em casos de terapia antirretroviral com TDF. Tal risco é pouco conhecido 
e merece estudos futuros, mas a avaliação do status sorológico de HBV não deve 
ser uma pré-condição para o oferecimento de PEP com TDF. 
• Assim, recomenda-se que pessoas coinfectadas pelo HBV iniciem a PEP com o 
esquema preferencial e sejam encaminhadas para acompanhamento em serviços de 
referência

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