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Tarefa 01

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Tarefa 1 – Sobre o surgimento da Ciência Após a leitura de “O mito de Prometeu”, pude entender melhor dois aspectos fundamentais para existência humana, dentre os quais: 
• O papel importante da Filosofia para criação e convivência social; 
• A tendência ao justo presente em nossa sociedade; Para comentar sobre o primeiro, gostaria de citar um trecho do mito que me chamou muita atenção, que é o seguinte: 
“Como, porém, Epimeteu carecia de reflexão, despendeu sem o perceber, todas as 
qualidades de que dispunha, e, tendo ficado sem ser beneficiada a geração dos 
homens, viu-se, por fim, sem saber o que fazer com ela”. 
Pude notar aqui a importância da reflexão para o desenvolvimento de qualquer 
projeto. Como vemos, por mais que Epimeteu tenha visado dar características as 
criaturas de forma equilibrada para que pudessem coexistir, faltou-lhe refletir sobre 
seu trabalho. Essa reflexão está diretamente relacionada à Filosofia. O lado 
questionador desta que estudamos no primeiro módulo foi, principalmente, o que 
faltou a Epimeteu para concluir seu trabalho com perfeição. Este lado, por sua vez está 
conectado a Ciência, ou seja, com pequenas aplicações matemáticas seria Epimeteu 
apto a definir quais características seriam atribuídas a cada criatura, de modo que não 
faltasse a nenhuma características para distribuir. 
Sobre o segundo aspecto por mim mencionado, o que tenho a acrescentar é a 
reflexão imediata que tive ao ler a parte final do mito, quando Zeus fala a Sócrates 
sobre a aquisição da sabedoria da arte. Na ocasião, é mencionada a apresentação de 
alguém como ótimo tocador de flauta, quando na verdade, não é, e declarar-se-ia 
como correto num julgamento. Em nossa sociedade, isto é, na sociedade 
contemporânea, e acredito também que em qualquer outra, a noção de justiça seria 
comum a todos. Indivíduos que cometem qualquer tipo de falta tendem a declararem-
se como justos, pois vai contra o princípio da humanidade a falta de justiça interior, ou 
seja, é quase que uma autonegação. O maior exemplo disto está dentro do próprio ser 
humano. Seja na política, no direito, na engenharia, ou em qualquer outra profissão, 
não existe ninguém que em um primeiro momento pense em se entregar. Sempre vai 
haver o medo da consequência do ato, mas acredito que este não seja o principal 
motivo que leva alguém a “mentir” e se passar por justo. Mesmo que houvesse 
sucesso em sua atuação, o período pós-esta poderia se tornar pior do que qualquer 
condenação, pois a autocondenação, ou melhor, o sentimento de não aceitação de si 
mesmo é a pior condenação que alguém pode enfrentar. Por este motivo, é melhor 
acreditar que o ato cometido não foi de injustiça, para que dessa maneira não se 
autocondene. 
Já em relação à posição de Michel Serres, considero perfeita a visão que tem 
ele sobre a origem da ciência. A alusão com as vias e cruzamentos presentes nos 
mapas, que a cada dia se atualizam, nos leva a concluir que não existe “a origem da 
ciência”, mas sim “as origens da ciência”. Refletindo, podemos chegar a várias 
conclusões e diversas opiniões sobre o surgimento desta, o que nos faz entender com 
clareza a ideia sugerida por Serres. Enquanto alguns acreditam que a ciência surgiu a 
partir da Segunda guerra mundial, outros suportam que ela já existe bem lá de trás, da 
época egípcia. É importante analisar também sobre qual ciência estamos querendo 
lidar, pois como mencionado por ele existem várias ciência provenientes de várias 
culturas diferentes. 
Posso concluir portanto, que a relação presente entre os dois textos é 
exatamente esta origem da ciência, pois desde que faltou a Epimeteu Filosofia 
reflexiva para desenvolver seu projeto, abriu-se ai uma infinidade de possibilidades 
para que o homem criasse e desenvolvesse a ciência, pois na condição de mais fraco, 
teria de usar ar armas a ele oferecidas por Prometeu para coexistir e, aproveitando-se 
de seu cérebro avantajado em relação às demais criaturas, desenvolver a Filosofia para 
que não fique manca a Ciência. Ora pois, é claro que O mito de prometeu é ‘apenas um 
mito’, mas serve perfeitamente de exemplo para mostrar que a origem do 
pensamento surgiu não coincidentemente na falta deste. 
 
 
Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro 
Introdução à Filosofia – Módulo Ciência 
Henrique Azevedo Gélio - 1021588 
19/05/2012

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