Buscar

SLPA - Lesão do Lábio Glenoidal

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 28 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Amanda Galvão da Silva 
Jéssica Caroline Costa Silva 
Lauanda Kévia Ribeiro Rogério 
Leandra de Fátima Santos Mariano 
Natália Beatriz Vicente 
 Murilo Endres através de saques e ataques fortes 
adquiriu dores crônicas no ombro em movimentos 
de flexão e abdução, juntamente com uma 
instabilidade articular do ombro direito, 
aproximadamente em 2011. 
 Através de uma ressonância nuclear magnética, 
uma artroscópia e uma vizibilização direta da 
degeneração local uma lesão no lábio glenoidal 
que é uma das lesões mais comuns no ombro do 
arremessador. Ao constatar a lesão, o ortopedista 
indicou a intervenção cirúrgica imediata, porém o 
jogar resolver adiar para competir nas Olimpíadas 
de Londres em 2012, conquistando a medalha de 
prata. 
 
 Durante o período de 2011 até o primeiro 
semestre de 2013, Murilo Endres, controlou 
seus sintomas com um tratamento 
conservador fisioterapêutico e medicamentoso. 
 Como o jogador não teve seu contrato com o 
SESI-SP renovado, ele optou pelo 
procedimento cirúrgico. 
 
 SLAP é uma abreviação de “Superior Labral 
Anterior and Posterior Lesion”. 
 SLAP é a lesão do lábio superior da glenóide 
no local da origem do cabo longo do tendão do 
músculo bíceps braquial. 
 
 O lábio glenoidal cria uma concavidade onde o 
úmero pode se encaixar mais adequadamente. 
Sem ele o úmero não se estabilizaria, podendo 
ocasionar um desvio para fora, pois a 
superfície não seria côncava o suficiente para 
que o úmero tivesse um encaixe correto. Em 
segundo lugar, ele faz com que a superfície 
da cavidade glenóide seja, efetivamente, 
maior. 
 O lábio glenoidal é muito bem vascularizado 
pelas artérias supra escapular, subescapular e 
circunflexa posterior, exceto na sua porção 
anterossuperior, o que pode ser uma das 
causas destas lesões, principalmente das 
degenerativas. 
 Forças de tração geradas pelo tendão bicipital 
no lábio da glenóide podem ocasionar a lesão. 
 Após ocorrer a lesão, a contínua contração 
bicipital pode contribuir com a falha da 
cicatrização local, bem como a pobre 
vascularização desta região. 
 É mais comum em atletas jovens que tem 
funções de arremessadores em quadra/campo. 
 Trauma clássico: trauma do membro em abdução de 
30o e flexão de 70o com cotovelo em extensão. 
 Queda com o braço em flexão comprimindo a 
articulação enquanto o bíceps contrai. 
 Mecanismo de peel-back e de tração 
(arremessadores): o arremessador aumenta 
progressivamente com o treinamento a capacidade de 
rotação externa para aumento da força do arremesso, 
ocasionando assim uma torção bicipital no seu local de 
origem no lábio glenoidal, podendo ocasionar seu 
descascamento posterior (peel-back) que com a 
sequência do arremesso ira continuar a lesão para 
região anterior. 
 Trauma em hiperflexão. 
 Contratura capsular póstero-inferior: aumento 
do stress labral póstero-superior. 
 Impacto póstero-superior da glenóide. 
 Instabilidade glenoumeral (9%). 
 Lesão do manguito rotador (completa 11% e 
parcial 29%). 
 Cisto supra-glenoidal (pode comprimir o nervo 
supra-escapular). 
 Tipo 1: degeneração do lábio superior da 
glenóide. 
 Tipo 2: destacamento do tendão bicipital e 
lábio superior da glenóide / é o tipo mais 
comum / conhecido como “thrower’s slap” 
(tapa do atirador). 
 Tipo 3 : lesão do lábio glenoidal superior em 
alça de balde. 
 Tipo 4: lesão do lábio glenoidal superior em 
alça de balde com extensão para o tendão 
bicipital. 
 Dor inespecífica com “clik doloroso” 
 Quadro de instabilidade glenoumeral 
 Síndrome do “dead arm” ou síndrome do braço 
morto em que ocorre perda súbita da força do 
membro no movimento de arremesso 
 Melhora ao repouso 
 Diagnóstico de exclusão (diagnóstico clínico 
muito difícil) 
 Teste de O’Brien 
 Teste do deslizamento anterior 
 A ressonância nuclear magnética pode fazer o 
diagnóstico, porém pode ser confundido com variações 
anatômicas, com alto índice de falso-positivo e falso-
negativo. A artro-ressonância nuclear magnética é o 
exame de escolha, porém o diagnóstico final é 
dinâmico por via artroscópica e vizibilização direta da 
degeneração local e/ou dois sinais principais: 
 Sinal do drive-through: a passagem da ótica pelo 
espaço glenoumeral é fácil e observa-se afastamento 
da cabeça umeral em relação a glenóide. 
 Sinal do pell-back: ao movimento de rotação externa 
observa-se o afastamento dinâmico do lábio glenoidal 
do ápice da glenóide maior que 0,5 cm. 
 Conservador: é o tratamento inicial de 
escolha nos tipos 1 e 2 com fisioterapia de 
fortalecimento para estabilização dinâmica. 
 Cirúrgico: na falha do tratamento conservador 
ou para os tipos 3 e 4, e nos casos de cisto 
glenoidal com compressão do nervo supra 
escapular. O tratamento é artroscópico para 
debridamento (tipo 1 e 3) ou reinserção do 
lábio glenoidal (tipos 2 e 4). A tenotomia com 
ou sem tenodese pode ser uma alternativa 
para pacientes idosos. 
 Re-lesão 
 Capsulite adesiva 
 Rigidez pós-operatória (falha técnica) 
 Lesão condral / condrólise 
 Lesão nervosa 
 Numa fase inicial da recuperação após cirurgia 
de lesão SLAP é necessária a proteção da 
articulação e a redução de edema (“inchaço”). 
Nessa fase exercícios leves como subir a 
mão pela parede como se estivesse 
“escalando com os dedos” em amplitudes 
curtas podem ser orientados, mas a maior 
parte do tempo o paciente passará usando 
uma tipóia. O uso de gelo será constante 
tanto para evitar aumento do edema, como 
para redução da dor (devido à cirurgia), e 
prosseguirá mesmo nas fases seguintes. 
 Após isso se inicia o trabalho de ganho de arco de 
movimento juntamente ao início 
do fortalecimento muscular. Sempre há, por parte do 
médico cirurgião, uma limitação nos movimentos que 
são permitidos. Isso visa deixar com que os tecidos do 
ombro possam se cicatrizar com segurança. Dessa 
forma, nada de trazer o braço lateralmente para trás ou 
rodá-lo para fora. O fisioterapeuta irá ajudar e orientar 
o paciente sobre como realizar os exercícios de ganho 
de movimento, sendo auxiliado a elevar o braço ou 
movê-lo em outras direções, de forma progressiva. Os 
exercícios de fortalecimento podem se iniciar de 
maneira isométrica (sem movimentar o braço) 
passando para ações com movimento depois. 
Fortalecimento de regiões ao redor da articulação 
machucada pode ser feito, como elevação de ombros 
e fortalecimento dos músculos ao redor da escápula. 
 Após ser liberada maior amplitude de 
movimento, o que leva algum tempo, se inicia 
um fortalecimento mais intenso da 
musculatura. No início, ainda com cuidado 
para não forçar muito o braço lateralmente. A 
intensidade das cargas e tipos de exercícios 
deve avançar progressivamente para total 
segurança da recuperação. 
 Para atletas, à medida em que a fase de 
fortalecimento vai evoluindo, são iniciadas 
atividades mais aproximadas àquelas 
do esporte realizado. Isso visa trazê-lo mais 
próximo do que ele vai realizar, deixando-o 
preparado para os esforços intensos e 
repetitivos que o esporte exige.

Outros materiais